Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

025

˖࣪ ❛ SEGUNDA TEMPORADA
— 25 —

AS ESTAGIÁRIAS ESTAVAM sentadas no bancos no bar do Joe, Helena bebendo seu habitual gin-tônica, enquanto observavam Burke e Derek jogando dardos agressivamente.

— Ugh, ele está imaginando meu rosto. — Cristina reclamou. — Ele está totalmente imaginando aquele dardo perfurando meu crânio.

— Derek está imaginando você. — Izzie riu para Meredith.

— Ele me chamou de puta. — A loira mais baixa reclamou.

— Sim, ele perdeu o direito de imaginar você. — A estagiária baixa tomou um gole de sua bebida enquanto Meredith cantarolava em aprovação.

— Então eu adormeço durante o sexo, e daí? — Cristina reclamou. — Bunda! — Ela gritou para Burke.

— Bunda. — Meredith concordou, falando sobre Derek enquanto Helena ria.

— Oh, burro! Ei! — Izzie cumprimentou Alex enquanto ele caminhava.

— Isobel Stevens finalmente deixou o hospital. — A loira deu um tiro. — Isso significa que o cara paciente do coração finalmente chutou?

— Alex, não seja mau. — Helena lançou-lhe um olhar de advertência, tendo percebido o quanto Izzie tinha aprendido a amar o homem.

Enquanto George caminhava, a ex-modelo gritou, animada. — George! — Quando ela notou sua namorada, ela soltou um sem entusiasmo. — Ei. — Isso lembra Helena das garotas malvadas da escola, aquelas que sempre falavam mal de alguém pelas costas.

— Oi, Callie. — Meredith cumprimentou secamente, ainda duvidosa sobre a mulher.

— Ei, Dra. Torres. — Cristina fez o mesmo, despreocupada.

Helena gostava de Callie, ela realmente gostava. Ela pensou que poderia ser boa para George e ela definitivamente não gostava de como seus amigos a tratavam. Então, com isso, aproximou-se da mulher, na tentativa de acolhê-la melhor. — Oi, Callie. Estou feliz que você tenha vindo. — Ela sorriu para a residente.

— Obrigada, Lena. — A mulher deu-lhe um sorriso agradecido e aliviado.

— Um gin tônico e uma cerveja. — George ordenou.

— Ah, você também gosta de gin tônica? É praticamente minha bebida. — A baixinha perguntou a Callie, na tentativa de conhecê-la melhor.

Depois de uma conversa cheia de risos, a baixinha disse a ela. — Sabe, eu notei que eles não são os mais legais com você, mas tente não deixar isso te derrubar. Meredith provavelmente vai gostar de você com o tempo e Cristina... Bem, isso era apenas Cristina sendo Cristina, não é pessoal. Prometo que ambas serão mais legais quando você as conhecer. — Ela sorriu suavemente para a namorada de seu amigo.

— Está tudo bem, eu vou sobreviver. Embora Izzie possa me lembrar das garotas malvadas na escola. — A mulher mais alta estremeceu ligeiramente.

— Honestamente, eu meio que tenho esse sentimento também. Ela nunca foi má comigo, mas a maneira como ela age perto de você não é exatamente... Madura. — Ela suspirou. — Você teria pensado que eu seria o único a agir como um adolescente com a minha idade e tudo mais. — Helena soltou uma risadinha, para limpar o ar.

— Quantos anos você tem? — O nariz de Callie se torceu.

— Hum, 21. — Diante do rosto chocado da mulher, ela explicou. — Pulei quatro anos de escola.

— Ah, então é por isso que Cristina te chama de Baby Einstein. Entendi. — Eles riram.

— Por que eles estão todos no corredor? — Meredith perguntou aos outros internos, juntando-se a eles no pronto-socorro.

— Transbordamento do pronto-socorro. — Cristina explicou enquanto a baixinha amarrava o cabelo para trás.

— Um paramédico nos disse que um funcionário atirou em um restaurante. — Ela explicou.

— Ouvi dizer que ele fugiu. — disse George.

— Sério?! — Meredith exclamou quando Helena estremeceu. Ela sempre teve um medo particular de tiroteios.

A paciente de Helena do dia era uma mulher que havia sido baleada. Ela estava inicialmente a serviço de Addison e, quando a mulher foi baleada, ela agora estava fazendo sua cirurgia junto com George.

— O cérebro está fungando para fora da ferida. — Derek informado.

— O que é fungar? — perguntou Jorge.

— Hérnia. — Helena respondeu.

— Ela está bradicárdica. — Uma enfermeira informou.

— Dê-me 50 manitol e 20 furosemida. Qual é o pulso? — O atendente perguntou enquanto os estagiários o observavam trabalhar.

— Abaixo para 32.

— Vamos, Kendra. — Helena sussurrou.

— CO2? — Derek perguntou à enfermeira.

— 40.

— Oh, Deus. O coágulo já está evacuado. Tudo bem, todo mundo. — O homem suspirou.

— Mas- — George começou, confuso.

— Ela está com morte cerebral, Georgie. Não há nada que possamos fazer agora. — Helena explicou, com o coração pesado.

— Não há atividade cerebral espontânea e ela não vai acordar. — O atendente disse aos pais da mulher, George e Helena que estavam ao lado dele.

O estagiário esperava lágrimas, talvez raiva ou choque. Ela, porém, não esperava a reação do pai da paciente.

— E o bebê? O bebê está bem? — Ele perguntou.

— Até onde podemos dizer, o bebê está bem, mas... Não é exatamente isso que o Dr. Shepherd quer dizer. — A estagiária baixa explicou, pensando que o homem não estava entendendo a situação claramente.

— Sim, essencialmente sua filha está morta. Precisamos do seu consentimento para retirá-la do suporte de vida. — O atendente concordou.

— E se mantivermos Kendra viva? O bebê poderia viver? — O homem perguntou. Com isso, as sobrancelhas de Helena se ergueram, uma mistura de choque e surpresa em seu rosto.

— Com todo o respeito, senhor, você não quer fazer isso. — George se intrometeu.

— Você faz parte desta família? — O homem gritou com ele, Helena recuando um pouco. — Você tem uma filha? Se não, você deveria calar a boca.

— Nossa filha poderia ter esse bebê? — A mãe perguntou, esperançosa.

— Sr. e Sra. Thomas, que tal levá-los para ver sua filha e conversarmos um pouco mais em particular. — A morena sugeriu, guiando o casal até o quarto de Kendra.

Como o casal e os estagiários estavam no quarto de Kendra, Addison e Derek entraram.

— Sr. e Sra. Thomas, Dr. Shepherd me pediu para falar com você sobre sua filha e a gravidez. — Addison cumprimentou.

— Nós decidimos, ela vai ter o bebê. — O homem respondeu e Addison e Helena trocaram um olhar.

— Eu sei que Kendra significou o mundo para você e sei da terrível dor que você deve estar passando agora, mas, do ponto de vista médico, isso é uma péssima ideia. — A ruiva continuou.

— Bem, se quiséssemos sua opinião, senhorita, nós a pediríamos. — O homem respondeu, secamente.

— É que nós amamos nossa filha. Por favor, tente entender. — A mãe compartilhou.

— Eu entendo. Eu entendo. Você acha que se você a ama o suficiente ou amar seu bebê o suficiente, isso vai mantê-la perto de você. — Addison revelado. — Mas ela já se foi e se você seguir em frente com isso você está arriscando... Se Kendra contrair uma infecção ela pode passar para o feto, pode causar danos cerebrais.

— Estamos nos arriscando. Eles mantêm os doadores de órgãos vivos depois que eles... Se vão. Por que não Kendra? — A mãe perguntou.

— Respeitosamente, os doadores de órgãos não são mantidos vivos por seis meses. Sua filha está com morte cerebral. Isso significa que ela não consegue regular sua temperatura corporal, produção de hormônios... Várias coisas que são essenciais para o desenvolvimento do feto. — Helena tentou colocar juízo no casal.

— Vocês podem regular essas coisas, certo? — O pai perguntou.

— Nós podemos tentar- — Addison começou.

— Bem, então tente, caramba! — O homem estalou enquanto gritava. — Qual diabos é o problema aqui? —

— O problema aqui é que eu vejo como você quer usar o cadáver de sua filha como uma incubadora. Esse é o problema. — Addison respondeu, as sobrancelhas de Helena se ergueram, e Derek a puxou para fora da sala.

— Sr. e Sra. Thompson, sinto muito por isso. Mesmo que não seja medicamente ou eticamente aconselhado, é sua escolha. — A estagiária saiu da sala.

Enquanto ela atravessava o corredor, ela encontrou Derek e Addison brigando ruidosamente.

— Você vai embora, isso é tudo que eu recebo? — A mulher gritou.

— Calma por favor. — O homem raciocinou com ela.

Helena recuou, não querendo se intrometer, mas sabendo que era seu trabalho acompanhar a Dra. Montgomery-Shepherd.

— O que, você não vai gritar comigo, me xingar? Ou, eu não sei, me ignorar em um elevador? — Ela continuou.

— O que você quer de mim, Addison?

— Eu quero que você se importe! — A mulher baixou a voz. — Eu durmo com seu melhor amigo e você vai embora. Ele vem aqui de Nova York e esfrega na sua cara e ainda assim, você tem uma boa noite de sono. O que eu tenho que fazer? Ah, eu sei. O que eu deveria fazer é sair com o veterinário, porque isso parece ser algo que te deixa com uma raiva cega. Ah, mas isso também não vai funcionar porque eu não sou Meredith Grey. — A voz da mulher falhou enquanto todo o hospital olhava para ela.

Enquanto Addison caminhava por Helena, ela viu os olhos da mulher cheios de lágrimas. Seguindo-a, na tentativa de confortar a mulher, ela foi conduzida a uma sala de plantão.

— Addison? — Ela perguntou, batendo na porta levemente.

— Estou... Estou bem, Helena. Apenas vá embora. — Uma voz quebrada veio de dentro.

— Nós dois sabemos que você não está. Agora, eu vou entrar, ok? — Ela sussurrou enquanto abria a porta para encontrar a mulher chorando em uma cama. Quando ela se sentou ao lado dela, Addison olhou para cima.

— Isso é embaraçoso. Acabei de ter uma briga muito pública na frente de todo o hospital e agora estou chorando na frente de uma das melhores amigas de Meredith Grey. Ótimo. — Ela fungou levemente.

— Bem, sim, eu sou amiga de Meredith. Isso não significa que eu acho que a posição em que você foi colocado é justa. Não é justo para nenhum de vocês dois. — A garota sussurrou e eles ficaram em silêncio por um momento. — Sabe, eu realmente tenho mais em comum com a sua situação agora do que você pode pensar. — A menina sorriu tristemente.

— Como assim? — Addison enxugou as lágrimas.

— Bem, meu ex-namorado me traiu com Meredith também. Ou melhor, tentou. — A ruiva franziu as sobrancelhas com curiosidade. — Eu estou supondo que você sabe que eu namorei George O'Malley. — A atendente acenou afirmativamente. — Bem, ele beijou Meredith, tentou dormir com ela também. Foi uma coisa única e ele estava bêbado, mas se Meredith não o tivesse impedido, ele teria ido mais longe. Tão ruim quanto o que você está passando, eu entendo o sentimento.

— Obrigada, Helena. Pela companhia e pelo conforto, quero dizer. Você sabe, as pessoas não gostam muito de mim aqui, por causa de toda a situação do Derek. Eu não tenho muitos amigos, então... Obrigada. — A ruiva sorriu para a garotinha.

— Claro, não mencione isso. E, você sabe, se você precisar de companhia para uma bebida ou um café, é só me avisar. — Ela sorriu ao sair do quarto.

Enquanto Helena estava ajudando no pronto-socorro, dando alguns pontos em uma criança depois de ser chamada por Bailey, ela viu o Dr. Burke sendo levado para a sala com um ferimento de bala no peito.

— Oh Deus. — Ela sussurrou baixinho enquanto rapidamente terminava seu trabalho. — E foi isso, Peter. Veja, não tão ruim quanto você pensava, certo? — Enquanto o garotinho lhe dava um sorriso, ela bagunçou levemente o cabelo dele e se aproximou da Dra. Bailey, agora em trauma 1.

— Dra. Bailey. Quando você chegou aqui? — Ela ouviu Burke rir quando ela entrou na sala.

— Pager Shepherd. — O chefe disse a seu residente.

— Dra. Bailey, você precisa de mim? — A estagiária falou, Cristina entrando na sala atrás dela.

— Você está baleado?! — A mulher perguntou. — Ele foi baleado? — Ela se virou para Bailey.

— Yang, nós entendemos, está tudo bem. — A estagiária saiu da sala enquanto a garota mais baixa repetia sua pergunta.

— Dra. Bailey, você precisa de mim?

— Não, não, Campos. Já temos, por favor, ajude no pronto-socorro. Com todos nós aqui, vai ficar ocupado. — Bailey sabia que quando tinha uma tarefa importante, podia contar com a garota para fazê-la.

A estagiária assentiu e rapidamente saiu da sala, tentando ser o mais útil possível na sala de emergência.

Mais tarde, enquanto ajudava um residente no pronto-socorro, ela ouviu seu pager disparar. Olhando para baixo, ela tinha uma página 911 de George. Preocupada, ela correu rapidamente para o quarto indicado no pager, sua mente correndo com possibilidades. Assim que percebeu que era o quarto de Denny, sua preocupação aumentou ainda mais.

Quando ela chegou ao quarto, ela notou todas as persianas aqui fechadas. Preocupada, ela bateu na porta e ouviu alguns em pânico falando lá de dentro. — Georgie? É Lena. — Ela sussurrou através da porta. Helena pensou em várias hipóteses do que poderia estar acontecendo lá dentro, mas nada poderia tê-la preparado para o que veria.

Antes que ela pudesse dizer o que tinha acontecido, ela foi puxada para dentro do quarto pelo garoto. Ela soltou um grito, mas, quando viu o rosto do menino, sua expressão imediatamente se tornou de preocupação agravada. Essa sensação só piorou quando ela olhou pela sala, cheia de seus amigos. George tinha um olhar preocupado e desmoralizado em seu rosto, ela notou primeiro, seguido pelo leve pânico nos olhos de Meredith. Depois disso, sua visão seguiu para Cristina, que parecia quase em estado de transe, como se não fosse ela mesma e não quisesse estar lá. Finalmente, seus olhos caíram em Izzie, que bombeou manualmente o coração de Denny e o fio de Lvad cortado no chão.

— Oh. — Ela sussurrou para si mesma, começando a entrar em pânico logo depois. — Oh, oh Deus. Oh Deus, Isobel Stevens, o que você acabou de fazer?

— Eu... Denny- — A loira alta começou.

— Não, você sabe, eu não quero ouvir isso. Isso é tantos tipos de errado e ilegal... E- e imprudente. Oh meu Deus, o que vocês ainda estão fazendo aqui? — Ela se virou para seus amigos, corada com a adrenalina da situação.

— É Izzie, Lena. Ela é uma de nós, temos que tirá-la disso. — Meredith tentou acalmá-la.

— Oh, não. Não, não, não! Nem comece comigo, Meredith. Estamos muito confusos aqui. Isso não é... O que você estava pensando, Izzie? — Sua cabeça corria a vários quilômetros por hora. — Eu não... Estou chamando Bailey.

Quando a garota se virou para sair da sala, ela ouviu a voz de Izzie. — Lena, por favor. Este é... É Denny, é meu Denny. Eu o amo e ele precisa deste coração, por favor. — Ela praticamente implorou.

— Dra. Stevens, olhe para mim. — A garota ordenou, sua voz tão áspera como sempre. — Este homem aqui não é seu Denny. Ele não é seu namorado ou o homem que você ama. Ele é nosso paciente, um paciente cuja vida você colocou em perigo por seus próprios motivos pessoais. Fui claro? Estou chamando a Dra. Bailey, não me importo se ela me punir por isso, porque não estou disposta a ver um paciente morrer e não fazer nada a respeito. Especialmente quando seu sofrimento foi causado por um de seus médicos.

Quando a garotinha se virou para sair, ela encontrou George impedindo sua saída. — George O'Malley. Saia do caminho agora mesmo. Não vou ver este homem morrer, está me ouvindo? — Como o homem não se movia, ela sentiu o coração ficar mais pesado, uma mistura de traição e raiva em seus olhos. — George, Georgie, ele está morrendo. Nosso paciente está morrendo. Preciso chamar Bailey ou ele não sobreviverá.

— Sinto muito, Lena. Temos que ajudá-la. Precisamos tirar Izzie disso. — O menino disse, desculpando-se por estar indo contra a amiga.

Quando Helena deu um passo para trás, magoada por sua decisão, ela ficou contra a parede, com lágrimas nos olhos ameaçando derramar. Helena Campos protegia as pessoas que amava. E mesmo que ela achasse que Izzie Stevens tinha cometido um grande erro cortando aquele fio de Lvad, mesmo que ela estivesse brava e zangada com a garota, ela não podia simplesmente ver sua amiga ser a causa da morte de seu namorado. Ela não podia simplesmente assistir a uma situação que ela sabia que poderia quebrar a loira. E, afinal, foi isso que ela fez, certo? Ela os cuidava, cuidava deles, os promovia... Helena pegou seu pager e discretamente chamou a Dra. Bailey. Ela protegia seus amigos, mesmo que a pessoa de quem eles tinham que ser protegidos fossem deles mesmos.

De repente, Denny parou. Os estagiários correram para ajudar o homem quando Helena entrou em ação, com lágrimas escorrendo pelo rosto.

— Precisamos chocá-lo. — A baixinha sugeriu, pegando os remos e dando um choque no homem, sem sucesso.

O caos irrompeu na sala enquanto os internos tentavam descobrir o que fazer, Helena ainda com lágrimas nos olhos. De repente, eles ouviram a porta se abrir atrás deles.

— Helena, você me chamou- — A residente começou antes de entrar na sala. Quando ela olhou para eles, ela soltou. — Seus tolos é melhor ter uma boa explicação para isso. — A residente começou no local, antes de fazer o pedido. — Afaste-se do paciente. — Todos os internos deram um passo para trás, Helena ainda lutando contra as lágrimas que ameaçavam derramar mais uma vez.

— Não posso. — Izzie soltou. — Eu tenho que bombear o coração dele.

— Olivia, assuma o lugar da Dra. Stevens. Izzie, você terminou aqui. Eu preciso que você saia da sala. — A residente ordenou, enquanto Olivia se aproximava da loira com cuidado.

— Izzie- — A enfermeira começou.

— Não! Não me toque. — A estagiária gritou, estalando.

A sala ficou em silêncio por um segundo, o único som ouvido era a bomba do coração. — Olivia, fique com a Dra. Stevens. Ajude-a, se ela deixar. Vocês quatro, lá fora agora.

Do lado de fora do quarto de Denny, a residente se virou para eles, os olhos de Helena parecendo vazios. — Onde estava o pensamento racional? — Bailey os repreendeu em um sussurro.

— Nós não- — Meredith começou.

— Não, sem falar. Eu não quero ter que testemunhar contra nenhum de vocês em um tribunal. Nem uma palavra. — Os estagiários se entreolharam. — Ela cortou o fio Lvad dele! — George agora tinha lágrimas nos olhos também. — Cristina, Burke está perguntando por você, vá. — Helena estava contra uma parede, com o coração partido por toda a situação. — Estou assumindo que você dirigiu os laboratórios. — Na falta de uma resposta, ela disse. — Eu fiz uma pergunta, me responda.

— Você disse não falar. — A estagiário loira sussurrou.

— Eu sei o que eu disse.

— Sim. — Meredith confirmou.

— O'Malley, traga-me os resultados. Não passe, vá, não fale com outra alma viva. Pegue os laboratórios e volte aqui. Grey, venha comigo. Campos, fique aqui. Tente se acalmar, pegue um pouco comida ou água se precisar. — A residente olhou para a garota mais baixa com um olhar mais suave. Ela apreciou ter sido chamada por ela e, afinal, Helena sempre foi sua favorita, junto com George.

Enquanto Helena estava sentada no chão do lado de fora do quarto de Denny, ela sentiu uma mistura de emoções girando dentro dela. Ela odiava o fato de ter sido forçada a trair sua amiga e chamar seu residente. Ela odiava o fato de que sua carreira agora poderia estar em risco por causa de algo que ela não fez ou mesmo não participou. Mas, acima de tudo, ela odiava o fato de ter sido colocada em toda essa situação por alguém que ela considerava seu amigo. Izzie Stevens estava loucamente apaixonada, mas isso não desculpava o inferno que ela acabara de fazer com que todos, inclusive Denny Duquette, passassem. Helena fora obrigada a trair a amiga para protegê-la, e não sabia que poderia perdoar a loira por isso. Ela enterrou a cabeça nas mãos quando sentiu a exaustão e o estresse tomar conta, sua respiração começando a acelerar quando mais um ataque de pânico começou.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro