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022

˖࣪ ❛ SEGUNDA TEMPORADA
— 22 —

QUANDO HELENA SE levantou de manhã, olhou-se no espelho. Seus olhos ainda estavam inchados de chorar na noite anterior e os círculos escuros sob seus olhos estavam mais visíveis do que nunca. Ela suspirou com a visão e correu para aplicar um pouco de maquiagem, na tentativa de mascarar o desgosto que se refletia em seu rosto. Depois de aplicar a maquiagem e se arrumar, ela olhou para si mesma mais uma vez. Seu coração estava pesado e ela sentiu que poderia chorar, mas ela se forçou a sorrir através da dor. Se havia algo que Helena Campos havia aprendido, era que mesmo nos piores momentos havia algo que ela sempre podia fazer: sorrir.

Ao sair do banheiro, ela encontrou Meredith no corredor.

— Ei, como vai você? — Sua amiga perguntou a ela, sua voz suave.

— Eu estou bem, Mer. Podemos, você sabe, apenas manter isso entre nós, por enquanto? Você sabe como funciona a fábrica de boatos no hospital, eu não acho que quero que isso seja conhecido, pelo menos ainda não. — Ela lutou para conter as lágrimas enquanto falava.

— Sim, claro, Lena. O que você precisar.

No vestiário, enquanto George e Helena se vestiam e se preparavam para o trabalho, Izzie comentou com os outros estagiários.

— Há algo acontecendo, quero dizer, olhe para eles. — A loira adivinhou.

— Sim, eles estavam todo fofinhos e amorosos ontem, agora eles mal conseguem olhar um para o outro. — Cristina zombou.

Quando Cristina e Izzie se aproximaram do ex-casal, a loira falou. — Pessoal, o que... Hum... O que está acontecendo?

— Nada. — Helena apressou-se a responder, tentando ao máximo sorrir para as amigas, enquanto George olhava para ela.

— Oh, você sabe que vamos descobrir de qualquer maneira. — Cristina apontou.

— E se você nos disser, talvez possamos ajudar. — A ex-modelo sugeriu, a portuguesa puxando o cabelo para cima.

— Não há nada para contar. — O menino suspirou.

— Isso significa que há algo para contar. — Cristina apontou, rindo.

— Vamos, meninas, por favor, apenas larguem isso. — A baixinha suspirou enquanto fechava seu armário, deixando a sala enquanto duas outras estagiárias se entreolharam confusas. Assim que ela virou as costas para seus amigos, ela deixou seu sorriso forçado cair.

Nas rondas, o grupo de estagiários adentrou o quarto de um garotinho, caso em que Helena estava.

— Você precisa vomitar de novo? Porque não há vergonha em precisar vomitar. — Um de seus pais lhe disse.

— Pai, eu não preciso vomitar. — O garoto disse.

— Shawn Begleiter, onze anos. Shawn aqui foi internado por vômitos intratáveis após uma pequena lesão. — A morena se apresentou.

— Oh, eu não diria exatamente menor. — Um dos pais compartilhou.

— Ele foi atingido na cabeça com uma bola de beisebol. — O outro completou.

— Jogando primeiro. E esse idiota do Harry Doppelhammer acertou o divisor de linha do nada, quando Shawn não estava olhando... Quer saber, a culpa é minha. — Ele reclamou enquanto o Dr. Shepherd examinava a cabeça do menino. — Eu sabia que não deveria tê-lo deixado jogar Little League, é claramente um esporte perigoso-

— Rick, vamos deixar os médicos falarem. — Helena sorriu para os homens, ajudando a examinar o menino, sentindo os olhos de George pesando sobre ela.

— Michael, estou contando a eles o que aconteceu. — O parceiro do homem explicou.

— Shawn vai ficar bem, certo? — Eles perguntaram ao Dr. Shepherd.

— Lesão cerebral traumática pode indicar qualquer coisa, desde uma concussão até hemorragia intracraniana. Eu diria que começamos com HP, fazemos um exame neurológico completo e fazemos uma tomografia computadorizada. — A baixinha falou com o atendente, tentando ao máximo ignorar os olhares de seu ex-namorado e o nó na garganta.

— Bom. — O atendente tranquilizou.

Enquanto Helena e Alex levavam Shawn pelo corredor, ele perguntou. — O que aconteceu com você e O'Malley?

— Nada. — A baixinha respondeu, querendo manter o assunto privado.

— Bem, não importa o que ele fez, eu fiz pior. — O homem brincou, tentando animá-la. Ele gostava da garota, ele realmente gostava, e apreciava o fato de ela sempre acreditar que ele poderia ser melhor.

— Como você sabe que eu não fiz nada? — A garota olhou para ele, Alex notando a falta de sua risada habitual.

— Bem, antes de tudo, você é você. Eu nunca conheci uma pessoa tão moralmente boa. — A menina deu-lhe um olhar brincalhão e um sorriso. — Em segundo lugar, Bambi parece culpado e você parece triste.

Ao entrarem na sala de tomografia, Helena falou. — Aqui estamos, Shawn. É legal, não é? Parece uma nave espacial. — Ela disse brincando enquanto ajudava o menino a entrar na máquina.

— Vamos, o que ele fez? — O estagiário pressionou.

— Não importa... — Ela suspirou. — Ele fez algo ruim e se arrepende, não há necessidade de todos saberem, ok?

— Uma vez, eu coloquei um ovo cru na minha gaveta de meias por um mês e depois o esmaguei no livro de notas do meu professor. — Shawn falou, um sorriso malicioso no rosto. — Meus pais ficaram muito bravos.

— Bem, acredite ou não, o que meu menino... — Helena parou a tempo e limpou a garganta. — O que meu amigo fez foi ainda pior do que isso. — Ela torceu o nariz e acenou com a cabeça de uma forma brincalhona.

— Legal. — O menino riu.

Informando a família do garoto sobre as descobertas, seu pai perguntou. — O que exatamente você quer dizer quando diz sangue no ventrículo? —

— Oh meu Deus! O cérebro dele está sangrando?! — O outro homem entrou em pânico ligeiramente, gesticulando.

— Bem, não há necessidade de pânico. É uma pequena quantidade de sangue e é provável que a lesão se resolva. — O estagiário explicou.

— Bem, e se isso não acontecer? Ele vai... Perder ponto de QI? Porque ele é muito inteligente e isso é... Importante para ele. Ele gosta de ser inteligente. — Ele se virou para seu parceiro, preocupado. — Você acha que devemos processar aquele bruto que acertou a bola? Ou o treinador, podemos processar o treinador. — Helena tentou esconder o sorriso com a ideia do homem.

— Shawn ama o treinador! — Miguel discordou.

— Sim, mas o cérebro de Shawn está sangrando.

— Pai, eu estou bem! — O garotinho explicou.

— Sim, ele está acordado, alerta, com pouca dor. Todos esses são bons sinais. Eu só quero monitorá-lo nas próximas 48 horas. — O atendente os informou quando Rick sorriu e se virou para seu filho.

— Ok. Bom. Você ouviu isso, Shawn? Bons sinais. Isso significa, querido, você não deveria ter medo.

— Exatamente, não vamos nos preocupar até que seja necessário. — Helena sorriu para o menino.

— Eu não estou. — O garotinho respondeu.

— Bem, eu estou. — Rick admitiu, mudando de posição.

— Nós sabemos. — Sua família respondeu.

Dr. Shepherd entrou no quarto de Shawn depois de ser chamado para 911 por Helena.

— Ok, me preencha. — Ele perguntou.

— Eu estava fazendo seu exame neurológico de rotina quando notei que ele estava alterado. Provavelmente um coágulo, hidrocefalia aguda. — Ela informou, examinando o menino.

— Oh, caramba. Precisamos aliviar a pressão agora. — O atendente acessou.

— Kit craniano aceso está pronto. — Alex informou, atrás deles.

— Acesso craniano? Acesso ao cérebro de Shawn? — Seu pai perguntou, preocupado.

— Debbie, eles devem sair, por favor. — A jovem interna falou à enfermeira.

— Nós não vamos a lugar nenhum. — Rick respondeu, recusando-se a sair.

— Olha, estou prestes a perfurar um buraco no crânio do seu filho. Você não quer assistir a isso. — Derek avisou, preparando-se para o procedimento.

— Ele é nosso filho, não vamos sair! Não vamos sair do lado dele. — Um dos homens explicou enquanto eles seguravam as mãos.

— Quinze lâminas, por favor. Quero o cateter pronto para drenar assim que eu penetrar na dura-máter. — O neurocirurgião falou a Alex enquanto a estagiária terminava de cobrir a cabeça do menino.

— Não entre em pânico. — Helena perguntou aos pais quando o atendente estava prestes a começar. — Vai parecer assustador, mas está salvando a vida de Shawn.

Enquanto o médico mais velho penetrava no crânio do menino, Helena auxiliava enquanto os pais observavam.

— Os alunos são reativos. — Ela percebeu.

— A pressão está se estabilizando. — Alex avise o atendente.

— Ele esta bem? — Rick perguntou.

— Quero exames neurológicos a cada hora e aumentar a supervisão. — Derek disse à enfermeira. — Estamos livres por enquanto.

— Estamos a salvo? — O pai do menino perguntou, emocionado.

— Vocês fizeram bem. — Helena os tranquilizou.

— Ugh, eu estou com dor de cabeça. — O menino reclamou ao.acordar.

— Bem-vindo de volta, grandão. — A morena sorriu para ele.

Helena estava sentada em algumas cadeiras do corredor, pensando nas últimas 24 horas enquanto uma lágrima percorria seu rosto, quando Alex se aproximou dela.

Ela estava abraçando os joelhos quando o menino perguntou. — O que você está fazendo?

— Oh, uh... — A garota parecia assustada enquanto enxugava a lágrima, antes de se virar para o amigo. — Só pensando. — A garota disse, sua voz falhando um pouco.

— Ah, vamos lá, o que aconteceu? — Na falta de uma resposta, ele tentou adivinhar — Ele era muito ruim na cama? — Ele perguntou provocando, fazendo a garota sorrir para ele e empurrar o dele de brincadeira. — Hum, ok então, ele... Acidentalmente te insultou?

— O que? Alex! — Ela riu pela primeira vez naquele dia. — Como você acidentalmente insulta alguém? — Ela continuou rindo enquanto o garoto tentava novamente, rindo junto com ela.

— Ah, deixe-me adivinhar... — Ele sugeriu outra opção que, para ele, parecia tão ridícula, ainda tentando fazer a garota rir. — Ele dormiu com outra pessoa? — Uma vez que a garota parou de sorrir e seu rosto caiu, ele franziu as sobrancelhas com raiva. — Não, ele fez?! Oh Deus, eu estou com vontade de dar um soco naquele filho da puta. — Ele disse com raiva ao notar as lágrimas nos olhos da pequena.

— Alex, não, esqueça, ok? — Helena agarrou o braço de Alex na tentativa de acalmá-lo. — Foi... Ele nem dormiu com ela, Meredith o parou antes que ele pudesse. — Ela tentou explicar, mordendo o lábio inferior para evitar as lágrimas.

— Ah, mas ele teria? Bambi tentou dormir com Mer e ela teve que ser a única a impedi-lo? — Seu rosto ficou vermelho enquanto ela tentava conter sua raiva. — Ah, eu vou bater nele. —

— Vamos, Alex, eu agradeço, mas não vale a pena. — Ela aperta o braço dele com força, agradecida pelo menino.

— Ok, tudo bem. Mas eu vou gritar com o cara. — Ele ameaçou, não querendo piorar a situação da garota.

Nesse momento, George se aproximou deles, Helena olhando para ele com mágoa e um silêncio constrangedor se instalando assim que percebeu o assunto da conversa. De repente, Alex pulou de seu assento e caminhou em direção a George, o menino se virando para sair.

— Cara, sério? — Alex gritou quando Cristina, Izzie e Meredith se juntaram a eles no corredor.

— Alex, está tudo bem, apenas largue isso. — A garota chateada falou enquanto o grupo seguia George.

— O que está acontecendo? — Cristina perguntou quando Helena se virou para Meredith.

— Ele descobriu. — Ela disse a ela, os olhos cheios de lágrimas.

— Ele descobriu o que? — Izzie perguntou enquanto eles se aproximavam das escadas.

— Cara, sério? — O grupo desceu as escadas, George e Alex na frente. — Você traiu Lena seriamente? — O garoto mais alto acusou com raiva em sua voz, enquanto Helena se encolheu, fechando os olhos e franzindo o rosto, seus amigos olhando para ela em choque.

— Você a traiu? — Izzie e Cristina perguntaram ao menino em uníssono, surpresa na voz.

Com o segredo já desvendado, Helena fez o possível para consertar a situação. — Ele não... Ele realmente não dormiu com ninguém. Meredith o parou antes que ele pudesse. — A boca de todos se abriu enquanto eles olhavam para os três internos envolvidos, a garota mais baixa tentando conter as lágrimas e Meredith parecendo quase tão culpada quanto o próprio George.

Suspirando, o menino disse. — Segredo está fora, eu acho.

Assim como ele tentou continuar andando, ele escorregou e caiu da escada, uma mão subindo para a boca de Helena quando Alex começou a rir. — Nem tive que bater nele por você. — A baixinha ficou na ponta dos pés e bateu na nuca dele.

Do lado de fora da sala de exames, os internos observam o menino, Helena sentado em uma cama de hospital próxima.

— Ele vai ficar bem, certo? — Ela perguntou, mordendo o lábio inferior.

— Deslocou o ombro, ele vai ficar bem. — Alex disse enquanto saía, fazendo Cristina zombar.

— Baby Einstein, ele te traiu ontem à noite e você ainda está preocupado com ele, você é bom demais para o seu próprio bem. — Ela esfregou o ombro da amiga.

— Lena, só para você saber, se vocês não podem fazer as pazes e... Se for para escolher os lados... Estou do seu lado. Eu sei que não somos os mais próximos, mas foi ele quem bagunçou. isso. Estou do seu lado. — Izzie revelou, fazendo a garota dar um sorriso suave.

Quando Helena se sentou em uma cama de hospital, com a cabeça nas mãos, ela falou. — Ele era meu amigo primeiro, você sabe, antes de qualquer outra coisa. Vai levar tempo, mas acho que podemos ser amigos novamente. — Ela forçou um sorriso triste. — Eu simplesmente não posso mais ficar com ele, eu não... Eu não confio mais nele. — Meredith olhou para ela com compaixão enquanto a garota baixa se levantava para sair.

— Você sabe, ela dormiu no meu quarto na noite passada. — Meredith revelou a Cristina, os únicos que restaram na sala. — Não sei se foi o estresse da situação, mas ela teve um pesadelo, ela estava chorando e falando meio português... Acho que foi sobre o estupro. — Ela revelou, seu coração pesado. — Ela me disse que George era o primeiro homem com quem ela estava desde que aconteceu, por isso doeu tanto que ele teria dormido comigo... — Eles ficaram em silêncio por um momento. — Cristina, ela vai ficar bem, certo?

— Sim, ela vai, Mer. Baby Einstein é forte, provavelmente a pessoa mais forte que eu conheço.

Depois que George foi atendido, Helena se aproximou do médico que o havia tratado. — Callie? — Ela gritou, já tendo falado com a garota.

— Ah, ei, Lena. E aí?

— Você cuidou de Georgie mais cedo, certo? Hum, George O'Malley? — Ela perguntou, querendo saber se o menino estava bem.

— Oh, um ombro deslocado, certo? — A mulher mais velha entendeu a quem ela se referia. — Sim, eu fiz. Espere... Esse era seu namorado George? — Os olhos da residente mostraram um leve pânico, pois ela percebeu que poderia ter flertado com o namorado de Helena, já que ela gostava da garota.

— Bem, não mais. — A menina sorriu tristemente. — De qualquer forma, ele está bem? Eu só queria verificar e as coisas estão meio estranhas, então-

— Não se preocupe com isso. Ele está bem, só teve que colocar o ombro de volta no lugar. — Callie revelou com um sorriso, gostando da garota.

— Obrigada. — Ela sorriu para a residente, virando-se para sair.

Assim que Helena chegou em casa, viu George arrumando suas coisas, lutando para fechar a mala.

— George? Você está... Você está indo embora? — A garota perguntou, seus olhos franzidos.

— Hum... Sim. Sim, estou. — Ele respondeu, o constrangimento ainda lá.

— Você não... George, você não precisa. — Ela sussurrou, aproximando-se do menino. — Não para mim, você não precisa-

— Mas eu sei, Lena. Eu... Eu errei e eu... Eu machuquei você. — Ele respondeu, com lágrimas nos olhos. — Eu tenho que fazer, eu estraguei tudo. —

— Ok... — Ela respondeu, sua voz suave. — Deixe-me ajudar, então. — A garota baixinha se moveu para fechar a mala com a qual ele estava lutando. — Sabe, hoje eu percebi uma coisa, conversando com Izzie.

— Sim? — O menino perguntou, um pouco reticente.

— Sim, eu percebi. Percebi que éramos amigos. Antes de qualquer coisa, éramos amigos. E você ainda é meu Georgie, quero dizer, você ainda é ótimo, seu erro não apaga isso. Você me machucou, você realmente fez, mas isso não faz com que tudo de bom em você simplesmente vá embora... — O menino sorriu suavemente para ela, enquanto Helena dobrava algumas de suas roupas. — Só porque eu não posso estar com você não significa que não podemos voltar a ser amigos, eventualmente. Eu só preciso de um pouco de espaço e então... Acho que podemos. Acho que posso te perdoar.

— Eu... Eu adoraria isso. — O menino confirmou, ao lado de Helena e sua cama, enquanto a menina terminava de dobrar a camisa que tinha nas mãos. — Porque eu ainda preciso de você, você sabe. Como amigo, se você pudesse, eu... Eu ainda preciso de você.

Quando Helena colocou a camisa ordenadamente na cama, ela suspirou levemente. — Sim, eu realmente acho que poderia. Com o tempo, eu poderia. — Ela olhou seu ex nos olhos, procurando por algo que ela sabia que não podia mais encontrar neles: conforto. Quando ela colocou a mão em seu rosto, ela se moveu para pressionar um beijo breve e suave em seus lábios. Assim que a morena se afastou, ela sussurrou, antes de sair do quarto. — Adeus, Georgie, por enquanto.

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