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015

˖࣪ ❛ SEGUNDA TEMPORADA
— 15 —

DEPOIS DE SUAS atividades noturnas, George e Helena se deitaram um ao lado do outro, recuperando o fôlego.

— Isso foi- — A garota começou.

— Ótimo. Realmente ótimo. Incrível. — O homem disse, aparentemente perdido em seus próprios pensamentos.

— Sim. — Ela riu e se virou para dar um beijo em seus lábios, deixando a cabeça descansar em seu peito. De repente, eles ouviram seus pagers tocando e ambos pegaram os deles. — 911! Acabamos de trabalhar em um turno de trinta horas. — Ela gemeu, deixando a cabeça cair para trás.

— E eu cheiro como... Sexo. — O menino disse e sua namorada rapidamente agarrou sua mão quando ela saiu da cama, correndo para colocar suas roupas. No processo, ela rapidamente ligou a TV, lendo que havia um acidente de trem.

Com seus uniformes já vestidos, os internos saíram do elevador e correram para seus aventais de trauma.

— Acho que vi um pneumotorax. Espero ter um pneumotorax. — Cristina disse enquanto colocavam os aventais.

Nesse momento, a Dra. Bailey chegou em um vestido de noite e salto alto, fazendo George soltar. — Oh. —

— O que você está olhando? — A mulher mais velha reclamou.

— Você está bonita, Dra. Bailey. — A estagiárioi mais baixo sussurrou.

— Obrigada, Lena. — Ela se virou para Alex. — Ok, você, vá buscar meus sapatos. Vamos mover as pessoas.

— Olá! — Meredith virou-se para a mulher. — Parece que estou um pouco bêbado. Estava de folga.

— Eu também! Alguém mais metade na garrafa? — Os estagiários rapidamente balançaram a cabeça. — Tudo bem então. Grey, apenas fique fora do caminho, eu vou lidar com você mais tarde. O resto de vocês fique comigo e espere por sua missão. Eu sei que você fica todo trêmulo ao ver sangue e órgãos, mas é vai ser uma longa noite e você já está cansado. Não quero nenhum erro. — Uma vez que ela terminou, ela abriu a porta do pronto-socorro, percebendo o caos que irrompeu.

— Eu não estou mais cansado. — comentou Cristina.

— Nem eu, não estou cansado. — George concordou.

— Cansado? Eu nunca estive cansado. — Helena brincou.

— Dra. Bailey, eu tenho uma vítima de queimadura no terceiro trimestre aqui, vou precisar de ajuda. — Addison informou e todos os estagiários levantaram as mãos.

— Izzie, vá. — A mulher disse a ela.

— Sim! Tenha uma boa soneca. — A loira brincou e Helena revirou os olhos de brincadeira.

Nesse momento, Derek entrou na sala de cirurgia. — Isso significa que ele a escolheu? — George perguntou, confuso.

— Eu não sei, Georgie.

— Se isso acontecer, acabei de perder 50 dólares. — Cristina reclamou.

— Cristina Yang! O que eu te disse? Não apostamos na vida amorosa de nossos amigos. — Ela a atingiu na nuca.

Um paramédico correu para a sala de cirurgia, com a perna humana na mão. — Eu tenho a perna!

— Eu quero essa perna. — A mulher asiática desejou.

— Dra. Bailey, quem você tem? — O chefe perguntou enquanto acompanhava o homem sem a perna e todos os internos levantaram as mãos.

— Cristina, vai!

Quando Derek passou por Meredith, ele acenou para ela. — Isso foi um aceno? — Perguntou George.

— Sim. — Tanto Meredith quanto Helena responderam em uníssono.

— Sabemos o que significava? — Ele perguntou novamente, sua mão na cintura de sua namorada.

— Não.

Quando Helena recebeu uma mensagem da Dra. Bailey, ela entrou na sala. — Dra. Bailey, você chamou? — Vendo duas pessoas empaladas em um poste, ela recuou. — Oh.

— Esta é a coisa mais louca que você já viu? — A paciente perguntou a ela e a Meredith, que também estava na sala.

— Hum... Sim. — A estagiária loira concordou.

— Eu também. — A paciente respondeu, medo em seus olhos.

George entrou na sala e a garota magoada chamou por Burke. — Desculpe?

— Oi, eu sou o Dr. Burke. Você não deveria virar a cabeça, você quer tentar se mover o mínimo possível. — Ele aconselhou.

— Ah, ok. Então você vai tirar esse poste de nós em breve?

— É um pouco desconfortável. — O homem empalado admirou.

— Sinto muito, mas não podemos fazer isso até que tenhamos uma visão melhor do que está acontecendo internamente. Mas garanto que trabalharemos o mais rápido possível. — O atendente informou e os olhos de Helena percorreram os pacientes.

— Bem, nesse caso, alguém tem um hálito de menta? — A garota perguntou e se virou para o homem ferido. — Para mim, não para você. — Ambos sorriram.

— O'Malley, Campos, leve-os para o raio-x.

A garota assentiu e o garoto pareceu entrar em pânico um pouco, enquanto sussurrava. — Eles nunca teriam me escolhido antes do elevador.

Enquanto conduziam os pacientes pelos corredores, Helena falou. — Há alguém para quem você gostaria que eu ligasse?

— Eles chamaram minha esposa na ambulância. — O homem explicou.

— E meu noivo. Eles estão voando de Vancouver juntos.

— Normalmente Amanda ficaria um pouco chateada por me encontrar pressionado contra outra mulher, mas neste caso acho que vou conseguir um passe. — Ele brincou, fazendo a garota rir.

— Vocês dois não estavam viajando juntos? — George questionou.

— Não... Acabamos de nos conhecer. — A menina revelou.

— Um pouco de uma introdução estranha.

— Você tem poros bonitos. — Ela disse, fazendo o homem rir.

Helena foi na frente para pedir aos outros que pulassem a fila do raio-X. — Desculpe? — Ela chamou a atenção dos internos, que, olhando para seus pacientes, permitiram que eles seguissem em frente.

Assistindo aos filmes da garota, Helena solta um suspiro. — Vai direto pela espinha dela, não é?

— Sim. — Dra. Bailey concordou. — T8 está completamente esmagado.

Dr. Shepherd entrou na sala, olhando para Meredith. — Ei o que aconteceu?

— Tequila. — A menina explicou.

— Estou de olho nela. — Bailey tranquilizou o neurocirurgião.

Ele se moveu para olhar os exames e pareceu surpreso, imediatamente. — Olha isso... Essas pessoas ainda estão vivas?

— Ainda fazendo conversa fiada. — George respondeu.

— Poste está tamponando as feridas, até onde podemos ver. — Bailey informou o homem recém-chegado, enquanto Helena se inclinava na mesa para dar uma olhada melhor nos exames.

— Está atingindo as aortas. — Derek avaliou.

— E olhe para ele. Está alinhado com sua veia cava inferior. — acrescentou Bruke.

— Existe alguma maneira de operar sem movê-los? — O estagiário perguntou, esperançoso, mas os atendentes assentiram negativamente.

— Ambos vão sangrar. — Bailey interferiu.

Helena fechou os olhos por um segundo, concentrando-se, e começou a murmurar baixinho. — Talvez se nós... Então nós pudéssemos... Sim... Oh, mas então... Sim... Um deles.

A sala a olhou com curiosidade e Bailey se virou para ela. — O que é isso, Campos?

Ela abriu os olhos com esperança renovada e virou-se para o residente. — E se não movermos o poste?

Os outros médicos se inclinaram para ela, com interesse, e o cirurgião cardiotorácico perguntou. — O que você quer dizer, Campos?

— E se pudéssemos tirar um dos pacientes do poste e colocar uma serra lá? — A menina explicou. — Então poderíamos manter o poste firme no outro. —

Burke entendeu, determinação em seus olhos. — Mova-o muito lentamente e repare os danos à medida que avançamos.

— Quem? O que mudaríamos? — O menino virou-se para a namorada.

— Essa é a parte que eu não tenho certeza. Quero dizer, com seus ferimentos na aorta- — A garota começou e Burke terminou mais uma vez.

— Suas chances de sobrevivência são extremamente pequenas, não importa o que façamos. Mas se a movermos, temos uma chance de salvá-lo.

— Então isso não significa que deveríamos movê-lo em vez disso, ter uma chance melhor de salvar os dois? — O estagiário mais baixo questionou.

— Sim, exatamente. Eu poderia argumentar, já que os ferimentos dela são mais extensos, devemos movê-lo. Dê a ela o melhor tiro que pudermos. — O neurocirurgião concordou.

— Então, basicamente, quem quer que você mova não tem chance? — Perguntou Meredith.

— Então, como você escolhe? — Helena questionou, um pouco perturbada, mudando de um pé para o outro.

— Como você escolhe quem vai viver? — A estagiária loira a apoiou.

— Temos que fazer essa ligação em breve se quisermos ter uma chance de salvar qualquer um deles. — Burke avisou Shepherd enquanto caminhavam pelo corredor, estagiários e residentes atrás deles.

— Eu gostaria de examiná-los antes de pesar.

— Vou esperar por sua página.

— Obrigada. — O neurocirurgião virou-se para os internos. — Dra. Grey.

— Dra. Gray precisa fazer um teste de álcool no sangue antes de praticar qualquer remédio esta noite. — Bailey interveio, virando-se para a garota com o saco de bananas.

— O quê? Não, eu estou totalmente bem. — A garota começou a conectar os dedos indicadores ao nariz, fazendo sua amiga baixinha rir. — Ver?

— Certo, ok. Dra. Campos, então. — O atendente virou-se para a garota, que lhe devolveu um sorriso.

Examinando os dois pacientes, Derek tocou o pé da garota. — Você pode sentir isso, Srta. Krasnoff? —

— Você é um médico fofo. — Ela disse, sua voz doce como sempre, agora aparentemente um pouco maluca. — Médicos bonitos podem me chamar pelo meu nome. Isso inclui a Dra. Campos.

— Bonnie? — A jovem estagiária perguntou e ela fez um barulho de aprovação. — Tudo bem, mas você vai ter que me chamar de Helena.

— Ok, Bonnie, você pode sentir isso?

— Posso sentir o quê? Oh... Acho que isso é um não.

George entrou na sala, chamando seu assistente para o dia. — Dr. Shepherd? Eu tenho os laboratórios.

— Ótimo, obrigado. — Ele agradeceu ao menino.

— Você pode mexer os dedos dos pés, Sr. Maynard? — Ele fez isso com sucesso, para o qual a estagiária deu um pequeno sorriso.

— Eles estão se movendo?

— Sim, eles estão. — Helena lhe disse.

O homem riu levemente. — Bom. Isso é bom, certo?

— É sim. — O neurocirurgião confirmou.

— E eu? Os meus estão se movendo? — A doce menina perguntou, esperança em sua voz.

Em seu pé imóvel, o interno engoliu em seco ligeiramente.

— Sim, eles estão. — O neurocirurgião mentiu.

— Vai eu! — Ela soltou.

— Dr. Shepherd, não é? — O homem ferido perguntou e, ao acenar com a cabeça dos médicos, ele continuou. — Dr. Shepherd, Bonnie e eu... Vamos sobreviver a isso?

— Oh, isso é apenas melancólico, Tom. — Bonnie sorriu para ele.

— Sinto muito, querida. Doutor?

— Faremos tudo o que pudermos, Sr. Maynard.

— Onde estamos? — Burke perguntou, entrando na sala com Derek, Bailey, George e Helena.

— Você estava certo. Os sinais vitais estavam erráticos, o pulso estava fraco, a coluna cortada... Eu esperava que não batesse, mas daquele ângulo não pode ter perdido a aorta. — O neurocirurgião informou.

— E ele? Acha que ele pode viver? — O residente questionou, olhando por cima do ombro de Helena.

— Ele tem melhores chances.

— Ok, deixe o OR 1 saber que estamos chegando. — O residente falou a George.

— E, O'Malley, feche a galeria. Não precisamos de uma audiência para este. — O cirurgião cardio instruiu.

O menino se virou para sair, mas finalmente se virou. — Ela está contando piadas. Como você diz a alguém que ela vai morrer em poucos minutos quando ela está sentada contando piadas? — Ele saiu, suspirando.

— Eu odeio isso... — A garotinha disse, balançando a cabeça. — Eu odeio que temos que escolher a quem ajudar. Parece... Errado, contra-intuitivo. — Ela suspirou, olhando para o chão.

— Eu sei. Mas, às vezes, é o trabalho. — Seu residente colocou a mão em seu ombro em conforto.

— Isso é difícil, porque seu corpo está em uma certa quantidade de choque. Isso está impedindo você de sentir qualquer dor, de sentir a extensão de seus ferimentos. — O neurocirurgião explicou seus pacientes.

— Dr. Shepherd? Temos um poste de metal cortando um caminho através de nossas entranhas. Não sei sobre Tom aqui, mas não espero sair daqui tão cedo, então o que quer que você tenha a dizer, por favor, diz. — Bonnie perguntou.

— Ok, Bonnie. Para operar o Sr. Maynard, nós temos que separar vocês dois. Para fazer isso, nós temos que tirar vocês do poste.

— Você não pode simplesmente puxar o poste de nós dois? — Perguntou Tom.

— Não, se fizéssemos isso vocês dois começariam a sangrar muito rapidamente. Muito rápido. — Helena se adiantou.

— Neste momento, o poste está tapando as feridas. Uma vez removidos, os órgãos se moverão. E há uma grande quantidade de danos. — acrescentou Burke.

— Então, se você me mudar, eu vou morrer? — Bonnie tentou segurar as lágrimas.

— Bonnie, vamos fazer tudo o que pudermos para- — A estagiária começou a falar, mas Tom a interrompeu, enquanto as lágrimas de Bonnie caíam. Helena aproximou-se da mesa e segurou a mão da garota com força.

— Não. Não! Se alguém tem que ir, deveria ser eu. Você apenas se move-

— Sr. Maynard. — Burke começou. — Sr. Maynard, seus ferimentos são menos extensos. Se puxarmos o poste de você, enquanto operamos em torno dele, temos uma chance melhor de reparar o dano.

— Não está certo... — O homem sussurrou. — Não é justo.

— Não, não é, Sr. Maynard. Mas é a nossa melhor chance. — Helena tentou explicar, tentando ao máximo conter as lágrimas.

— Tom, não é justo de qualquer maneira. — A loira o tranquilizou. — É, hum... E o meu Danny, ele já está aqui?

— Há atrasos no aeroporto. — George o informou. — A tempestade-

— Nós poderíamos esperar. — sugeriu Bailey. — Mas quanto mais tempo fizermos, maior o risco de infecção para-

— Não, não. — Bonnie tranquilizou, agarrando a mão de Lena com mais força. — Isto é melhor. — Ela conseguiu sorrir através das lágrimas. — Danny, ele não entenderia. Eu tive algumas horas para até... Processar tudo isso, mas se ele... Se ele tivesse que me ver, falasse comigo assim... Eu só acho seria muito difícil.

No pronto-socorro, Bonnie falou com Tom, Helena ainda segurando sua mão. — Posso te fazer uma pergunta? — O homem fez um barulho afirmativo e ela continuou. — Você acredita no céu?

— Eu acredito. Você não?

— Eu quero.

— Bonnie... Eu só quero dizer-

Ela o calou. — Eu sei, eu sei.

— Este é o Dr. Addams, nosso anestesista. — Derek disse a eles. — Quando você estiver pronto, ele vai colocá-lo para.dormir.

— Então não vai doer? — A garota ferida perguntou, com lágrimas ainda em seus olhos.

— Nem um pouco, Bonnie. — Lena disse a ela, lágrimas se formando por conta própria.

— Isso é bom... Helena?

— Sim. — A garota sussurrou, tentando ao máximo segurar as lágrimas.

— Você estará lá quando eles falarem com o meu Daniel, certo? — Ela perguntou, sua voz mais suave do que nunca.

— Sim, sim, eu vou. O que você gostaria que eu dissesse a ele?

Enquanto a paciente sussurrava sua mensagem no ouvido de Lena, ela se permitiu derramar a primeira lágrima do dia, enxugando-a rapidamente.

Depois de separar os dois pacientes e verificar se Tom estava estável, a equipe passou a trabalhar em Bonnie.

— Grey, Campos, entrem aqui e retraiam. — A baixinha mudou-se para fazer seu trabalho.

— Afastador. Rápido, por favor. Dê-me algumas esponjas. Esponjas de colo. — Derek falou enquanto os atendentes trabalhavam.

— Sua aorta está rasgada. Ela vai sangrar. — Burke percebeu.

— Médicos, ele está perdendo a pressão. — O anestesista que monitorava Tom os avisou.

— Ele está sangrando, vamos. — Derek ordenou e todos começaram a passar de um paciente para o outro. Doeu a Helena ter que deixar a menina em cima da mesa, mas ela sabia que não havia nada que pudessem fazer.

— E ela? Não podemos simplesmente abandoná-la. — Meredith gritou enquanto sua amiga menor trocava de luvas. — Nós não podemos simplesmente abandoná-la! — A loira se recusou a se mover.

— Eu vou entrar. Bisturi. — Burke começou com Tom enquanto Helena se movia para ajudar a equipe.

— Vamos, Dra. Grey. — Bailey a encorajou.

— Meredith. — George chamou.

— E ela?! Não podemos abandoná-la! Temos uma obrigação. — Ela pareceu entrar em pânico um pouco.

— Eu tenho ela. — Helena moveu-se para confortar a amiga. — Mer, vamos lá, não há nada que possamos fazer. Há muito dano, ok? Eu sei que é horrível, mas ela se foi, Tom ainda tem uma chance. — Ela tentou segurar as lágrimas.

— Hora da morte 3,49. — A Dra. Bailey chamou, referindo-se à garota.

— Vamos, Tom precisa de nós. — Ela cutucou a amiga com o cotovelo e ambas se moveram rapidamente para ajudar na cirurgia.

Levando para o namorado da menina, após a morte dela, ele perguntou. — Ela... Ela sofreu?

— Não. Seus ferimentos a impediram de... — Derek começou. — Não, ela não estava com dor.

— Bom... isso é-

— Daniel, Bonnie... Ela me pediu para te dizer isso... — Helena começou, tendo que limpar a garganta enquanto segurava as lágrimas. — Ela me pediu para te dizer que se o amor fosse o suficiente... — Ela sentiu as lágrimas brotarem em seus olhos. — Que se o amor fosse suficiente, ela ainda estaria aqui com você. Hum, com licença. — A garota se desculpou e se afastou um pouco do grupo.

Quando seu residente e atendente terminaram de falar com o homem, eles entraram no elevador. O silêncio era quase insuportável, enquanto Helena fechava os olhos e respirava fundo, tentando se acalmar. De repente, ela sentiu o elevador parar e abriu os olhos para ver que Bailey o havia parado, enquanto Derek ia para o fundo do elevador e deixava suas lágrimas caírem. Ver o homem em tal estado foi a gota d'água, e ela deixou algumas lágrimas caírem, antes de se decompor e enxugá-las. Seu residente colocou a mão em seu ombro em conforto, quando o neurocirurgião se juntou ao grupo novamente.

— Vocês estão bem? — Bailey perguntou aos dois.

— Sim. — Eles responderam em uníssono e o elevador começou a se mover novamente.

Ao entrar no vestiário, ela se sentou ao lado de seus amigos, bem ao lado de George, deixando a cabeça descansar em seu ombro.

Eles se sentaram em silêncio por um segundo, antes que a garota mais nova falasse, sua voz falhando ligeiramente. — Eu sugeri isso. Eu sugeri que apenas um deles vivesse... Não é minha culpa, é?

— Claro que não, Lena. — Meredith disse a ela, estendendo a mão para pegar sua mão. — Não havia nada que pudéssemos fazer.

George a puxou para mais perto dele e ela se aninhou contra a curva de seu pescoço, enquanto ele beijava o topo de sua cabeça.

Dra. Bailey entra no vestiário para encontrar uma fileira de internos exaustos. — É melhor se limpar. Rodadas em... Cinco minutos.

Todos se levantaram, apoiando-se uns nos outros para obter força. O dia de Helena tinha sido horrível, mas pelo menos ela sabia que tinha essas pessoas com ela.

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