006
˖࣪ ❛ PRIMEIRA TEMPORADA
— 06 —
ASSIM QUE HELENA abriu a porta, banho já tomado e roupas já vestidas, viu George na frente de seu quarto, segurando duas xícaras de café. Ela sorriu e o olhou com curiosidade.
— Oh, oi! O que está acontecendo, Georgie? — A garota perguntou com as sobrancelhas franzidas, enquanto o garoto olhava para ela, aparentemente envergonhado.
— Eu, bem... Eu trouxe um pouco de café para você! — O menino disse.
— Oh, obrigada! Você é muito doce. — Ela sorriu para ele e deu um olhar doce, pegando a xícara e indo para o banheiro.
Assim que a garota fechou a porta atrás dela, Izzie passou e mexeu com o garoto. — Não seria mais fácil simplesmente convidá-la para sair?
Ele corou e tomou um gole de café, enquanto Lena saía do banheiro e caminhava em direção ao quarto para pegar suas coisas.
— Meredith vai se atrasar. — O menino comentou sobre a menina que ainda não tinha saído do quarto, enquanto Lena arrumava suas coisas para o dia.
— Talvez não. — disse Izzie.
— Devemos esperar por ela. — Ele sugeriu.
— Definitivamente não. — A loira respondeu. — Eu não sou a mãe dela e você não é o pai dela. Ela vai ficar bem.
— Eu poderia apenas avisá-la que estamos indo embora. — Lena disse, descendo para o corredor para bater suavemente na porta de Mer e dizendo bem alto. — Estamos saindo, Mer. Veja que você está trabalhando.
Andando pelo corredor para encontrar seus amigos, ela voltou para a conversa e ouviu George dizer. — Eu não estou morrendo.
— Quem está morrendo? — A garota questionou, com a cabeça inclinada.
— Ninguém, Lena. Ninguém está morrendo. — Ele colocou a mão na parte inferior das costas dela quando eles saíram da casa.
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Enquanto Bailey e seus estagiários caminhavam pelo corredor, Meredith e Cristina se juntaram a eles.
— Cristina, você está atrasada. — A residente apontou, sem comentar a chegada da loira.
— Assim como Meredith. — Acusou Cristina.
— Criança. — Lena a insultou, ganhando um empurrão brincalhão. A garota riu e gritou quando ela quase voou.
— Quando entrarmos por esta porta, você manterá o decoro. Você não vai rir, vomitar ou deixar cair o queixo. Estamos entendidos? — A residente avisou com um olhar severo.
— Por que iríamos rir? — Izzie perguntou, confusa.
— Ah, é só esperar. — Alex diz, enquanto Lena lhe dá uma cotovelada no braço.
— Não é realmente risível, mas você verá o que ela quer dizer. — A menina explicou.
— Bom dia, senhorita Connors. — A residente cumprimentou enquanto Lena fazia o mesmo, com um sorriso.
— Bom dia. — A paciente voltou.
— Tumor. — Cristina disse, provavelmente mais alto do que pretendia.
— Bom dia, Annie. Este é a Dra. Bailey, lá estão meus colegas internos e, claro, você conhece a Dra. Campos. — Ele disse gentilmente.
— Dr. Karev, nós nos referimos aos pacientes como 'senhor'. — Bailey corrigiu.
— Eu disse a ele para me chamar de Annie. — Ela explicou. — Sra. Connors me faz sentir velha e gorda, o que eu sou, mas por que me sinto assim?
— Bom dia. — Burke entrou na sala.
— E, Annie, este é o Dr. Burke, nosso chefe de cirurgia cardio-torácica. — Lena explicou, notando os olhares entre ele e Cristina, que diziam que eles ainda estavam dormindo juntos. — Annie Connors, 43 anos, que apresentou ontem à noite falta de ar progressiva nos últimos três meses. Descobriu que tinha um grande tumor de origem desconhecida pressionado contra o diafragma.
— Sinais vitais estáveis, agendada para tomografia esta manhã, senhor. — Alex terminou a apresentação.
— Obrigado Dra. Campos e Karev. Você é claustrofóbico? — Perguntou Burke.
— Eu estive preso em casa no ano passado, quão claustrofóbico eu poderia ser? — Tanto Alex quanto Lena lhe lançaram um sorriso solidário.
— A Dra. Stevens vai levá-lo para uma tomografia computadorizada. Isso nos dará uma visão melhor do tumor e saberemos como proceder a partir daí. — O atendente explicou.
— Alguém poderia dizer a minha mãe? Ela vai se preocupar se ela voltar e eu não estiver aqui... E seria possível Alex me levar em vez disso? Ele é tão divertido de se olhar. — A paciente pediu.
— Claro, Sra. Connors.
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— Quanto você acha que pesa? — Meredith pergunta.
— Sessenta libras, mais? — George adivinha.
— Ela está carregando uma pessoa a mais. — Izzie diz, chocada.
— Ah, vamos, pare com isso. É de um ser humano que estamos falando. — Lena os repreendeu gentilmente.
— Este vai para os livros! Eu tenho que entrar. — Exclamou Cristina.
— Eu quase fiz. — disse Izzie. — Você já viu Alex assim? Ele realmente parecia sincero.
— Parecia ser a palavra operativa. — Meredith adicionada.
— Talvez ele tenha gostado dela, eu não sei. Ele estava de plantão ontem à noite e eu fiquei até tarde, então ajudei também. — Lena informou. Ela sempre escolheu ver o lado bom das pessoas.
— Eu nunca vou sair deste lugar novamente. — Cristina choramingou, fazendo a garota mais baixa rir.
Sua residente passa por eles e a segue. — Vamos mover as pessoas. A cirurgia da Sra. Connor, se optarmos por prosseguir, levará a maioria, se não todos os cirurgiões do andar. — A caminhada pelo corredor, Bailey vindo deles e estagiários na parte de trás. — O que significa que vocês terão que trabalhar muito duro para não matar ninguém, porque não estaremos lá para pescar seus erros.
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Mais tarde naquele dia, Lena estava andando pela sala de tomografia e ouviu a voz de Alex. Lembrando-se de que Annie devia estar lá, ela parou para verificar o que estava acontecendo.
— Eu nunca vi nada assim. — Ela ouviu o técnico de tomografia dizendo.
— Sim, nós vamos, o que eu não entendo é como uma pessoa deixa isso ficar assim. Quero dizer, isso é muito desagradável. — Karev comenta.
— Uh, não, não vamos fazer isso. — Ela disse, assustando um pouco o residente cirúrgico.
— O que? — Ele perguntou, uma mistura de aborrecimento e choque.
— Eu disse, nós não vamos fazer isso. Eu não vou fingir que não ouvi isso e você não vai fingir que está tudo bem você dizer isso. Eu acho que ela deveria ter entrado? Com certeza. Está tudo bem para nós julgá-la por isso? Absolutamente não. Porque da última vez que verifiquei, não conhecemos essa mulher. Não sabemos por que ela não veio mais cedo, por que ela esperou tanto Não sabemos a vida dela. — Ela diz, ficando cada vez mais brava.
— Talvez ela tenha medo de médicos, coitada. — O técnico sugeriu.
— Coitadinha? Por favor. Se você tem medo de médicos, deveria tomar um comprimido. Sério, não sei como ela vive consigo mesma.
— Como eu disse, não sabemos a vida dela. — Lena ficou intimidadoramente perto de Alex. — Então você não vai sentar e fazer suposições... — Ela olhou para o técnico. — Ou criticá-la... — Ela voltou para Alex. — Porque não sabemos. E da última vez que verifiquei você era um cirurgião. Seu trabalho é cuidar dela agora que ela chegou, não falar negativamente sobre ela, principalmente quando você finge ser tão amigável na cara dela. — A essa altura, sua frustração com o garoto se tornou inacreditável. — Deus, então se você conseguir tirar esse pau da sua bunda por tempo suficiente para fazê-lo, tudo bem. Se não, sugiro que você encontre outra carreira, porque isso não é para você. Qualquer talvez, antes de pensar em qualquer outra coisa, você deve considerar que médicos como você certamente não facilitam a chegada de um problema. Não estamos aqui para julgar, estamos aqui para curar. Se conseguir mudar vidas no processo, melhor ainda. — Quando ela se virou para sair, ela parou e olhou para o menino, a decepção estampada em seu rosto. — Eu esperava mais de você, Alex Karev.
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Mais tarde, Burke informou a Helena que ela estaria com George e Cristina na cirurgia de Annie, já que ela foi especificamente solicitada pelo paciente. Enquanto preparava Annie para a cirurgia, ela perguntou o que estava em sua mente o tempo todo.
— Nós só precisamos verificar novamente seus laboratórios e fazer um eletrocardiograma, então eu só preciso tirar um pouco de sangue, ok? — Ela olhou para a mulher e perguntou. — Annie, se você não se importa que eu pergunte, me disseram que você me pediu para a nossa cirurgia. Por que isso?
— Ouvi. — Annie disse, magoada em sua voz.
— Você ouviu? — Lena franziu as sobrancelhas, confusa.
— Eu ouvi o que eles estavam dizendo na sala de tomografia.
— Oh, Deus, Annie, eu sinto muito. — Ela disse, os olhos arregalados em choque. — Ah, isso é horrível, você nunca deveria ter ouvido isso.
— Sim, foi horrível, mas também significa que eu ouvi você. Você me defendeu, a senhora gorda e desagradável do tumor. Por que você fez isso? — Ela questionou.
— Todo mundo merece ser defendido, especialmente a paciente mais legal que tive durante toda a semana. — Ela abriu um sorriso brilhante. — Além disso, você não é desagradável. Agora, eu tenho que perguntar, de um a dez, quão bravo eu soei? Eu acho que eu poderia ter me tornado um ursinho minúsculo lá dentro.
— Onze. Eu me pergunto como o Dr. Karev não molhou as calças. — Annie responde e as duas riem.
★
No almoço, Meredith desabafou com Helena e Cristina. — É só que ele descaradamente me favorece na frente dela, e depois me dispensa descaradamente.
— Como você sabe que ele estava favorecendo você? — Cristina perguntou, ganhando um olhar da loira. — Olha, você tem um cérebro, você entrou neste programa. Só porque Shepherd mastigou seus biscoitos não significa que você não merece o que trabalhou.
— Eu acho, mas pode parecer muito ruim, no entanto. — Acrescentou Lena.
— Eu tenho que acabar com isso. Acabou.
— Certo. — Cristina disse sarcasticamente.
— Você sabe o que dizem, se eu tivesse um dólar... — A morena brincou.
— É verdade que você pode esfregar esse tumor? — Alex foi até a mesa deles.
— Não sente aqui. — Cristina respondeu.
— Sim, até você se desculpar, existe o risco real de eu começar a gritar com você de novo, desta vez em português. E tome cuidado porque eles dizem que pode parecer assustador. — Lena ameaçou e Cristina riu desse lado da amiga.
— Você começa a esfregar? Quão empolgado você está? — Izzie chegou.
— Em uma escala de um a êxtase? — A asiática pergunta. — Em êxtase. — Ela e a baixinha responderam em uníssono.
Alex pega uma cadeira para se sentar com eles. — Nuh huh, não até você se desculpar. — A garota avisou, colocando um tomate cereja na boca.
— Olha, me desculpe, ok? Eu nem sabia que o microfone estava ligado. — Ele se virou para Cristina. — Sabe o que eu acho? Acho que Burke quer vestir seu uniforme. — Lena tentou ao máximo esconder seu ataque de riso com uma tosse, a mesa olhando para ela momentaneamente. — Ele me expulsou daquela cirurgia pela mesma porcaria que você faz todos os dias.
— Se eu enfiasse este garfo na coxa dele, eu teria problemas? — Perguntou Cristina.
— Não se você fizer parecer um acidente. — Meredith sorriu para ela.
— Sempre podemos fingir que não vimos. — Lena disse, dando uma mordida em sua salada, um sorriso brincalhão no rosto.
— Ei! — George chegou, puxando uma cadeira e sentando-se ao lado de Lena.
— Graças a Deus, cara, estou me afogando em estrogênio aqui. — O outro homem reclamou.
— Olha, está tudo bem? — George perguntou a Mer, enquanto Lena roubava seu leite com chocolate. Uma vez que ele percebeu, ela apenas sorriu para ele e ele deixou para lá.
— Shepherd é um idiota.
— Sério? Eu acho que ele é ótimo. — Izzie confessou com um sorriso.
— Ele a resmungou na frente de Bailey. — A mulher de cabelo encaracolado explicou enquanto Lena tomava um gole da bebida roubada.
— Por que?
— Porque ele é um idiota! — A loira mais baixo respondeu.
— Bem, dias ruins são... Ruins. — George respondeu.
O pager de Meredith tocou e ela se levantou. — Eu tenho que ir.
— E você, Lena? Feliz por começar a esfregar?
— Feliz? Estou na lua. Além disso, Annie é muito doce, estou feliz por poder estar lá para ela.
— Bem, você sabe, mais tarde, se tudo correr bem, nós poderíamos, você sabe, se você beber álcool, nós poderíamos, para comemorar, nós poderíamos tomar uma bebida. Hum, todos nós, quero dizer, todos nós poderíamos... Todos nós poderíamos pegar bebidas. — Ele gaguejou, claramente desconfortável.
— Eu adoraria Georgie, mas talvez em outro dia? Vai ser uma longa cirurgia. — A garota sorriu para ele, seu amor pelo garoto se infiltrando, enquanto seu pager tocava. — Parece que eu tenho que ir também. — Ela se levantou e saiu com seu sorriso característico.
— Parceiro. — Alex simplesmente disse.
— Cale-se. — O outro garoto perguntou, enquanto Cristina ria da situação.
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— Se eles conseguirem isso, eu vou ligar totalmente para a Operah. — Cristina disse enquanto George, Helena e Burke se esfregavam as mãos junto com ela.
Bailey entrou na sala. — Vocês dois estão malhando? — Ela pergunta a Cristina e George.
— Às vezes eu corro e tento subir as escadas sempre que possível. — O menino disse a ela.
— Por que? — perguntou Cristina.
— Vê aquela grande pilha de tumor? Você vai retraí-la pelas próximas quatorze horas, então só estou dizendo que espero que você tenha costas fortes.
— Quanto a mim? — Lena questionou.
— Como Annie insistiu que você se esfregasse, mas nós já escolhemos O'Malley e Yang, você vai cauterizar alguns sangramentos e assistir. — Burke explicou, excitação brilhando nos olhos da garota.
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Agora em cirurgia, os braços de George e Cristina começaram a tremer. Helena lançou a seus amigos um olhar compassivo enquanto observava o trabalho do Dr. Burke.
— Meu Deus, é grosso como um polegar! Você viu uma embarcação desse tamanho? — Bailey comentou.
— Não. Essas coisas estão se alimentando de todo o sangue dela. Cuidado, Campos, talvez você nunca mais veja algo assim. — Ele aconselhou enquanto os olhos da garota se perguntavam sobre o tumor, uma mistura de fascínio e medo em seus olhos.
— Precisamos de mais O-negativo. — Bailey informou.
Nesse momento, George deixou o tumor escapar enquanto se mexia um pouco.
— Droga, O'Malley. Você quer que eu mate este paciente? — Burke o repreendeu.
— Não, eu, desculpe.
— Quero dizer, a arte de se retratar é demais para você? — Lena franziu as sobrancelhas ligeiramente com o quão duro o atendente estava sendo, controlando seu desejo de proteger o menino.
— Não, eu estava, eu, uh, eu tive uma coceira. — O menino revelou, envergonhado.
Derek entrou na sala de cirurgia, agora com sua outra cirurgia. — Como tá indo?
— Está mais entrelaçado do que os estudos fizeram parecer. Estou com dez unidades de sangue e nem a virei ainda.
— Cauterize esse sangrador, Campos. — O cirurgião cardiotorácico informou.
— Olhe para isso! Agora, como eu vou contornar essa artéria? — Derek pensou em voz alta. Chegando a uma realização, ele expressou isso. — Tudo bem, então. Fórceps.
De repente, Izzie entra na sala de cirurgia. — Sr. Harper, o paciente cardíaco pós-operatório em 2114, tive que abrir sua esternotomia ao lado do leito. — Todos olharam para a loira com expressões chocadas em seus rostos. — Ele teve tamponamento cardíaco. Seus exames de tórax estavam claros esta manhã. Foi rápido, ele estava no PEA, não havia tempo.
Burke rapidamente se limpou e Karev entrou na sala de desinfecção, seus gritos sendo ouvidos na sala de cirurgia. — Você abriu uma cabeceira de coração e não conseguiu nem me chamar?! Precisava de toda a glória para você, certo?
— Eu fiz, eu chamei você cinquenta vezes! Você tem alguma ideia do que eu passei? — Izzie gritou de volta. Os cirurgiões trocaram alguns olhares enquanto o menino se acalmava, mas logo ouviram um grito renovado. — Você esqueceu?! Você esqueceu?! — Ela jogou o pager dele no chão e pulou sobre ele. — Você é odioso! Você é um homem odioso, preguiçoso, arrogante, odioso!
— Nunca um momento de tédio aqui no Seattle Grace. — O neurocirurgião comentou, logo antes de um vaso estourar. A sala de cirurgia explodiu em caos.
— Oh meu Deus! — exclamou Cristina.
— Precisamos de mais sangue.
— Ela tem alguma sucção aqui. Não consigo ver o que estou fazendo.
— Grampo, grampo, grampo, por favor.
— Cauterize este aqui, Helena.
— Há algum sangue no infusor rápido? — Derek questionou.
— Estamos esperando duas unidades. — Uma enfermeira informou.
— Nós não previamos tanta perda de sangue... — Bailey disse a ele. — Preparamos um suprimento duplo, usamos tudo!
— Alguém traga mais sangue para essa mulher! — Gritou Helena.
— O que você cortou? — O neurocirurgião perguntou.
— Nada, simplesmente estourou! Ela veio com muito dano, as paredes das artérias estão muito fracas. — A residente explicou.
— Eu não consigo ver... O que é isso? — O homem mais velho se perguntou. — Helena, me dê sua mão. Empurre bem aqui para baixo. Puxe em sua direção. — Ele disse, guiando a mão dela dentro do corpo da paciente.
— A pressão está caindo! — A menina avisa. — Precisamos de mais sangue, agora!
— Onde diabos está o sangue? — Dr. Shepherd estalou. — Alguém pegue isso. Continue empurrando, Lena, é isso. Apenas aperte, bem ali. — Ele continuou instruindo.
— Oh Cristo, estamos perdendo ela agora. Vamos. — O atendente disse, encarando as compressões no peito que pareciam não parar.
Uma Lena suada e ensanguentada olhou para o homem, pois todos sabiam que o paciente estava longe demais. Quando ele notou o olhar dela, ele parou seus movimentos, o som do paciente alisando o único na sala de cirurgia. — Hora da morte, 11:42. — Ele informou enquanto tirava os óculos e o vestido.
— Eu entendi! — Alex entrou correndo no quarto, sangue nas mãos.
Enquanto ele olhava para o paciente agora morto, a garotinha sussurrou para ele dor em sua voz. — Acabou, Alex. Acabou. — George colocou a mão em seu ombro em conforto, e eles ficaram em silêncio.
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Mais tarde naquela noite, Lena e George sentaram um ao lado do outro nos vestiários, olhando para o vazio, quando a mulher menor falou. — Você sabe que não tem que ficar comigo, certo? Eu estou bem.
— Eu sei... — Ele sussurrou. — Eu quero, no entanto. Você quer falar sobre isso?
— Eu... Ela não merecia isso, sabe? Ela era doce, genuinamente doce. Ela não merecia isso. — A menina respondeu.
George colocou a mão na da garota, que estava em suas pernas, e falou. — Minha mãe costumava dizer que coisas ruins acontecem com pessoas boas.
— Eu... Não. Eu me recuso a acreditar nisso. — Ela colocou o polegar na mão de George, distraidamente, enquanto balançava a cabeça. — Eu simplesmente não posso acreditar nisso. Se eu acredito, então qual é o sentido? Eu simplesmente tenho que ver o que há de bom no mundo. Eu só... Eu penso demais às vezes. — Helena olhou para seu colega de quarto, grata pela companhia.
— Eu sei que você gosta. É uma das muitas coisas que faz ser você... Lena. — Eles compartilharam um sorriso e a menina colocou a cabeça no ombro do menino, encontrando conforto em sua mão e seu silêncio.
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