Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Uma Noite


Alguém batia insistentemente na porta. Na mesa de centro, tabloides que traziam Sherlock na capa estavam abertos. Alguns estavam rasgados. Atravessou a sala rapidamente, gritando pra que o convidado que batia tão insistentemente esperasse. Surpreendeu-se quando abriu a porta:

– Sherlock!

– Oi, Molly.

Ele estava vestido com roupas de hospital, extremamente pálido. Ela sabia sobre o tiro que ele havia tomado, que estava hospitalizado. Nunca imaginou que ele apareceria na sua porta:

– Desculpe vir aqui eu...

– Entre, não fique aí parado assim.

Vê-lo ali tão vulnerável a fez esquecer a raiva. Sherlock entrou e sentou-se com dificuldade. Deu de cara com os tabloides e sua foto toda picotada. Molly corou e se apressou em tirar aquelas coisas dali. Por que ele vinha a ela novamente, depois de tudo que havia acontecido?

Foi como se Sherlock ouvisse os pensamentos dela:

– Vim até você porque você é a única que me entende. Você é a única que me completa. Você me ajudou tanto naquela queda... eu nunca agradeci do jeito que deveria, só a magoei. E agora que eu preciso de um esconderijo novamente, não tenho a quem recorrer. Apenas você. Eles ainda acham que você não é importante, mas desde aquele dia no laboratório... desde antes daquilo, Molly, você é a pessoa mais importante.

Ela, que até este momento estava parada atrás dele no sofá, sentou-se. Mas não por muito tempo, pois percebeu que Sherlock não estava nada bem. Ajudou-o a levantar-se e o apoiou, levando-o em direção ao quarto. Colocou-o na cama e ficou ao seu lado. Não conseguiu resistir ao impulso de afagar os cabelos dele e enquanto fazia isso, decidiu que era hora de se abrir e deixar as mágoas para trás. Ele estava despido em frente a ela novamente, despido de qualquer orgulho. Ela abandonou o dela também:

– Eu, eu... eu sei que não fui nenhuma santa também, Sherlock. Deveria ter resolvido tudo antes de ir atrás de você. Te cobrei por algo que eu não tinha direito. Foi difícil não falar com você todo esse tempo. Foi difícil não sair correndo pra você. Mas eu estava com vergonha e raiva. E eu não queria que me visse assim, de novo. E ainda por cima tinha aquela Janine... Nós dois erramos. Estamos quites. Não quero mais me afastar de você.

Estas ultimas palavras saíram de uma vez, sem serem friamente pensadas. Sherlock então segurou a mão dela que estava sobre a cama:

– Veja, nada aconteceu entre mim e Janine. Bem, quase nada. - Sherlock tentou sorrir, mas a dor o impediu. Continuou - E o plano deu certo, na medida do possível. -  Molly riu ao perceber que, mesmo baleado, ele ainda ficava feliz com um plano razoavelmente elaborado.

- Você não acreditou naqueles tablóides, acreditou? Perguntou Sherlock.

– Bem, eu não sabia mais quem você era depois daquele dia na rua. Cheguei a acreditar sim. Principalmente quando Janine disse que você a fazia usar o chapéu. Parecia ser a sua cara!

Ambos riram. Era como se nunca tivessem se desentendido:

– Senti sua falta, Molly. Senti sua falta como nunca senti antes. Queria nunca ter tido aquela ideia estúpida.

– Também senti sua falta, Sherl. - Brincou - E pensando bem, se não fosse aquilo... talvez tudo fosse bem diferente agora. Talvez eu não tivesse tido coragem de desfazer aquele noivado que não me levaria a nada, talvez você não estivesse aqui hoje. Concordo que o que te trouxe aqui hoje não deve ser muito bom, mas...

– Eu descobri muitas coisas Molly. Coisas que vão machucar outras pessoas. Preciso desmascarar... - mais uma pontada calou Sherlock.

– Não, não fique falando. Você está fraco, precisa descansar. Durma um pouco.

– E você? O que você vai fazer? - Perguntou para a legista.

– Te incomodaria se eu ficasse ao seu lado? Tem espaço suficiente para nós dois.

– De maneira nenhuma, Molly. Eu ficaria... feliz.

Ela abaixou para deixar um beijo na testa dele e sem querer esbarrou no ferimento, fazendo com que Sherlock soltasse um guincho de dor.

– Desculpe-me! Eu não queria...

– Tudo bem.

...

Mais tarde, naquela noite, Molly estava deitada ao lado de Sherlock, tomando todo o cuidado para faze-lo sentir dor de novo. Havia trocado o curativo, servido chá e administrado morfina. Sabia que não deveria, mas naquele momento ele teria o que quisesse. De certa forma, ainda se sentia culpada pelas coisas não acontecerem do jeito que ela havia pensado, há tanto tempo. Sherlock estava quase adormecido, mas mesmo assim ela arriscou uma pergunta:

– O que será de nós, Sherlock?

– Eu não tenho ideia. Não posso te dar mais do que já temos agora. Preciso dar um jeito em tudo, antes que saia do controle. Espero que entenda.

Ela sentiu uma pequena pontada no fundo do estômago. Estava sendo rejeitada novamente?

– Já esperamos tanto, Molly Hooper. Tenho certeza que aguentamos mais um pouco.- Brincou Sherlock.

Molly respondeu com um "É.", desanimado. Sherlock dormiu em seguida.

E Molly ficou ali, acordada, pensando em tudo que acontecera. Ainda não sabia que Sherlock era aquele. Talvez nunca soubesse. Uma vez mais, aproveitaria o agora, o presente, e o ajudaria no que ele precisasse. Eventualmente, ele voltaria para ela.

O ventou soprou forte e, na janela, gotas de água apareceram. Mais uma temporada de chuvas.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro