5. Paciente Silencioso (p.1 e p.2) 🍼
Pessoal, me desculpem pela demora, mas deu muito trabalho para copiar os print que a LalescaSacardo me mandou no Google Lens. (Inclusive, agradeçam muito à ela por conseguirem ler esse conto novamente ou pela primeira vez, pois ela ainda conseguia ver o "Contos adultos" na biblioteca dela e tirou print de alguns contos pra mim).
> Não esqueçam de comentar bastante e marcar ou enviar para aquela amiga mais doida que os doidos da ala psiquiatra! Kkkkk 🔥 (conto com Lactofilia🍼)
*Fumar faz mal à saúde e causa câncer, a autora não concorda com algumas atitudes dos personagens e seus vícios.*
Minha irmã falava comigo no carro, mas eu nem prestava atenção. Ela tanto e tanta coisa que era difícil processar tudo, e também porque ela parecia um papagaio, tudo que me dizia agora no carro, já tinha falado em casa.
O nosso bairro estava com uma onda de crime, havia um serial killer andava botando o terror pela vizinhança, assustando os moradores e matando somente homens. O motivo, ninguém sabia, a polícia estava procurando ele e minha irmã estava preocupada em me deixar sozinha em casa. Por isso, hoje ela estava burlando todas as regras do seu emprego e me levando para a clínica psiquiátrica onde trabalhava.
Aparentemente, o dono estava tentando comer ela, então Angélica tinha alguma regalias no trabalho. Óbvio que ela não me disse isso, mas eu gostava de ouvir suas ligações e Angélica era uma menina besta que contava qualquer detalhe de sua vida sem graça para suas amigas. Inclusive, Rabane, a chata que trabalhava na recepção e que estava nos dando crachá para transitar na clínica.
Eu nunca tinha vindo aqui, só vi algumas fotos pela internet, era enorme o lugar, com vários quartos, um jardim enorme mas só metade dele era usado pelos pacientes, e também muitos doidos. Não sei como Angélica não ficou doida também.
Presta atenção e não fala com ninguém Angelina puxou meu braço ao virar um dos corredores. Ela era psiquiatra há alguns anos, provavelmente para seguir a carreira de nossa mãe, que descanse em paz.
Eu sempre me perguntei o seguinte: “Quem em sã consciência escolhe ser psiquiatra?”
Bom, minha mãe e minha irmã não deviam estar em seus juízos perfeitos, só uma pessoa louca gostava de cuidar de pessoas loucas. Tá maluco, se algum deles se revoltassem em um momento qualquer, podia tirar a vida de uma pessoa com as próprias mãos.
— Você está me ouvindo, Becky?
— Estou, estar sempre atenta. — Não era isso que ela dizia? Pela sua cara feia, eu errei.
— Estar sempre por perto, Becky! Eu falo sério, esse é o meu trabalho, aqui não é lugar para você fazer suas loucuras.
— Eu sou sua irmã, não faço loucuras – debochei.
— Você é bem diferente de mim, sabe muito bem. — Ela me empurra para uma porta aberta e entro na sala de descanso do pessoal do hospital. Na porta diz que o acesso é restrito e na parede diz: “sala de descanso”. – Não saia daqui, temos uma reunião agora com o presidente e estou ficando atrasada, quero te encontrar aqui quando voltar!
— Uhum — eu resmunguei e recebi um olhar de ódio e aviso. Angélica saiu e bateu a porta atrás de si, me joguei em um sofá e peguei uma barrinha de cereal que tinha na mesa mais próxima, dentro de uma bomboniere.
Aqui era um tédio, não tinha uma televisão nessa sala e nada de bom pra fazer, peguei meu celular para jogar e vi que não tinha sinal também, provavelmente só lá fora, no jardim. O tédio me dava vontade de fumar mais ainda e eu não ficaria trancada nessa merda de sala mesmo.
Sem esperar mais nem um segundo, saí da sala de descanso e andei pelos corredores como se fosse dona do lugar. Testei alguma portas e estavam todas fechadas, eram portas aparentemente de aço e tinha uma cor acinzentada horrível. Se eu fosse dona do lugar que quisesse receber pacientes loucos, pintaria tudo de colorido para dar vida ao lugar ou como fôrma de ironia.
Eu mesma andava toda de preto, era minha cor favorita e combinava com tudo, principalmente com minhas notas favoritas, que eu usava agora. Parei no último corredor, que devia ser da saída, mas não tinha fim, eu me perdi. Revirando os olhos, me virei para voltar de onde vim, puxei o trinco de uma porta aleatória e a porta de abriu.
Achando estranho isso, eu dei um passo e abri um pouco mais, colocando metade do corpo pra dentro para ver o que tinha naquela sala. Levei um pequeno susto de acelerar o coração ao ver um homem alto e forte demais sentado em uma das camas de ferro horríveis e desconfortáveis da clínica. Não tinha nada na sala, só a cama e uma caixa de papelão com coisas dentro.
O homem, com um pijama branco de listras verticais azul, estava me encarando, ele era assustador se você não tivesse acostumada com esse tipo de cara de gangues. Tinha tatuagens no rosto e nas mãos, provavelmente pelo corpo todo, não sei como a cama estava aguentando todos aqueles músculos. O cara nada disse enquanto eu o encarava de volta, era um paciente quieto, os músculos davam medo e sua cara fechada também, mas achei seu silêncio reconfortante e entrei na sala, fechando a porta atrás de mim.
— Se importa se eu fumar aqui? – Dei alguns passos e me sentei no chão, na parede oposta da cama e de frente para ele, puxei o cigarro do bolso do meu casaco e não tirei os olhos dele. Ainda em silêncio. — Qual seu nome?
Acendi o cigarro com o isqueiro que estava no outro bolso, reparei que seguia todos os meus movimentos, mas não tinha a intenção ou vontade de me responder. Provavelmente eu nem poderia fumar lá fora, só se tivesse muito bem escondida o jardim, então ali seria um lugar mais seguido e... Quieto também.
— O gato comeu sua língua ou está dopado de remédios? – Dei um trago com o cigarro entre os dedos e assoprei a fumaça no ar, preenchendo o quarto. As janelas estavam abertas, mas tinham grades que não passava um braço no espaço.
Grandes que não passava um braço no espaço aberto para entrar ar. Deve ser horrível ficar trancafiado aqui.
Mais silêncio e encaradas sérias. Resolvi que fumaria quieta na minha também. Depois voltei para a sala que minha irmã me deixou e ela não desconfiou em nada, era estranho aquela porta aberta, me deixou intrigada.
Na semana seguinte, fiquei sem aula na faculdade, no mesmo dia, então Angélica me levou de novo à clínica, ela me deixou no jardim quando não estava na hora dos pacientes saírem, mas voltei àquele corredor e encontrei a porta aberta de novo. Sentei no mesmo lugar e o cara estava sentado do mesmo jeito, como se fosse uma estátua. As suas feições e seus olhos se movendo era a única indicar que estava vivo e me ouvindo.
— Você fuma? — Eu estiquei um cigarro na direção dele, mesmo que não fosse alcançar. Ele olhou para minha mão e depois para o meu rosto de novo, sem responder. — Você que perde, fumar faz bem a saúde. — A propósito, meu nome é Becky, você poderia me dizer o seu, aí eu poderia falar com você como se te conhecesse e não ficaria tão estranho. O que acha?
O paciente continuou silencioso.
— Eu vou inventar um nome pra você que talvez não goste, você que sabe, João. – Ele odiou o nome, pois juntou as sobrancelhas um milímetro. — Está vendo? João é um nome horrível e ridículo, de gente filha da puta, sabe? Era o nome do meu ex.
— E o que você está fazendo aqui falando do seu ex para um paciente?
Pulei de susto com a voz masculina que não veio do paciente, e sim de um outro homem que entrava no quarto e fechava a porta atrás de si. Fiquei de pé em um pulo e me encolhi em um dos cantos. Ele era enorme, me assustou ainda mais quando o cara que eu conversava ficou de pé e foi até o outro. Eles eram muito parecidos, quase idênticos, tinham a mesma altura também.
O paciente abriu a mão na frente do outro e este entregou algo para ele. O paciente silencioso levantou um baseado e me mostrou, antes de vir até mim e pegar o isqueiro que estava em um dos meus bolsos e que ele viu eu pegar.
— Essa é mais a minha praia – ele disse ao se afastar novamente e se jogar na cama que rangeu com o seu peso.
— Achei que você era mudo.
— Heitor não é muito de falar.
— Obrigado, escroto, ela não sabia meu nome até agora.
— Irmãos servem pra isso – rindo, o irmão de Heitor — o paciente —, se sentou no chão onde eu estava e acendeu seu próprio baseado com o meu isqueiro. Ele bateu a mão no chão ao seu lado, me convidando a sentar também. Por algum motivo doido, eu fiz isso e ele me devolveu o isqueiro. – Aceita?
— Não, obrigada – Já tinha fumado maconha, mas não era pra mim.
— Satisfação, sou o irmão mais bonito, Joseph. — Ele esticou a mão e a segurei, minha mão sumiu dentro da dele e seu aperto quase esmagou meus dedos.
— Não quer falar seu endereço para ela também, irmão? — Heitor, fumando em sua cama, olhava feio para Joseph.
— Iih, não vem com ciúmes pra cima de mim. O que vocês são um do outro?
— Nada — eu respondo rapidamente. Joseph bufa, por algum motivo, e volta a fumar em silêncio, mas não fica assim por muito tempo.
— Você não devia estar aqui, pelas suas roupas, não é funcionária. É paciente?
— Sou irmã de uma das plantonistas.
— Angélica — Heitor que responde, ele estava encarando a gente, acho que é uma pergunta, mas pelo seu semblante, foi uma confirmação.
— Como sabe? — Eu o questiono, desconfiada. Heitor nada responde e se concentra em fumar seu baseado.
— Putz... — Joseph resmunga e eu olho para ele, mais perdida que criança no mercado quando se afasta da mãe.
— O que?
— Nada, eu não disse nada.
— Vocês conhecem minha irmã?
— Ela quem cuida de Heitor.
— E o que tem, ela já falou de mim pra você? — Faço a pergunta para Heitor.
— Nunca — Heitor responde após dar uma apertada no baseado.
— Vocês são estranhos.
— Mais estranhos do que você estar sozinha na sala de um paciente de uma clínica psiquiátrica e fumando cigarro, coisa que, devo te lembrar, é proibido?
— Sim. — Puxo outro cigarro para fumar, mas sou interrompida por Heitor.
— Preciso que saia, meu irmão e eu temos uma conversa pendente.
— E você, devia estar aqui também?
— Horário de visita. – Joseph mostra seu crachá e sorri, convencido.
— Ah, claro, então eu saio. — Me levanto e me viro para o homem jogado na cama. — Heitor, com certeza, é bem mais bonito que João.
Deixo o quarto e vou embora. Ao invés de voltar para onde minha irmã me deixou, vou até a recepção, Rabane sorri para mim, alegre em seu trabalho.
— Becky! Em que posso ajudar?
— O que eu faço para fazer uma pergunta e você não contar nada para minha irmã?
— Sobre um paciente? Como assim? Você conhece alguém que esteja aqui?
— E... Nem você me questionar? – levanto uma sobrancelha, mas sorrio para convencer ela.
— Aqui não é um parque de diversões, Becky, não é um lugar para você brinca ou me comprar. Infelizmente vou precisar comunicar a sua irmã. — Ela tem uma cara de mãe quando dá uma bronca no filho. Me aproximo mais do vidro da recepção e abaixo o tom de voz.
— E com quem eu falo sobre o que ouvi de Luiz, um enfermeiro, com o outro amigo, sobre ter pegado você na sala de descanso e você ter feito ele de cavalo e usado um vibrador nele?
Ela empalidece, como eu imaginava.
— Que absurdo, garota! Que merda é essa? Como você sabe disso?
— Eu não sei do que você está falando. Se me ajudar, vai ser isso que eu vou responder se alguém me perguntar algo. — Me apoio no balcão e pisco para ela. A amiga de minha irmã olha em volta e pede o nome do paciente, quando digo, ela arregala os olhos pra mim.
— Como você sabe sobre esse paciente? — Sussurra.
— Eu não sei, você vai me dizer agora.
— Que droga, garota. Vou falar o que está na ficha e você não vai fazer nada com essas informações, ou eu sou uma pessoa mort... Desempregada!
— É claro.
Ouço o nome dele todo, a idade, o seu único visitante, o irmão. Os pais já morreram, ele foi internado a algumas semanas, mas já tinha estado aqui a dois anos e se recuperado. Heitor era suspeito de ser um dos serial killer que estava matando homens na redondeza e tinha ataques de surtos psicológicos, os remédios que tomava eram fortes e ele era um homem agressivo.
Bem, ele não parecia agressivo, seriam os remédios que tomava?
Também não tive uma explicação sobre a porta do quarto dele estar sempre aberta, pois não perguntei, ela saberia que eu entrava lá e eu que ia acabar encrencada com Angélica.
Eu não conseguia mais parar de pensar em Heitor depois de saber um pouco mais sobre ele. Heitor era 15 anos mais velho do que eu, mas nem parecia, ele aparentava ter no máximo 26/27 anos, não mais que isso. Sonhei com ele na última noite e por coincidência pedi para Angélica que queria ir com ela e não de apôs, mesmo que eu tivesse aula hoje.
Falei que não estava afim de ir e ela parecia distraída, então não reclamou quando entrei no carro com ela. Fazia só alguns dias desde a última vez que vim a clínica, passamos pela recepção depois de falar com a Rabane e minha irmã pediu para eu seguir sozinha para a sala de descanso que ela precisava falar com o diretor.
Ela nunca tinha me apresentado a ele, achei que era o mínimo, já que eles estavam se pegando a tanto tempo. Pela sua última conversa, o diretor vinha insistindo e Angelina não estava interessada nele. Que bobona, o cara devia ser podre de rico.
Nem sigo para a sala de descanso, vou direto para o quarto de Heitor fumar. Empurro a porta e ela se abre, mas não o vejo na cama, meu reflexo é lento, pois não percebo que ele está atrás da porta me esperando até que me pega pelo pescoço e me joga na parede atrás da porta, sem soltar meu pescoço.
Estou sufocada, não consigo falar, apenas seguro seus braços e luto para respirar. Meu rosto parece estar inchando e consigo olhar para o dele, bem sereno enquanto me fita perdendo as forças.
— O que pensa que está fazendo? – ele faz a pergunta que eu deveria estar fazendo a ele se não tivesse prestes a morrer por suas mãos fortes.
— Hei..tor... — eu engasgo, ele inclina a cabeça pro lado e afrouxa o aperto o suficiente para eu conseguir respirar e me recuperar aos poucos.
— Quem está te mandando vir aqui?
— Ninguém – respondo fracamente.
— É a sua irmã?
— Eu já disse... — Respiro fundo mais algumas vezes e tiro sua mão do meu pescoço. – Não, ninguém me mandou aqui. Eu que estava explorando a clínica e achei a porta desse quarto aberta.
— O que me garante que não está mentindo? — Heitor aproximou tanto o rosto do meu, que seu nariz toca a pontinha do meu.
— Eu.
— Você é minha garantia? – ele solta um riso baixo e sexy, consigo sentir o ar quente que sai da sua boca diretamente para a minha, estou ficando louca também. – E o que você poderia me dar, Becky?
— O que você quer? – Sim, eu já estava louca só por passar alguns dias neste lugar.
— Talvez você não tenha o que eu quero. — Ele volta a ficar sério, mas não se afasta, sinto sua mão grande na minha cintura, seus dedos são tão longos que o polegar toca meu umbigo por cima da blusa fina que uso.
— E se eu tiver? – Olhei bem no fundo dos seus olhos, nem sabia o que ele queria, talvez dilacerar meu corpo com uma faquinha de cerra, talvez a minha boceta. Quem iria saber?
Sem dizer nada, Heitor me puxa em direção a sua cama. Ele se senta com as pernas pra cima e escora as costas na parede, subo na cama quando ele me puxa, não sei porque fiz isso, mas fiz. Heitor me faz montar nele, em suas coxas grossas, consigo sentir cada musculoso na minha bunda apertada pela calça jeans.
Me olhando nos olhos, Heitor puxa minha regata preta pra cima, já estou com muito calor, sinto vergonha por estar transpirando e engulo em seco quando me vejo nua da cintura pra cima. Não uso sutiã, nunca uso, deixar de usar aquela peça ridícula foi libertador pra mim. E, até o momento, não estou arrependida por essa minha opção.
Tenho os peitos médios, e fico feliz agora por Heitor ter o que afofar, é o que está fazendo. Seus dedos apertando a minha carne como se estivesse amaciando um travesseiro para dormir. Ele não me olha mais, fita meus seios com o semblante sério, eu diria até que hipnotizado.
Prendo a respiração quando Heitor passa a língua entre os lábios carnudos, mas solto um suspiro excitado quando leva a cabeça até um dos mamilos e o suga com fervor.
— Oh, sim — eu sussurro, minha boceta já está latejando e eu começo a me esfregar em sua perna.
Odeio minha calça jeans com todas as minhas forças, assim como odeio a calça do pijama dele agora. Consigo ver que está com uma ereção potente, deve estar sem cueca, pois a calça mole de algodão forma uma barraca. Tento me aproximar mais dele para me esfregar naquele pau duro feito pedra, mesmo que a calça me impossibilite de alcançar a próximo que desejo.
Heitor permanece maravilhado com meus seios, ele segura os dois e fica apertando enquanto suga um e depois o outro. Estou tão excitada que de vez em quando jogo a cabeça pra trás para gemer. Estou me segurando em seus braços fortes para ter apoio de me movimentar, ele enche a boca com meu seio e reparo que está de olhos fechados. Acaricio sua bochecha com uma mão e Heitor solta suspiros de satisfação enquanto me mama. Ele gosta de fazer sons com a língua, e balança a cabeça pra frente e pra trás sem soltar meus mamilos. Vejo a pele do meu peito esticar quando afasta e brinca comigo, com meus seios e com minha sanidade.
— Heitor... — Eu imploro por algo, por alívio, com certeza. Por que ele não me deixou nua antes de me fazer subir no caralho desta cama?
Heitor nada responde, está concentrado, de olhos fechados, continua com os sons de satisfação e aprovação, também bem duro embaixo de mim, mas não parece tão ansioso para se aliviar como eu. Minha calcinha está grudada na minha boceta de tão molhada que estou, sinto que posso gozar a qualquer momento na minha calcinha.
Os apertos de Heitor nas mamas me fazem pensar que ele quer que algo saia dali, as suas sugadas poderosas também. Beijo sua testa e me pressionar com mais força em seu colo, está vindo, com força, e não teve nem penetração. Eu gozo com um gemido alto até de mais para o ambiente em que estamos, minhas pernas estão tremendo em cima das deles e nem depois que já parei de me esfregar, Heitor parou me mamar.
— Querido, não vai sair nada daí – eu sussurro perto do seu ouvido. Confirmo o que eu desconfiava quando aquela parede humana choraminga no meu peito. — Você queria leite?
Balança a cabeça, confirmando.
— Quer que eu peça na cantina pra você?
— Não é a mesma coisa. – Com a cara sofrida como eu nunca tinha visto desde que entrei aqui e o conheci, Heitor larga os meus seios e deita a testa no meu ombro.
Não sei o que fazer ou o que dizer, ele quer leite materno, isso eu entendi, mas não compreendi.
Ficamos em silêncio um tempo, depois ele se afasta e me ajuda a por a blusa novamente. Quando já estou com a blusa no lugar e arrumando ela no corpo, ouço duas batidas na porta e então alguém entra sem esperar por uma resposta. Eu pulo do colo dele apressada e saio da cama tão rápido que quase vou de cara no chão.
Minha irmã estava parada na porta, em choque, ela viu tudo. Não só que eu estava na cama de seu paciente, mas também em seu colo. Heitor não sai da cama e se ajeita, ele apenas seu travesseiro e põe em seu colo.
— Rebecca — Angélica chama minha atenção, ela estava olhando para Heitor, mas agora olha pra mim enquanto me aproximo, indignada. —, que merda você pensa que está fazendo.
— Angélica, não é o que você está pensan...
Não esperava pelo tapa e por isso sou jogada pro lado, tropeço no meu próprio pé e ponho a mão no meu rosto, onde arde depois de ter apanhado da minha irmã.
Eu quero chorar, mas não o faço por estar aqui e porque não sai nada a não ser um engasgo. Quando me viro de novo, encontro Heitor de pé, ele segura Angélica pelo pescoço no alto, os pés dela estão fora do chão e se debatendo.
— Você nunca mais vai encostar um dedo nela, Angélica.
— Heitor, larga ela!
Se passam segundos que eu imploro para ele parar até que solta minha irmã e ela cai no chão, eu a ajudo levantar e tento ajudá-la, mas Angélica me assusta ao me empurrar e sair do quarto correndo.
— Você é louco?! — Eu grito para ele ao me afastar.
— Que pergunta ingênua, não acha?
— Você podia ter matado ela!
— Não devia defender ela quando fez o que fez com você, porra! Sabe porque Angélica te bateu? Por inveja! — Eu o vejo realmente alterado agora, os olhos injetados e bufando, mas se mantém no lugar, pelo menos. — Angélica quer o que você agora tem.
— E o que eu tenho agora? — Eu chego à porta, ainda virada em sua direção.
— EU! – ele grita.
Continua...
Teorias antes de continuar a leitura? 👀
Heitor
Joseph
Passei uma semana sem ir ao hospital, e pretendia passar mal, pois estava muito confusa. Porém, na sexta-feira, Angélica me ligou com a voz um pouco desesperada e disse que eu precisava ir à clínica urgente. Lógico que eu questionei sobre o que estava acontecendo lá, mas ela disse que não podia falar e que era pra eu me apressar.
Aquilo era estranho, muito estranho. Depois daquele dia, nós duas não estávamos nos falando, eu não fiz questão e nem ela. E óbvio que não quis me levar junto consigo, foda-se se ainda tinha um assassino a solta, ela não me queria perto de seu paciente pois estava apaixonada por ele.
Angélica tinha se apaixonado por um psicopata.
Ah, mas eu não estava longe disso também, pensei enquanto pegava um ônibus até a clínica. O cara que tinha estado tão tranquilo e paciente, silencioso, gritou pela primeira vez desde que comecei a entrar em sua sala. Nem na vez que perdeu o controle quando achou que eu estava sendo enviada para a sala dele por alguém, ainda assim não tinha gritado.
Eu deixei ele pra trás e fui embora. Aquele cara era intenso demais até pra mim, assustador e gostoso demais para a minha sorte. E, pelo que disse, estava nas minhas mãos, tão rápido que eu nem consegui processar quando isso tinha acontecido. Eu não tinha conversado mais do que três vezes com ele.
Cheguei ao hospital e Rabane fez um gesto para eu entrar direto, ela parecia assustada, foi muito louco, e por algum motivo eu já sabia para onde deveria ir. Andei pelos corredores silenciosos até chegar ao quarto dele, a porta estava aberta, é claro. Logo que entrei, fui puxada pelo pescoço, minhas costas bateram em um peito sólido e eu me vi presa nos braços fortes.
Angélica estava no chão, sentada e amuada. Os cabelos estavam um pouco bagunçados, o jaleco sujo de poeira e notei as marcas vermelhas em seu pescoço.
— Levanta e mostra para ela. — A voz de Heitor, que me prendia sem muita força, mas o suficiente para eu não me soltar, saiu como um rosnado.
— Isso só diz respeito a mim! – Angélica não me encara, mas parece decidida a manter um pouco da dignidade que lhe resta. Ela é sangue do meu sangue, e por esse motivo fico preocupada por vê-la assim.
— Por que você machucou ela? Qual seu problema?!
— Ela se recusou a trazer você aqui, eu disse que ia se arrepender se continuasse a me desafiar.
— Ela não tem que fazer o que você manda, você é o paciente maluco aqui! — Eu reclamo e tento me soltar, mas sou apenas um pedaço de pano envolta naqueles músculos no corpo quente.
— Se você não sabe, deixe-me te avisar que sua irmã está chegando no mesmo estado de loucura que eu. — Heitor ri, debochando. Angélica levanta o rosto finalmente e seu olhar gélido é direcionado somente a ele, pelo menos. O rosto está manchado com lágrimas secas.
— Você é um idiota!
— Não mais do que você. – Eles brigam, mas logo a tensão volta e Heitor manda minha irmã ficar de pé, que obedece.
— Mostre para ela, quero que você explique tudo. Agora, Angélica!
Com cara de poucos amigos, Angélica fica de pé e tira o jaleco, deixando cair no chão. Por baixo ela usa uma t-shirt branca, que levanta pra cima e revela o sutiã de bojo marfim. Eu franzi o cenho, sem entender nada. Sem olhar pra mim, minha irmã, que está com uns seios avantajados que não lembrava que tinha, coloca os peitos pra fora do sutiã e levo um susto com o líquido viscoso esquiço de seu bico.
— Leite? Mas que porra era essa? — Ela estava grávida e escondeu? Ela teve um filho escondido e eu não vi sua barriga crescer? Claro que não, a gente morava juntas, eu teria notado a mudança...
O que isso significa? Eu sinto algo estranho dentro de mim e levanto o rosto para ver o de Heitor, sei que estou ferrada quando sinto alívio por vê-lo olhar para outra direção. Ouço Angélica bufando e noto que arruma o sutiã e a roupa no lugar.
— Faz umas semanas que eu tomei um remédio criado recentemente que possibilita uma mulher produzir leite sem estar grávida. Esse remédio foi feito para mães que têm filhos, mas o leite não vem junto.
— Espera, ainda não entendi... E por que você quis tomar esse remédio?
— Quando... Quando descobri que Heitor tinha fetiche por leite materno. — Ela parecia envergonhada e não me encarava.
— E como descobriu isso?
— Não da forma que você está pensando – Heitor quem responde. Ele me solta de repente, mas me afasta para o lado e se dirige a minha irmã com grosseria. — Saia.
— O que vai fazer com ela? – ela encara ele, sinto sua mágoa de onde estou.
— Tudo aquilo que você queria. Agora some da minha frente, porra!
— Cheguei, acalmem os ânimos – Joseph apareceu, ele entrou falando e então encarou minha irmã, depois seu jaleco no chão. – Você não aprende, não é?
— Tira ela daqui, Joseph. — Heitor ordena, mesmo que Joseph pareça ser o mais velho.
— Já deu por hoje, suicida – Joseph brinca com minha irmã e pega seu jaleco, para depois pegar seu braço, sem muita força. O apelido que deu para ela me causa um tremor que Heitor sente por estar me segurando.
Logo que estávamos sozinhos, sou empurrada para a parede mais próxima e pressionada nela com seu corpo. Me sinto um louca também por ter gostado da força bruta, mas jamais admitiria isso para ele.
— O que me diz?
— Sobre o que? Ficou louco?
— Como você é piadista, Becky. Digo sobre você tomar o remédio que sua irmã tomou, a clínica tem um estoque deles.
— Eu não vou tomar nada!
— Então daqui você não sai!
— Você só pode estar brincando, caralho! — Eu o empurro e Heitor se move, me deixa passar, sei que foi fácil de mais e deveria estar desconfiado, mas aproveita para virar a costas e correr até a porta.
— Está trancada. — Agora essa porra está trancada!
— Essa merda está trancada! — Eu me viro e Heitor já está atrás de mim, como um predador, isso me assusta e me excita. Pego o celular, mas estou sem sinal aqui dentro. Talvez se eu chegar até a janela...
— Você só sai daqui se aceitar tomar o remédio, Becky. Aceita.
— E por que motivo eu faria isso? Eu não me chamo Angélica, Heitor!
— Por isso estou obcecado por você, princesa gótica. Vai se arrepender por ter invadido o meu quarto. — Ele pega meus pulsos e coloca acima da minha cabeça, novamente sou prensada pelo seu corpo. Desta vez na porta. — Ou talvez não se arrependa nada.
Ele me beija, faminto, suga meus lábios pra dentro do seu. Aproveito a proximidade e mordo seu lábio inferior, mas o feliz gosta, ele sorri na minha boca e aprofunda mais o seu beijo possessivo.
A perna grossa é enfiada entre as minhas, estou com uma legging desta vez, já estava assim em casa antes de ter sido obrigada a vir aqui. Sinto seu joelho na minha boceta. Caralho, não posso acreditar que estou sem controle de mim mesma a ponto de me esfregar na sua perna. Mas preciso disso, a culpa é dele por fazer isso comigo.
— É minha, Becky. Quanto mais cedo entender e aceitar isso, melhor – a sua voz sussurrada parecia uma lâmina me cortando, o timbre de voz foi assustador, mas nem isso me fez parar de cavalgar na sua perna à procura de alívio.
— Heitor... — sussurro.
— Está molhando a minha calça com essa bocetinha molhada, querida. Não vejo a hora de estar enterrado tão fundo em você a ponto de me sentir em toda parte.
— Hmm — eu gemi manhosamente, nem parecia que o som tinha saído da minha boca. – Por favor...
— Eu sei o que quer, mas não posso agora, apesar de gostar que esteja aqui, ainda estou com raiva da sua irmã e tenho medo do que pode te acontecer se eu perder o controle. Mas, posso te ajudar...
Eu choro e protesto quando ele se afasta, foda-se o que acabou de dizer, eu só quero gozar!
Novamente sou puxada para a sua cama, ele me põe em cima dele, mas não me deixa sentar, antes leva a mão até minhas pernas e segura o tecido com as duas mãos. Sem prever por essa atrocidade, só vejo que a intenção dele é rasgar minha calça quando ouço o som do tecido sendo rasgado e sinto o vento circular na minha região.
— Heitor, porra! Você acabou de fazer um buraco na minha calça?!
— Não temos tempo a perder – Sem ligar para a minha cara indignidade, Heitor puxa o elástico da sua calça do pijama e então seu pau tá ereto pra fora da roupa.
Eu arfo, lógico. Aquilo é enorme e lindo, grosso, cheio de veias e fenomenal.
— Eita...
— Relaxa, hoje você não vai sentar nele, mas vai se preparando, princesa.
Sim, ele me põe sentada em cima dele, mas sem a penetração, a minha calcinha foi puxada pro lado e agora sinto todas as terminações da minha boceta vibrar com o contato da pele quente e suntuoso do seu pau. Porra, é a melhor sensação que já senti!
— Caralho, eu sou um grande filho da puta por me auto sabotar – Heitor xinga, e segura minha cintura com as duas mãos, então me move pra frente e para trás na sua ereção.
É mais gostoso que chocolate, muito mais gostoso!
Menos nós dia de TPM, aí o chocolate ganha daquele pau. Mesmo sendo aquele senhor pau.
Suas mãos estão ocupadas me movendo, ele não levantou minha blusa, mas põe a boca no meu mamilo ereto por cima da blusa de alça preta que uso. Agora minha blusa está molhada, duas rodelas em cada seio, da sua boca gostosa. Estou me segurando em seus ombros enquanto sinto prazer com meu clitóris arrastando em toda sua estanca, quando chega na curva da cabeça eu falto pirar.
Ouço Heitor choramingar, sei o que quer, mas ele não tinha pedido ainda. Resolvo ser um pouco boazinha também e me solto dos seus ombros para retirar minha blusa pela cabeça. Heitor não espera um segundo para cair de boca em mim, ele fecha os olhos e o quarto e preenchido pelos sons de satisfação que sai da sua boca.
E, puta que pariu, eu gosto disso, não tem como negar. É fofo ver ele de olhos fechados e sinto pena por vê-lo desejar claramente que algo saia dos meus bicos, mas não sai. Ele solta um bico com um estalo e passa para o outro, é um tesão da porra.
Eu realmente tento me segurar para prolongar o momento e não gozar, mas é difícil quando seu pau está tão quente, a minha boceta está tão escorregadia e a sua boca está tão faminta.
— Ah-ah! Eu vou gozar... — Meus grandes lábios moldam perfeitamente o pau de Heitor e me pressiono na cabeça gorda enquanto gozo, melando ainda mais o pau e a virilha de Heitor.
— Você goza lindamente, sabia? – Achei que não ia soltar meus seios tão cedo, igual da outra vez, mas Heitor solta e também está sorrindo pra mim. Um pequeno sorriso, mas é um sorriso.
— Para! — digo, envergonhada, pareço uma idiota.
— É verdade, sua bunda se encolhe, seu boca se abre e os olhos reviram. É lindo.
— E você, não vai gozar?
— Eu gozei, Becky.
Nós dois olhamos pra baixo juntos, ele tem razão, a cabeça está molhada de porra e sua virilha está uma poça de tanto gozo que tem ali. Atrevida, eu me afasto do colo dele e me ajoelho na cama, lambo sua porra e a cabeça do pau, Heitor treme de leve e segura minha cabeça no lugar. Faço um boquete somente para lamber e engolir até a última gosta e deixá-lo bem limpo.
— Caralho, Becky, sua filha da puta!
— Não xinga minha mãe que está no céu.
— Ela fez um excelente trabalho, você é gostosa pra caralho.
Heitor me deita e tira minha roupa rasgada, fico só de calcinha, mas ele me cobre até a cintura com o seu lençol. Depois, se aconchega na minha cintura ao meu lado e volta a sugar meus seios, ele mama me olhando nos olhos, parece fazer um pedido. Suspiro e reviro os olhos, realmente é fofo ver seus lábios carnudos em volta do seio, parece um peixinho, eu dou risada e ele franze o cenho, mas não para nem pra respirar.
— Eu tenho uma curiosidade... Por que só a porta do seu quarto fica sempre aberta?
— Você é uma delícia, amor. — Heitor para de mamar, beija meus dois seios e se levanta. – Vou pegar sua blusa para você colocar.
—:Ei, de onde saiu esse “amor”? – Ele não pode me chamar assim, porra, eu sou muito iludida! – Е você não vai fugir da minha pergunta!
Também me levanto e pego minha blusa que ele me entrega, mas depois que me visto sou agraciada pela sua pessoa me ignorando e procurando o que fazer no quarto vazio.
— Se você não me responder, quando eu sair daqui, não volto mais! — Cruzo os braço. Ele para e me olha dos pés à cabeça.
— Tão fofinha, parece um Pinscher raivoso. Você só vai sair daqui se aceitar tomar o remédio, isso quer dizer que você aceita? – Vejo esperando no seu olhar e bufo.
— Eu tomo... Se me contar a verdade, agora!
— Você manda, bebê – Empolgado como uma criança de quase 2m de altura, cheio de tatuagens pelo corpo e com músculos suficientes para ser fisiculturista, Heitor vai até sua cama e pega um telefone embaixo do seu travesseiros.
— Isso é loucura!
Ele me ignora e disca um número, coloca o telefone no ouvido e começou a falar com alguém.
— Pode trazer o remédio dela, traz junto com o almoço.
— Com quem você estava falando? Desde quando um paciente de uma clínica psiquiátrica pode ter um telefone celular? — Estou tão perdida que pareço estar em um labirinto onde todos sabem a saída, menos eu.
— Desde quando sou um dos donos. Ah, estava falando com meu irmão – Simples assim, ele se joga na cama e eu fico parada no meio do quarto fazendo milhares de teorias e sem chegar a nenhuma explicação, solução ou o caralho a quatro.
— Se você é um dos donos, imagino que seu irmão também seja...
— Somos, só ele e eu...
— Por que diabos você está internado aqui?
— Porque preciso de ajuda médica. – ele sorri debochado, mas depois fica sério. – Menos da sua irmã, ela é louca.
— Por você? Por que?
Que ódio, estou com ciúmes da minha irmã.
— Provavelmente ela vê em mim o que vejo em você.
— E o que você vê em mim?
Duas batidas na porta nos interrompe, ouço ela ser destrancada e Joseph aparece com equilibrando uma bandeja com uma mão.
— Minha irmã está bem?
— Está ótima. Quer dizer, na medida do possível. — Ele da de ombros e leva a bandeja até a cama. Tem um prato tampado, duas caixinhas de remédio e dois copos, um com água e o outro deve ser algum suco.
— Vão ficar duas peitudas leiteiras, que lindas. — Joseph brinca e depois corre pra fora do quatro quando o irmão ameaça ir atrás dele.
— Sua irmã deveria se interessar por Joseph, eles são tão sem graça que combinam. – Heitor fica de pé e pega uma das caixinhas lacradas.
— É fácil se apaixonar por Joseph.
Lógico que eu estava brincando, e lógico que eu não deveria ter feito essa brincadeira com um louco no mesmo cômodo que eu.
Não vejo como aconteceu, só sinto o impacto da parede mais próxima nas minhas costas e vejo Heitor na minha frente, bufando igual boi e segurando meus braços.
— Nem ouse olhar para Joseph, Rebeca! Você é minha, entendeu?
Umas de suas mãos se movem para o meu pescoço e ele me segura com uma força suficientemente capaz de dar tesão, e não me machucar.
— Você acabou de deixar ele entrar no seu quarto sabendo que estou só de calcinha porque o ignorante homem das cavernas rasgou as minhas calças!
— Ele sabia que se olhasse para outro lugar se não o seu rosto, seria um irmão morto.
— Você não seria capaz! — Eu fecho a cara, não posso acreditar que ele faria isso com o próprio irmão.
— Por você eu seria, sim — diz, sério, e eu ouso acreditar.
— Pois eu não sou maluca de aceitar um relacionamento tóxico assim.
— Pois você aceitou no momento que entrou aqui e depois voltou! Você quer isso tanto quanto eu e gosta de ser domada, se não gostasse, não teria voltado — Heitor me solta e volta para a caixinha, pega um comprimido e enfia na minha boca. Depois me entrega o copo com água. – Engole, princesinha, ou serei capaz de enfiar na sua goela a baixo. E vai ser com o meu pau.
Eu engulo a merda do remédio.
— Quero ir embora, agora.
— Leva os remédio e toma dois comprimidos por dia — Heitor me entrega os remédios e eu xingo ele, resmungando.
— Vou embora só de calcinha, é isso?
— Se você quiser que todos no caminho morram por olhar pra você, fique à vontade.
— Então resolva a porra do problema! — Eu grito com ele, se ele pode agir igual um maluco, eu também posso.
Heitor vai até a caixa e pega uma daquelas calças horríveis de pijama da clínica. Ele vem até mim e se abaixa para colocar a calça em mim, seguro na sua cabeça e visto, a calça fica igual um balão em mim. Não tem elástico e nem corda, é óbvio. Heitor me puxa até sua cama e senta nela, me posicionando no entre as suas pernas. Ele pega as laterais da cintura da calça e dá um nó em cada lado, resolvendo o problema.
— Eu vou embora e espero muito que um serial killer me mate e você nunca mais me veja, pra aprender! – Não consigo manter minha boca calada, estou furiosa com ele, mas sei que vou aceitar tudo que disse.
Tomar o remédio e me tornar a sua posse. Cadela vagabunda e burra.
— Eu estou aqui, você está segura. – Ouço o som sarcástico da sua voz e um riso baixo. Infeliz demoníaco assassino do caralho. Quero falar isso para ele, mas acho que abusei demais da sorte.
Ele pode não ser totalmente um doente, mas ele acaba de confessar que é o assassino que vem matando homens na região. É claro que ele saía a hora que queria, provavelmente passava as noites fingindo ser açougueiro.
Dois dias se passam, vou dá faculdade para casa e de casa para uma cafeteria perto do campus quando não tenho aula. Sigo tomando o remédio, dois comprimidos por dia, para acelerar o processo; na bula dizia que podia tomar dois, porém o mais recomendo era um por dia.
Foda-se, não me importo com mais nada. No terceiro dia, recebo uma mensagem de Angélica, ela diz que não cuida mais de Heitor e pede que eu vá vê-lo. Sei que ele mandou que ela fizesse isso, pois minha irmã ainda não tem falado comigo. Ela passou a noite de ontem fora e sei que está procurando outro lugar pra morar.
Queria conversar com ela, até pensei em fazer isso outro dia, mas ele se apressou em sair de casa e me deixou falando sozinha.
No dia seguinte, o meu telefone toca, é Angélica, sei o que vai pedir e não atendo, preciso de um tempo. Quero vê-lo também, mas sua intensidade me intimida às vezes, preciso de um tempo pra mim. Saio para beber com minhas amigas e volto pra casa de táxi caindo de tão bêbada. Minhas amigas gritam pra fora da janela do carro, algo que não entendo, então dou risada e brigo com a chave da porta que não entra na fechadura.
Passa alguns minutos até que consigo abrir a porta, recebendo a escuridão por causa das luzes apagadas. Eu largo as chaves e a bolsa no chão, vou até o banheiro cambaleando e me segurando na parede, acendo a luz do banheiro e começo a me despedir. O vestido preto brilhoso cai no chão do banheiro e tiro em seguida os brincos, o colar e a pulseira que uso.
Estou sem sutiã, preciso tirar a meia calça e a calcinha, mas se não me sentar no vaso sanitário, vou de cara no chão tentando fazer isso. Me arrasto até pia para molhar o rosto um pouco e tentar clarear as vistas, quando levanto o rosto pro espelho, a figura atrás de mim faz meu coração errar uma batida.
— AAAAAAH! — Eu solto um grito alto e me viro, antes que eu caio na pia, Heitor me segura pela cintura e me puxa na direção dele.
— Qual a porra do seu problema? – É a primeira coisa que diz, tão perto do meu rosto, tão cheiroso e tão gostoso que me faz sorrir. Eu estava com saudade do idiota infeliz.
Talvez eu pudesse aproveitar a bebedeira para confessar só isso para ele, nada mais. Ele já tinha um ego muito grande.
— O meu probrema ou o seu proprema? — Estou falando tudo embolado e errado, é engraçado e eu dou risada, me aproximando mais dele e abraçando seu pescoço.
— Você não foi me ver, caralho! Eu estava desesperado, Becky, você tem noção disso?!
Ele está bravo, que lindo...
— A gente pode extrabasar a raiva em um sexo selvagem? — Eu tento beijar sua boca, mas ele não deixa.
— Eu extravasei a minha raiva arrancando a cabeça de todo infeliz que encostou em você essa noite, Rebeca! — Sua mão agarra o meu pescoço, ele gosta mesmo de um pescoço.
— Oh, meu Deus, você não fez isso! — Eu tentei arregalar os olhos, foi difícil.
— Quando eu quiser falar com você, espero que me atenda!
— Voze não me ligou! Angélica me ligou, estou começando a achar que quer motivo pra chegar nela e não em mim, já que ela quem produz a porra do leite que você quer! — Sei que pareço uma tonta falando errado e gritando no meio da noite, mas não me importo, a raiva está me fazendo voltar a sobriedade.
Heitor fica mais nervosa, ele me vira e me empurra contra a parede de azulejo gelada, meus seios são amassados por seu corpo atrás de mim e meu pescoço fica exposto quando sua mão puxa minha cabeça para o lado.
— Eu quero você, caralho! Só você, ninguém mais importa, nada mais importa. Nunca mais diga uma merda dessas! – Heitor segura minha meia calça e puxa, rasga ela em pedaços, literalmente. Tem pano preto por todo banheiro agora, a calcinha vai de ralo também, estou pelada no banheiro e na frente de Heitor.
— Grosso!
— Em todos os sentidos – Heitor me vira e me puxa na direção dele, ele olha meu corpo com sede, depois me beija, ainda vestido. Que cara doente!
— Não sei se Angélica está em casa, ela pode nos encontrar aqui...
— Estou pouco me fodendo para isso, Becky. O mundo pode acabar em fogo agora e mesmo assim nada vai me impedir de comer você.
— Então me faça sua!
— Eu acho que você ainda não entendeu...
Em pouco tempo, sou abandonada e Heitor fica nu na velocidade da luz, as suas roupas que parecem caras são descartadas no chão e novamente me vejo de cara pra parede. Minha bunda é empinada pra trás e viro o rosto de lado no momento exato que ele molha os dedos na boca e passa na minha boceta, em seguida seu pau é guiado com tudo pra dentro de mim.
— Oh, porra! — Eu só tinha transado uma vez, talvez ele precisasse saber disso antes de ter entrado assim e quase me arrombar com aquele pau de outro mundo.
— Você. Já. Era. Minha. – A cada palavra foi um estocada forte dentro de mim, e eu gemi em cada uma delas. Se antes estava frio, agora estava um calor do caralho, como se estivéssemos em uma sauna.
— Oh, Heitor... Eu acho que você... Está indo muito forte! — Eu falo com dificuldade, meu corpo batendo na parede a cada investida sua, estou sem ter onde me segurar na parede lisa.
— Essa é a foda suave, princesa, você nunca foi comida gostoso de verdade. Tenho certeza! É tão apertada que meu pau tá sufocado dentro de ti... — eu contrário a boceta e suas mãos esmagam a minha cintura. — Isso, Becky, me sufoca dentro de ti.
Sua mão direita agarra meu pescoço e a outra ele segura minha cintura, a velocidade das investidas aumentam e me vejo na ponta dos pés, gemendo tão alto que tive certeza que Angélica não estava em casa. Se estivesse ela já estaria aqui pensando que eu estava sendo morta.
Heitor vira meu corpo e me faz agarrar a borda da pia, fico inclinada enquanto sou fodida por trás. Faço tanta força segurando a pia para não cair que ela começa a ceder e tento chamar a atenção de Heitor, mas ele não para, lança um tapa forte na minha nádega e vou pra frente.
A pia quebra.
Sou pega no colo antes da cerâmica cair aos meus pés em vários pedaços. Heitor me tira daquela parte do banheiro e me leva até o box, onde me deposita no chão. Sou agraciada com um peitoral musculoso na minha frente e todo tatuado, as suas tatuagens cobrem os dois braço, o pescoço e o peitoral também.
Ergo as mãos e passo pelas tatuagens do peito, desço pelos gominhos da barriga e encontro uma frase na sua costela, eu o viro de lado para tentar ler em voz alta.
— “As pessoas tentam entender porque os loucos são diferentes. Simples... Não seguimos os padrões, que se dane a sociedade.”— Eu ergo os olhos para o belo rosto que me filma atento. – О Chapeleiro maluco.
— Boa observação. — Com um meio sorriso, me ergue em seu colo e põe minhas coxas em volta da sua cintura. – Vamos continuar antes que eu fique mole.
Ele me desce em seu pênis ereto e me penetra aos poucos. Os bicos dos meus seios roçam seu peitoral e me causa um formigamento no baixo ventre. Aperto os olhos, estou sóbria de mais agora, consigo ver o quanto eu o afeto também, mas Heitor tenta esconder o que vejo em seus olhos quando me beija na boca.
Sua tentativa acaba falhando, pois seu beijo é suave, sexy e excitante, me envia uma onda de amor. A água fria cai de repente na minha cabeça quando liga o chuveiro, eu arfo e depois sorrio, o beijando de língua.
— Você vai ficar comigo essa noite?
— Eu vou ficar com você pra sempre, Becky. Não vai se livrar de mim nem matando uma galinha e oferecendo ao diabo.
— Credo, jamais faria isso. – eu abraço seu pescoço para me segurar melhor e beijo sua bochecha. Ele encosta minhas costas no azulejo do box e enterra o rosto no meu pescoço enquanto entra e sai de mim. Volta a conversar, gosto de sexo com conversa e estou descobrindo isso agora, com ele.
— Está tomando o remédio do jeito que eu mandei?
— Sim...
— Sentiu alguma diferença?
— Claro que não, Heitor, só fazem três dias que comecei a tomar.
— Por que não arruma um apelido carinhoso pra mim? Já arrumei vários pra você – Ele reclama e morde meu pescoço. Eu arranho suas costas com minhas unhas e começo a contrair a boceta com o clímax que se aproxima.
— Eu te chamaria de que? Príncipe?
Debocho.
— Não. — Ele esmaga meu clitóris com o dedo e observa eu gozar em seu pau, revirando os olhos, foi simplesmente devastador.
Heitor desce a boca pelo meu busto até encontrar os bicos dos meus seios, que ele envolve com os lábios cheios e suga. Eu acho que tenho um orgasmo duplo, arranho mais ainda suas costas e meu gemido parece mais um gato ronronando.
— Bebê.
— Hum? Resmunga, me chupando.
— Vou te chamar de bebê.
— Interessante, pois é você quem vai mamar agora.
O filho da puta me tira do seu colo e me faz ajoelhar no chão do box, ele enrola meus cabelos no punho e empurra minha cabeça até eu engolir aquele caralho todo.
Eu fico sem ar, mas ele não me deixa respirar, fica me segurando e quando eu soco seu quadril com os punhos, ele apenas ri como se fosse o coringa e então goza no fundo da minha garganta. Só então ele me solta e parte da sua porra cai no chão enquanto eu tusso e me recupero.
— Seu endiabrado!
Rindo, me ajuda a levantar e eu bato em seu peito, mas não lhe causa nada de tão fraca que eu sou. Heitor me agarra e me beija e a gente toma banho juntos, meus cabelos são lavados e meu corpo também. Depois faço o mesmo com ele, rimos quando Heitor precisa se abaixar para eu passar shampoo em seu cabelos.
Ele cumpre com a palavra e não vai embora, fica comigo e dorme na minha cama, me aconchegando em seu peito duro e macio ao mesmo tempo.
Produzo leite depois de um mês tomando os remédios. A essa altura, Angélica já se mudou para outro apartamento e Heitor se mudou para o meu, já que me recuso a morar em sua casa. Ele mora com o irmão e o cara, durante um mês, apareceu com uma mulher diferente a cada dia.
Heitor não ligava, mas eu achava estranho ele mamar na frente do irmão, primeiro que eu ainda estava me acostumado a ter os seios cheios de leite. Agora eu entendia as mamães, os seios ficavam sempre doloridos, as costas doíam e os bebês queriam ficar pendurados 24h se possível.
No meu caso, o meu bebê tinha mais de 30 anos e uma sucção que às vezes me fazia bater em sua cabeça para diminuir a velocidade das sugadas.
Ele era realmente o meu bebê, mas doido como ninguém, ele não só amava leite, como transar também. Queria transar no supermercado, na balada, na clínica, em casa, no carro, em qualquer porra de esquina que a gente passava!
Era uma máquina e eu precisava me alimentar muito bem, descansar sempre que possível e tomar vitaminas, ou eu não teria saúde para aguentar tanta foda e Heitor pendurado no meu peito.
— Quando que a gente vai ter um filho? – ele perguntou um certo dia, deitado na minha barriga e fazendo carinho no meu braço tatuado. É, ele me convenceu a fechar um braço e eu estava me sentindo a badgirl agora.
— Ficou maluco? Você já é um bebê, e só estamos juntos há três meses.
— Me dá um prazo.
— 5 anos.
— Vamos negociar.
— Não vou negociar, você é empresário, vai me passar a perna.
— Eu te passo a perna todos os dias. — Com segundas intenções nas palavras, Heitor ergue o rosto e sobe um pouco, beijando o vale entre meus seios e trilha beijinhos até chegar na minha boca.
— Joseph quer ser tio, ele me perguntou se estamos encomendando um.
— Então fale para Joseph fazer um filho. — Lhe faço um cafuné e ele fecha os olhos.
— A gente faz um agora e outro daqui a 5 anos, o que me diz?
— Estou na faculdade.
— Eu cuido dele ou dela, vai andar sempre comigo.
— Vai ser criado em uma clínica psiquiátrica? Ele vai ficar doido igual ao tio e o pai.
— Eu abro outra empresa e deixo a clínica só para Joseph.
— Bebê, para e pensa antes de dizer alguma coisa, você não está se ouvindo.
— Eu quero ter um bebê.
— Então arruma alguém para fazer um bebê.
— Será que já passou a raiva da sua irmã?
Me levanto na hora e saio por baixo do braço dele, tento sair da cama, mas sou impedida por seu braço que me puxa pela cintura e me joga na cama de volta. Antes que eu levante de novo, ele deita em cima de mim e segura meus dois braços no alto do travesseiro.
— Me solta, porra! Eu vou te morder!
— Eu amo ser mordido, amor. E você sabe que foi uma brincadeira, caralho!
— Tá rindo de que, filho da puta?
— Da sua atitude de Pinscher, cão que ladra não morde.
Ergo a cabeça e mordo o peito dele com vontade, Heitor grita, mas não solta os meus braços. Ele sorri quando o solto e olha para a marca da minha arcaria dentária desenhada como uma tatuagem em seu peito.
— Eu odeio você!
— Você me ama, tá com ciúmes pra caralho da sua irmã. Está vendo como você é a possessiva da relação? — Eu tento me soltar e balanço a cabeça com raiva, gritando com ele. Mas Heitor apenas muda a gente de posição, ele me coloca em cima dele e segura meus braços pra trás. Meu leite pinga em seu peito e ele tem a cara de pau de mamar em uma situação como essa.
— A gente está discutindo, para de mamar!
— Hmm, amor, você é muito malvada comigo. — Faz um bico que não me convence nada e depois sorri. — E o nosso bebezinho?
— Você vai parar de mamar quando ele nascer?
— Nem pensar, cheguei primeiro, vou fazer ele entender isso!
— Ele vai ser um bebê, que não entenderá nada, Heitor. O leite vai ser sua única fonte de alimentação.
— É a minha também!
É ridículo quando ele discute sobre isso.
— Você não fica bravo e nem eu, pode ser? Me solta agora ou eu paro com o remédio.
— Amor, que malvada. – Ele me solta e saio da cama. — E quando você terminar a faculdade?
— Posso pensar. — Vou até a cozinha e ele vem atrás de mim. Preparo um lanche, estou morrendo de fome.
— Princesa, me dá uma certeza, por favor.
— Não vou ser capaz de amamentar uma criança e você, querido. Eu já vivo cansada com o sexo intenso e com você parando em qualquer lugar para mamar. Você queria mamar em um restaurante cheio na semana passada, pelo amor de Deus!
— Ele não tem nada a ver com isso.
— Idiota. — pego meu prato e me senti em seu colo, na sala.
— E se eu diminuir um pouco de mamar quando o bebê nascer?
— E você vai conseguir, Heitor?
— Ainda está brava?
— Você vai conseguir, amor da minha vida?
— Prometo. – Ele cruza os dedos na minha frente e beija meu ombro.
— Ok.
Ok porra nenhuma, logo que terminei a faculdade, Heitor comprou uma mansão pra gente morar e formar uma família, eu fiquei grávida na primeira gozada dentro, tenho certeza, mas a gente se empenhou e transava todos os dias.
Heitor era um assassino de aluguel nas horas vagas, o seu trampo de matar só homens tinha uma explicação, é claro. Descobri logo que começamos a namorar, ele matava estupradores e homens que batiam em mulher. Ele e o irmão.
Quando fiquei grávida, Heitor ficou mais presente em casa, mesmo sem eu pedir, mas quando o bebê nasceu, ele voltou com tudo. Ainda assim, em qualquer hora vaga do seu dia, corria para casa para mamar, era uma coisa de louco.
E óbvio, ele queria questionar com seu filho que ele era faminto de mais, ao invés de olhar para si mesmo.
— Heitor Jr, o que você acha da mamadeira? – ele disse em uma folguinha do dia. O nosso menino estava deitado em meu colo, tinha parado de chorar quando o pai começou a falar com ele. Eu revirei os olhos, mas foi engraçado o bebê encarar o pai enquanto ele falava. – Você vai gostar muito mais, sai mais do que no peito, vai se encher rapidinho, garotão.
— Você é tão idiota.
— Shiu, isso é um assunto de pai e filho, ele sim quer fazer um acordo comigo. O que você acha, garotão?
Heitor Junior não gostou da ideia, logo que o pai ficou quieto, ele abriu o berreiro e eu ri, colocando o bebê no peito. Heitor se levantou amuado e vou até a cozinhar colocar um prato cheio de comida no micro-ondas.
— Lembre-se de que você queria muito um filho. E a mamãe está muito feliz de ter você, meu amor. — Eu sussurro para o bebê que está me olhando com os olhos brilhantes iguais aos do pai.
— E eu sou o pai mais feliz desse mundo. Só que eu te amo ainda mais quando você dorme e deixa a mamãe toda para mim, filho. – ele volta da cozinha e se senta perto de mim.
— Não fala assim com ele, pobrezinho.
— Desculpa, eu te amo até com você berrando no meu ouvido 3h da manhã, filho. — diz, e antes de começar a comer, beija o pezinho do bebê.
Algum tempo depois, Joseph chegou para buscar o irmão e voltarem ao trabalho. Joseph adorava o sobrinho e ficou com ele no colo brincando distraído enquanto Heitor e eu fugimos para o quarto e demos uma rapidinha sem fazer muito barulho.
— Eu te amo, princesa. – Heitor me abraça depois que se arruma e beija o anel que meu deu quando me pediu em casamento.
— Eu também te amo.
— Preciso ir, quando eu voltar a gente faz outro!
— Outro o que? — Me sento na cama e vejo só as costas dele enquanto se encaminha para fora do quarto.
— Outro filho!
— Seu louco!
— E você caiu na minha loucura.
Heitor vai embora depois de deixar o bebê no quarto comigo.
Acontece que Joseph faz outro filho primeiro, com uma mulher qualquer que ele decidiu assumir depois do bebê nascer. Acontece que Joseph tinha o mesmo desejo de Heitor quando ao leite e foi uma surpresa quando eles vieram nos visitar e Joseph começou a mamar na garota na nossa sala enquanto seu bebê dormia no quarto de Heitor.
— Que doido, ele parece um beberrão – Heitor cochichou comigo na cozinha, apontando por cima dos ombros.
Eu paro de mexer a panela e me viro para ele.
— Que foi?
— Você.
— Ah, mas eu não sou mais tão viciado assim como ele — diz ele minutos antes de vir até mim e abaixar a minha blusa para mamar em pé.
— E quando a bebê nascer?
Estou grávida de quatro meses da nossa pequena Lara.
— Aí eu paro. — Ele volta a mamar enquanto eu volto a cozinhar.
Nossos filhos completaram 4 e 6 anos e nada do pai deixar de mamar quando eles não estavam por perto. Seria pra sempre o meu bebê.
Antes do outro livro ser banido:
Será que chegaremos a esses números novamente? 🥰🥹
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