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Capítulo 7

— Você acha que seu namorado vai acatar suas decisões desse jeito? — Dr. Carter disse enquanto eu o encarava me sentindo ainda melancólica.

— Ele não vê que sou um atraso na vida dele. — Suspirei. — Ele ainda está apaixonado. Mas e quando apenas eu amar ele?

— Você está com medo de perder outra pessoa e quer tentar afastar-se dela antes que ela vá embora?

— Talvez. — Pressionei os lábios. — Dizem que eu sou uma pessoa horrível. Por que não incorporar?

— Como você acha que ele vai ficar com sua decisão? Você vai ficar bem com isso?

— Por que você só faz perguntas difíceis?

— Se punir não vai trazer seu irmão de volta, Hana. — O rapaz disse suavemente, apoiando os cotovelos nos joelhos enquanto me encarava. — Você precisa continuar sua vida, tentar ser feliz.

— Mas eu não consigo ficar bem. — Murmurei triste. — É mais forte que eu. Por mais que eu tente sorrir, que eu brinque, eu... Já não quero mais perturbar meu namorado e fazer parecer que toda sua ajuda será em vão.

— Precisa ser paciente consigo mesma.

— Eu preciso. — Toquei meu peito. — Mas ele não.

— Ele se importa com você.

— E estou pensando assim, porque me importo com ele.

O homem sorriu um pouco. Ele nunca dizia que eu estava errada ou gritava comigo, parecia viver num auto controle para suportar seus pacientes.

— A culpa não é sua. — Ele disse. — Sabe disso, não é?

***

— Eu nem acredito que você logo mais vai se formar. — Falei enquanto a Mary tomava café olhando para o notebook.

— Nem eu. — Ela estava digitando rápido. — Hana, espera só dez minutos que já estou terminando esse trabalho.

Acabei me distraindo com as fotos da Mary e do Robert, que estavam na sala. Ela usava um anel de noivado e nunca parecia estressada ou infeliz. Uma vida de casal deveria ser como aquela.

Eu devia ter ido para casa, mas acabei encontrando a Mary na universidade e apenas a segui até sua casa. Ethan havia tentado me ligar, mas eu não consegui falar com ele. Tinha pensado seriamente em terminar com ele.

Quando Robert chegou em casa foi direto para a Mary. De fato, onde eu estava não dava para me ver. Ele a beijou, e foi um pouco engraçado porque Mary continuou concentrada no notebook.

— Espera. — Ela disse rindo e digitando. — Se eu parar vou esquecer o que preciso escrever.

— Me dê atenção. — Robert choramingou e eu não conseguia parar de assistir eles.

— Um minuto. — Ela deu um beijo nele e logo voltou para o computador.

Robert continuou ajoelhado ao seu lado enquanto ela fazia seu trabalho. Meu relacionamento me dava a mesma sensação. Senti vontade de chorar em pensar terminar com o Ethan.

— Você já falou com a Hana? — Ela disse olhando rapidamente para ele.

Robert levantou e olhou em volta. Dei um tchauzinho quando ele me avistou.

— Hana, você está bem? — Robert se aproximou me olhando como se eu fosse um fantasma. — Ethan disse hoje que você desmaiou alguns dias atrás.

Robert parecia assustado me olhando, e apesar de gostar muito dele, eu não gostei da forma como ele me olhou. Era como se estivesse lidando com alguém que cairia a qualquer momento.

— Ele disse? — Sorri. — Estou bem.

— Desmaiou? O que? — Mary falou parando de digitar e me olhou parecendo assustada. — O que?

Ah não. Ela também.

— Foi. — Dei de ombros. — Mas estou bem e morrendo de fome. — Comecei a empurrar o Robert para a cozinha. — Me alimente.

— Hana. — Ele me olhou sério. — Você sabe que sempre pode contar com a gente, não é?

Assenti com a cabeça e passei o resto da visita sem tocar no assunto.

Eu quis ir de ônibus para casa, mesmo que Robert tenha oferecido carona. Estava chovendo novamente, e pela janela do ônibus, eu pude escrever quando tudo ficou embaçado. Ethan e um coração.

E ele continuou ligando naquele instante.

— Por que você não atendeu? — Ele perguntou e seu tom estava um pouco irritado.

— Estava ocupada.

— Você foi ao psicólogo?

— Fui.

— Está tudo bem?

— Está sim.

— Não parece. Você nunca está bem quando fala tão poucas palavras.

— Você parece me conhecer muito bem... — Murmurei e suspirei forte.

— Onde você está? Vou passar na sua casa.

— Meu pai odeia você.

— Eu sei, mas vou ver você e não ele.

Sorri um pouco e me encolhi no banco.

— Não vá. — Falei apagando seu nome da janela embaçada. — Está chovendo. Vamos nos ver depois.

— Eu não gosto disso, Hana. Se ainda estiver pensando no que Natasha disse, eu vou ter que fazer alguma coisa.

— O que você vai fazer?

— Eu vou te sequestrar e te levar comigo, só vamos voltar quando você esquecer essa história.

— Você é bem bobinho.

— Você não quer me ver, não é?

— Eu não sei. — Murmurei. — Eu quero poder ser forte sem incomodar você.

— Você é forte, Hana. O significado de força tem seu nome do lado. Não é porque ainda dói que você perdeu.

Enxuguei a lágrima que escapou e abri a janela, permitindo que as gotas de chuva encontrassem meu rosto.

— Eu quero continuar por perto, porque imaginar que você se afastou de mim para chorar sozinha, vai me incomodar muito. — Ethan continuou. — Eu prefiro que chore comigo.

— Vamos nos ver depois.

— Tudo bem. Eu entendo. — Ele suspirou. — Vou te dar um tempo.

Depois de uma semana mamãe perguntou do Ethan, por onde ele andava. Certamente ele estava trabalhando e estudando, sempre com seus fones de ouvido e sua cara emburrada.

Duas semanas depois até papai questionou se ele havia sido ruim comigo. Claro que não. O grande problema sou eu, papai.

Três semanas depois eu mesma estava me perguntando o que Ethan estava fazendo. Tentei seguir minha rotina, universidade, casa, psicólogo.

— Hana, o que está acontecendo? — Mary disse assim que atendi sua ligação. — Ethan apareceu aqui e disse que não fala com você há semanas.

Eu estava imersa na escuridão do meu quarto vazio.

— Por que está sendo assim? — Mary insistiu.

— Porque não quero machucar mais ninguém.

— Mas nós te amamos, Hana. Queremos ficar com você.

— Sinto muito.

Foram apenas dias vazios, sem nada para contar. Eu apenas sentia falta deles. Jason, Ethan...

Meu coração acelerou quando vi Ethan me esperando na frente do meu departamento na universidade numa tarde de quinta-feira. Ele tirou os fones de ouvido assim que me viu. Abracei forte os livros enquanto caminhava ao seu encontro.

— Está perdido? — Falei ficando de frente para ele.

— Não posso mais fazer isso, Hana. — Ethan disse olhando sério para mim.

— Vamos conversar em outro lugar.

Passei por ele e o mesmo me seguiu em silêncio. Sentei num banco próximo a biblioteca, onde não tinha ninguém.

— Você nem quer mais me beijar. — Ethan disse com as mãos nos bolsos. Ele não sentou. Parecia impaciente.

Ele era muito lindo chateado. Ethan nem podia imaginar o quanto eu gostava de beijá-lo. Mas estava me dando um tempo dele para ver se eu era capaz de suportar minha dor sozinha.

— Eu adoro te beijar. — Falei balançando minhas pernas.

— Então por que estamos fazendo isso? — Eu sorri, mas me sentia extremamente culpada.

— Porque você é muito importante para mim. — Ele estreitou ainda mais seus olhos puxados. — E eu não suporto mais estragar seus dias.

— Você não está pensando de forma coerente. — Ethan se sentou. — Hana, eu me apaixonei por você sabendo de todos os seus problemas. Estou pronto para lidar com eles.

— É como pegar dinheiro emprestado e não pagar de volta.

Eu não sei porquê ele riu.

— Hana me deixa te ajudar. — Me encarou, mas eu desviei e ele suspirou. — Por favor, não vá assim. Você não pode me deixar.

Abaixei a cabeça querendo chorar.

— Eu não sei o que fazer. — Levantei a cabeça.

Ethan levantou-se e tocou minha mão.

— Vamos visitar seu irmão? — Perguntou, o que me fez encará-lo com os olhos arregalados. — Eu vou com você.

Ethan entrelaçou nossos dedos e começou a andar. Ele me guiou para seu carro, e respirei fundo antes de assentir. Eu queria confiar nele, apesar do meu coração estar em choque.

Não consegui segurar as lágrimas quando chegamos ao columbário. Caminhamos devagar até encontrar a urna do Jason, Ethan sabia bem como chegar até ela. Algumas fotos suas estavam lá, em uma delas estávamos juntos.

Desde o velório, eu não tive coragem de ir visitar. Era como ter que encarar que ele estava morto de verdade e nunca mais voltaria.

— Jason. — Ethan disse e eu comecei a chorar. — Lembra de mim? Eu vim aqui algumas vezes.

— Você veio? — Perguntei com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

— Sim. Eu vim pedir ajuda a ele. Que ele me ajudasse, de onde estiver, a te fazer ficar bem. — Abri a boca sem saber reagir. — E algumas vezes você parecia estar bem, e eu voltava para agradecer. Eu não sou espírita, e nem religioso para ser sincero, mas eu quis ter fé em alguma coisa.

Eu não conseguia dizer nada além de chorar. Ver suas fotos e seu sorriso nelas estava me matando. Meu coração estava espremido.

— Fale com ele. — Ethan segurou meus ombros me aproximando. Eu cobri o rosto me sentindo desesperada. — Só diga o que dói mais.

— Não consigo. — Observei a foto do meu irmão me encarando. — Jason... Me desculpe. Eu sou uma péssima irmã.

Comecei a soluçar. Ethan abraçou meus ombros por trás.

— Conte para ele o que você está sentindo. — Ethan disse ainda me abraçando. 

— Eu sinto falta dele, que parece que vou morrer. — Comecei a falar tentando segurar os soluços e o choro. — Jason, desculpa. Desculpa por estar tentando ser feliz quando você não pode mais. Penso em você todos os dias...

Eu tinha tanta coisa para dizer a ele. Ethan continuou ao meu lado, mas eu não conseguia organizar em palavras, além de contemplar aquele momento e respirar fundo até me acalmar, eu rezei no fundo do meu coração para que ele me perdoasse.

— Será que ele vai me perdoar? — Perguntei andando com o Ethan no estacionamento. Ele estava segurando minha mão enquanto eu tomava um ar.

— Não há o que ser perdoado. Hana, você não pode deixar de ser feliz. E se você tivesse morrido? Iria querer vê-lo desistindo de tudo?

— Não. — Respondi respirando fundo.

— Uma hora as lembranças vão deixar de ser dolorosas e vão ser memórias felizes. — Ethan disse e eu parei me sentindo tocada. Ele olhou para mim. — Não é culpa sua, apenas aconteceu. Seus pais precisam de você... Eu preciso de você. Jason te amava e gostaria de te ver feliz. Se não for fazer isso por você, tente por nós, por ele e por mim.

— Eu tinha medo de vir aqui. — Murmurei com os lábios trêmulos. — Obrigada por ter me trazido. E me desculpe...

— Está tudo bem.

Ethan abriu os braços e apenas me encostei ali.

— Eu vou tentar. — Respondi fechando os olhos, por um segundo aliviada. 

***

Ooi gente! 

Me perdoem por esse capítulo triste kkk Nessa história eu não tenho sentido a necessidade de fazer uma adaptação pesada, como nas anteriores. Estou apenas editando o que já foi escrito, tanto que quem já leu deve ter percebido que os acontecimentos são os mesmos. Quando cheguei nessa parte, ponderei se mudaria ou não, acabei deixando. 

Mas não desista, please, as coisas vão melhorar!

Obrigada por ter lido ❤❤

Até a próxima!! Beijo beijo

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