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Capítulo 2

— Quando vai comprar o vestido de noiva? — Perguntei enfiando minha colher no pote de sorvete. — Não ouse se esquecer de me chamar.

— Estamos com problemas para escolher a data. — Mary disse parecendo estar com a língua presa, o que me fez rir. – Mas assim que resolvermos isso vou comprar o vestido.

— O Robert se arrependeu e agora ta colocando dificuldade? — Falei com uma ponta de sorriso no rosto. Uma das coisas que eu mais gostava era de perturbar a Mary. Ela era uma das pessoas mais fofas que eu conhecia.

— Estamos decidindo as coisas devagar, porque ele disse que quer algo especial. — Ela colocou as mãos no rosto. — Eu tinha medo de morar com ele, mas agora penso que foi a melhor escolha que fiz.

— Claro que foi! — Falei olhando em volta. — A casa está sempre limpa, porque seu noivo é um maníaco por limpeza. — Ela riu e deixou sua colher cair no chão.

Eu gostava muito de ir à casa da Mary, principalmente quando ela estava sozinha. Robert e Mary finalmente resolveram morar juntos, já havia sido uma novela para ela aceitar casar com ele, mas as coisas passaram a funcionar quando deixaram seus problemas de lado.

Quando o Robert me implorou para entregar um bilhete para uma garota dois anos atrás, eu não imaginei que iria gostar tanto dela e que aquela garotinha insegura se tornaria minha melhor amiga. Eu soube que Mary era tímida desde a primeira vez que a vi na biblioteca. Eu era a bibliotecária carismática e acabava perdendo tempo avaliando as pessoas. O romance caiu em seu colo quando um rapaz, o Robert Parker, encontrou um desabafo triste da garota em um livro da biblioteca. Depois que pensei sobre isso, parecia tudo muito planejado, porque tinha tudo para dar errado e aqueles dois nunca se encontrarem. Eu fiz a ponte entre o casal, e me sentia satisfeita por isso.

— Ele está trabalhando? — Perguntei enquanto ela estava na pia lavando a colher. — No sábado?

Brinquei com seu cabelo, que estava preso num rabo de cavalo alto. Talvez Mary pudesse achar que tudo nela era meio termo, sendo que seu único problema era não saber usar de seu charme. De qualquer forma o Sr. Parker foi atraído a primeira vista, mesmo que ele dissesse que não, eu vi o momento em que ele viu a garota pela primeira vez, até porque eu mostrei a ele. Até podia ser curiosidade, mas quando apontei para a garota tímida de cabelos castanhos e ondulados andando em direção a saída da biblioteca, ele piscou seus olhos talvez surpreso, talvez admirado, e não hesitou em correr atrás dela.

— Está dando aulas de dança no estúdio aos sábados. — Ela respondeu voltando para a mesa com a colher. —Robert é mais feliz desse jeito. E é só de manhã, então mais tarde ele todo meu.

— Ui. — Falei rindo. — Se quiser pode me contar os detalhes, até os momentos sórdidos. — E gargalhei quando ela empurrou meu ombro, envergonhada.

Quando olhei para o pote de sorvete percebi que já tínhamos acabado com ele. O tempo passava rápido quando eu estava com determinadas pessoas.

— Só com você que eu tomo sorvete quando está frio lá fora, Hana. — Mary disse levando as coisas para a pia. — O Ethan já voltou da casa dos pais?

— Já. — Falei me encostando no balcão enquanto ela lavava as colheres. — Ele até me levou para a aula ontem.

— Eu me sinto tão feliz que vocês dão tão certo. — Mary enxugou as mãos e foi me empurrando para a sala.

A casa deles era apenas a cara deles, com direito a fotos em porta retratos e almofadas coloridas.

— Meu presente de casamento vai ser um preservativo. – Falei e a Mary jogou uma almofada em mim. Comecei a rir fazendo-a rir também. – Robert vai me agradecer.

— Você é muito safada. — Ela disse vermelha de tanto rir.

— Eu gosto de te constranger. — Joguei a almofada de volta.

Meus finais de semana se resumiam em ficar com o Ethan ou a Mary. Andava tendo muitas dificuldades para me concentrar nos estudos.

Mamãe pediu muito que eu convidasse o Ethan para o almoço de domingo, ela gostava dele, vivia dizendo que ele tinha uma bonita personalidade. O meu namorado não poupava sorrisos quando estava com minha mãe e quase sempre aceitava tudo que ela sugerisse, fosse pentear seus cabelos negros de tal forma ou que o fizesse comer mais vegetais nas refeições, ele sempre deixava que ela fizesse o que quisesse.

Já meu pai ainda não gostava muito do Ethan, ele preferia meu ex namorado. Talvez ele apenas não gostasse de asiáticos, ou porque o Ethan não aparentasse ser tão caloroso, mas papai não dava chance dele se abrir mais. Eu tentava não causar confusão em casa, já estávamos machucados demais.

— Eu queria que você se sentisse melhor aqui. — Falei na varanda da minha casa. Ethan já estava indo embora depois de enfrentar o mau humor do meu pai.

— Vim mais porque sua mãe insistiu. — Ele disse com as chaves do carro na mão.

— Ela já está apegada a você. — Suspirei, mas ele sorriu. — Tenho medo dela se apegando a tudo desse jeito.

— Ela pode se apegar a mim.

Ethan tocou meu nariz e riu quando torci o mesmo.

Minha mãe abriu a porta de repente com uma sacola na mão e minha bolsa em seu ombro.

— Caso você não tenha comida em casa. — Ela disse oferecendo a sacola para ele.

— Obrigado. — Ethan aceitou e minha mãe sorriu como se meu namorado fosse seu novo filho.

— Por que não vai com ele? — Mamãe me cutucou. — Você não tem muito para fazer em casa em pleno domingo.

Ethan deu risada virando seu rosto para o outro lado. Eu coloquei as mãos na cintura enquanto ela piscava para mim.

— Você disse que tinha umas coisas para comprar. — Ela insistiu. — Vão fazer isso. É ótimo fazer um passeio no shopping no domingo.

— Vamos comprar minhas roupas íntimas? — Sorri para o Ethan e minha mãe me deu um tapinha. — O que? Foi isso que eu disse que precisava comprar. Se ele quiser me levar vou adorar.

— Hana! — Ela me repreendeu com olhar, mas logo se agitou quando papai passou pela porta. — Vão! — Começou a me empurrar depois de colocar minha bolsa no meu pescoço. — Eles vão sair. — Ela avisou ao papai, que apenas torceu o bico.

— Não vou demorar. — Falei receosa em me afastar daquele jeito.

— Não, não, volte quando quiser. — Ela continuou abanando os braços. — Cuide dela, Ethan.

O garoto assentiu silenciosamente e tomou minha mão.

— Vamos. — Disse baixinho.

Eu senti um pouco de vontade de chorar no carro. Mordi o lábio inferir porque não sabia o que fazer.

— Está sensualizando para mim? — Ethan disse e eu sorri, mas ainda estava pensando em minha mãe tentando me tirar do sofrimento e ficando sempre sozinha. Meus pais resolveram sofrer sozinhos e acabavam por ficarem solitários. — Não topo fazer nada no carro.

— Idiota. — Respondi e ele deu risada.

— Não fica triste. — Ele disse tocando minha mão, mas ainda olhando para frente. — O que você quer fazer agora?

Eu segurei sua mão e respirei fundo. Joguei meu cabelo para trás e sorri, porque apesar de me sentir triste grande parte do tempo, eu sentia falta de não me culpar por ter bons momentos.

— Vamos comprar minhas calcinhas! — Falei levantando a minha mão livre.

Ethan gargalhou. — Você que manda.

Eu sorri vendo seu semblante sorridente e assenti sozinha para meu pensamento. Tudo bem, não estou fazendo nada de errado em me sentir bem.

Acabamos apenas entrando em lojas aleatórias e passando algum tempo juntos no shopping. Era difícil escolher. Chocolate amargou ou chocolate ao leite? Ethan queria amargo, mas eu queria ao leite. Éramos diferentes, em pontas distantes, e mesmo assim estávamos juntos contra o universo.

— Vamos levar os dois. — Falei pegando as duas barras. — Decidido. Qualquer coisa a gente derrete e os mistura.

— Doida. — Ethan deu risada me fazendo sorrir também. — Vamos levar os dois.

Parei de sorrir quando uma garota se aproximou de repente enquanto meu namorado checava os preços na prateleira, nossos ombros se chocaram quando ela passou por mim, ficando entre mim e ele.

— Ethan. — Ela disse tocando o ombro dele.

Eu não me movi de imediato, perdi um tempo pressionando minha mandíbula. Um dos meus piores defeitos era ser ciumenta. Ser canceriana não era uma brincadeira para mim.

— Ah, oi. — Ouvi meu namorado responder.

— É tão difícil te ver na universidade ultimamente. — Ela falou ajeitando a bolsa no ombro. — Até parece que está me evitando.

— É, tenho poucas disciplinas para pegar. – Ele respondeu e inclinou a cabeça para me enxergar atrás da garota.

— Você vai à festa do Jack? Seria legal te ver por lá. Sabe, às vezes fico pensando se as coisas não poderiam ser diferentes entre nós.

— Ah, não sei, tenho estado muito ocupado. — Ele andou para o lado conseguindo me ver então. — Eu estou namorando, sabe? Esta é a Hana. — Ele disse me olhando tenso. — Hana essa é a Jane, uma colega da graduação.

— Uma colega. — A menina sussurrou parecendo desapontada antes de conseguir me encarar. — Na verdade ele era meu namorado.

— Hei! — Ethan reclamou, mas continuei encarando a garota baixinha de cabelos loiros. — Isso aconteceu no primeiro ano, Jane. Não temos mais nada há muito tempo.

Foi então que ela piscou e pareceu se tocar do que disse impulsivamente. Apesar de eu estar me roendo de ciúme, eu quis pensar que a garota apenas gostava tanto dele que não conseguiu seguir em frente. Mesmo assim me senti levemente desrespeitada, infelizmente as pessoas descontam em quem não tem nada a ver com seus problemas.

— Meu Deus, que constrangedor. — Ela murmurou.

— É constrangedor mesmo. — Falei. — Meu nome é Hana. Grave. Hana. — Ethan deu um meio sorriso, mas logo se aproximou já me puxando pelo pulso. — Sou a namorada dele. Não esqueça. Hana.

— Foi bom te ver. — Ethan acenou para a garota.

Torci o bico enquanto ele pagava pelo chocolate. Sem pensar fiquei na ponta dos pés tentando ver a menina em algum lugar da loja, não que eu fosse dizer algo mais.

— Ciumenta. — Ele sussurrou chamando minha atenção, enquanto a atendente embalava.

— Então era esse tipo de garota que você namorava. — Resmunguei já andando pelo corredor do shopping.

— O que quer dizer com isso?

— Tão mal educada. Ela me viu ali e mesmo assim fingiu não ter visto.

— Ela tornou-se assim. Esquece isso. — Passou o braço pelos meus ombros.

— Você é bonito demais. — Resmunguei. — Eu não gosto quando essas menininhas se aproximam e me ignoram.

— É difícil te ignorar. Mas eu também não gosto dos caras te olhando, ok?

— Eu deixo você ser ciumento também, então.

Ethan estalou nossos lábios quando o encarei com a cabeça apoiada em seu braço.

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