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I. Fantasmas em meu passado

𓂃⚔ ˳ 𖥻 ATO UM
————— ❪Devils Eyes❫

   ❜❜Para a minha doce justiça strongxr
Bem vinda aos desejos inconfessáveis
de Genevieve e a sua irresistível arte
de perder o controle com estilo. Espero
que seja corajosa o suficiente para
seguir essas trilha até o abismo. ❜❜



GENEVIEVE
Dias atuais...

A DURA VERDADE, AQUELA em que eu não gostava de encarar, era a de que eu nunca realmente tive algo que fosse somente meu e de mais ninguém.

Meus sonhos foram roubados, antes mesmo de eu sequer decidir qual eles seriam. Minhas vontades controladas e ensinadas a se manterem em silêncio, enterradas tão fundo dentro de mim, que temia o dia em que fossem libertadas. Minha vida, planejada em cada mínimo detalhe.

O assombroso eco em meus pensamentos, me lembrava constantemente da realidade de que eu nunca tive vontade própria, até Kai Mori me ensinar o que aquilo significava. Mas assim como tudo o que eu almejava, a memória dele deveria ficar enterrada por debaixo da minha pele, porque eu não pertencia a Kai, eu não pertencia nem a mim mesma.

Meus dedos deslizaram pelo vestido prateado e brilhante. Alisando o tecido perfeitamente ajustado em meu corpo, com meus dedos, sentido a textura do tecido. Meus olhos se fixaram na imagem que me encarava de volta, refletida no espelho de bordas douradas, pendurado na parede lisa a minha frente. Meus cabelos ruivos, aqueles que eu cogitei mudar inúmeras vezes, estava preso parcialmente, algumas mechas estavam soltas, emoldurando meu rosto e valorizando meus traços. A maquiagem esfumada apropriada para a festa noturna dava um toque selvagem em minha aparência. O que era bom, eu estaria novamente em meio a alguns dos meus antigos colegas de escola e eu não queria que se lembrassem da garotinha com quem costumavam testar apelidos pejorativos novos a cada dia, assim como novas brincadeiras maldosas.

Eu havia conseguido, depois de inúmeras noites em claro, depois das quantidades absurdas de café e energético, depois das aulas incessantes e massivas, eu finalmente poderia me considerar advogada. Meu pai havia ficado feliz e tão orgulhoso com aquilo, que havia esquecido por um breve momento de Camille. Ter seus olhos finalmente focados em algo que não fosse o álcool, o cigarro ou a antiga pintura da mulher em seu escritório, foi bom. Mas aquilo, aquela sensação de pertencimento havia se esvaido entre seus dedos rapidamente, assim como havia chegado.

Ignorei a sensação incessante de que estava esquecendo algo, pegando a bolsa que fazia par com o vestido, onde estava meu telefone e as minhas chaves. Saindo da mansão do meu pai. Os saltos altos que apertava meus pés, batiam contra o piso de madeira, produzindo um som alto, devido o silêncio da casa.

— Genevieve! – escutei a voz da senhora Mori me chamar assim que pisei os pés na mansão dos Crist.

O vestido que Vitória usava era semelhante ao meu, em cores claras. Os cabelos sedosos da mais velha estavam soltos a deixando ainda mais jovem.

— Senhora Mori. – a cumprimentei, sabendo que ela odiava quando eu a chamava assim.

Quando terminei o terceiro trimestre de direito, eu estagiei no escritório de um dos advogados renomados da região de Meridian. Alistair Foster e para o meu deleite, Alistair prestava serviços a Katsu Mori. O pai do garoto que eu mandei para cadeia anos atrás. Aquilo não havia sido proposital e eu pensei que Katsu fosse me recusar, mas para a minha total surpresa, o homem me tratou com gentileza, como se não importasse o fato de que o meu testemunho, foi o principal motivo de uma grade se fechar, trancando seu único filho dentro de uma cela.

No fim do meu estágio no escritório, trabalhando diretamente para a empresa da família de Kai, eu já havia conquistado não só uma oportunidade de emprego quando terminasse a faculdade, mas como a admiração de Vitória Genato e Katsu Mori. Os pais do meu fantasma. Os dois entediam que Kai havia errado e que merecia estar pagando pelo que ele havia feito, mas no início, foi difícil para os dois me associarem a vítima e não a culpada.

— Não me chame assim!  a mais velha balançou as mãos, eu um gesto elegante. — Vejo que o vestido que mandei ficou perfeito em você, Gwen. – Vitória me segurou gentilmente pelos pulsos, me afastando minimamente, para que ela pudesse ter uma visão melhor do vestido.

— Obrigada! Você sempre acerta, Vitória. Se dependesse de mim, eu entraria vestindo terno e gravata.

A mais velha conteu um sorriso.

— Eu não duvido disso. – ela negou com a cabeça.

Olhei ao redor, notando a brisa balançar as copas das árvores iluminadas por luzes de festa. Uma bebida amarelo-limão circulava pelos convidados, percebi se tratar de Tom Collins, o favorito de meu pai. A piscina do outro lado da festa estava enfeitada com lanternas flutuantes. A festa era a despedida de Trevor Crist, o filho mais novo da família. Eu não teria ido, já que conhecia Trevor somente de vista - já que o mais novo cursava seu primeiro ano, enquanto eu já estava no terceiro. Se não fosse pelo convite da senhora Crist e da confirmação de que Vitória também estaria lá.

Naquela manhã, eu estaria de volta a Medidian, onde resolveria as questões da contratação definitiva no escritório Foster, a pedido do senhor Mori. E então, minha vida seria resumida a transitar entre Meridian e Thunder Bay, aquilo era bom, não era?

A sensação de estar sendo observada queimou em minhas costas. Olhei por cima do meu ombro, não notando nada de anormal. Vitória ainda estava ao meu lado e falava animadamente sobre as roupas dos convidados. A mais velha estava excessivamente falante naquela noite. O que era um pouco incomum na verdade.

Assim que paramos a frente de uma das senhoras da sociedade de Thunder bay, conhecida de Vitória, eu me virei, em busca do que estava me incomodando. Meu estômago se revirou e meus músculos se tencionaram, assim que avistei os olhos castanhos dourados, relativamente maldosos me observarem atentamente da varanda.

Michael Crist, o filho mais velho da família. Aquele sim eu conhecia. Havíamos nos formado no mesmo ano. Na escola preparatória de Thunder bay e convenientemente, ele era meu vizinho há quatro anos. Meus lábios se ergueram em um sorriso de canto. Notei seus olhos faiscarem lá do alto.

Michael, Michael, Michael. O nome ecoou em minha cabeça diversas vezes, os olhos castanhos ainda focados em mim. Observei o homem sumir da varanda, seus olhos expressivos ainda em meus pensamentos. Eu tinha certeza que toda vez em que ele me via, as memórias daquela maldita noite surgiam em seus pensamentos, o gosto da adrenalina queimava em sua língua, assim como queimavam na minha. A sim, eu possuía mais de um fantasma para lidar.

Cantarolei a letra de "The outside" enquanto entrava na casa, retirei os saltos, os deixando ao lado do sofá. As luzes da mansão estavam completamente apagadas, meu pai provavelmente ainda estava preso em algum caso no tribunal. Subi as escadas, avida para me deitar na cama e só me lavantar na hora de ter que voltar para Meridian. O sentimento de que algo estava errado ainda me atormentava. Assim que pisei no corredor dos quartos, a porta entre aberta do meu quarto havia me chamado a atenção. Eu havia trancado antes de ir para a casa dos Crist, eu tinha certeza daquilo. Olhei em volta, não escutando som algum, além dos que eu produzia, ou qualquer coisa fora do comum. Acendi a luz do corredor. Caminhando até a porta branca. Deslizei a mão pela parede, até achar o interruptor, o acendendo assim que o achei.

Meu quarto parecia do mesmo modo em que havia deixado quando sai de casa mais cedo, exceto pela fita branca amarrada no espelho. Meu coração se agitou, batendo contra minha caixa torácica. Andei apressada até o espelho, notando a fita balançar e ao seu lado, o objeto estava arranhado, como se ele tivesse sido riscado com a ponta de uma chave ou com uma.... faca.

Os riscos formavam o nome que eu tanto conhecia, o kanji "戦争" estava desenhado de forma perfeita, como se a pessoas que o desenhou estivesse empenhada em me fazer ver cada detalhe daquilo. Toquei a fita com os dedos trêmulos, a arrancando da borda do espelho. Sensou possuia um significado; guerra. Corri para a janela de vidro do meu quarto. As folhas das árvores, balançavam com a brisa da noite. Os vizinhos estavam silenciosos, as luzes das casas apagadas, um dos seguranças de meu pai patrulhava tranquilamente o jardim. Droga.

𓂃 ˳𝆯 Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡

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