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What?


Aquele fim de semana se passou de forma lenta e dolorosa. Foi um baque para todos nós ali, principalmente para! Taehyung reconhecia tanto o rosto do Jimin quanto o meu, porém... não sabia dizer quem nós éramos. O meu mundo parecia que estava sendo atacado por algum mal invisível, da qual ia atingindo a tudo e a todos ao meu redor afim de me deixar por último. Pode parecer egoísmo da minha parte? Sim, mas eu suspeitava do que havia acontecido, p-pelo menos em partes! Já que ele havia me contado sobre ter sido perseguido naquela mesma noite.

Eu me sentia totalmente sem voz, minha garganta estava presa e dolorida, meu coração estava tão apertado e sufocado no peito que eu o sentia doer, tanto eu quanto Jimin passamos o fim de semana revezando no quarto de Taehyung.. o médico disse que houve uma pequena lesão cerebral, mas que não causou danos permanentes, ou seja, a memória dele iria voltar, não sabiam quando exatamente, mas talvez em questão de alguns dias ou semanas.. tudo poderia voltar ao normal. Sem muitas alternativas, eu e Jimin aderimos a missão de tentar trazer à memória dele, lembranças compartilhadas. Tudo com muito cuidado e calma. 

Em tese, Kim Taehyung conseguia se lembrar de quem ele era. Seu nome, sua ocupação, seu trabalho... todavia, a mente dele não conseguia ter memórias profundas e concretas sobre nada! Era algo completamente vago, dando a ele tremenda incerteza sobre tudo a sua volta e inclusive sobre ele mesmo. 

Toda a vez que eu ficava sozinha com ele no quarto, com cautela e perspicácia tentava lembra-lo de tudo! Quase tudo na verdade, menos a última noite em que estivemos juntos. Por incrível o que pareça, era o que ele mais insistia em saber. O que aconteceu com ele? Como aquele "acidente" ocorreu? Eu tinha medo de falar e piorar ainda mais a situação do moreno, tudo havia sido recente ainda, ele ainda reclamava de dores na cabeça e... ele não se lembrava desse vínculo que criou comigo nos últimos dias, não se lembrava do que aconteceu no M! Countdown então... eu precisava pensar antes de falar! Não tive coragem de ao menos citar sobre a nossa relação, sentia-me profundamente triste por isso, por ver seu olhar vago e perdido me encarando... "será que um dia ele voltaria a me olhar daquela outra forma?" Não sabia o que se passava na cabeça dele, mas... estava cada vez mais difícil guardar tudo aquilo comigo! Sozinha e em segredo. Eu tentava me esforçar e ainda assim não era suficiente, me sentia traída varias vezes pelas minhas expressões corporais, coisa que eu percebia ele notar de rabo de olho, por vezes, fato que na maioria das vezes antecedia os meus momentos de fuga.

Na segunda feira eu praticamente não consegui dormi a noite, era sete da manhã e eu estava sentada na cama encarando o nada, deixando a minha mente extremamente agitada trabalhar, eu tinha certeza do que havia acontecido e isso martelava forte em minha cabeça! Taehyung havia sido reconhecido pelo assassino, maníaco ou seja lá o nome que se dá a alguém que organiza um massacre! Provavelmente a pessoa viu que Taehyhung entrou no meu quarto, então assim que o Tae saiu de manhã cedo, 'os assassinos' - pois eram mais de um - conseguiram pegá-lo e golpeá-lo na cabeça, aquele era o terceiro dia desde o acontecido e aparentemente não houve nenhuma movimentação estranha no hospital, afinal "eles eram um de nós" assim como ele havia dito, no fundo do meu coração eu acredito que eles estão totalmente ciente do caso do Taehyung neste hospital, eles podiam estar a espreita! O objetivo daquele ataque foi obviamente "calá-lo", graças a Deus eles não conseguiram tirar a vida dele, mas ainda assim surtil um efeito desejado, memórias apagadas, sem ele se lembrar do que viu e ouviu... logo não havia perigo para a sua vida, mas a questão era que já haviam diagnosticado ele e... tudo aquilo seria temporário.

O meu celular vibrou, chamando a minha atenção com o barulho do aparelho sobre a planície de madeira do criado mudo, eu o peguei de forma rápida tentando esvair minha mente. Ao ler no visor, eu senti que poderia compartilhar com alguém de confiança tudo aquilo que me afligia.

- Seulgi?!

- Ya.. Joohyun-ah!!! – ela parecia animada no telefone, afinal eu ainda não havia comentado nada sobre 'aquilo' com ninguém, contudo eu estava prestes a fazer. – Eu acabei de chegar na frente do hospital.

- ... – foi mais rápido do que eu imaginava, e também mais cedo. – estou indo para a portaria agora!

Eu desliguei o telefone, e me apressei para me trocar, coloquei a primeira roupa que eu vi pela frente e me apressei para sair do quarto. Eu sai do casarão e nunca havia me sentido tão sozinha naquele bosque, ele estava deserto por conta do horário, e o sol insistia em se esconder, como se a vida dele também estivesse em perigo. Atravessei todo aquele lugar da maneira mais rápida que consegui, provavelmente os meus braços iriam estar mais forte quando eu tirasse o gesso. Cheguei na recepção e logo a reconheci de costas, ela falava com a moça no balcão com várias malas do lado, me aproximei de forma rápida e quando estava a poucos passos dela eu me levantei da cadeira e a puxei em minha direção. Os olhos de Seulgi me encararam assustados assim que lhe cerquei com um abraço. Nitidamente ela ficou tão surpresa quanto a moça da recepção, todavia não me importei, eu tinha ela comigo agora, não demorou quase nada para ela me retribuir o abraço ainda que estupefata, afinal... eu não era de abraços. Eu sempre fui mais retraída, mas aquela garota ali era eu! Ainda era eu... mudada talvez, mas era a Joohyun, sua amiga que estava machucada e precisava do seu ombro para chorar.

- Baechu... – ela se afastou aos poucos ainda segurando na minha cintura e no meu braço enquanto desfazíamos o abraço – vo-você está bem?

Os meus olhos estavam marejados, eu sentia eles arderem e provavelmente estavam vermelhos, o meu comportamento em si já respondia a pergunta, mas poderíamos aguardar até o quarto para iniciarmos a conversa.

Nós voltamos pelo mesmo caminho, ela me empurrando como naquele primeiro dia, eu disse que falaria quando chegassemos no quarto, ela parecia apreensiva e preocupada também, logo atrás vinham uns seguranças trazendo as malas dela, ela iria ficar no meu quarto por enquanto. Pelo menos teríamos a privacidade necessária para tal conversa, eles saíram de lá e ela logo trancou a porta do quarto.

- Fale antes que eu tenha um troço! – disse ela vindo e se sentando na minha cama, sem tirar os olhos dos meus.

Eu respirei fundo, eu iria contar tudo a ela, ninguém iria ter provas se ela sabia de algo ou não, Seulgi era esperta, inteligente e ótima em solucionar problemas, além de tudo era confiável, de todas do grupo Seulgi era a que mais deveria saber coisas sobre mim, mesmo sendo poucas, eu sentia que precisava de uma amiga e ela seria a pessoa certa.

- Eu estou gostando do Taehyung. – como que essa foi a primeira coisa que eu disse? Nem eu sei, eu tinha tanta coisa pra contar e na hora esta foi a primeira a sair. A boca da Seulgi se abriu em um 'O' perfeito e logo se tornou num sorriso sapeca, e não demorou para levar a mão a boca.

- Você... VOCÊ NÃO PRESTA BAECHU... – ela queria falar e rir ao mesmo tempo, mas estava chocada demais para isso - como assim está gostando garoto? E-está apaixonada?

- Isso eu já não sei, mas... eu realmente to gostando dele e ele também está... – eu me sentei na cama ficando de frente para ela – nós já compartilhamos algumas.. coisas.

Eu não sabia o que estava falando e nem se deveria estar falando aquilo pra Seulgi.. o que ela ia achar de mim? Meu rosto estava rubro, eu podia sentir, mas precisava desabafar tudo.

- Mas.. Joohyun... – ela ficou vermelha por mim também, o que constatou que eu estava dando um mal exemplo para a mais nova, mas isso não vinha ao caso, ainda sendo algo pessoal, era muito importante para a minha continuação.

- Seulgi... muita coisa aconteceu aqui, nós descobrimos algo sobre os assassinos..

- Os assassinos? – ela me encarou pensativa como se tentasse se lembrar de algo – mas esta passando nos noticiários que pegaram um dos caras e eles tinham um passe livre.. todos estão sabendo disso.

- Sim.. mas tem algo que não foi divulgado que só eu e o Taehyung sabemos..

- Como assim? ... O que é? – ela estava apreensiva com aquela conversa.

- Os mandantes daquele "atentado" – eu dei uma pausa pois aquilo realmente iria choca-la - estão dentro deste hospital.

Seulgi ficou calada com os olhos esbugalhados me encarando, realmente tão surpresa quanto deveria estar, precisou de alguns segundos para processar tudo aquilo.

- Não eram.. pessoas da produção do evento? – sua voz chegou a ficar tremula.

- Aparentemente não... pois as pessoas relacionadas ao incidente que estão aqui.. neste hospital, são todas k-idols.. – eu sentia a adrenalina correr enquanto falava.

- Joohyun... você tem certeza disso? I-isso é algo muito muito grave..

Eu respirei fundo, estava na hora de esclarecer tudo para ela.

- O Taehyung ouviu de madrugada uma conversa enquanto passava pelo corredor do andar de cima, eram dois caras e um deles confessava que distribuiu alguns passes livres entre os assassinos para facilitar o trabalho, porém eles ouviram o Taehyung e vieram atrás dele e então ele veio pro meu quarto se esconder – Seulgi não conseguia nem piscar enquanto eu falava, eu respirei fundo e olhei um pouco pro lado.. – ele me contou tudo o que ouviu... quando eu acordei de manhã ele não estava mais aqui, tinha apenas uma carta que dizia sobre a gente se encontrar, mas ele sumiu durante boa parte da manhã, ninguém tinha notícias... juntou eu e o Jimin e reviramos o hospital atrás dele. Até que depois fomos saber que ele tinha sido encontrado com uma grande ferida na cabeça.. – eu parei um pouco para respirar de novo, minhas mãos tremiam enquanto eu falava, era agonizante relembrar os momentos – ele está sofrendo de perda de memória, mas graças a Deus não será permanente... – eu sentia o coração tremer dentro de mim sempre que imaginava o pior - foram eles Seulgi, eles provavelmente viram que ele entrou no meu quarto e pegou ele, se a memória dele voltar... e esses caras descobrir vão voltar atrás dele.. – só de dizer tais coisas, minhas vistas começaram a arder, Seulgi me puxou até ela num abraço apertado de urso, entrelacei as costas da mesma sentindo que podia botar pra fora minhas emoções e finalmente aquelas grossas lágrimas desceram – e-ele não se lembra de nada, está vulnerável... eu não sei como protege-lo, e-estou presa neste gesso, eles vão.. eles vão tentar matar ele de novo..

Seulgi me apertou no seu abraço enquanto fazia cafuné na minha cabeça, era como se ela dissesse que eu poderia chorar o dia inteiro se assim fosse da minha vontade, devo ter chorado por pelo menos uns dez minutos sem parar! Senti que Seulgi realmente seria o meu apoio ali, nem se atrevia a falar algo e aquilo era tudo o que eu precisava no momento, até que o meu choro foi diminuindo com o tempo e eu fui sentindo todo o meu medo e preocupação se esvaindo em boa quantidade junto com minhas lágrimas.

- Você... – Seulgi finalmente falou.. – você não contou nada pro Taehyung? Mais alguém sabe disso?

- N-não.. não consegui..

- Nem para o .. Jimin? – eu me afastei dela para voltarmos a conversar.

- Ele.. não sabe de nada também.

- É a primeira coisa que devemos fazer.

- O que? – olhei para ela com curiosidade, e ela se aproximou com um ar tranquilo no rosto e secou o restante das lágrimas do meu rosto com a manga de sua blusa.

- Precisamos saber em quem confiar, acho que podemos colocar o 'Park Jimin' nesta lista – disse meio que revirando os olhos, mas com bastante interesse em tudo. – Você precisa aproveitar o momento que estiver sozinha com o Taehyung e contar tudo para ele, e em seguida precisamos convence-lo que ele não pode "recuperar a memória".

- C-como assim.. não pode?

- Você vai revelar tudo, todos os momentos, tudo aquilo que você sabe, mas precisa convence-lo de nunca revelar nada daquilo, caso a memória dele volte.. ele precisa continuar falando que não lembra de nada, assim poderemos evitar o pior.. ele é ator também, não é?

Eu dei uma breve risada.

- Sim.. ele é.

- O mais importante é que ele precisa estar ciente de tudo isso pra não se tornar um alvo fácil, pegue tudo o que você tem relacionado a ele e leve – ela parou por um momento - ... Joohyun..

- O que?

- Se conseguirmos trazer a memória dele de volta, temos a chance de saber quem é aquele que o agrediu... – ela disse e realmente foi como se a minha mente desse um estalo – temos chances de saber quem é o assassino!

Seulgi era totalmente incrível, eu estava totalmente perdida, mas agora eu sabia certamente o que deveria fazer, realmente era uma ótima ideia e tudo fazia sentido, logo eu me lembrei da carta, seria uma ótima 'estratégia' para começar a trazer as memórias dele a tona.

- E sobre o Jimin? – perguntei eu.

- Precisamos contar tudo a ele.. – ela disse de forma séria – eles são bem próximos pelo jeito, quanto mais ele souber, é melhor. - Eu voltei para a cadeira e me direcionei para a porta a destrancando-a. – o que está fazendo? – indagou ela.

- Colocando o seu plano em ação.

Seulgi se levantou com um sorriso de canto e logo correu atrás de mim e saímos do quarto.  Tínhamos uma missão em mãos!


[...]


Já era umas oito da manhã, provavelmente Seulgi estava com fome, coisa que eu também estava, porém... a adrenalina estava forte demais para pararmos pra comer, eu carregava a carta do Taehyung dentro da capa do meu celular, para ter sempre comigo e jamais perde-la! Nós voltamos ao hospital e fomos ao quinto andar aonde ele estava internado, eu estava bastante ansiosa em vê-lo e ao mesmo tempo preocupada com a reação que ele poderia ter ao ouvir tudo o que eu tinha pra falar. Seulgi prosseguia me empurrando pelo caminho.

- Eu vou falar com o Tae e você explica tudo para o Jimin.. – eu disse e ela suspirou revirando os olhos, o que chegava a ser fofo. – a ideia foi sua.. agora estamos juntas nessa! - Nos aproximamos da porta e quando eu abri eu tive uma surpresa em ver uma quantidade a mais de pessoas do que eu esperava. - C-com licença.

Todos olharam para a porta quando abrimos, lá estava o Tae na cama, com faixa na cabeça, Jimin do outro lado do quarto, e um homem e uma mulher do lado do Tae, pareciam estar conversando, mas pararam quando notaram nossa presença, não pude conter a alegria quando vi um leve riso se formar nos lábios dele ao me ver... "o que será que ele lembra de mim", "será que ele se lembra ao menos do que sentimos estando juntos?", voltei a atenção quando ouvi uma voz grossa ecoando na sala do hospital, mas era uma voz que não pertencia ao Kim Taehyung.

- Bom dia, quem são vocês?

- B-bom dia... nós somos a..

- Não está claro quem são elas? – interrompeu a mulher do lado dele, parecia séria, mas não grossa – são do red velvet, estou certa?

Nós duas rimos sem graça e concordamos com gestos de cabeça, Jimin vendo a situação deu a volta na cama e decidiu tomar a frente, ficando entre nós e eles, agradeci mentalmente por isso.

- Essas são a Joohyun e a.. Seulgi – disse a olhando com um pouco de nervosismo, da qual eu não entendi muito – e esses são os pais do Taehyung.

- Muito prazer em conhece-los – disse eu e Seulgi ao mesmo tempo fazendo reverência, eu percebia uma feição de alegria vinda do pai do Tae, ele tinha um sorriso similar ao do Taehyung, um sorriso quadrangular, o que era bonito de se ver, como se estivesse satisfeito com o que presenciasse. – nós sentimos muito em interromper, voltaremos outra hora para não incomoda-los – eu disse com sinceridade.

- Vocês não incomodam.. – disse a mãe dele – não iremos demorar muito... infelizmente.. – ela disse e voltou o olhar ao Tae que deu um sorriso carinhoso a sua mãe, como uma criança que precisava ser cuidada e protegida.

- Nós voltaremos mais tarde – Seulgi disse e eu olhei para o Taehyung e ele olhava para mim algumas vezes como se quisesse conversar comigo por telepatia, eu assenti para ele como sinal de que eu voltaria, e ele repetiu o gesto. – O Jimin vem com a gente por enquanto!

Ela disse e todos da sala olharam para o Jimin.

- Eu vou? – indagou ele sem entender.

- É... vai sim - ela se aproximou e puxou o braço dele para mais perto da gente, os olhares de todos cresceram e eu abaixei a cabeça tentando conter a vontade de rir ao ver a cena – vamos deixa-los a sós.

Nós fizemos reverência e saímos da sala enquanto o Jimin nos seguia com cara de poucos amigos, principalmente para a minha amiga, linda e bela Kang Seulgi.

- O que pensa que está fazendo? – Jimin disse com uma carranca assim que fechamos a porta do quarto - Quem disse que você pode falar por mim? – ele falava de forma marrenta para a minha amiga, porém parecia que ela não tinha se importado com a sua colocação.

- Não se estresse antes da hora ta... – disse dando de ombros – a Joohyun-ah tem algo pra contar... Joo..

- Ér... eu preciso atender uma ligação.

O meu celular estava vibrando e eu quase que não percebi, já estávamos do lado de fora quando eu tirei o celular do bolso e me assustei quando li o nome na chamada, eu pedi licença e me afastei dos dois com a cadeira indo para um lado mais isolado e então atendi a ligação com receio sobre o que poderia ser.

- Y-yoboseyo?

- Joohyun.. como você está? – A voz dela parecia imparcial, como sempre, mesmo quando precisava demonstrar algum tipo de sentimento, sendo até de preocupação com o meu estado, ela saia fria como uma pedra.

- ... porque a senhora está ligando?

- Não deveria responder a pergunta de sua mãe? – eu me senti totalmente perdida naquele instante, não dava pra me lembrar da ultima vez que recebi uma ligação dela, não ia me surpreender se aquela fosse a primeira ou segunda vez no máximo que ela me ligava.

- Agora a senhora quer saber como estou? – ri de maneira fria, não dava para entender esse tipo de comportamento repentino – sim mãe, estou bem – disse o que ela queria ouvir, afinal ela nunca se importaria em saber se era verdade ou não.

- Isso é bom, pois hoje nós vamos nos ver.

Minha cabeça se transformou numa caixinha de interrogações.

- N-nos ver? Por que agora?

- Eu queria fazer um jantar, mas tenho um compromisso importante hoje a noite, então iremos almoçar hoje.

Eu por dentro estava me corroendo, eu não queria ir, não fazia um pingo de sentido! Eu não tinha a mínima vontade de almoçar com ela, mas ainda assim ela era a minha mãe e era uma oportunidade única mesmo... suspirei fundo passando a olhar para os lados incerta, mesmo não fazendo questão, era apenas um almoço, o que eu teria a perder?

- Almoçar? Por quê?

- Precisamos conversar sobre algo, vista algo adequado.. o motorista irá te buscar no hospital meio dia em ponto, iremos para outro lugar.

- Conversar? – só estava mais confusa - Onma.. onma?

Ela desligou o telefone, ela sempre fazia isso, AISH... é como se o mundo girasse em torno dela. A  ultima palavra sempre tinha que ser a dela, e eu estava segurando o celular sem saber o que fazer! Respirei fundo tentando não surtar, infelizmente agora eu não teria outra opção a não ser ir me encontrar com ela. Voltei o meu olhar para a Seulgi e o Jimin e ela parecia nervosa enquanto explicava de forma baixa pra ele, ao mesmo tempo ele parecia não compreender tudo, sentindo-me cansada... resolvi me aproximar antes que as palavras que não deveriam ser ditas em público começassem a tomar alto e bom tom.

- Vamos pegar um café e terminamos de conversar no quarto.

Os dois pararam suas falas e me encararam, eu me virei e comecei a ir no sentido do elevador indo direto ao refeitório.


[...]


Era cinco para meio dia e eu estava na recepção perto da porta de entrada do hospital.  Infelizmente não tive a oportunidade de conversar com o Taehyung, mas quando chegamos os três no quarto nós esclarecemos tudo ao Jimin e tiramos toda e qualquer duvida da parte dele, o rapaz estava tão perplexo como nós, contudo... realmente era alguém de confiança, pelo menos nos transmitia aquilo. O único que faltava saber de tudo aquilo era o Tae, essa situação não iria permanecer daquele jeito por muito tempo, estava decidida! Quando eu voltasse do almoço, provavelmente os pais dele já não estariam lá e eu poderia abrir o jogo finalmente, estava coberta de ansiedade, "vista algo adequado" eu odiava aquele termo, o tempo estava um pouco frio, então eu coloquei um vestido pra dia e um sobretudo preto por cima, com uma sandália no pé e estava bom, quando deu meio dia e ponto o motorista da minha mãe chegou e nós fomos ao restaurante aonde já estava tudo reservado.

O motorista abriu a porta e eu fui empurrada pela rampa por ele, chegando no térreo um dos funcionários dos meus pais foi comigo até o elevador e fomos até a cobertura do lugar, um lugar muito chique afinal, entramos na sala onde seria servido o almoço, tinha uma mesa com quatro acentos, minha mãe e meu pai estavam sentados de frente para a porta aonde eu tinha passado. Assim que adentrei o espaço eles me viram, a cadeira na frente da minha mãe estava vazia, o que significava que era ali onde deveria me sentar, porém a cadeira em frente ao meu pai estava ocupada por alguém, era uma figura masculina, deveria ser um pouco alto pelo jeito e eu temi por dentro quando vi aquela cena. Conforme me aproximei meus pais se levantaram, e a pessoa de costas também, mas não era possível ver o rosto, faltava pouco para me aproximar o suficiente para identifica-lo, mas eu precisei parar.

- O que significa tudo isso?! – disse parando o meu trajeto, não gostando nada daquilo e começando a me arrepender de ter ido até ali.

- Não seja rude, Joohyun – disse o meu pai com o semblante sério, e então minha mãe tomou a frente.

- Sente-se... – ela parecia mais tranquila que o normal – nós iremos discutir sobre o seu casamento com Oh Sehun!

...


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PAAAAAAAAAAAARA TUDOOO!!!!

GENTE kdjfkdsdjk aaaa o que acharam do capítulo enooorme skskdk ;u; gostaram? Votem por favor, comentem a opinião de vocês pois é importante demais pra mim >< domingo tem maaais!

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