Oh boy
Sono, eu sentia muito sono e sentia o meu corpo gelado, era um ar frio que percorria por ali, e aos poucos eu fui abrindo os meus olhos e retomando ciência do lugar aonde estava, estava tudo muito claro, muito branco "Aé.." pensei eu, estava num hospital, fazia sentido, de alguma forma eu não lembrava de muita coisa antes de acordar ali, estava na maca da ambulância, quando...
- Vejo que você acordou.. - Uma moça de branco entrou na minha sala cortando assim os meus pensamentos, provavelmente era médica ou enfermeira – Você parece um pouco incomodada.
- Eu... eu quero sentar... – Apoiei minhas mãos no colchão pra fazer força pra sentar mas senti uma pressão na perna que foi um misto de dor e choque. – mas o que?
- Calma mocinha.. – a mulher se aproximou pegando a minha perna e a levantando, fazendo com que eu entendesse melhor a minha situação – você quebrou o seu tornozelo e trincou o osso da sua perna esquerda, vai ter que ficar de gesso por um tempo.
Ela falou, mas foi como se eu não prestasse atenção, na verdade eu não prestei atenção, desde o momento em que sentei a lembrança dos últimos acontecimentos passaram a voltar de maneira devagar.
- A Wendy... cadê ela? – Eu por dentro estava agitada, mas tudo indica que estava sobre efeitos de calmantes, por isso as palavras saiam mais devagar.
- Ela já acordou?
Eu olhei para a porta e vi o rostinho redondo e assustado de Yeri, me fazendo encará-la, logo a minha vista embaçou, eu queria chorar de alguma forma, só pela cara da Yerim eu sabia que algo não estava bom.
- Pode entrar. – disse a mulher e ela entrou rapidamente.
- Yeri.. – ela veio até mim e me abraçou na cintura ficando com o rosto no meu colo, como uma filha que se encontra com medo e assustada, aquele suspense todo só estava piorando a situação. – me diz o que aconteceu?
- Seungwan-unnie... tomou um tiro..
- Como? – Eu perguntei assustada, Yeri chorava baixinho e a enfermeira/médica achou melhor esclarecer tudo de uma vez.
- Ela tomou um tiro no peito, próximo ao coração, mas não acertou, o caso dela é grave, ela está na UTI ainda, a cirurgia da retirada da bala é de risco, mas os pais dela estarão chegando hoje até o fim da tarde, e a cirurgia será daqui algumas horas, tentaremos o nosso melhor, mas se vocês forem de rezar, eu recomendo também.
Ela se retirou deixando somente eu e Yeri no local, da qual levantou a cabeça me olhando com os olhos vermelhos. Eu respirei fundo, a nossa Wendy era uma garota forte, devemos ter pensamentos positivos quanto a isso.
- Ela vai conseguir.. – dei um meio sorriso e passei a mão no rosto da Yeri tirando suas lágrimas, fazendo ela também dar um sorriso fraco – mas e as meninas?
- A Joy está descansando e a Seulgi terminando de fazer o checape.
- E você.. está bem?
- Acho que um arranhão não é grave né?! – Ela levantou a manga do braço e mostrou o pequeno curativo.
- Vem cá... – eu levantei um pouco e fui pro lado da cama ainda semi deitada, e Yeri deitou no meu lado, enquanto eu fazia uma espécie de cafuné em seu cabelo loiro, "tudo vai ficar bem..", era o que eu precisava acreditar de igual forma...
[...]
Era três e meia da tarde, eu não estava afim de passar o resto do dia numa cama de hospital, então eu fui para uma cadeira de rodas. Como após terminar os exames Seulgi foi até o meu quarto, resolvemos então andar um pouco por ali, com ela me empurrando atrás de mim. Precisávamos nos distrair de alguma forma! Aquele hospital era grande, muito bonito, olhei próximo a uma recepção e vi o logo 'Hospital Oh- Healer", considerado naquele ultimo ano o melhor hospital de Seoul, conforme os jornais, por mais que eu nunca tivesse ido nele. Enquanto andávamos pelos corredores, eu pude ver vários artistas que estavam no programa ali também se tratando, eu automaticamente questionei.
- Seulgi..
- Diga unnie..
- É a SM que está pagando as despesas do hospital, ou os nossos pais?
- Pelo que eu to sabendo, foi uma doação direta do dono do hospital, se responsabilizou por todos os custos de quem estava no programa..
- Isso vai ficar um pouco caro não acha?
- Acho..
- Tudo isso por marketing? – disse eu e Seulgi suspirou fundo.
- acho que sim, uma espécie de "investimento na imagem".. mas não podemos reclamar né unnie. – disse ela e eu ri triste pela situação.
- Jamais...
Nós fomos descendo os andares até ir pra parte de trás do hospital no jardim, era um local bem bonito, havia várias flores, de diversas cores e espécies, mais a frente tinha um pequeno parquinho onde tinha uma garotinho de cerca de uns seis anos brincando junto com sua mãe, provavelmente, mais a frente tinha uns bancos aonde tinha umas pessoas sentadas conversando, todas com a roupa do hospital, pacientes dali, talvez por conta do acontecido, ou por outros motivos também.
- Aonde você quer ir unnie?
- hum... – comecei a olhar de um lado para o outro, tinha um chafariz do outro lado e batia sol, seria ótimo pra aliviar os calafrios que vinham com a temperatura gelada por conta das árvores – ali! – apontei e seulgi empurrou com força fazendo com que a cadeira corresse, tirando um sorriso nosso, o meu era por conta do medo de capotar na descida, mas ainda assim era um sorriso.
- BAE JOOHYUN?!! - A Seulgi segurou a cadeira que andava de maneira rápida, fazendo até dar um tranco, me segurei fortemente nos braços dela e vi que Seulgi olhou pra trás, e eu também tentei logo em seguida – na verdade preciso que as duas venham comigo – disse uma funcionária do hospital que segurava uma prancheta em mãos.
Após fazermos quase todo o trajeto de volta (o que me fez ficar com dó da Seulgi, pois era a que mais se esforçou nesse pequeno passeio me empurrando pra cima e pra baixo) a senhora não muito velha entrou numa sala a direita, pedindo para fazermos o mesmo. Nós entramos e ali estavam a Yeri junto com a Joy, a nossa frente o nosso manager, e a senhora se posicionou do lado dele.
- Sentam-se - disse a mulher para as meninas que estava em pé de frente para as cadeiras.
- É o seguinte – ele começou e nós quatro olhávamos de forma atenta a eles. – Este hospital não é um hospital comum, é uma unidade exclusiva, foi divulgado que eles acolheriam todos feridos do ocorrido no programa, mas não foi divulgado nomes de pacientes, ou seja, este local é totalmente fechado e a imprensa não sabe sobre nenhum famoso que está aqui, não foi divulgada nenhuma nota oficial de qualquer grupo que esteja aqui dentro para não gerar mais repercussão ainda. – todas nós respirávamos fundo e não sabíamos o que aquilo tudo iria concluir. – O caso da Wendy não pode ser levado ao público, e Irene vai ter que ficar pelo menos dois meses engessada... nós iremos soltar uma nota oficial de Hiatus por tempo indeterminado – os olhos das meninas começaram a se encher de lágrimas e pude ver seus olhares agitados, estavam temerosas, e isso eu também estava. – mas além de uma nota oficial, tiveram a ideia de gravar um vídeo.
- Como assim um vídeo? Wendy não tem que está aqui pra isso? – Questionou de imediato a Joy.
- Não façam perguntas para mim, eu sou só o manager, não fui eu quem decidiu nada disso. – ele respirou fundo e nós nos entreolhamos de forma angustiada. – Nós iremos fazer um vídeo da líder – ele passou a olhar pra mim especificamente - iremos arrumar você, levar num cenário diferente aqui mesmo no hospital, te filmaremos da metade do corpo pra cima.
- Vocês só podem estar malucos!!! – Levantou Seulgi da cadeira de forma alterada, e a funcionária jogou um olhar mortal para ela.
- Olhe aqui, só porque eu atuo vocês acham que eu vou fazer isso na vida real? Mentir para os fãs? – minhas mãos tremiam de raiva, e minha garganta ardia e parecia apertada conforme eu falava.
- Vão ser poucas palavras, você só vai dizer que devido ao ocorrido o Red Velvet entrará em hiatus e que os fãs continuem dando todo o amor para vocês enquanto isso.
Eu apoiei os meus braços no joelho e fui com o corpo pra frente afim de encarar o chão, aquilo tudo estava sendo uma tremenda loucura, se pudesse voltar no tempo e impedir algo...
- Eu não vou conseguir fazer isso enquanto não souber que Wendy está acordada e a salva, vocês querem um vídeo? – Perguntei encarando o manager – então é melhor você – disse apontando para a senhora – e toda a sua equipe tão competente salvar a vida dela!
Não importa o que eles falavam, status, dinheiro, imagem, nada disso importava, a vida da Wendy sim, não podia deixar algo tão relevante e importante ser tratado como coisa secundária, virei a minha cadeira de rodas sozinha afim de sair de lá.
- Ainda não acabamos.. – disse a senhora fazendo com que eu parasse com o que estava fazendo.
- O que? – disse de forma seca.
- Vocês três vão ser liberadas hoje a noite, e vão cada uma para suas casas, os pais de vocês já foram comunicados e virão busca-las.
- E quanto a Irene-unnie? – perguntou Yeri, e eu voltei a cadeira novamente para a senhora a minha frente.
- Irene continuará hospitalizada enquanto não se recuperar cem por cento, não pode correr o risco de ser vista machucada, e a Wendy é a mesma coisa.
- Mas.. e quanto aos meus pais? – questionei.
- Já entraram em contato conosco e também concordaram, vai ser desnecessário você ficar indo e voltando pra ter acompanhamento.
- Não faz sentido iss..
- Eles já conversaram com o Presidente do hospital e está decidido, você continuará aqui, a sm também está no acordo.
Minha cabeça estava começando a doer.
- Posso ir agora?
- Agora pode.. – disse o manager.
- Vejo vocês no quarto. – disse para as meninas e sai pela porta empurrando a minha própria cadeira, enquanto elas continuavam lá afim de conversar sobre a alta que receberiam.
Eu estava tão triste, me sentia para baixo, as meninas todas já conversaram com os seus pais que de imediato entraram em contato para saber do estado de suas filhas, mas parece que eu não sou tão importante assim, pelo menos não para as pessoas que me colocaram no mundo, eu abri a porta do meu quarto que estava no mesmo corredor em que estava e então fechei ela atrás de mim, me levantei da cadeira e fui pulando até a cama me sentando, era um quarto relativamente pequeno, só havia a minha cama ali, com a ajuda das mãos levantei a minha perna engessada e coloquei em cima do colchão, me arrastei para trás e apoiei as costas no encosto da cama, olhava pro lado e a única coisa pessoal minha que eu via era o meu celular em cima da cômoda, não tinha roupas nem mais nada meu, estendi a minha mão e o peguei trazendo até mim, liguei ele e não vi nenhum sinal de ligação perdida, fechei os olhos afim de não chorar, mas logo que abri as vistas já estavam embaçadas, e minha respiração ficou desregular, coloquei o celular do meu lado e fui com as mãos no rosto, aproveitei que estava sozinha e chorei tudo o que estava segurando, minha mente não conseguia colocar os pensamentos e flashbacks numa sequencia, estava tudo uma bagunça, e eu deixava as lágrimas rolarem de forma descontrolada, fazia tempo que eu não chorava daquela forma, "harmeoni.." se minha avó estivesse viva, ela já estaria aqui comigo, o coração sempre doía quando pensava nela, limpei as lágrimas do rosto com uma mão e com a outra eu comecei a discar no telefone.
- Eomeoni.. EOMEONI?
- Por que está gritando no telefone? – a voz dela como sempre era indiferente, não demonstrava nada, como se não fosse humana, como se não tivesse sentimentos.
- ...c-custava ligar? Saber como estava?
- Eu sei como você está, falei com o pessoal da sm e com o presidente do hospital.
- E daí? Eu não ligo pra isso, a senhora vai me largar aqui por dois meses? Sem nem conversar comigo?
- Eu tenho certeza que já te explicaram tudo e eu não tenho tempo pra isso Joohyun, afinal sua amiga também vai ficar ai né?
Eu engoli seco.
- Não fale como se isso fosse bom.. A SENHORA SABE QUE ELA ESTÁ.. MUITO MAL... – podia sentir o coração bater mais acelerado e os olhos arder - E OS PAIS DELA ESTÃO AQUI COM ELA DIFERENTE DE VOCÊS!
- Eles vão cuidar de você, preciso desligar.
- ONMA?
Ela desligou, desligou enquanto eu falava com ela, eles nunca se preocuparam comigo, nem quando eu era criança e muito menos depois de adulta, era uma besteira ligar e todas as vezes era eu que ligava, sempre que ela ou meu pai tinham que me falar algo a informação chegava através de terceiros, eu apoiei a cabeça pra trás e pus a mão na testa, a minha cabeça estava começando a latejar, foi então que senti o curativo na cabeça, coisa que ainda não tinha me dado conta, a cirurgia da Wendy começaria daqui uma hora e meia, meu coração estava mais que apertado, eu não deveria ter ligado para minha mãe, toda a vez era discussão, a minha sorte foi que eu não tive que conviver quase nada com eles, naquela casa, aquela falsidade, puro egoísmo e interesses, era uma casa muito rica, mas pobre de sentimentos verdadeiros, Daegu era a minha cidade, mas quando penso em lar eu sempre me lembrarei da casa simples de campo da minha avó, era próximo a toda aquela agitação, mas apenas a paz reinava ali, tudo o que eu precisava era da minha vó e tudo o que ela precisava era de mim, nós tínhamos tudo ali, com apenas dois anos de idade eu fui morar com ela, tudo o que eu sou hoje eu aprendi com ela, o meu caráter foi formado a partir do amor que ela me deu desde pequena, até que ela veio a falecer quando eu tinha dezesseis anos, fazendo com que eu fosse morar com os meus pais, o que na verdade era como se eu fosse morar sozinha, eles estavam sempre viajando e fora de casa, mas não demorou muito para eu entrar na sm e passar a treinar com eles e logo sair de casa novamente.
- Olá?
A porta do meu quarto foi se abrindo devagar junto com uma voz conhecida que ecoou, tomei um leve susto de imediato e com os olhos vermelhos encarei a porta.
- Vo..você? – disse e meus lábios quase que sorriram ao ver quem era.
- Posso entrar? - Ele pôs a cabeça para dentro do quarto pedindo permissão, olhei para baixo fungando naquele momento.
- .. Claro, pode sim. - Ele adentrou o quarto e eu me arrumei na cama, não estava muito apresentável com aquela cara de choro, c-com os olhos hesitantes eu voltei a fitá-lo, tinha tanta coisa na minha cabeça que eu nem sabia como agir no momento – Vejo que você está bem.. – ergui o rosto tentando sorrir otimista, ele vestia uma roupa limpa que não era a do hospital.
- Sim, só fiz um checape e está tudo em ordem, menos as minhas roupas. - Taehyung sorriu de forma descontraída fazendo com que um leve sorriso se formasse em meus lábios também - Tive que pegar essas emprestadas.
- Vocês também fazem isso?
- Até demais – ele deu uma risada quadrada, algo simples e ao mesmo tempo diferente! Olhei para a boca dele inevitavelmente, mas depois disfarcei. Gostava bastante das músicas do bangtan, mas nunca foquei muito nos membros, só conhecia eles de vista... afinal era tudo muito corrido, sempre! – essa roupa é do jungkook, os pais deles vieram pra cá bem preparados até demais. – ele disse e eu olhei para baixo, dei um riso fraco. Taehyung se aproximou e se sentou na cadeira de rodas do lado da minha cama.
- O que está fazendo? – não consegui segurar a risada.
- Não tem cadeiras aqui, precisei improvisar, se importa?
- Não.
- Mas e você? – ele andou com a cadeira até o outro lado da minha cama como se fosse a primeira vez que usasse uma daquelas, ficando próximo a mim e ao criado mudo. – Sua perna está muito ruim?
- Acho que minha perna é o de menos, eu quebrei o tornozelo e trinquei um osso.
- Dói muito? – Ele disse mudando um pouco a sua feição, ficou com um leve semblante de preocupado.
- Eu estou tomando remédio, então não está doendo... agora pelo menos. – ele assentiu e ficamos em silêncio por alguns instantes, eu pensei em dizer algumas coisas pra quebrar o gelo, mas não sabia se dava. – E-eu sei que eu já disse isso – os olhos dele me fitaram com atenção assim que voltei a falar - mas eu não sei como te agradecer, Taehyung-ssi. - Olhei para baixo um pouco constrangida - Vou carregar isso pra sempre, o que fez por mim! – conclui e fui levantando o rosto aos poucos o encarando, seu cabelo castanho estava um pouco bagunçado e seu rosto parecia de uma criança que não sabia como receber um elogio, ele deu riso sem jeito que me tranquilizou, ele parecia ser uma pessoa boa, com um coração generoso, sua feição era dócil e amável! Na verdade... era o rosto de um homem que não sabia como receber um elogio, e não de um menino.
- Aish... pare por favor – o sorriso dele era quente, como se fosse capaz de aquecer aquele quarto gelado - se eu não tivesse ficado pra trás também você não teria conseguido.
Parei um pouco para pensar naquela simples colocação.
- Acredita em destino, Sr. Taehyung? – disse de forma mais descontraída e após soltar essas palavras... me surpreendi comigo mesma, mas era incrível o sentimento que eu tinha de ter "liberdade" com ele. Mesmo nos 'conhecendo' de verdade a poucas horas e naquele contexto terrível, conseguia me sentir a vontade na presença dele.
Ele olhou um pouco acima de mim e se aproximou como se a resposta pudesse ali, inconscientemente eu comecei a repetir o gesto.
- Espere um pouco – ele disse concentrado com aquela voz bonita e única! Quando eu olhei para baixo o rosto dele estava relativamente mais próximo ao meu, na verdade, ele inteiro estava próximo a mim! Uns trinta centímetros de distância nos separava. Por algum motivo eu prendi a respiração, a mão dele pegou algumas mechas do meu cabelo e pôs atrás da orelha, seus olhos pareciam fixos e atentos um pouco acima da minha cabeça, enquanto os lábios estavam entre abertos, estávamos próximos então achei melhor olhar para baixo, se tinha uma forma de tentar controlar a temperatura do meu corpo eu estava tentando, porém sem resultado, afinal fui pega desprevenida, a mão dele passava encostando de leve na minha testa e por fim ele acariciou o local se afastando. – seu curativo ia cair.
Senti que eu respirei fundo quando ele se afastou, o que me deu raiva pois não queria demonstrar nenhuma irregularidade no meu comportamento, mas sou muito franca.
- Gomapseumnida! – disse fazendo reverência afim de disfarçar a minha apreensão e ele logo usou os braços pra negar o tipo de agradecimento.
- I-Irene por favor não faça isso.. - Taehyung parecia realmente surpreendido - eu sou mais novo que você pra me cumprimentar assim.
Eu dei risada dele, aquilo era engraçado, eu sabia que ele era mais novo, mas na hora não me lembrei disto.
- Okay... só se você me chamar de Joohyun..
- Joohyun-ah! – disse ele com um sorriso no rosto, e de alguma maneira achei lindo o meu nome na voz dele, acho que ainda deve ser o efeito dos remédios, então tentei segurar o riso.
- E se me chamar de velha de novo...
- Ah! Então vocês estão no mesmo lugar? – Perguntou a enfermeira ao abrir a porta de maneira inesperada fazendo com que nossos olhares lhe encarasse – preciso falar com vocês dois.
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