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Lie


Eu fiquei parada de forma estática na frente deles, sem conseguir ao menos me aproximar da mesa. Perplexa seria pouco para descrever meu estado, minha boca estava aberta... mas eu estava surpreendida demais para falar algo de imediato! Eu intercalava o olhar entre tudo que estava a minha frente, minha mãe, meu pai, Oh Sehun na frente do meu pai, da qual me encarava com um sorriso de canto, a mesa montada como se fosse uma festa... tudo! Fiquei profundamente triste por estar com aquele gesso me impossibilitando, a minha vontade era de destruir aquilo tudo montado com força bruta. Eu não era uma pessoa violenta, nunca fui, porém... a vida estava parecendo querer testar o nosso limite, e o meu já tinha sido ultrapassado.

- ... Eu não vou me casar! – foi tudo o que eu consegui verbalizar, em alto e bom tom! Tais palavras sairam quase como um grito de raiva, aquilo era absurdo, além de ser abusivo! Não tinha cabimento algum, eu não gostava dele, e muito menos tinha planos de casamento no momento. Quem dirá um casamento arranjado pelos meus "queridos pais que querem o melhor pra mim". Eu virei a minha cadeira de volta a porta, afim de sair logo dali.

- Não permita, SEGURE ELA!

- NÃO SE ATREVA!!! – eu gritei para o mordomo que havia me acompanhado até ali, ele me olhou assustado, já era um senhor, devia ter os seus cinquenta anos, eu não queria ser rude, mas... n-no momento eu estava na defensiva e frustrada que.. eu precisava me defender! Estava me sentindo ameaçada e pressionada a fazer algo que eu detestaria e teria consequências pelo resto da minha vida. Senti meu peito se contrair, o senhor me obedeceu e me deixou passar com os olhos também tristes, sai rapidamente do lugar indo em direção ao elevador, meu sangue corria de forma quente pelas minhas veias, senti a adrenalina elevada e ao olhar para aquelas portas fechadas.. torci para  que o elevador fosse mais rápido do que qualquer outra pessoa que estava naquela cobertura. O elevador abriu e entrei.

- JOOHYUN.. espere – me assustei em ver que ela havia corrido até aquele elevador, realmente deveria ser aquele ditado, "situações desesperadas pedem medidas desesperadas". Eu apertei o botão do elevador para que a porta fechasse o mais rápido possível, porém ela entrou antes que isso acontecesse.

- M-mãe, eu não quero ouvir... – eu não conseguia nem ao menos olhá-la na cara, os meus batimentos estavam a mil por hora, a última coisa que eu queria era um confronto, só queria ir embora e fingir que aquilo nunca aconteceu, talvez assim eu pudesse perdoar eles por isso, mas ela não estava ajudando no momento. Como eles poderiam impor o meu marido? Se o objetivo deles eram ser os piores pais eles estavam conseguindo. Minhas mãos tremiam de raiva e eu só queria sair dali o mais rápido possível, todavia... parecia que o elevador descia em câmera lenta para piorar a situação.

- Você.. – ela disse ofegante apoiando uma das mãos na parede do elevador e em seguida deu um riso seco – você é uma garota orgulhosa e mesquinha.

Se era atenção que ela queria, ela conseguiu.

- O que? – eu estava incrédula, por um momento pensei que fosse uma piada, mas aquela situação estava tensa demais para risadas – COMO EU POSSO SER A "VILÃ" NISSO TUDO??? - alterei a voz não conseguindo me conter, só havia nós duas naquela caixa de metal e eu senti que poderia gritar verdades que eu havia guardado somente comigo por vários anos em minha vida. - VOCÊS NUNCA FORAM PAIS DE VERDADES POIS NUNCA NEM ESTIVERAM PRESENTES NA MINHA VIDA E ACHAM QUE TEM O DIREITO DE TOMAR A DECISÃO MAIS IMPORTANTE POR MIM? – eu me deixei explodir, já tinha sido a gota d'água - SEM NEM ME CONSULTAR? VOCÊS SÃO TERRÍVEIS!

- NÓS SOMOS TERRÍVEIS? – ela também estava alterada, perdendo o controle de si, e eu me sentia a ponto de ataca-la a qualquer momento. – VOCÊ ... NÃO SABE O QUÃO DIFÍCIL ESTÁ SENDO VER O NOSSO IMPÉRIO CAIR 'IRENE' – disse com gozação – CLARO NÉ.. VOCÊ ESTA VIVENDO O SONHO DE QUALQUER GAROTA BURRA EM SER UMA ESTRELA DE TV, BRILHAR NOS PALCOS, SE APARECER, MAS TUDO ISSO VAI ACABAR!!!! VOCÊ POR ACASO ACHA QUE VAI DURAR PARA SEMPRE? – quanto mais ela falava eu menos acreditava , porém os meus olhos estavam se enchendo de lágrimas e raiva – VOCÊ VAI SER ESQUECIDA E POBRE, GAROTA.. TODO O BRILHO SEU VAI ACABAR, VOCÊ NÃO TERÁ MAIS LUXOS NEM DINHEIRO PRA NADA POIS SÓ SABE CANTAR E REBOLAR NA TV!!!

- JÁ CHEGA!!! – eu gritei de uma forma muita alta, como se pudesse estourar o vidro da própria câmera de segurança, eu nunca havia sido tão insultada na minha vida, e veio da pior pessoa que poderia fazer aquilo, a mulher que me pôs no mundo.

- VOCÊ VAI ME OUVIU JOOHYUN – ela se aproximou de mim prendendo os meus braços na cadeira e sentando em cima da minha perna boa para eu não tentar nada, pois era o que eu queria.

- SAI DE CIMA DE MIM! – gritei com as lágrimas caindo dos olhos, ela era louca.

- PRESTA ATENÇÃO AQUI – Ela gritou de uma forma que nunca tinha ouvido, o que chegou a me dar medo por um momento, tamanho descontrole e raiva, acho que nós duas estávamos nos nossos limites, suas veias do pescoço estavam estufadas como se pudessem me atacar juntamente com ela. – 'NÓS NUNCA ESTIVEMOS PRESENTE NA TUA VIDA'? DEPOIS QUE SUA VÓ MORREU VOCÊ FOI VIVER NO NOSSO LUXO, POR MAIS QUE FOI POR POUCO TEMPO, ESQUECEU?! – tanto a respiração dela quanto a minha estava alterada e ela olhava pro lado tentando talvez, não me agredir - AGORA ISSO ESTÁ ACABANDO E VOCÊ PRECISA.. RETRIBUIR! – ela tentava controlar a sua entonação como se tentasse me convencer que estava certa. – Oh Sehun gosta de você de verdade, e sua família tem muito dinheiro Joohyun.. e você sabe disso.. o hospital..

- Você... – eu mal conseguia olhá-la, respirar o mesmo ar que ela estava me dando náuseas, nunca pensei que eles iriam tão longe por dinheiro – você está me dando NOJO!

- Você não precisa gostar de mim, Joohyun.. – ela saiu de cima de mim e ficou apertando um botão que impedia a porta do elevador de abrir. – você só precisa gostar de você, para se casar logo com ele!

Ela falava como se fosse a dona da razão, como se aquilo fosse totalmente certo e que qualquer pensamento ao contrário daquele fosse uma tremenda loucura a beira da demência.

- Quer saber de uma coisa? – disse levantando o meu olhar pra ela – eu não me importo! Se o problema é o 'IMPÉRIO QUE ESTA CAINDO' então se divorcie do meu pai e se case com o Sehun.. – eu me aproximei da mão dela e puxei, fazendo com que a porta se abrisse e umas pessoas encarassem do outro lado do elevador, esperando para entrar. – mas não me meta nisso!

Eu sai rapidamente de lá quase que a atropelando, eu não queria ouvir mais nada dela, e nem vê-la também, já estava quase que na saída.

- VOCÊ ACHA QUE VAI TER UM FINAL FELIZ COM AQUELE MOLEQUE?

Ela gritou aquilo de forma esnobe e eu senti o meu corpo gelar com aquilo! Parecia um pesadelo. Tudo passou mais devagar na minha cabeça como se fosse uma vertigem , eu parei a cadeira, ela estava do lado de fora do elevador e gritava sem nenhum pudor, várias pessoas ao redor começaram a nos encarar. Ela estava falando do Taehyung? O meu olhar ainda de costas para ela foi abaixando até encarar o chão, como ela sabia daquilo? O que estava acontecendo? Como ela podia falar daquele jeito? A minha mão se fechou contraindo toda a força e raiva na minha palma, mas estava tão perplexa que nem dor eu sentia.

- VOCÊ.. NÃO SABE.. DE NADAAA!

- VOCÊ QUE NÃO SABE, GAROTA – ela estava se tornando cada vez mais desprezível para mim, melhor era a época em que ela "não falava", não me ligava, não se pronunciava ou parecia se importar comigo, naquela época eu ainda conseguia a chamar de 'mãe' – NÃO SEJA TÃO BURRA... VOCÊ NÃO É UMA ADOLESCENTE... E ELE AINDA É MAIS NOVO – ela riu descaradamente, eu senti o meu rosto cobrir de vergonha por conta dos olhares em cima de mim, era como se eu fosse para aquelas pessoas, exatamente o que ela falava.

- fique... – eu fechei os olhos afim de tentar não entrar num colapso nervoso naquele lugar, respirei fundo afim de não perder o controle e me rebaixar ao nível aonde ela tinha chego. – fique longe de mim.

Eu não me virei para trás, não queria vê-la, e desci aquela rampa, e um segurança com cara de espanto com a situação me ajudou para tal ato, "eu sou mesmo tão desprezível assim? Digna de pena?" a minha cara estava no chão, eu sai daquele lugar e não tinha dinheiro no bolso para pagar um taxi, só tinha um celular, mas que infelizmente também não me seria útil no momento. Sem saber o que fazer ou pensar eu fui embora, talvez levaria uma ou duas horas pra chegar ao hospital "a pé" com aquela cadeira, mas teria tempo suficiente para tentar aliviar o ódio que estava se formando dentro de mim.

[...]

- JOOHYUN!!! ESPERE – um carro passou a buzinar constantemente atrás de mim, quase me fazendo parar o trajeto doloroso. Existiam três pessoas que eu não queria ver naquele momento nem se estivessem pintadas de ouro, e certamente Oh Sehun era uma delas. – Vamos... - tentou mais uma vez - e-EU TE DEIXO NO HOSPITAL!! - Eu estava com tanta raiva e adrenalina correndo dentro de mim que preferiria mil vezes ir "a pé" do que aceitar aquela carona, não fazia o menor sentido, ele ainda tinha a audácia de querer agir como alguém próximo a mim? – CHEGA DESSA BIRRA, VAMOS... ENTRA LOGO..

Eu parei a cadeira naquele momento, o meu sangue estava já fervendo a ponta de estourar das minhas veias, como a situação havia chego naquele ponto? Eu tinha cara do que agora?

- EU NÃO VOU PRA LUGAR NENHUM COM VOCÊ! – Eu finalmente me virei para ele, e ele parou o carro, me encarando com certa irritação.

- OLHA.. EU NÃO SEI O QUE CONVERSOU COM A SUA MÃE, MAS EU TENHO AS MELHORES INTENÇÕES COM VOCÊ.

- QUE? – eu ri seco – MAS EU NÃO TENHO INTENÇÃO NENHUMA COM VOCÊ – eu não conseguia entender ainda como tudo aquilo podia ter acontecido de uma hora pra outra – VOCÊ É UM MENTIROSO, FOI ME RONDANDO O QUANTO PODIA NO HOSPITAL, TENTANDO SE APROXIMAR COMO SE SE IMPORTASSE... – eu respirei fundo pra conter a raiva dentro de mim – VOCÊ NUNCA QUE QUIS FAZER VISITAS.. FOI TUDO UMA TÁTICA, TENTAR SER BONZINHO, SIMPÁTICO, ME ACOMPANHAR MESMO QUANDO NÃO HAVIA NECESSIDADE, EU FUI MUITO CEGA E BOBA DE PENSAR QUE VOCÊ ERA REALMENTE DAQUELE JEITO – eu dei uma pausa pra tomar o ar de volta ao pulmão - .. MAS SAIBA QUE ESSE JOGUINHO NÃO DEU CERTO. – ele me escutava como se engolisse cada palavra que eu falava, afinal eu também nem dava tempo dele responder. – ENTÃO... PRA EU NÃO FICAR AINDA MAIS COM RAIVA E ÓDIO DISSO TUDO.. ME DEIXE EM PAZ..

- JOOHYUN..

- NÃO FALE COMIGO.. VAMOS FINGIR QUE ESSE DIA NÃO ACONTECEU, OK?!

Ele parecia se segurar dentro do carro para não sair de lá gritando, mas eu precisava falar tudo que estava na minha garganta. Ele ficou em silêncio como se processasse tudo o que eu disse, eu o encarei ainda ofegante, e coloquei a mão nas rodas da cadeira, afim de sair logo dali.

- Eu só vou te falar uma coisa... – ele disse de maneira mais baixa, o que chegou a me dar um calafrio, pois a alguns segundos atrás ele estava tão eufórico quanto eu, eu me virei novamente para ele, os meus olhos se encontraram com os dele e eu tremi quando percebi um riso sínico, quase que diabólico nos lábios dele... – você não tem pra onde correr, Joohyun – as minhas mãos se tornaram frias, o que ele estava dizendo? – e nada vai mudar isso... muito menos o seu querido Kim Taehyung!

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