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Insonia


TAEHYUNG POV

A boca entreaberta da Joohyun e o seu olhar confuso me fez querer rir, eu realmente contei tudo aquilo para ela? Nem eu conseguia acreditar, porém quando eu estava com ela, eu sentia que podia expor quem realmente eu era, podia compartilhar um pouco do peso das minhas costas, não como se quisesse que ela carregasse isso por mim, mas o simples fato dela ter cruzado o meu caminho parece que mudará todo o meu trajeto de vida daqui para frente, mesmo parecendo loucura demais para ser real. 

O fato de eu ter superado aquela crise de Pirofobia em meio a outra situação traumática.. era um mistério. Era algo que intrigou até mesmo a psicóloga, "de qualquer forma, isto não foi algo circunstancial, é extremamente difícil se vencer uma crise da qual tinha as mesmas características da originadora dos fatos, mas quando isso acontece não deixa resíduos", me lembro claramente dessas palavras que ela disse, eu pude sentir o mesmo sentimento daquela época enquanto estava naquela sala escura, a cabeça começava a queimar de dor, como se o fogo do lado de fora já tivesse me atingido, sentia o suor escorrer das minhas costas, mas quando ouvi o choro, os passos próximos e os gritos de ajuda, era como se aquilo gritasse mais alto que a minha própria consciência ensurdecedora! Eu me sentia leve por dentro após falar tudo aquilo, e ao mesmo tempo preenchido, eu respirei fundo e o olhar de Joohyun desceu dos meus olhos para a minha boca, e de uma maneira meio desconcertada, ela encarou a mesa embaixo de nós.

- Eu- eu não sei..

- Não precisa dizer nada.. – disse para ela, parecia ser rude da minha parte coloca-la naquela posição, naquela situação... como se ela tivesse o dever de se aproximar, ou me consolar, eu não estava querendo me fazer de vítima, muito menos que com aquilo... ela se sentisse automaticamente ligada a mim. Joohyun não teria que carregar parte do meu fardo, ela já tinha os dela para carregar. Após um breve silencio tomar conta da situação, comecei a pensar um pouco na situação... eu comecei a me culpar pelas minhas palavras, não havia sido sábio ao falar tudo aquilo para ela! Fechei as minhas mãos que estavam em cima da mesa, abaixei a cabeça e fechei os olhos vindo na minha mente os olhos confusos e expressão surpreendida dela a minha frente, "você está de parabéns" pensei comigo mesmo.

- Psiu? – O que foi aquilo? Eu levantei a cabeça e senti as minhas mãos sendo puxadas para a frente, as pequenas mãos delas estavam postas sobre as minhas, que aos poucos foi afrouxando a pressão dos dedos e sentindo a temperatura um pouco mais quente que a minha percorrer das mãos para os braços e assim pro resto do corpo. Eu olhei para ela e o seu sorriso era pequeno, mas era o sorriso mais lindo de todos, a mão dela que estava em cima da minha foi desdobrando os meus dedos ficando as minhas mãos viradas pra cima e a mão dela colocada em cima da minha virada para baixo, era algo tão... diferente! Ao mesmo tempo era tão intrigante sentir o corpo dela, a pele dela sobre a minha, automaticamente os meus lábios formaram um sorriso com aquilo, estávamos quase os dois debruçados na mesa, para assim as mãos estarem juntas, ela fechou as mãos na minha, o que me surpreendeu, eu levantei o olhar para ela, "como podia me fazer sentir daquela forma?" ela ainda encarava as nossas mãos juntas quando olhou para mim. – Eu quero ver você sempre com essa expressão!

Eu abaixei a cabeça e ri, fazendo com que a deliciosa risada dela ecoasse comigo, já estávamos praticamente sozinhos naquele refeitório, e mesmo se estivesse cheio não teria importância, eu queria que houvesse uma foto daquele momento para saber qual era a minha expressão, provavelmente, eu iria mantê-la pela resto do dia, eu umedeci os lábios antes de conseguir pronunciar qualquer palavra.

- Eu também – foram as únicas coisas que eu consegui falar, me sentia em transe com ela ali na minha frente, automaticamente eu lembrei do toque dela no meu cabelo e na minha testa, claro que não iria falar pra ela que eu estava acordado naquele momento, mas apesar dos pesares eu me sentia quente toda a vez que olhava pra ela.

- Senhor Kim Taehyung?

Chegou uma enfermeira perto da nossa mesa de forma repentina, pude sentir que Joohyun deu um pequeno pulo da onde estava por conta do provável susto, o que me fez querer rir, ela era fofa até nisso. Ela soltou as mãos da minha de forma sutil e mexeu no cabelo como se tivesse o arrumando, o que me entristeceu um pouco.

- Pois não?

- É que você tem visita no teu quarto.

- Visita? – achei até engraçada aquela pergunta que fiz, afinal eu não estava doente e nem internado, poderia sair dali a hora que eu quisesse, desde que eu voltasse para as consultas, então.. porque eu teria visitas? – Quem é?

- Sua mãe e seu pai. – A senhora não muito velha disse, e pude sentir que o meu sorriso aumentou ao saber disso, olhei para a Irene a minha frente e ela parecia acompanhar tudo de forma atenta.

- Eu agradeço, já estou indo. – voltei o olhar a minha frente e Joohyun estava arrumando sua cadeira – o que você está fazendo?

- ué – ela disse e riu – vou voltar pro meu carrinho – disse de forma divertida enquanto se apoiava para levantar do banco para se assentar no seu "carrinho". Eu me levantei e fui até ela, que tinha um meio sorriso estampado no rosto.

- Não precisa ir tão rápido.

- Acho que seria bom ir pro dormitório, e você também tem que se apressar.

O jeito que ela tentava disfarçar era muito bom, mas eu também era um ator.

- Vamos lá. – eu fui para trás da cadeira dela e segui a empurrando pelo caminho, não importa quanto tempo eu passava com a Joohyun, eu sempre me surpreendia com ela, e o assunto nunca ficava monótono ao seu lado, ao contrário disso... conversamos pelo resto do percurso até chegarmos na porta do quarto dela, eu queria continuar ali com ela, deixa-la sozinha ali no resto do dia parecia um crime, mas tinha pessoas me aguardando. – Você não quer ir lá comigo?

Ela riu meio sem jeito.

- Seria ótimo, mas acho que vou deixar pra outra oportunidade.

- Você tem certeza? – eu disse de maneira mais abaixada, não gostava de a olhar de tão de cima, falei com certa manha, a princípio pensei que conseguiria convencê-la daquela forma, mas não ocorreu como o planejado.

- Eu vou aproveitar pra tirar um cochilo... obrigada – eu amo os meus pais, mas realmente queria poder continuar ali com ela. - o almoço foi ótimo.

- Foi mesmo... – eu queria falar mais alguma coisa, na verdade ela também, parecia uma espécie de impasse. – vá descansar, a gente se fala depois.

Ela concordou com um gesto de cabeça.

- Até mais.. Taehyung..

Ela abriu a porta e entrou, o ar ficou um pouco mais pesado, aos poucos vi a imagem dela diminuindo, até que o vão da porta se fechou por completo, com certeza já estava com saudades daquele sorriso.


[...]


Eu entrei no quarto e estavam os meus pais conversando alegremente com o Jimin, que fazia sem se conter o seu eye smile, pareciam estar conversando a um tempo (levando em consideração que eu levei um tempo a mais pra voltar por conta dela..), assim que eu fechei a porta eles olharam para mim e minha mãe de primeira já se levantou da cama e veio me abraçando, meu pai logo em seguida.

- Filho, pensei que não queria nos ver.. – disse ela sorrindo.

- Ele devia estar bem entretido pra não correr pra ver os pais né! – Jimin insinuou ainda sentado rindo e eu joguei um olhar mortal nele, mesmo sendo de forma rápida pra mais ninguém perceber.

- Eu estava almoçando com uma amiga, por isso demorei.. – disse passando por eles e me sentando na cama, do lado do Jimin, ao mesmo tempo que a cara da minha mãe começou a fechar um pouco o sorriso quadrado no rosto do meu pai começou a se abrir, fazendo um contraste engraçado olhando pros dois.

- E cadê ela filho? Deixou a menina comendo sozinha? – disse meu pai preocupado, o que não deixava de ser cômico.

- Nós tínhamos terminado aquela hora..

- Quem é ela? – minha mãe perguntou com os braços cruzados, sem esboçar sentimentos, só curiosidade, enquanto isso Jimin assistia tudo de camarote eu já estava com vontade de engessar o outro braço dele se ele não parasse com aquela cara.

- É a Joohyun.

- Joohyun.. – ela pensou um pouco.. – a mesma Joohyun que você ajudou a salvar no acidente ontem?

Eu balancei a cabeça em concordância, e eu tinha uma expressão boba no rosto que não estava dando para disfarçar, por mais que eu tentasse.

- Ela mesmo.

Minha mãe abriu a boca como se quisesse perguntar mais coisa, mas por fim decidiu sentar do meu lado, com um sorriso afetuoso no rosto, sorriso que eu tanto amava, mudando por fim o assunto.

- Filho, nós viemos trazer mais algumas roupas – disse apontando para duas malas médias de roupas - você pode precisar..

- Komawo onma. – disse com um sorriso no rosto – desculpe o trabalho.

- Pare com isso menino... – disse meu pai pondo a mão no meu ombro – nós queríamos visitar você, vocês na verdade – disse apontando pro Jimin que deu um sorriso feliz no momento.

Eles se sentaram e continuamos conversando por um bom tempo, a presença e companhia dos meus pais sempre me incentivava e me deixava enérgico, mesmo na correria das nossas agendas, eu falava praticamente todo o dia com eles, éramos muito próximos, algo totalmente diferente da relação da Joohyun com os pais dela.



[...]



"- Vo..você está bem?

- Eu.. eu vou ficar...

...

- Qual o seu nome?

- I-Irene...

- Red Velvet?

..

- Você não pode andar com a perna assim, sobe.

- A minha saia...

- Com todo o respeito .... terei que te apoiar com as mãos dessa forma pra você não cair.

..

- sua camisa...

- eu estou bem... não estou ferido, não pra ter esse sangue.

- seu rosto.. está arranhado"

Eu me sentei na cama após despertar do sono que mais parecia um flashback do acidente, na verdade... não exatamente do acidente, mas... de Bae Joohyun. Eu estava soado, e minha respiração estava ofegante, eu apoiei as mãos no colchão e tentava controlar a respiração, pois aparentemente Jimin estava dormindo na cama ao lado e eu não queria acordá-lo. 

Já era tarde, como fomos dormir umas onze horas, devia ser uma meia noite e meia... minha cabeça estava querendo doer e o sono havia se despertado por completo com o pulo da qual eu acordei, toda a vez que eu fechava os olhos era ela quem me vinha a mente, era como se eu estivesse à mercê dela, cada frase tocada, cada pequeno toque, era como se tivesse ficado armazenado cem por cento das lembranças na minha memória, sem deixar passar nada, os meus pais saíram daqui tarde, então eu não a vi desde a hora do almoço, e por mais que a tivesse visto naquele dia, eu queria vê-la de novo, se eu não a visse pessoalmente eu iria vê-la nos meus sonhos assim que fechasse os olhos novamente! 

Eu cocei os olhos e respirei fundo na minha cama, estava escuro.. mas a luz da lua e iluminação exterior do prédio atravessava a janela e alcançava o quarto, fazendo possível enxergar sem a luz acesa. "Tae.. para" eu coloquei os meus pés para fora da cama, mas a minha mente refutava os meus atos, "isto é loucura", eu finalmente me levantei, mas fiquei parado entre a minha cama e a do Jimin, que parecia dormir profundamente, levei uma mão ao rosto esfregando-o afim de tentar acordar para mim mesmo, mas era como se o meu corpo fosse puxado. Eu estava com o meu chinelo de dormir, um short de dormir e uma camisa de gola canoa, bem folgada, iria sair daquele jeito no corredor? Quanto mais eu pensava menos sentido aquilo parecia fazer, "mas nesse horário.. não deve ter ninguém nos corredores" pensei eu e foquei esta ideia na minha mente para dar início a loucura a seguir.

Eu sai do quarto e fechei a porta atrás de mim com bastante cautela para não fazer barulho, aquele lugar de noite era realmente assustador, havia pouquíssima iluminação no corredor, o nosso quarto era o ultimo, fazendo com que eu tivesse que andar metade daquele casarão para ter acesso as escadas, eu andava de maneira devagar para não chamar a atenção e acordar possíveis funcionários dali, até que vi um frecho de luz saindo de uma das portas, provavelmente a pessoa pensou que tivesse encostado.. eram duas vozes masculinas aparentemente, pareciam discutir.

- Você tem ideia do que fez? Eu te dei o mapa de todas as passagens das tubulações para terem acesso e você dá um passe livre a eles?

Eu parei assustado após ouvir aquilo, um passe livre? Seria aqueles passes livres que só os artistas tem? Do que estavam falando? E quem estava falando aquilo?

- Hyung.. eu só dei o passe para alguns... para facilitar.

- Facilitar? – seja quem for estava perdendo a cabeça. – Você é burro ou o que? Agora todos os canais estão passando que foi pego um dos "terroristas" do ataque ao M!Countdown e ele tinha passe livre... – o cara riu de maneira fria, e eu senti que aquela conversa era muito mais séria do que eu imaginava, então me aproximei mais da porta para ouvir melhor a conversa abafada.

- Hyung.. ele não vai nos entregar.. – ele tinha a voz tremula.

- ele não vai mesmo.. - fiz a maior besteira daquela noite – MAS O QUE FOI ISSO?

Eu não acreditei no que havia acabado de fazer, eu sem querer encostei na porta que estava encostada... o rangido cortou o silêncio fazendo meu coração disparar! Minha boca secou completamente, senti o sangue ferver no momento que percebi que eles ouviram e comecei ouvir a movimentação de passos apressados lá dentro, em disparado me movi para correr, em seguida eu vi uma claridade iluminar aquele corredor e passos largos pareciam vir na minha direção! Não ousei virar para trás, não podiam ver meu rosto! Esvaziei a minha mente e corri, corri de uma forma que nunca tinha corrido antes, afinal, provavelmente a minha vida dependeria daquilo, eles não podiam me ver, e muito menos me pegar, eu estava na direção contrária a do meu quarto, então... quando avistei a escada eu percebi que não tinha outra alternativa, precisava sair do campo de visão deles, desci aquilo pulando vários degraus e quase caindo em um deles, quando cheguei na recepção logo avistei o quarto da Joohyun e rezei para que estivesse aberto, eu corri até lá derrapando, puxei o trinco e a porta abriu, num pulo eu fechei ela com as costas, fazendo um certo barulho.

- Q-QUEM ESTÁ AÍ? – eu ouvi a voz assustada dela gritar, e pude ver a sua silhueta sentada na cama, devido a claridade que vinha de fora da janela, ela não podia fazer barulho, se eles entrassem ali seria o fim, eu pulei na cama em cima dela fazendo ela deitar, me colocando em cima dela.

- CALMA JOO .. – sua respiração estava alterada e ela parecia estar em desespero, o que era totalmente esperável dessa situação, eu coloquei a mão na sua boca para não sair mais barulho - calma Joo.. sou eu.. – estava extremamente ofegante - sou eu... por favor não grite..

Eu respirava fundo cansado pela corrida enquanto estava sentado em cima dela na cama, a iluminação permitia ver ainda que com dificuldade, o peito dela subindo e descendo com a respiração também pesada e desregulada, seus olhos me olhavam de maneira fixa de forma que não era possível dizer o que eles queriam falar ou gritar para mim, sua possível camisola era branca, de alcinha e renda, meio transparente, e os meus olhos agitados olhavam para ela sem receios, eu umedeci os lábios com a língua e aos poucos fui afastando a mão da boca dela.

- Ta-Tae!?

...

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OIIII GENTEEE <3333 mais um capítulo AAAA como prometido sskksks

Gostaram? Votem POR FAVOR e comentem a opinião de vocês, como eu já disse, quarta feira tem mais hein! Espero vocês ♥

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