Come back home (pt.2)
POV TAEHYUNG
Nós terminamos o nosso almoço em meio a conversas e risos, a comida da minha mãe era realmente a melhor comida do mundo! Poder estar com eles sempre me fazia sentir o mais amado, afinal, era a minha família. Aquele era o lugar onde eu aprendi tudo o que sei e virei o que sou hoje. A personalidade do meu pai com algumas manias da minha mãe, este sou eu! Um pouquinho de cada um deles. Estávamos todos a mesa reunidos, ouvindo histórias provavelmente constrangedoras, porém engraçadas, meus pais, meus irmãos e ela... Bae Joohyun.
Eu olhava de soslaio para a morena, será que estava se sentindo bem ali? Estava confortável? A minha família era totalmente diferente da que ela possuia, e do fundo do coração eu espero que ela se sinta amada e bem querida no meio dos meus pais, que se sinta acolhida e saiba que pode contar com cada pessoa ali presente. A tão famosa Irene era totalmente carente deste tipo de amor... amor de pai e de mãe, amor de família! Em compensação... eu queria cerca-la com aqueles sentimentos bons de todas as formas possíveis.
Nós ficamos ali conversando por mais um tempo, em meio a risos e gargalhadas. A principio ela não conversava muito, percebi que ela estava se acostumando aos poucos com tudo aquilo, mas depois começou a se soltar e compartilhar também algumas de suas experiências, coisas que eu talvez tivesse ouvido, mas não lembrava, ou talvez coisas que realmente fossem totalmente novas! Mesmo com uma parte da minha memória faltando, eu ainda sentia que em relação a ela não me faltava nada, tudo o que eu precisava saber eu já sabia, tudo que eu precisava conhecer dela eu estava conhecendo, tudo o que eu precisava sentir sobre ela já estava mais do que suficientemente claro em mim.
- Se vocês nos dão licença.. eu vou continuar mostrando a casa para a minha namorada. – eu disse de propósito me levantando da cadeira, quando a olhei de ladino, seus olhos estavam presos em mim e seu rosto começava a ficar vermelho de uma forma fofa, nada extravagante. Havia pego ela desprevenida justamente para saber sua reação, pensei que ela pudesse querer me bater, porém... o seu sorriso contido foi a melhor resposta. Eu nunca havia falado aquilo antes, nem mesmo entre a gente. A verdade é que até mesmo a palavra "namorada" parecia um pouco "superficial" para expressar o que ela representava para mim. Com certeza a nossa relação parecia não se enquadrar bem naquilo, estávamos arriscando nossas vidas um em prol do outro, tamanho o nível de importância que tomamos nesses mais de dois meses.
- Mas... ele já não mostrou a casa para ela, amor? – Ouvi a minha mãe sussurrando baixo para o meu pai que estava ao seu lado, eu dei um riso baixo disfarçando, ao olhar para Joohyun e ver sua feição confusa, dava até vontade de abraça-la e falar "calma, ta tudo bem".
- N-não tem problema.. vamos continuar aqui então. – ela fazia um gestos com as pequenas mãos enquanto ficava mais vermelha do que anteriormente, minha mãe também nunca mudou e nem vai mudar este jeito ciumenta de ser, mas eu amava ver isso nela, tanto que fiz de propósito.
- Magina menina – disse meu pai cortando ela e a minha mãe ao mesmo tempo – podem ir, é a primeira vez que vem aqui, precisa conhecer o lugar direito, nem teve tempo antes do almoço. – meu pai soltava aquele riso quadrado da qual todos falavam que eu tinha usurpado, como um ótimo comparsa eu assenti para ele me levantando da mesa, fiz sinal para que ela me acompanhasse também naquele momento, "com licença, com licença..", eu realmente tinha a namorada mais educada do mundo.
...
Passada mais umas três horas lá nós nos despedimos, tanto meus pais quanto os meus irmãos foram até o portão nos acompanhando e Soonshim fez questão de se despedir também. Ele saiu correndo por baixo das pernas do Jyuhyun que deu risada e foi correndo até mim e a Joo, cheirou e pulou na gente numa grande algazarra, ao vê-lo saltitante, Irene se abaixou para brincar melhor com ele. Foi impossível eu não querer contemplar a visão, aproveitei e sai um pouco de perto com celular e fiz sinal para a minha família atrás dela fazer "X" pra câmera, a foto saiu perfeita, toda espontânea, e ela nem percebeu que eu bati de tão entretida que estava, seu rosto saiu de frente rindo, enquanto soonshim olhava pra ela feliz com a língua pra fora, realmente eles se tornaram grande amigos mesmo naquele pouco tempo.
- Muito obrigada por cuidarem de mim. – disse ela por final após se despedir de cada um ali e então fomos embora. Arrumamos novamente nossas máscaras e óculos, mas dessa vez eu fiquei com o boné dela e ela com a minha toca, nossa programação ainda não havia acabado, fomos em direção a um outro lugar... lugar que parecia ser extremamente especial já que mexia muito com ela, só pelo jeito que ela suspirava enquanto caminhávamos.
[...]
- Chegamos! – ela disse com uma expressão de alegria e nervosismo, tirando o óculos como se quisesse enxergar melhor o lugar. Descemos do taxi após eu ter acertado a conta e logo ele saiu dali, sumindo pela longa estrada com pequenos pedregulhos da qual levantava uma poeira sutil sem ser de forma densa. Eu andei em direção a ela e fiquei parado ao seu lado, enquanto ela tomava alguma espécie de primeiro passo. Estávamos em frente a um pequeno sítio, era um lugar perto da cidade, mas dali aonde estávamos não dava para chegar àquela conclusão. Eu olhei para ela a encarando e ela estava de olhos fechados, nunca a tinha visto com aquela expressão, Joohyun respirava profundamente... não com um sentimento de tristeza, mas sim um sentimento de paz, boas lembranças, memórias que a deixava emocionada. Eu estendi o meu braço descendo pelo braço dela até que nossas mãos se entrelaçassem perfeitamente, sua mão surpreendentemente não estava tão fria como eu imaginava que estaria, quando levantei o olhar, ela ainda de olhos fechados, esboçava um pequeno semblante de riso de alegria. Provavelmente deveria ser aquele sentimento que trazia calor á sua alma naquele momento. Eu me sentia realizado só de vê-la daquele jeito.
- Este ar... é tão bom – disse suspirando de maneira sentinda, realmente o cheiro daquelas plantas e flores que beiravam a estrada era algo singular em meio a movimentada Daegu, eu pude ouvir um sorriso dela e eu ri junto no momento, estava apaixonado pelo o seu sorriso.
- É sim... – ela abriu os olhos ainda encarando a portaria daquele lugar, um portão simples da qual tinha uns matos grandes na frente, mas conforme passava as vistas podia ter uma noção de como aquele lugar um dia foi o mais bem cuidado de todos! Ela começou a balançar nossas mãos para frente e para trás como se fossemos crianças alegres, me olhou com os olhos brilhando – Vamos entrar!
Passamos pelo portão e assim como havia visto do lado de fora, tinha alguns matos grandes devido ao tempo sem ter alguém para aparar. Fomos nos aproximando da casa aos poucos, ela era aparentemente pequena, quadrada, com uma varanda fora a fora, aonde provavelmente podia ser colocado redes ali e servir de lugar para uma bela composição musical. As árvores e mata envolta faziam um barulho único ao lugar, ventava levemente, mas era a brisa mais agradável! A varanda da casa era toda cercada e quando nos aproximamos, Joohyun soltou da minha mão e saiu correndo como uma criança, subindo as escadas que ia em direção a porta principal da casa, ela fez isso e foi até a grade da varanda apoiando as duas mãos com um sorriso aventureiro no rosto, enquanto olhava atentamente para cada detalhe dali, ela se sentou na grade com os pés para frente e começou a balança-los no ar, não resisti aquela cena e tirei mais uma foto, faria o meu próprio photoshoot daquele dia.
- Quando criança... – disse ela pensativa olhando para a paisagem – eu sempre fazia isso e minha vó ficava uma fera.. – disse fazendo uma espécie de careta que eu ri para mim mesmo.
- É porque é um pouco alto, Joohyun – eu disse andando pela parte de baixo, ficando de frente para ela. Irene estava sentada um pouco acima da minha altura, mas ainda assim balançava os pés como se não fizesse isso a muito tempo. – você poderia cair daí. – disse a olhando nos olhos.
- Eu sei disso, mas ela sempre me segurou... – ela disse e pulou sem grandes preocupações, num reflexo rápido eu a pegasse no ar, a segurando por baixo dos braços e trazendo o seu corpo delicado próximo ao meu. Ela estava tão quente, não sei se era o sol ou a emoção e sentimento do momento, aquilo tudo estava sendo tão bom e diferente, passar aquele dia junto com ela estava fazendo com que os meus sentimentos clamassem ainda mais pela morena a minha frente! Queria fazer muitas coisas, mas não poderia roubar aquele momento todo exclusivamente para mim, ainda teríamos o resto do dia pela frente, por mais que ela estivesse linda com a minha toca, por mais que aquele jeito travesso estivesse me deixando cada vez mais louco e aquela boca rosada pedindo pra ser mordida... eu iria esperar! Eu precisava esperar... afinal, sabia muito bem que no momento que eu começasse pra valer... simplesmente não conseguiria parar com ela.
- V-vamos entrar na casa – ela disse com o rosto meio rubro e aquilo só deixava ela mais linda, eu mordi o lábio a olhando e segui os seus passos. A morena se virou e subiu por aquela pequena escada, chegamos de frente a uma porta balcão empoeirada, ela desceu o trinco e a porta se abriu! Meus olhos logo correram pelo lugar, a casa era de madeira, uma madeira polida que parecia que iria ficar nova caso dessem uma limpada ali, os móveis da casa estavam cobertos com lençóis brancos, ela ia levantando lentamente os lençóis olhando os móveis, e de acordo com a decoração, estávamos na sala daquela casa, íamos andando pelo cômodo e tinha um móvel na parede que devia ser uma espécie de estante, eu levantei o lençol com cuidado para não levantar tanta poeira e abri um sorriso com a visão que eu tive. – O que foi, Tae? – ela disse se aproximando com curiosidade, tentando olhar para a minha mão por baixo do lençol, como se fosse possível enxergar através dele.
- Vocês eram lindas!
Eu retirei de vez o porta retrato onde estava ela com cerca de uns nove anos de idade ao lado de uma senhora que a abraçava enquanto ela estava sentada em seu colo, eu entreguei o quadro para ela, e a mesma parecia sem reação, dando pequenos sorrisos até que um se prolongou, ela passou o dedo na tela de vidro tentando tirar um pouco mais do pó que embasava a imagem, mas logo em seguida ela estava passando o dedo ali puramente por saudades.
- Sempre que eu via essa foto eu falava que ela tava amassando o meu rosto. – ela disse e riu com os olhos brilhantes encarando o quadro. – e ela dizia que era porque eu era muito fofa. – uma lágrima desceu sobre o rosto dela, mas ela ria enquanto aquilo acontecia, eu fui para trás dela e a abracei, sendo retribuído pelos braços dela sobre os meus! Ah, eu havia escolhido uma mulher verdadeiramente forte para amar! A cada minuto com ela que se passava, eu só tinha certeza disto.
Após andarmos pela casa e ela me contar várias histórias da sua infância e adolescência ali, seus momentos de boa neta e até de rebelde, nós saímos dali sentindo o sol nos afligir. Ela tirou a blusa de moleton de seu corpo e por último a toca, ficando com uma regata justa por baixo. Eu também me sentia da mesma forma e então tirei minha blusa de lã ficando apenas com uma camiseta fina. Ela pegou as nossas roupas e arrumou dentro da mala, enquanto eu a analisava encostado numa árvore perto da casa, seu corpo era lindo, sua parte de cima era magra e delicada, e mesmo com uma calça relativamente mais soltinha, dava para ver o quanto o seu corpo era equilibrado e perfeito, eu não conseguia mais tirar os olhos dela. Aquela viagem estava me deixando ainda mais encantado por ela.
- Eu amei este lugar.. de verdade – disse enquanto ela se aproximava, e por incrível que pareça ela deu um riso travesso, o que me fez desencostar na árvore e ir até ela.
- Que bom, pois ainda não acabou – ela parecia alguém que tinha um pote de ouro escondido em alguma caverna por ali e eu estava realmente curioso com aquilo.
- Não? – disse umedecendo os lábios, enquanto ela me encarava como se tivesse algo em mente – E o que é? - Ela soltou aquele sorriso e pegou as nossas mochilas que estavam no chão, pegou na minha mão e começou a me arrastar para dentro da mata que ficava atrás da casa – Joohyun-ah!!! Isto é sequestro! – disse e nós demos risadas, enquanto eu usava a mão livre para me defender dos galhos que vinham na minha direção.
- Por mais que eu quisesse... - ela dizia meio ofegante enquanto caminhava se desviando das coisas a frente – infelizmente não é um sequestro. – disse e se virou novamente para mim com um semblante indecifrável, "o que ela está aprontando?"
Passado cerca de um minuto ou dois andando num caminho provavelmente "criado por ela", ela parou respirando fundo e jogando as mochilas no chão, ali onde estávamos mesmo.
- UAUU.. – ela disse olhando pra frente com uma verdadeira expressão de surpresa, "ela não sabia aonde estava me levando?" pensei eu, até que eu olhei para frente e tinha uma área aberta dentro da mata onde o sol brilhava sobre as águas de uma linda cachoeira que estava cheia, realmente eu estava estranhando o barulho nos últimos segundos da caminhada. – ESTE LUGAR ESTÁ MELHOR DO QUE ANTES!!! – ela gritou fechando os olhos e abrindo os braços como se pudesse abraçar toda aquela área de uma única vez e depois se voltou para mim, eu estava de boca aberta, esperava de tudo naquele dia quente, menos uma cachoeira e ficar sabendo que minha namorada era mais selvagem do que eu imaginava.
- Você REALMENTE me surpreendeu – disse andando para frente, ficando mais a beira da água, me abaixei e toquei com os meus dedos distorcendo o meu reflexo, era tão limpa e tinha uma ótima temperatura por conta do sol. – Mas como... como você sabia chegar aqui? – eu ainda estava surpreso demais para falar coisa com coisa.
- Fazia dez anos que eu não vinha aqui... – ela disse me olhando e depois olhou para o lado e começou a tirar o tênis enquanto falava, eu não sabia mais para onde olhar. – .. este era o meu lugar favorito de quando morava neste sítio, um verdadeiro privilégio - o sorriso bonito em seu rosto entregava a nostalgia - ... Só não esperava encontrá-lo desse jeito, mais cheio e bonito do que a dez anos atrás, por isso que me surpreendi!
- Imagina eu... – eu disse a encarando, talvez eu tivesse morrido a dois meses atrás e só agora me dei conta que estava no paraíso. Ela terminou de tirar os tênis e começou a tirar as meias também, eu não tinha palavras para falar, só conseguia admirá-la, aquilo realmente era perfeito demais para ser real.
- Você está esperando o que? – ela disse olhando para baixo, estava começando a desabotoar a calça e finalmente ela desceu aquele jeans até o chão, ela estava extremamente vermelha então se virou de costas para eu não ver o seu rosto, eu provavelmente estava com a boca aberta a olhando, era uma calcinha preta pequena, que mostrava o quanto o seu corpo era lindo, ainda mais de costas pois era o que ela permitia ver, eu comecei por cima e tirei a camiseta, e depois comecei a tirar o tênis de igual maneira. Por fim ela tirou a regata vermelha, mostrando um sutiã preto e finalmente ela se virou para mim, estava envergonhada com a situação, mas aquilo só deixava ela mais fofa e sexy naquela langerie, seus seios eram perfeitamente desenhados, ela era linda, a verdade é que depois do acidente e de eu ter perdido a memória nós nunca mais chegamos naquele momento, e o que aconteceu antes eu só conseguia desenhar através do que Joohyun havia contado, era como se fosse a nossa primeira vez, e eu queria viver lentamente cada momento daquilo. – Você... não vai tirar a calça? – era só o que faltava pra mim, mas eu estava com um certo receio de assustá-la com o meu "estado". Eu abaixei e estava com uma box vermelha, eu vi o olhar dela descer sobre mim e ela ficou um tanto quanto sem reação. – E-eu vou primeiro..
Ela se jogou ali e eu fui logo em seguida atrás dela, ah.. aquela água estava realmente boa! Fui nadando até ela mesmo não sendo tão bom nadador assim, eu conseguia não me afogar na água funda que ali estava, já ela parecia um peixe, ou melhor, uma sereia que conseguia fugir de mim com agilidade enquanto sorria constantemente, como se fosse invencível naquele joguinho. Caímos na risada e eu continuei até que eu consegui alcança-la, a segurei pela cintura colando o seu tronco semi-nu no meu corpo embaixo d'água. Seu rosto estava perto e podíamos sentir claramente nossas respirações se batendo, seu cabelo molhado para trás, as gotículas de água sobre seu corpo e rosto, tudo parecia sugestivo demais para mim, eu desci uma mão da cintura dela para o início do seu bumbum enquanto não me segurei levando a outra mão para o seu pescoço e lhe dando uma mordida e um leve chupão ali, fazendo ela dar uma leve gemida e suas mãos correrem pelos meus ombros e terminar apertando a minha nuca, eu estava rígido com ela em mim! Era como se até a água se esquentasse com a voz dela gemendo para mim naquele instante... fomos indo naturalmente mais para a borda naquele momento sentindo o chão em nossos pés. Soltei a minha boca da pele branquinha dela e fui em direção ao seus lábios, acariciando-os com a minha língua e mordendo de leve no final, ela era tão gostosa, ela não estava se aguentando também e laçou as duas pernas na minha cintura, fazendo nossas intimidades se encontrarem ainda sobre os tecidos das roupas intimas.
- Eu.. queria tanto me lembrar de cada ato que aconteceu naquela noite.. – verbalizei entre os beijos olhando profundamente naqueles olhos que estavam tão extasiados quanto os meus.
- Podemos... fazer novas lembranças.. – ela disse com um meio sorriso olhando para a minha boca e era exatamente aquilo que eu queria ouvir. Deixamos as nossas línguas e corpos se moverem sozinhos, minhas mãos iam conhecendo cada lugar dela, enquanto ela me apertava algumas vezes me fazendo gemer com suas unhas sobre minha pele, agora não iria ter nenhum tecido entre nós, aquele lugar era nosso, eu era dela e ela era minha, cada parte daquele corpo estaria plenamente vivo na minha memória daquele momento em diante.
[...]
Aquelas eram as últimas horas em que estaríamos ali em Daegu naquele dia. Já eram sete horas da noite e após todo o dia que tivemos estávamos com fome, decidimos então que iríamos encerrar o nosso dia jantando em algum restaurante ali do centro da cidade. Entramos em um que teria menos chance de sermos vistos ou surpreendidos por jornalistas ou até mesmo fãs, e então pegamos uma mesa que ficava num canto mais escondido, tanto eu quanto ela esperávamos o nosso prato chegar enquanto conversávamos sobre mim, sobre ela, nossas família, o nosso passeio, sobre como estávamos nos sentindo renovados com tudo aquilo. Estávamos um de frente para o outro, atrás de mim tinha uma parede e atrás da Joo tinha algumas outras mesas espalhadas.
- Você tirou tanta foto minha hoje.. – ela disse pegando o celular dela da mochila – agora é minha vez! – ela estava animada e fez sinal para eu ir trocando de pose, enquanto batia várias fotos consecutivas minhas e dando risada das minhas prováveis caretas.
- Agora é sua vez... – ainda rindo eu peguei o meu celular e fui pedindo também para ela fazer várias poses enquanto nossa comida não chegava, nós terminamos a sessão e eu comecei a ver as fotos divertidas que havia tirado dela, ela era tão fotogênica que era impossível uma foto dela sair ruim, eu estava rindo a princípio, mas conforme em passava as fotos uma coisa começou a chamar a minha atenção, me fazendo após passar e passar as fotos várias e várias vezes, eu olhar assustado para trás dela que estava a minha frente.
- Tae.. – ela começou a olhar para trás preocupada – Você está bem?
- E-esse cara.. – minha voz começou a sumir e a minha cabeça começou a dar várias pontadas no lugar da batida, foi algo que foi se intensificando gradativamente, só que de maneira mais rápida do que eu esperava! Estava doendo e começou uma confusão de imagens na minha cabeça – AA-AAII – eu tentei segurar o grito de dor na cabeça, mas eu não consegui, fazendo assim com que ela se levantasse e corresse se sentando do meu lado..
- Tae.. Tae.. olha pra mim... respira – sua mão também estava trêmula, ela não esperava por isso, eu também não esperava por isso, eu podia sentir minha cabeça soar, era como se alguém apitasse na minha cabeça, minha vista começou a ficar turva, mas eu precisava falar enquanto aquilo estava latejando na minha memória..
- Esse... cara... – eu com dificuldade entreguei o meu celular para ela – Foi ele... aaah minha cabeça ...
- Ca-calma.. eu vou chamar alguém pra ajudar..
- NÃO.. não – eu disse segurando o seu braço tentando não chamar mais atenção, ele poderia estar por ali ainda. – ele está aqui... foi ele! – Eu finalmente consegui apontar na direção em que ele estava sentado numa mesa logo atrás da onde estávamos, ela aproximou o celular pra enxergar melhor e começou a balbuciar com dificuldades, se aquilo realmente estava acontecendo ou não...
- Esse... esse não é o ... – ela balançou a cabeça e olhou profundamente para a foto tentando se lembrar de quem se tratava... - Moon... Bi..
...
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AEEEE mais um capítulo postado para vocês irraaaa <333 Espero que tenham gostado, VOTEM E COMENTEM AAAA sei que a fic é grande e muitos desanimam, mas se você leu até o final, deixe seu voto e um 'continue' ksjkkkk qualquer coisa que mostre que vc leu até o final, muito importante pra mim ;3
Domingo tem maisss
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