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06. estou me sentindo usado.

Pela primeira em dois anos Sabina se sentia como uma adolescente normal, na medida do possível, é claro.

Ela tentava ler um livro, porém repetia o mesmo parágrafo várias e várias vezes por falta de concentração. Os toques de Noah dominavam seus pensamentos, sua pele ainda ardia onde ele havia beijado. Então a morena fechou o livro e pegou o celular, o relógio da tela indicava ser dez e quarenta da noite. Ela desbloqueou o aparelho e fez uma ligação pelo facetime para Bailey, o filipino não demorou para atender.

— Hey! — Disse ele do outro lado da tela.

Hola... — Sabina se ajeitou na cama, e semicerrou. — Onde você está? Tá escuro aí.

— Estou no carro, mais específicamente em frente a casa da Shiv.

—  Olha só, sobreviveu ao jantar! Como foi? — Sabina pergunta, observando o amigo se mexer no banco e acender a luz do teto do carro.

— Não foi tão ruim como eu espera. — Disse meio distraído com alguma coisa no painel.

Apesar da luz amerela fraca, a morena conseguiu reparar melhor no garoto e soltou uma gargalhada ao ver o que ele vestia.

— É sério que você está vestindo um suéter? — Sabina gritou, quase deixando o celular cair, seu rosto estava vermelho de tanto rir.

Bailey bufou do outro lado.

— Se você me zoar, eu vou desligar. — Disse emburrado.

Sabina sentou ereta, tentando se recompor e limpando as lágrimas do canto dos olhos.

— Ok, ok, ok. Não vou rir... — Fez uma pausa, depois disparou: — tinha que ser suéter? Estamos na Califórnia!

— Hoje o dia estava frio! — Disse em sua defesa.

— Já aqui estava muito quente. — Sabina sorriu travessa. Bailey pareceu confuso, mas imediatamente revirou os olhos ao entender.

— Você e o Noah? Ah, não acredito, Sabina!

O filipino desviou o olhar do celular e mirou em um ponto fora do carro que Sabina, obviamente, não conseguia identificar.

— Acho que a mãe da Shivani está na janela olhando pra cá. — Bailey jogou o celular no console, e desligou a luz do teto, colocando o cinto de segurança em seguida. 

— Ei! Eu ainda estou aqui! — Ele escutou a voz indignada de Sabina. — Por que tudo ficou escuro de repente?

— Preciso desligar, Sabi.

— Não. — Protestou ela. — Você ainda não contou os detalhes sobre o jantar, vem pra cá pra gente conversar melhor.

— Tá bom, em dez minutos estou aí, mas agora eu preciso mesmo desligar, bye...

Sabina se jogou na cama novamente e aproveitou enquanto Bailey não chegava para mexer nas redes sociais. Entrou no instagram e abriu os stories da Diarra, dando de cara com o show de luzes cegantes de uma boate, no storie seguinte ela e Krys faziam caretas para a câmera, ela sorriu da descontração.

Os irmãos Sylla-Wang bombavam nas redes sociais. Diarra tinha sua própria marca de roupas desde os onze anos, que, com a ajuda da mãe famosa, logo estava vestindo várias celebridades hollywoodianas. Krystian sempre gostou do universo da moda e acompanhava a irmã em todos os eventos, porém, só no último ano que resolveu se jogar de cabeça e virar digital influencer.

Isso fez Sabina lembrar que havia prometido ao chinês que o levaria no ensaio fotográfico do dia seguinte. Ela bufou, deixando o celular cair de sua mão.

A verdade era que a mexicana odiava fazer photoshoots, odiava modelar e participar de concursos de beleza. Por vezes, Sabina se pegava imaginando como seria sua vida se tivesse vivendo por si mesma, e não em prol dos outros. Ela imaginava como seria se não estivesse onde estava apenas para substituir ela.

— Hey! — Bailey chegou gritando, fazendo a garota quase cair da cama.

— Puta que pariu, Bailey!

Sabina jogou um travesseiro na direção dele, ele pegou o mesmo no ar e jogou de volta. 

— Olá, Bailey! Seja bem-vindo, Bailey! Que bom que você veio, Bailey! Você está excepcionalmente lindo hoje, Bailey! — Disse o filipino afinando a voz.

— Você é um idiota, Bailey! — Sabina disse no mesmo ritmo. 

— Ei, que porra é essa no seu cabelo? — Perguntou divertida se aproximando dele. — Você passou gel? Meu Deus, Shivani transformou você em um nerd almofadinha, só falta o QI pra metamorfose ficar completa.

Bailey fechou a cara.

— Você já me amou mais, Maria Sabina! Se for pra me ofender assim, vou embora. — Disse se virando dramaticamente.

— Para de ser bobo. — Ela o puxou pelo braço e eles se sentaram na cama. — Me conta como foi lá com os pais da Shiv, aposto que eles acharam você o marido perfeito vestido desse jeito.

— Eles não reclamaram. — Ele se gabou.

— Ainda preferia ver você de kurta do quê com esse suéter.

— Por que você implica tanto com suéteres?

— Eles são tão... ew!

Depois muito tempo conversando sobre como foi conhecer a família de Shivani, e depois de Sabina contam o que tinha acontecido entre ela e Noah, mas sem muitos detalhes, eles ficaram deitados em silêncio apenas mexendo em seus respectivos celulares, olhando as redes sociais. Vez ou outra a mexicana colocava o pé no rosto do amigo e tentava puxar o nariz dele, apenas para irritá-lo.

— Wow! — Exclamou Bailey, de repente ao ver algo na tela do celular.

— Recebeu nudes? — Perguntou desinteressada.

— Você olhou os stories da Diarra?

— Aham...

— E, não notou nada?

Sabina tirou os olhos do celular e o olhou com cara de interrogação. Bailey sentou na cama e mostrou a ela o storie de Diarra e Krys fazendo caretas, o mesmo que Sabina tinha visto minutos antes dele chegar.

— Idaí? — Ergueu uma sobrancelha.

— Olha pro ombro esquerdo do Krys, atrás dele.

Quando os olhos de Sabina capturaram o que Bailey tentava mostrar foi impossível para ela manter uma expressão neutra, era como se um buraco tivesse se abrido sob seus pés. Ela não estava preparada para ver Noah beijar outra pessoa, não depois da tarde que tiveram juntos. A morena estava ciente de que só por que transaram, não significava que eles iriam voltar a namorar, no entanto, não acreditava que Noah fosse ficar com a primeira garota que aparecesse. 

— Desculpa por ter te mostrado, mas você precisava ver. — Bailey disse rapidamente, ao ver o rosto pálido da amiga.

— Ah, tudo bem... — Ela deu ombros, fingindo indiferença. — Não tínhamos nada mesmo. Ele... ele pode ficar com quem quiser, eu não me importo.

Sabina sorriu colocando o cabelo atrás da orelha.

— Você não precisa mentir pra mim, Sabi... — Ele disse suavemente observando o rosto dela que parecia que iria transbordar em lágrimas a qualquer momento.

— Eu sei. — Falou com a voz entrecortada, segurando o choro, depois continuou:

— Eu odeio tanto ele... Por quê ele faz isso comigo? Por quê ele me deu esperanças de que a gente pudesse voltar? Que filho da puta! — Disse limpando uma lágrima que escorria por sua bochecha.

— Agora é a hora errada de dizer que eu te avisei? — Bailey alfinetou.

— Vai se foder, May!

— Mas, é sério, eu te avisei que você estava se iludindo com Noah, ele é mais o mesmo e você, mais do que niguém, sabe disso. Tudo bem que você ter ido embora acabou com ele, mas você não pode se culpar para sempre, Sabina! Você não pode aceitar que ele te trate dessa maneira. O Noah não é a vítima dessa história, sabemos disso.

Sabina ouvia tudo de braços cruzados e batendo o pé no chão. Ela estava puta, principalmente por saber que o o amigo dissera era verdade.

— Acho melhor eu ir, já está tarde. — Disse Bailey.

Sabina continuou em silêncio encarando um ponto fixo no chão.

— Te vejo amanhã no colégio. Fique bem. — Ele beijou o topo da cabeça dela e foi embora.

A latina se deixou cair na cama e ficou encarando o teto abraçada ao Bambi de pelúcia.

. . .

— Tudo certo pra hoje a noite na minha casa?

Any surgiu ao lado do armário de Sabina, com seu sorriso contagiante no rosto, em outro momento talvez a mexicana sorriria junto, mas não conseguia depois de ter saído de duas aulas seguidas de História americana, com a cabeça doendo por não ter dormido nada na noite anterior.

— Ahn... Não sei se vai dar tempo, Any. Tenho um ensaio fotográfico depois da aula e geralmente essas coisas demoram horas. — Respondeu, fechando o seu armário.

— Qual é, Sabi... Eu passei a semana inteira organizando essa reunião das garotas, agora que todas confirmaram que vão, você não pode dar pra trás.

— Ok, ok, eu vou! — Ela levantou as mãos em sinal de rendição. — Vou dar um jeito de ir. Feliz?

— Não completamente, só quando nós estivermos todas juntas essa noite nos maquiando e falando sobre garotos, que nem antigamente.

— Naquela época a gente não falava sobre garotos.

— Falávamos sim! Quem tinha crush em quem, quem tinha perdido o bv com quem... Essas coisas. Sempre tinha garotos envolvido.

— Ew! — Sabina fez uma careta. — Naquela época você e Josh se odiavam...

— E você e o Noah eram tão apaixonadinhos que dava vontade de vomitar. — Any rebateu antes que pudessem se conter, e franziu o cenho assim que percebeu a gafe.

— Desculpe, fui estúpida.

— Não... Tudo bem. — Sabina deu de ombros.

O silêncio pairou sobre elas. Logo a mexicana deu um jeito de contornar o clima estranho:

— Você vai fazer brigadeiro?

— Claro! Brigadeiro não pode faltar na reunião das garotas.

As duas caminharam juntas até a sala de cálculo, conversando trivialidades. Noah já estava lá, debruçado sobre a mesa, aparentemente dormindo. Sabina revirou os olhos ao lembrar de tê-lo visto beijar outra garota.

   Passar a noite inteira acordada serviu para organizar suas idéias. A mexicana decidiu que não iria mais correr atrás de Noah e implorar o seu perdão, assim como fizera a semana inteira. Estava decidida a esquecê-lo, apesar de amá-lo, ela não podia amar por dois. Depois do dia de ontem, ela tinha certeza que ele não a amava mais, e isso destruía seu coração. Para Sabina, Noah era como uma religião, e ela era totalmente devota.

O sinal indicando a hora do almoço tocou. O professor ordenou aos alunos que largassem a caneta e virassem a prova na mesa, enquanto o mesmo passava e recolhia todas, alguns murmuraram em protestos. Sabina, que havia terminado a prova a muito tempo, saiu rapidamente da sala.

— Acho que fui bem na prova de hoje. — Disse um Noah sorridente, caminhando a passos largos para acompanhar Sabina pelo corredor. — precisamos estudar juntos mais vezes.

Ele sorriu travesso, a latina apenas continuou caminhando, ignorando-o completamente.

— Dá próxima vez, quem sabe, podemos estudar Biologia. O que me diz?

— Não-fala-comigo. — Ela disse pausadamente e entredentes, com  raiva contida e sem olhar para ele.

— Ahn... Ok? — Concordou sem entender.

Então Sabina seguiu seu percurso até o banheiro feminino, deixando Noah confuso para trás. Ela parou de frente ao espelho e respirou fundo, percebeu que sua mão esquerda estava tremendo, então a fechou em punho. De repente a porta foi aberta e se surpreendeu ao ver Noah entrar por ela, e fechar a mesma com a chave. Ele foi até as cabines e se certificou de que estavam vazias, depois se dirigiu a Sabina.

— O que está fazendo?

— Me certificando de niguém vai ouvir o que vai acontecer aqui. — Ele sorriu sacana e o sorriso se alargou mais ainda quando viu a cara que Sabina fez.

— Calma, não é isso que você está pensando! — Riu alto. — Mas se você quiser, eu faço acontecer.

A morena rolou os olhos.

— Vai se foder! — Ralhou ela.

— Posso saber o motivo de toda essa agressividade? — Ele caminhou a passos lentos até ela.

— Eu apenas cansei de fazer papel de idiota. Cansei de ficar correndo atrás de você, cansei de mim importar.

— Wow! — Exclamou fingindo estar magoado, embora estivesse mesmo. — Então, depois do que rolou ontem, você se cansou de mim? Estou me sentindo usado...

— Você é muito engraçado, Urrea. — Ela cruzou os braços, irritada. — Foi você que saiu beijando outras bocas ontem.

Ele sorriu ao ver o quão afetada ela estava, e Sabina odiou aquele maldito sorriso de satisfação.

— Você está com ciúmes? Que tesão. — Brincou ele, e umedeceu os lábios com a língua.

Então chegou perigosamente perto, ela deu um passo para trás sentindo o mármore frio da pia encostar no tecido fino de seu vestido. Noah apoiou as mãos na pia deixando Sabina presa entre seus braços, em nenhum momento quebrando o contato visual. Ela fechou os olhos brevemente sentimento a respiração quente dele em seu rosto.

— Você não suporta a ideia de me ver com outra, não é mesmo? — falou em seu ouvido e usou a mão esquerda para colocar o cabelo dela para trás, suspirando seu delicioso cheiro de lavanda.

— Eu te odeio. — Sabina suspirou de olhos fechados.

— Você pode até tentar. — Ele deu um beijo molhado no pescoço dela e desceu distribuindo leves mordidas até o ombro da mesma.

Noah abaixou a alça do vestido de Sabina e se pôs a beijar toda a extensão de seu ombro, depois subiu novamente para o pescoço, a mandíbula e finalmente os lábios. Sua língua invadiu a boca dela, se movimentando em sincronia com a da mesma, saboreando-a, sentindo sua maciez. Sua mão esquerda a segurou pela nuca, a direita explorava o corpo da mexicana apertando nos lugares certos. Sabina gemeu na boca dele, fazendo-o beijá-la com mais força e desejo.

E, então o beijo se interrompeu, os seus rostos ainda próximos o bastante para iniciá-lo a qualquer momento.

Ele já estava duro e Sabina sorriu travessa ao senti-lo pressionado acima de sua intimidade, a mão dela desceu lentamente pelo seu abdômen e, sem dificuldade, adentrou a calça dele. Noah mordeu o lábio inferior com tanta força que sentiu o gosto de sangue quando a mão da mexicana apertou seu pau.

— Puta que pariu... — Gemeu quando ela começou a masturbá-lo, o que serviu de incentivo pra ela terminar de abrir a calça e, em seguida, baixar a boxer, Noah suspirou pesadamente ao sentir seu membro se desprender do tecido. Logo a mão de Sabina voltou a tocá-lo, agora sem nenhuma peça de roupa para atrapalhar os movimentos.

Noah puxou Sabina pela nuca para um beijo quente e necessitado, sua mão explorava o corpo dela enquanto a mão dela estava ao redor de seu pau. Ele apertou o seio dela com força por cima do vestido e sorriu entre o beijo ao notar que ela estava sem sutiã. Eles cessaram o beijo por falta de ar e Sabina continuou a trilhar beijos pelo maxilar e pescoço do americano, logo sua língua estava brincando o brinco de argola dele, enquanto sua mão continuava trabalhando lá embaixo. 

— Se continuar assim eu vou gozar na sua mão. — disse com a voz rouca contra o ouvido dela.

— Por que não goza na minha boca? — disparou ela.

Então, Sabina prontamente se ajoelhou continuando os movimentos lentos de vai e vem com a mão. Noah apoiou as duas mãos na pia atrás de si e deixou a cabeça pender um pouco para trás quando sentiu a mexicana lamber toda a extensão de seu membro. Um gemido rouco escapou pela sua garganta assim que Sabina colocou todo o seu pau na boca, e, com a mão direita, masturbava o que não cabia.

Ele apreciava deliciosamente a cena da latina de joelhos a sua frente o chupando com maestria, os olhos castanhos o encarando com volúpia enquanto a língua dela girava em círculos em sua glande. Noah jurava que aquele era a cena mais linda que já viu na vida.

— Caralho, Sabina... — gemeu ensandecido, levando a mão ao cabelo dela e fazendo um rabo de cavalo.

Cansado da tortura, Noah puxou a morena de volta para si pelos cabelos e selou seus lábios com urgência, sentindo seu próprio gosto. A mão dele foi para o meio das pernas de Sabina e tocou o clitóris dela por cima da calcinha, ela gemeu contra a boca dele.

— Tão molhada.

Logo, Noah a envolveu com os braços e a colocou sentada na pia, ele afastou a calcinha ensopada pro lado e introduziu dois dedos dentro dela, Sabina gritou estremecendo ao simples toque de tão sensível que estava. Imediatamente ele tirou os dedos de lá e os levou a boca dela, fazendo-a chupa-los, na intenção de calá-la.

— Eu amo os seus gemidos, e amo o fato de te fazer gritar de prazer, mas não podemos esquecer de onde estamos, ok?

Ela apenas assentiu, totalmente submissa a ele. Noah tirou por completo a calcinha de Sabina e, com mão esquerda, agarrou a parte de trás do cabelo dela e sussurrou em seu ouvindo:

— Agora eu te foder. Vou te foder com tanta força que... Meu Deus, você não faz idéia. Mas se você gemer alto eu juro que paro antes de você gozar. — As palavras dele serviam de estímulo para o sexo da mexicana que latejava entre as pernas esperando por ele.

Noah subiu o vestido de Sabina até cintura, a mesma abriu mais as pernas para ele se encaixar entre elas. Ela gemeu ao sentir o membro dele tocar sua intimidade. Ele tomou os lábios dela com violência, ela levou as mãos aos cabelos castanhos e os puxou enquanto ele mordia seu lábio inferior.

A mão de Urrea desceu entre seus corpos colados e pegou seu pau e o guiou até a entrada de Sabina, colocando só a ponta fazendo a morena choramingar, implorando por mais. Então, sem aviso, ele meteu tudo, sua mão foi para a boca dela abafando o grito da mesma, a mão esquerda segurava firmemente seu quadril. Ela deixou a cabeça cair no ombro de Noah, sentindo a sensação dolorosamente ardente atravessar seu corpo. Quando ela finalmente relaxou, ele começou a fode-la rápido e forte, Sabina mordia o lábio inferior com força para não gritar, arranhava as costas dele e puxava o seu cabelo com força, como uma vingança. Mas Noah parecia não se importar, ele gostava da dor assim como ela.

Ele estava tão focado em fodê-la encima daquela pia do banheiro do colégio, que nem notou quando alguém tentou abrir a porta, a maçaneta girou várias vezes, até que a pessoa desistiu. No momento Sabina não se importava em saber que havia alguém do outro lado porta, ela estava apreciando o seu primeiro orgasmo, e saber do perigo de serem flagrados transando naquele local apenas deixava-a mais excitada ainda.

Ela fechou os olhos quando ele começou a fodê-la devagar, o membro dele parecia inchado dentro dela. Sabina esmagou os lábios contra os dele e iniciaram um beijo calmo, Noah prendeu o lábio inferior dela entre os dentes, mordiscou e o puxou.

As mãos dele desceram pelo corpo da mexicana e levantaram um pouco mais as pernas dela para penetrá-la mais fundo, Sabina apoiou as duas mãos atrás de si na pia gelada. Ele começou a meter com força e fundo nela, suas mãos seguraram a cintura dela e deixavam marcas os dedos dele em sua pele. Sabina podiam sentir a cabeça do membro dele encostar em seu útero e já não conseguia segurar os gemidos, queria gritar o nome dele. Ela só conseguia pensar em como aquela estava sendo a melhor foda de sua vida, embora todas as fodas com com Noah eram a melhor de sua vida.

As pernas dela tremiam, e suas paredes apertavam o membro dele, levando-o a um prazer alucinante.

— Goza comigo. — Sussurrou rouco, não parando nenhum segundo de investir contra ela. Não demorou muito para que Sabina gozasse pela segunda vez naquele dia, Noah veio logo em seguida com um gemido rouco, e se desmanchou dentro dela.

Eles ficaram se recuperando do orgasmo por alguns minutos, Sabina com a cabeça no ombro de Noah e os dedos no cabelo bagunçado dele, poderiam ficar assim pra sempre, no entanto, foram despertados pelo sinal indicando o fim do horário do almoço. Urrea levantou as calças, e ajudou Sabina descer da pia, ele a segurou até ela recuperar o equilíbrio, já que suas pernas ainda tremiam, ela catou a calcinha do chão e a vestiu. Sabina passou as mãos pelo cabelo desalinhados e ajeitou a alça do vestido.

— Eu saio primeiro. — Disse ela, evitando contato visual com Noah.

Caminhou até a porta e destrancou, mas antes que pudesse abrir, Noah a parou e prensou-a contra a porta.

— Não vai se despedir? — Ele passou a língua pelos lábios, Sabina desviou o olhar rapidamente.

— Não acho necessário.

— Ah, é? — Riu ele. — agora que o tesão passou, você não quer mais saber de mim? Da próxima vez eu vou parar antes de você gozar.

Meu tesão por você nunca passa, era isso que Sabina queria dizer, mas invés disso, disse:

— Não haverá uma próxima vez, Noah.

— Nem você acredita nas suas palavras.

Sabina revirou os olhos e abriu a porta, saindo para o corredor pouco movimentado e se sentindo aliviada por isso.

— Sabina! Finalmente te achei! — Disse Krystian entrando na frente dela. — Onde você estava?

— Ahn... na biblioteca.

— Não, você definitivamente não estava na biblioteca.

Ela olhou por cima do ombro de Krys e viu Noah sair do banheiro, ele sorriu e piscou para ela, Sabina rolou os olhos e voltou sua atenção para o chinês.

— Pra quê estava me procurando?

— Esqueceu que eu vou acompanhar o seu photoshoot?

— Ah, claro. — Disse caminhando em direção ao corredor de armários.

— A gente não ia matar as últimas aulas pra ir?

— Sim, sim... Eu só vou no vestiário tomar banho, você me espera no estacionamento.

— Tá, só não demora, darling.

    Minutos mais tarde, Sabina e Krys dirigiam rumo ao estúdio fotográfico, em Downtown. Os dois discutiam quais músicas ouvir, já que na playlist da latina só tinha CNCO, no entanto, quando Sabina parou em uma farmácia no caminho, o chinês aproveitou para colocar Billie Eilish, ela não protestou quando voltou pro carro.

Quando chegaram no estúdio, Donatella, a agente de Sabina, correu até ela.

— Que bom que chegou, hoje aqui está uma loucura, uma loucura, uma loucura! Vai para seu camarim e vista o figurino pela ordem de enumeração. Um. Dois. Três. Um. Dois. Três. Um. Dois. Três. Capito? Patrick está te esperando. Vá, vá, vá! 

Ela falava rapidamente e seu sotaque italiano dificultava a compreensão. Porém, Sabina a conhecia a muito tempo entendia todas as falas da napolitana que sofria de TOC e tinha mania por organização e pelo número três. Antes de ir para o camarim, Sabina apresentou Krys à sua agente, ela elogiou a roupa do chinês e os dois se deram bem lado de cara, a mais velha levou Krystian para conhecer o restante do estúdio enquanto ela se maquiava.

Já se passaram quatro horas que Sabina pousava para a câmera, ela já havia trocado de diversas roupas e seu corpo implorava por descanso. 

— Acho que essas fotos são o suficiente. — Disse Patrick, o fotógrafo. — Essa campanha vai ficar linda. Bom trabalho, Sabi.

— Obrigado, Pat. Você é o melhor.

— Arrasou, amiga. — Disse Krys entrando no cenário. — Esse lugar é tão glamouroso. Eu tirei tantas selfies, que os meus seguidores vão ficar alimentados até o natal.

— Pelo menos alguém aqui se divertiu. — Ela disse desanimada.

Krys franziu o cenho e abriu a boca para comentar, no entanto, no mesmo momento Donatella entrou no estúdio acompanhada por um homem grisalho que ele jurava já ter visto em algum lugar, talvez em uma revista.

— Sabina, olha quem veio te ver, Enrico Carter!

Ela lançou um olhar enigmático para Krystian.

— Hidalgo! — Ele a envolveu nos braços, mas Sabina não o abraçou de volta. — Olha só pra você, minha doce menina... o seu corpo.

— Enrico quer te relançar nas passarelas. — Donatella o interrompeu, vendo que o homem secava o corpo da garota.

Desconfortável com os olhos dele sobre si, Sabina cruzou os braços de frente aos seios, tentando esconder o decote da blusa de usava.

— Eu não pretendo ir para as passarelas. — Ela disse, categórica.

— Ela está brincando, Enrico, é claro que ela quer voltar para as passarelas.

— Donna, o combinado com minha mãe foi que eu voltasse apenas para ensaios fotográficos e campanhas. — A italiana lançou um olhar mortal a Sabina.

— Antes de tudo eu preciso ver se o seu corpo está no padrão passarelas. — Disse o mais velho, caminhando até as araras de roupas e escolhendo um biquíni pequeno e floral. — Vista isso, minha doce menina.

Ela encarou o biquíni a mão do homem por longos segundos, por fim o pegou e se retirou para vesti-lo. Donatella, Krystian e o Enrico sentaram no sofá esperando a mexicana.

Minutos depois, Sabina apareceu usando o pequeno biquíni, sem nenhuma expressão no olhar. Enrico levantou do sofá em um pulo, e foi até ela.

— O seu corpo é delicioso aos meus olhos, minha doce menina. — Ele colocou a mão a cintura dela e alisou o local. — Acho que precisa diminuir três centímetros de quadril, aí você estará perfeita, mais que isso, esplêndida.

Krys encarava a cena completamente enojado, enquanto a agente da mexicana mexia no celular, fingindo não ver o que se passava diante de seus olhos.

— Dê uma volta pra mim, docinho. — Ele segurou o braço de Sabina e a fez girar em um círculo. — Você está tão crescida, da última vez que a vi você tinha apenas quinze anos.

Ele falava encantado, seus olhos devoravam o corpo dela sem nenhum pudor. Sabina sentia apenas repulsa, ela queria sair dalí, queria que alguém a tirasse dalí. Será que niguém estava vendo as verdadeiras intenções daquele velho? Ela tinha certeza que Krystian estava, mas não tinha coragem de levantar o rosto e encarar o amigo, Sabina estava envergonhada demais pra isso.

Enrico desceu a mão discretamente pelas as costas dela e repousou em suas nádegas. A garota se encolheu por dentro, sentindo vontade de sumir dali, virar pó e simplesmente desaparecer.

— Eu posso te levar muito longe, minha doce menina.

— Já chega! — Krystian levantou batendo uma mão na outra. — Sabina temos que ir.

Ele pegou um roupão e cobriu o corpo da amiga.

— Vá se trocar.

— Eu ainda não terminei de analisá-la. — Disse o homem, irritado.

— Olha aqui seu velho asqueroso, se você ousar a tocar um dedo na minha amiga eu jogo todas gravações que fiz na internet e acabo com você. — Krys balançou a celular na frente do rosto de Enrico. — Não me importo se você é o dono da Victoria Secret's ou presidente dos Estados Unidos, meus milhões de seguidores vão cair matando em cima de você quando virem isso, seu pedófilo de merda.

O mais velho ficou pálido, Donatella estava boquiaberta.

— Quanto que você quer para apagar essas imagens? — Perguntou quase sussurrando, e afrouxando a gravata. — quanto que você quer? Eu pago.

— Foda-se o dinheiro! Assédio é crime seu velho nojento, pedofilia também. — Krys saiu deixando-o apreensivo, com medo da exposição.

Eles entraram no carro em silêncio, e ficaram assim por um tempo. Até que Sabina decidiu quebrar o silêncio:

— Eu estou morrendo de vergonha... — Disse com a voz embargada.

— Ei? Vergonha de quê? Quem deveria sentir vergonha é aquele velho.

— Eu sei... eu sinto tanto nojo disso.

— Espera, isso já aconteceu antes?

Sabina riu nasalado.

— Não seja ingênuo, Krys... O que você acha que acontece por trás das câmeras ou quando as cortinas das passarela se fecham? Homens como Enrico Carter acham que tem direito sobre nosso corpo, e dificilmente você achará um agente, fotógrafo ou contratante que não pense igual.

— Eu sinto muito por você ter passado por isso, amiga. — O chinês colocou a mão na de Sabina, ela sorriu tristemente. — Mas, por que você se submete a isso? Você nem gosta do universo da moda.

— É complicado... — Disse pensativa.

— Vamos, passe pro banco do passageiro que dessa vez quem vai dirigir sou eu. — Krys tentou agitar o clima triste. — E, tudo bem, eu vou deixar vou ouvir CNCO. 

Sabina sorriu animada, o chinês abriu a porta do passageiro e fez a volta no carro, sentou foi para o outro banco. Eles colocaram os cintos, a mexicana colocou sua playlist.

— Para casa?

— Vamos na Any, prometi a ela que iria para a noite das garotas.

— O Josh também algo sobre noite dos garotos na casa dele. — Comentou. — Mas eu prefiro ficar com as meninas, isso se a Any me aceitar, é claro. 

— Você realmente filmou o Enrico me assediando? — Sabina perguntou depois de tempo.

— Claro que não. — Krys riu e se balançou no banco ao ritmo da música. — Mas quem deve teme, não é mesmo?

Ela apenas assentiu, apesar da pergunta ser retórica.

— Obrigado por ter parado ele.

— Meu amor, se eu ouvisse ele te chamar de minha doce menina, eu juro que iria vomitar, francamente.

Sabina sorriu sem humor e voltou sua atenção para a janela do carro observando as luzes da cidades em flashes.

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