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𝐀𝐓𝐎 𝐗𝐗: o plano, os presos e o namoro.

"O amor é algo eterno, o aspecto pode mudar, mas não a essência.
Van Gogh."

─ A gente vai morrer estando aqui e a culpa é sua e do Heeseung, aquele desgraçado. ─ digo olhando fixamente para Sunghoon, que se encolhe parcialmente diante do meu meio surto. Analisei cada parte possível ali e percebi a verdade: sem saída.

Acho melhor voltarmos um pouco, se
acomode e vamos lá.

( . . . )

Era a terceira semana de agosto e faltava
pouco para a apresentação começar. Lisa
ainda vinha nos ver, toda via, Yeji já tinha regressado como nossa professora oficial.
Quando sua chegada tornou a vir, acabei
percebendo a falta que ela fazia. Lisa é um doce, de fato, mas sempre existe aquele mínimo costume presente em nós que é quase imperceptível.

A terça começou calma como os demais dias - menos pelo fato de que eu caí da cama e recebi um bom dia carinhoso de Sunghoon, de resto, tudo na maior paz – e após isso, segui para a escola. Sunghoon se atreveu e roubou-me um selinho no momento que pisei na escola - eu não reclamo, só acho que tão em público não é certo – e ainda sorriu todo
fofo para mim.

Meu coração é fraco e não resiste a essa demonstração excessiva de carinho. Mas pode continuar, eu gosto.

─ Sunghoon, aqui não. ─ falei enquanto
caminhávamos até a sala. Eu sabia que dizer tal coisa não lhe impediria de me beijar, então foi meio em vão. Fui recebido por um Heeseung extremamente sorridente naquele dia, era como se ele tivesse achado ouro no final do arco íris ou algo assim. ─ O que foi?

─ Acordei feliz. Apenas. ─ diz. Lhe olhei com desconfiança mas deixei quieto. Eu que não estragaria a felicidade de meu amigo, posso ser muitas coisas, mas estraga prazeres, não.

Naquele dia tive a companhia de Sunghoon e de Hyunjin ao meu lado, ambos os meninos não discutiam - pelo visto superaram as desavenças do antigo rolo, amém - e ainda falavam animado sobre alguma série que não fiz questão de entender. Sinto a mão de Sunghoon segurar a minha por debaixo da mesa e percebo o seu sorriso ao fazer isso.

─ Ai, que lindinhos, eu que criei. ─ Chaehyun fala assim que chegou na nossa mesa. Dessa vez, Yuna não estava ao lado dela, somente Xiaoting se mantinha ali. ─ Oi, Heeseung oppa, tudo bem?

Enquanto eu sentia o calor vindo da mão
de Sunghoon sob a minha, fico por fora do assunto que eles iniciam sem mim. Eu não imaginava que poderia voltar a ter um contato a mais com Sunghoon, ele vivia lá e eu vivia aqui. Mas, vendo os pontos positivos da história, começo a gostar dos caminhos que me trouxeram até aqui.

Nas últimas aulas do dia - exatas, por que
tão difícil? - tentei entender o assunto mas sou distraído pela voz de Heeseung que acaba fazendo uma pergunta instigante:

─ Você e o Sunghoon são aquele casal que transa agressivo e dorme fofo? ─ e é por isso, meus amigos, que Chaehyun e Heeseung na mesma sentença não dá certo.

─ Heeseung, presta atenção na aula, caceta.

Escuto ele rir diante do assunto que veio a
surgir e acabo esboçando um mínimo sorriso. Esses dois são únicos. Assim que o horário veio a se findar, mal vi o momento em que Sunghoon saiu sem se despedir de mim e fico a esperar Heeseung arrumar seus materiais.

Na metade do caminho sou parado por Yuna - que eu achava que havia faltado, mas que eu estava errado sobre e ela dizia ter um assunto sério para conversar. Heeseung diz que vai andando pois precisa resolver um problema com a sua mãe e acabo sendo levado por Yuna até um andar desocupado do colégio.

─ A Chaehyun passou meio mal e a Xiaoting decidiu levar ela até um local mais afastado. ─ ela dizia. Embora eu achasse tudo meio estranho, deixei de lado por conta da Chaehyun. ─ Só que as duas se lembraram que a mulher que fica na enfermaria não vem no dia de hoje. Ou seja, a Chae precisa da sua ajuda já que
você é o mais próximo. ─ a garota contava os detalhes falando um pouco rápido demais. Mas a parte boa é que eu consegui entender, então tá okay.

Subimos um lance de escada e entramos em um vasto corredor. Ela indica a porta na qual eu devo entrar e mesmo sentindo um súbito medo crescer no meu íntimo, eu entro. Tudo se mantém escuro e meus ouvidos captam um clique, como se a porta estivesse se fechando. O que, na realidade, aconteceu.

─ Yuna, meu anjinho, me tire daqui. ─ pedi na esperança de que ela ainda estivesse do outro lado e que fosse me tirar dali. Mas só recebi o silêncio.

Meus dedos não encontravam o interruptor de modo algum, o medo crescia em mim e sinto uma mão tocar meu corpo. Automaticamente deposito uma tapa na pessoa que habita ali – seja lá quem for - e um grito de dor foi ouvido.

─ Sunoo! Por que me bateu? ─ Sunghoon indagou naquele imenso vazio. Respiro aliviado sabendo quem é a pessoa que habita ali e ao encontrar seu corpo, lhe bato de novo. Aí após tudo isso, o abraço.

─ Vai tomar no seu cu, caralho. Pra que isso? ─ pergunto depois. Sunghoon fica em silêncio por alguns segundos e de modo repentino, as luzes são acesas.

Metade das cadeiras haviam sido empurradas para a parede de modo que o centro se encontrasse vazio. Nesse mesmo local em questão, uma toalha de piquenique se mantinha estendida e nela habitava uma cesta fechada. Observei ao redor em busca de algum detalhe a mais - rosas, velas ou música romântica - mas não achei nada disso.

─ Sei que ama romance e um pouco de clichê mesmo dizendo que tal coisa é monótona. Eu não pude trazer rosas pois elas tirariam a atenção da sua beleza e não há velas pois somente o seu brilho consegue iluminar todos os recantos de minha vida. ─ foi dizendo tais coisas enquanto levava-me até a toalha estendida. Sento-me com as pernas cruzadas em posição de índio e Sunghoon fica a minha frente. ─ E a música, bom, você pode escolher. ─ cedeu seu próprio celular e fico a buscar uma música legal para o momento.

─ Essa. ─ indico para a faixa em questão e vejo o sorriso de Sunghoon crescer. Look at me, do girls day, começa a tocar enquanto deixo o aparelho eletrônico do nosso lado.

─ Eu trouxe algumas comidas que você
gosta. Tem doce e salgado. ─ ele me informa, cedendo-me a cesta para que eu possa olhar as coisas que existam na mesma. Sunghoon não exagerou nos alimentos, fez o suficiente para nós dois e isso me deixou feliz. ─ Agora, me desculpe pelo susto.

─ Só não me assuste mais, ok? Eu gostei
da surpresa. ─ falei, no final de contas.
Levo minha destra até uma embalagem de
diamante negro que se mantinha na cesta e provo do chocolate. Demoro uns segundos para partir um pedaço para Sunghoon pois o doce é um pouco duro, mas no final acabo conseguindo. ─ Mas você sabe que depois temos de ir ao ensaio, espero que não tenha se esquecido disso.

Observo a feição de Sunghoon mudar
drasticamente e percebo que ele não lembrava desse detalhe pequeno.

─ Então... eu esqueci. Mas a Yuna deixou a chave da porta comigo, não se preocupe. ─ e para mostrar a veracidade dos fatos, ele mostra uma chave que estava em seu bolso da calça. Respiro aliviado sabendo que não haveria problemas depois e mantenho meu foco sob o chocolate.

─ Como você fez tudo isso?

─ Heeseung me ajudou, por incrível que pareça. A gente conversou direitinho sobre a relação que tivemos, sobre nossos sentimentos, e sobre todas as coisas que vivemos juntos. Eu gosto dele mas a pessoa que amo é você. A princípio, ele ficou magoado pois houve
aquela treta nossa, só que ele percebeu que eu ainda amava você. E diz ele que sabia que você ainda gostava de mim. ─ Sunghoon conta preso nas palavras. Seu olhar refletia uma espécie de felicidade mesclada a mágoa e dor. Sua feição entregava o quanto estava concentrado no que dizia ou, até mesmo, nos próprios pensamentos. ─ Então ele me ajudou. Chaehyun, Yuna e Xiaoting também.

─ Em qual parte de seu plano elas ajudaram? ─ tornei a perguntar curioso. Eu sabia que uma desculpa fora usada, mas ainda havia umas lacunas em branco para mim. Percebo Sunghoon sorrir perante a indagação, pegou mais um pedaço do chocolate, para, em seguida, dizer:

─ Elas pediram a sala emprestado e falaram que não iriam demorar usando ela. Yuna arrumou todas as coisas aqui, mesmo sendo poucas. Chaehyun ficou responsável pelo alimento pois sabe do que você gosta e Xiaoting comprou as coisas a mando de Chaehyun. Foi isso que aconteceu. A gente combinou direito e cá estamos nós.

─ Eu gostei das coisas, obrigado. ─ de
maneira delicada e sutil, Sunghoon coloca-me sentado sob seu colo passando aos mãos ao redor de minha cintura enquanto deixo meus braços repousaram em volta de seu pescoço.
Puxou-me para um daqueles típicos beijos
onde a pessoa narra do modo mais romântico e apaixonado possível, só que, meus amigos, teve isso juntamente aquela pressa desgraçada do Sunghoon. Porque, assim, ele beija do seu jeito. E o seu jeito envolve momentos carinhosos, e momentos fogo no meio do cu.

Juro que tento contar as contas do melhor
modo, mas eu sempre falho.

─ Sunghoon. ─ murmuro o seu nome
tentando evitar que pareça um gemido diante da cena que acontecia. Separo nossos lábios e ele ainda se atreve a morder o meu lábio inferior. ─ A gente tem aula, vamos lá.

Ele me solta meio a contra gosto e me
entrega a chave cedida por Yuna momentos anteriores, caminho até a porta e fico tentando abrir a mesma mas falhando miseravelmente. O problema não consistia nela girando para esquerda ou direita, consistia no fato de que a chave não entrava.

─ Tá tudo bem aí? ─ Sunghoon perguntou se aproximando de mim. Viro-me sorrindo sem graça e aponto para a porta. ─ O que tem ela?

─ A chave não entra. Pelo visto a Yuna lhe deu a chave errada. ─ dizer em voz alta a gravidade do problema só parecia aumentar cada vez mais. A vontade de chorar estava querendo vir acompanhada do problema, mas tentei pensar numa forma de sair. Sunghoon também tentou resolver, toda via, ele falhou igualmente a mim. ─ A gente vai morrer estando aqui e a culpa é sua e do Heeseung aquele desgraçado. ─ digo olhando fixamente
para Sunghoon que se encolhe parcialmente diante do meu meio surto. Analisei cada parte possível ali e percebi a verdade: sem saída.

É meus amigos, estou preso numa saleta com Sunghoon e sem nenhuma forma de sair.

─ Vamos ligar para alguém. ─ diz buscando o celular jogado sob a toalha de mesa. Analisou o mesmo e exibiu uma expressão triste. ─ O meu celular descarregou, e como tá a situação do seu?

─ Eu tô sem crédito. Mamãe não cedeu o
dinheiro esse mês, ainda. ─ conto sem graça a ele. Sunghoon me olha incrédulo e como se fosse cena de filme triste, ele se escora na parede e se deixa levar. Sentou-se naquele chão frio e meu coração se apertou ao vê-lo todo tristonho. Fico ao seu lado enquanto mexia em seus fios de cabelo. ─ A gente vai sair dessa, eu sei que sim.

─ Eu ia fazer mais uma coisa após nosso
momento fofo ali ─ indica para o centro da sala. ─ Só que agora estamos numa situação chata e não é assim que quero pedir.

─ Pedir o que?

─ Sua mão em namoro.

Acabo tossindo algumas vezes com a notícia repentina dada por ele e sinto algumas tapas em minhas costas para que alivie o mal estar súbito.

─ Você quer namorar comigo? ─ consigo
indagar em meio as tosses súbitas. Ele remexe no bolso de seu casaco e retira do mesmo uma caixinha simples e vermelha. Abre-a e lá vejo dois anéis simplistas de prata, agora sim a vontade de chorar voltou e se não fosse o abraço de Sunghoon, eu teria dado início a choradeira.

─ Eu quero fazer as coisas certas porque eu te amo. Você não precisa dizer ele de volta, entendo o peso dessas palavras. E te namorar sempre foi o meu sonho. ─ Sunghoon admite timidamente. ─ Então, o meu sonho era dizer um quer namorar comigo e poder ouvir o seu...

─ Sim, eu aceito. Eu aceito namorar com
você.

Tudo aconteceu rápido – ou deduzi que
sim - e lá estava eu, beijando ele outra vez. Depositou o anel em meu dedo com calma - embora eu visse o seu nervosismo, mas eu também estava desse modo - e eu faço o mesmo.

Estávamos os dois presos numa sala sem
chance de sair, mandar mensagem ou até
mesmo, de ligar para alguém. Mas havia
comida ali, e Sunghoon. Então, dava para
segurar as pontas por um tempo.

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