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𝐀𝐓𝐎 𝐕: o perigo mora na casa de heeseung.

"Grandes coisas não se fazem por impulso, mas pela junção de uma série de pequenas coisas.
Van Gogh."

Mesmo que eu tentasse explicar tudo que se passava em meu interior, nenhuma palavra parecia servir. Andei a passos rápidos rezando para que eles não tenham percebido que era eu no final de contas, e fui até minha casa. Naquela hora, até mesmo a comida me pareceu desinteressante.

Adentrei minha casa tentando não chamar
tanta atenção, até porque eu não queria
explicar nada a minha mãe. Sentei-me na cama ainda absorvendo a cena que presenciei. Heeseung havia ocultado que
estava ficando com Sunghoon, mas por quais razões? Será que ele achava que isso me magoaria de alguma forma? Quer dizer, eu nem sinto nada por Sunghoon ao ponto de decidir surtar por isso. Isso, é apenas ciúmes da amizade que tenho com Heeseung e por conta disso estou assim.
Isso.

Mas algo bem no fundo de mim dizia o
contrário, eu que apenas não queria ouvir.

Eu conversaria com Heeseung e entenderia suas razões para agir assim. E agora eu preciso de comida para sanar as dores.

( . . . )

As aulas da sexta feira eram as mais chatas possíveis. Tínhamos aulas práticas nas primeiras horas do dia, seguido de uma aula levemente razoável de artes e as últimas eram de exatas, física melhor dizendo.

Resumindo, era bom e ruim ao mesmo tempo.

Ao ver Heeseung todo animado naquele dia, isso logo me fez ficar infeliz. Há momentos que a felicidade das pessoas me deixa infeliz, até hoje não sei o porquê. Só que entender a causa de sua felicidade só aumentou mais a minha infelicidade.

─ O que houve, Sun? Você tá todo quieto aí, mal falou comigo. ─ escutei Heeseung dizer fazendo-me voltar para a realidade. Olhei para o seu rostinho todo preocupado e me senti culpado por fazer ele esboçar esta reação.

─ Ah, só estou meio doente. Acordei meio enjoado hoje e mesmo que eu desejasse faltar a escola, acabei vindo assim. ─ lhe respondo instantes depois.

Heeseung então leva sua mão até minha
testa como se desejasse sentir a minha
temperatura. Fica desse jeito por alguns
segundos, quando se afasta brevemente,
dizendo: ─ Com febre você não está. O que é um bom sinal, não é? ─ sua voz entregava a insegurança, ou até mesmo o medo de que algo pudesse ficar pior em mim. Mal sabia ele que o pior já havia acontecido.

─ Acho que sim.

A professora nos deu uma pausa razoável
para resolvermos assuntos sérios, mas
estamos falando da minha sala e uma parte dela está discutindo sobre as músicas que foram lançadas. Ouvi um red velvet no meio juntamente a twice, claramente eu não desejava ouvir a conversa das meninas porém acabei captando algumas coisas.

Voltei a pensar em todas as coisas que
estavam acontecendo. Eu não tinha o direito de sentir o que estava ocorrendo em mim, só que algo insistia nessa tecla e cada vez mais as cenas voltavam.

─ Sun. ─ Heeseung chama-me tempos depois. Olho para ele e lentamente o mesmo mostra um anel em uma das mãos. ─ Eu estou namorando. Queria que você fosse o primeiro a saber.

Sabendo de todas as circunstâncias que
giravam em torno dele, eu não consegui
esboçar uma boa reação. Juro que tentei,
afinal, é Heeseung mas tudo que fiz foi suspirar e tentar sorrir depois.

─ Fico feliz por você. Agora vai me dizer quem é ele? ─ neste instante, seu olhar se desvia do meu, e involuntariamente, o meu olhar vai parar em Jungwon conversando com Sunghoon.

Oh vida de gado sofrida essa a minha.

─ Ele quer ficar no silêncio por um tempo. Só enquanto pensa numa forma de dizer aos pais dele. ─ respondeu segundos depois. Balanço a cabeça em sinal de concordância voltando a pensar sobre tudo.

Porque sempre que eu começo a refletir e ir pro fundo do poço, Heeseung vai lá e me atrapalha.

( . . . )

Antes que eu pudesse ir para o meu quarto para sofrer por um sentimento confuso em meu interior, a minha mãe me impede. Olha-me com bastante atenção, era como se desejasse ler a minha alma ou algo assim.

─ Você anda quieto esses dias. ─ a mais velha afirma enquanto me levava até o sofá. Segura meu rosto em suas mãos de maneira delicada e instantes depois o solta. ─ Aconteceu alguma coisa?

─ É só que o Heeseung escondeu o seu
namorado de mim e eu não sei porquê eu tô assim. ─ respondo-a sem olhar para si.

Mesmo que eu e minha mãe tivéssemos uma boa amizade, ainda havia coisas que eu guardava apenas para mim.

─ Sunoo. ─ ela chama minha atenção fazendo com que nossos olhares se encontrassem. ─ Você é afim do Heeseung?

Ao ouvir tal coisa eu acabei rindo. Sei o quanto Heeseung é lindo, carismático e
atencioso comigo, toda via, eu não conseguia ver ele desse modo que minha mãe citava.

─ Não, mãe, eu não sou afim dele. ─ digo a ela.

A mesma me analisa mais uma vez - algo que já estava me deixando preocupado, afinal, ela encara com bastante atenção mesmo - e por fim fala: ─ Então por que você tá agindo assim se não é afim do seu amigo? ─ silêncio vindo de mim.

Essa é a questão, eu não entendia o porquê de estar se sentindo assim. Ou talvez soubesse, mas não quisesse admitir. Sei lá.

─ Porque, tipo, se você não sente nada por Heeseung dessa forma, não existe tantas razões para sofrer. Claro, ele escondeu o tal namorado de você que é muito amigo dele, mas ainda sim, isso não parece ser um motivo forte e convincente para suas ações.

─ Eu não sei, mãe. ─ confesso a ela admitindo o quanto eu estava confuso diante dessa nova fase.

─ E quem é o novo namorado de Heeseung?

─ Sunghoon. ─ respondo meio a contra gosto.

Observo seu olhar ganhar um brilho diferente de antes, coisa que eu não entendi ao certo porquê.

─ Hum, bom. Acho que logo mais você vai entender as causas de seu coração. Enquanto isso não acontece, vai estudar para sua peça que eu sei quê você vai atuar. ─ ela me levanta do sofá e vai me levando até meu quarto, dá umas batidinhas no meu ombro e caminha até
a cozinha.

Mantenho o ensaio por quase duas horas
consecutivas, quando sou interrompido pela minha mãe que bateu na porta e antes mesmo de eu falar alguma coisa, ela já foi entrando.

─ Você tem visita. ─ disse, apenas. Se
aproxima de mim e sussurra perto de meu
ouvido: ─ E é um menino bem bonito.

A verdade era que minha mãe sempre dizia esse adjetivo até mesmo aos meninos da vizinha, por exemplo. Era aquela velha conversa do "nossa, como seu filho cresceu! Está tão lindo" e aquele blá, blá, blá, de sempre.

Só que, ao chegar na sala, eu constei que,
sim, o menino era bonito. Afinal, falávamos de Yang Jungwon.

( . . . )

A minha tarde se resumiu em estudar o
conteúdo do trabalho com Jungwon e horas depois - acho que umas cinco, se não, seis da tarde - eu contando minhas lámurias de vida a ele.

Jungwon era do tipo ouvinte, mas que dizia as frases no tempo certo da conversa.

─ Então você não sabe mesmo porque tá
assim? ─ ele pergunta pela segunda vez só naquela tarde. Leva uma porção de pipoca até a boca enquanto espera a minha resposta.

Estávamos os dois apoiados na cama
enquanto um filme de ação passava na minha televisão. Fiz pipoca momentos mais cedo e levei suco para nós dois.

─ Ah, sei lá. Sabe quando você fica triste do nada? Então, eu tô com muitos sentimentos sem entender a causa deles.

─ Tem certeza que você não é apaixonado pelo Heeseung? ─ pergunta-me após tudo.

─ Não. Eu não sou apaixonado por ele. Eu só fiquei mal por ele não ter me dito quem é o namorado dele. ─ falei, finalmente.

Toda aquela mesma questão sendo repetida por pessoas totalmente diferentes me deixava chateado.

─ Mesmo que você não esteja sofrendo de amor não correspondido, eu sei o que é isso. ─ Jungwon diz chamando minha atenção. Olho para sua faceta serena e percebo uma certa dor em seu olhar. Ele continua: ─ Ele está tão perto de mim e mal posso tocar nele. Isso dói muito.

─ É o Jay, né? ─ acabei falando a si.

Sabia o quanto Jungwon sentia fortes emoções pelo menino, só não imaginava que fosse assim que ele enxergasse Jay.

─ Todos sabem que eu sou apaixonado por ele, toda via, ele não vê isso. Se tem uma coisa que Park Jong Seong é, sem sombra de dúvidas, é lerdo

Rio com sua fala. Realmente, Jay conseguia sempre se superar.

─ Uma hora ele vai perceber seus sentimentos, sei que sim.

Silêncio.

Vemos algumas cenas por cima do
filme em questão e quando aquilo já estava se tornando bastante crucial, Jungwon pergunta: ─ Por que você não se dá bem com o Sunghoon?

E mais uma vez a conversa me levou até
esse bendito nome. Parecia que Sunghoon conseguia sempre estar presente nas mínimas coisas.

─ Temos nossos motivos. ─ digo, apenas, tentando evitar que ele não fale mais nada sobre. ─ Águas passadas que devem ficar no passado.

Ele não disse mais nada. Parecia estar
pensando a respeito do que eu disse, mas
era difícil dizer. Poderia ser isso e ao mesmo tempo, não.

Jungwon ficou em casa por bastante tempo até, recusou a proposta do jantar e
disse que adorou o jeito de minha mãe.

─ Até segunda. Pense bem sobre os seus sentimentos, ok? ─ foi tudo que disse antes de me abraçar e sair pela porta de casa.

Sentei-me no sofá de modo largado, e se não fosse por conta de minha mãe, eu bancaria a estátua por longos minutos.

─ Se arrume. Vou te levar na casa de Heeseung, pois ele ligou e deseja sua presença no jantar. ─ a mais velha fala totalmente séria.

Onde eu fui amarrar o meu bode, meu deus?

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