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𝐀𝐓𝐎 𝐈: para começo de conversa.

"A minha vontade é forte, porém minha disposição de obedecê-la é fraca.
Drummond."

Eu relia aquele roteiro várias e várias vezes para ter certeza de que tudo sairia perfeito. Pronunciava as falas com calma tentando não soar de modo rápido - coisa que me acometia sempre - e se errava uma palavra, logo a corrigia e tratava de falar certo.

A verdade era que mesmo que soubesse
coreano, falar era diferente de saber. Eu
carregava comigo a dupla nacionalidade, isto é, coreano barra australiano. Sim, Austrália, o país mais perigoso do mundo.

Me pergunto como eu sai vivo de lá.

Vim com meus pais quando eu tinha meus
doze anos de idade, fui colocado numa escola ainda no começo do ano e desde então estudo. Estou no meu último ano do ensino médio - ainda bem, já não aguentava mais determinados professores - juntamente ao meu amigo, Heeseung, o qual eu não vivo sem.

Faço teatro todas as terças, quartas e quintas num teatro que a escola cede - ou seja, passo o dia inteiro na escola nestes dias - sem contar com aulas no sábado quando é estritamente necessário.

No meu colégio existe um menino que é, simplesmente, perfeito. Ave maria, que homem é aquele, meu deus.

Yang Jungwon é o próprio pecado na terra. E sim, eu cometi o pecado de amar ele.

Mas a verdade é que ele não vê como algo
mais e sim como amigo. Ele anda interessado em um tal de Jay, jogador do time de basquete da escola. Só que isso não me impede de sofrer um pouco por ele, não é mesmo?

Sofrer por pessoas não é saudável, contudo, minha natureza não permite acabar com a ilusão da gente bem juntinho, numa casa de praia enquanto eu peço pra gente ter mais um gato e ele diz que já temos dois e não pode mais um.

Volto a realidade quando minha professora estala os dedos a minha frente. Hwang Yeji sorria minimamente para mim. Era terça feira e eu estava sentado em uma das cadeiras daquele vasto teatro. Ao todo éramos em quase trinta, basicamente um elenco para muitas peças.

─ Sunoo, decidi que você fará um dos
personagens principais da peça. ─ disse ela. Sorrio amplamente diante disso, meu sonho estava se realizando.

Eu já me imaginava brilhando nos palcos da vida apresentando várias e várias peças.

─ Muito obrigado, Yeji. Darei o meu
máximo. ─ falei animado.

─ Eu sei que sim.

Eu ainda não sabia que peça iríamos encenar - no meu íntimo, eu desejava que não fosse Romeu e Julieta. Independente se eu atuasse com uma menina ou menino, esta história me parece um disco arranhado de tanto que eu escuto sobre. Com todo respeito à Shakespeare, mas, já deu o que tinha de dar.

Yeji nos cedeu uma pausa e aproveitei para ir encher minha garrafa com água. A distância entre o teatro e a escola não era tão longe assim, apenas uns dez minutos andando e pronto, já estamos em cárcere privado. Digo, na escola.

Passo pela porta de trás da escola e vagueio por ali em busca de onde eu possa encher minha garrafa.

Vejo alguém de costas no local exato que eu ia - de cara não reconheço quem é - e vou me é aproximando. Aos poucos consigo perceber a estatura alta do indivíduo e vestes mais escuras.

Ata, é o Sunghoon.

Empurro ele para o lado de modo delicado
- leia-se com certa força - e seus olhos
pareciam refletir o fogo do inferno.

─ Desculpa, não te vi aí. ─ falo enquanto
enchia de água minha garrafa.

─ Acho meio impossível que você não tenha me visto. ─ ele rebateu segundos depois de minha fala.

Sunghoon e eu estudamos na mesma sala. Mas isso não quer dizer que somos amigos, o máximo é conhecidos. Se bem que se eu visse ele no meio da rua iria fingir não conhecer ele.

─ Você só anda com roupas pretas e é alto, quase não dá pra te ver, sabe? ─
comentei. Quando sinto minha mão meio
molhada me dou conta de que deixei a água ultrapassar o limite da minha garrafinha. Que droga. ─ Você mais se assemelha a um poste do que um menino de dezessete anos.

Ok, eu sabia que sua altura não era tão
distante da minha - só um pouquinho, mas é inevitável não zoar ele por isso.

─ Você parece um koala de tão preguiçoso que é e eu não saio dizendo isso pra você.

Olhei fixamente para Sunghoon demonstrando um pouco de meu desconforto.

─ Na verdade, você diz sim. Toda segunda de manhã você fala isso pra mim, aí eu rebato te chamando de canudo. ─ finalizo. ─ Tchau, Sunghoon.

Saio andando dali enquanto secava minha
garrafa com a blusa mesmo. Eu não odeio Sunghoon, a gente apenas troca umas farpas na maior parte do tempo. Eu meio que já me acostumei, sabe? Isso só começou ano passado quando o canudo... digo, Sunghoon, veio parar na mesma sala que a minha.

E desde então a gente discute. Olha, em
minha legítima defesa, eu já me acostumei e acho que ele também, já que ainda continua com isso. Não sei, eu sigo em frente, no final de contas.

Quando cheguei no teatro, várias pessoas
guardavam seus materiais e já começavam a ir embora. Eu estava mais perdido do que quando eu durmo no período livre da tarde, ninguém dizia nada e de repente sinto alguém depositar um tapa na minha cabeça.

─ Ai, Chaehyun, pra que a agressividade com o coleguinha? ─ pergunto assim que a vejo. Ela deixa meus materiais em minhas mãos e sai me puxando para fora do local.

─ Você ainda não me viu agressiva. ─ disse. Sua expressão mudou de assustadora para adorável em questão de segundos. ─ Yeji teve um compromisso e nos liberou. Agora, vamos andando que você prometeu me comprar um sorvete.

─ Prometi? ─ era visível a minha confusão. Chaehyun mostrou sua expressão assustadora e eu concordei várias vezes. ─ É claro que eu prometi. Como pude me esquecer disso?

( . . . )

Chaehyun não queria sorvete, ela queria me extorquir, isso sim. Ela já estava no terceiro sorvete quando eu disse que já não tinha mais grana. Era mentira, mas eu que não bancaria essa menina.

Isso é trabalho dos pais dela ou de sua
namorada nem tão namorada assim já que
ambas não tinham compromisso assumido.

─ Vamos que eu tenho de te deixar em casa se não sua mãe me mata. ─ chamei a sua atenção. Ela prestava bastante atenção no seu sorvete de napolitano quando eu fiz isso, Chaehyun faz um bico, porém, nada diz.

Saímos da sorveteria lado a lado deixando que o silêncio nascesse. Eu particularmente não queria conversar mais com Chaehyun - mesmo ela sendo um amor de pessoa 50% do tempo, ainda havia seu lado agressivo, o qual tenho
muito medo.

─ Oppa. ─ Chaehyun me chama momentos depois. Reviro meus olhos, eu vivi tanto tempo sem ser chamado de oppa em meu país natal que ainda não havia me acostumado com esse tratamento. ─ Não revire os olhos para mim. Sou mais velha que você.

─ Claro. Um ano de diferença é bastante
coisa mesmo. ─ resmunguei mesmo. Chaehyun deposita um peteleco na minha testa sem dó algum de mim. ─ Doeu.

─ Era para doer mesmo.

Chaehyun começa a falar de roupas que desejava ter em seu guarda roupa e eu finjo prestar atenção. Não me interessava se ela desejava Gucci ou Channel, sabia que ela não tinha dinheiro suficiente para isso. Mas, fico calado. Eu que não destruiria os sonhos de Kim Chaehyun. Não quando ela poderia muito bem me
bater em pontos que somente ela sabia que doíam.

Após deixar ela em casa, atravessei a rua e fui para a minha. Sim, Chaehyun e eu somos vizinhos onde eu vejo a casa dela e vice versa.

O destino me ama. Real oficial.

Cumprimento minha mãe assim que entro
dentro de casa, ela fazia alguma coisa e ainda disse que eu tentei assustar ela. Até brigar comigo, ela brigou, não gostei dessa parte.

Reli minhas falas por algumas horas no intuito de melhorar minha atuação - o certo seria aprimorar pois eu atuo que é uma beleza. O que é Maite Perroni perto da minha ótima atuação?

Eu só não coloco drama que nem ela, mas de resto, eu arraso.

Ligo o pequeno som portátil que eu tinha
ganhado da minha avó no meu aniversário de quinze anos e conecto com meu celular. The Feels se faz presente do cenário no qual eu estava e minha voz já acompanhava as das meninas.

─ Oh, Jihyo do Paraguai, abaixa esse volume. ─ minha mãe aparece em meu quarto. A porta estava entre aberta e eu fiz um bico após saber que teria de abaixar o volume. ─ Nem me olha assim. Falta alguns minutos para minha novela começar e o seu som atrapalha isso. Se não quiser ficar sem sua caixinha, eu
recomendo que abaixe esse volume.

E saiu andando. Abaixei a pedido da mesma e o meu aleatório tocou a música mais baixo astral que eu poderia mandar no celular: like a fool de um tal de duas vezes. Ah, qual é, às vezes eu traduzo de modo literal e da nisso.

largado na cama como se esse em
um estado vegetativo quando a porta de meu quarto é aberta com tudo.

Heeseung tinha uma expressão de felicidade na face que mais parecia o Coringa do que um rapaz de seus 17 anos.

─ Cheguei. ─ ele mesmo se anuncia ao estar dentro do cômodo.

─ Nem tinha visto. ─ comento sarcástico.

Heeseung não deixa o sorriso de lado em
nenhum momento e se senta ao meu lado na cama. Até aí tudo normal.

Isso se ele não tivesse começado a me
abraçar de lado enquanto suspirava estilo
menina apaixonada.

─ Ok, qual é a da viadagem exagerada?

Perguntei a ele. Heeseung não me largou tão fácil assim - tive que dar umas ameaçadas de leve, sabe como é - e aí sim ele me largou.

─ Eu fiquei com um menino lindo. Meu
deus, que homem. ─ começou a falar todo empolgado. ─ E ele tinha pegada. Me sinto realizado.

─ Esse é qual? O número cinco ou sete? ─ indago a Heeseung ao mesmo tempo que fazia carinho em seus cabelos. Ele prontamente se ajeitou na cama e deixou que eu fizesse isso.

─ Assim você me ofende. ─ diz sério. Mas, momentos depois, ele murmura: ─ Seis.

─ Juízo e cuide de seu coraçãozinho. Eu não quero que um idiota brinque com você ou que parta seu coração. ─ falei, por fim. ─ Quer ver um filme?

─ Pode ser desenho animado? ─ ele se
vira na cama e vejo o brilho em seus olhos
castanhos. Tão adorável que chega a ser
irritante.

─ Pode, Seungie. ─ digo ─ E você pode
escolher. Vou preparar a pipoca.

Essa é a parte boa de ter um quarto com tv embutida. Assim não atrapalho minha mãe e ainda consigo ver meus programas de culinária em paz.

Minha mãe tinha toda a sua atenção voltada para a televisão e mal viu quando fui até a cozinha. Fiquei cantando alguma música enquanto esperava a pipoca ficar pronta. Só que dessa vez eu cantei baixo com medo da mais velha me escutar, e ainda bem que ela não ouviu.

Com tudo pronto - um balde parcialmente
cheio de pipoca, alguns chocolates que achei no armário e duas Coca Colas para mim e Heeseung - voltei para meu quarto.

Parei por alguns instantes apenas para
analisar Heeseung com atenção. Ele se encolhia todo ao redor de meu lençol e segurava o controle em uma das mãos, sorria animado e ao me ver indicou que eu ficasse ao seu lado.

─ Escolheu qual animação?

Entrego para ele um dos chocolates e sua
Coca. Fico com o balde de pipoca o apoiando entre minhas pernas. Após ter organizado tudo de modo certo para não haver reclamação vindo de minha mãe, eu rapidamente me ajeito debaixo da coberta ao lado de Heeseung.

─ Rapunzel. ─ ele me diz contente.

A gente já viu esse filme várias vezes? Sim. A gente já têm as falas decoradas? Com certeza. A gente enjoa? Não.

O mundo com Heeseung é mil vezes mais
colorido. Ele é tipo um arco íris com unicórnios animados. Sempre feliz, todo
animado e empolgado. Já eu sou como um dos anões da Branca de Neve uma mistura de Mestre com Zangado às vezes.

E mesmo assim Heeseung não me larga. Assim como eu não largo ele.

( . . . )

fanfic não autoral, todos os créditos para: askminsug!!

graphic by: elliedition do nhpjct!!

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