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54. A minha família

Aproveitando que já estava no final da montanha e bem perto da floresta o comandante carregou os corpos um por um silenciosamente,  completamente alerta de qualquer pessoa ou coisa que poderia o ver. Felizmente ninguém apareceu, aparentemente todos se ocuparam com os treinamentos e afazeres antes do ataque.

Cogitou colocar fogo nos cadáveres, mas com certeza a fumaça iria chamar a atenção do seu povo, então logo descartou a ideia e amarrou algumas rochas consideravelmente pesadas em cipós enlaçando os corpos e os jogando em um penhasco que tinha próximo e levava a um lago. Ouviu o barulho dos corpos se chocando contra a água, olhando e percebendo que todos haviam afundado.

Tentou se limpar e então voltou para a cabana em total silêncio,  adentrando o lugar e percebendo que estava sozinho.  Suspirou se  sentindo totalmente cansado, retirando de maneira preguiçosa suas roupas enquanto as jogava no chão totalmente desanimado.

Os olhos escuros se focaram nos pontos em sua barriga,  movendo levemente o corpo e resmungando de dor ao perceber que ainda não estavam secos como deveria. Tocou o lugar com a ponta dos dedos fazendo uma careta, reconhecendo os passos do Lee que se aproximou.

— Está tudo bem? — Perguntou preocupado, ficando na frente do menor.

— Sim...

Minho o olhou e então suspirou, sabia que de certa forma era mentira do marido, mas preferiu não insistir. Tocou de maneira carinhosa o rosto do outro, beijando rapidamente os lábios secos por causa do frio que fazia.

— Já deveria estar seco. — Murmurou ao se afastar e olhar os pontos. — Não está com uma cara boa, tem certeza que está bem?

— Tenho certeza,  Minho.

O Lee encarou o outro e então cruzou os braços, fazendo um pequeno bico emburrado.  Ele queria apenas ajudar e Jisung estava sendo grosseiro consigo, não entendia o mal humor dele.

— Onde está a Jun? — O comandante questionou ao terminar de se vestir.

— Jeongin a levou para a caverna de Christopher e Seungmin, acredito que daqui a pouco voltam.

Jisung concordou e então se deitou,  suspirando cansado. Deixou sua mente vagar em lembranças do que havia acontecido mais cedo, sentindo o olhar do outro lhe fitar se sentindo irritado com toda aquela atenção silenciosa.

Ele odiava quando Minho fazia aquilo. O Lee parava e ficava o encarando em silêncio como quem quer dizer ou perguntar algo, mas nunca o fazia por falta de coragem. 

— Fala, Ho. — Suspirou cansado, sentando e encarando o outro. — Eu já falei que odeio quando você faz isso.

— Você não precisa me esconder as coisas, sabe? — O Lee começou, sentando na frente do menor. — Você não está bem, Jisung.

— E por que você acha que não estou bem?

— Eu conheço você e o seu corpo. Ultimamente você vive com uma expressão cansada e parece viver preso a um medo que eu não consigo entender, você está agindo impulsivamente sobre tudo e parece que tem tanta coisa em sua cabeça que-

— Eu já entendi, Minho. — O cortou sentindo sua cabeça latejar. — Resumindo, estou um caco e todos percebem.

— Todos eu não sei, mas eu sim. — Minho murmurou.  — O que foi fazer lá no penhasco?

— O que?

— Eu vi você... — A voz soou baixa como se estivessem trocando um grande segredo.  Na verdade Minho viu o marido carregando os corpos para o penhasco e voltando sozinho depois, mas ele queria ouvir aquilo do outro. O Lee se sentia incomodado com a maneira que ele lhe escondia coisas importantes e se sobrecarregava enfrentando tudo sozinho.

Jisung o olhou por longos minutos e então riu forçado, negando com a cabeça. 

— Você já sabe então por que pergunta?

— Eu sei porquê eu vi, então se eu não tivesse visto você me contaria? — Minho o questionou, jogando o outro contra parede com aquelas palavras.

O comandante se manteve em silêncio e abaixou o olhar, encarando as mãos que deslizavam por suas coxas em um ato de nervosismo. Ele odiava aquela sensação de se sentir encurralado, realmente não estava conseguindo entender o motivo do Lee fazer aquilo consigo.

— O seu silêncio já é uma resposta.  — Minho suspirou,  sequer tentava esconder sua frustração. 

— Lembra a reunião que convoquei com os líderes e sacerdotes? — Perguntou baixo e o outro concordou em silêncio. — Então... Eu pedi que abdicassem das leis criadas no passado, incluindo principalmente a das crianças com anomalias e... — Suspirou.  — Eu...

Os olhos do Lee encaravam o marido com um misto de receio e compaixão, puxou o corpo pequeno para perto e o abraçou um pouco forte, sentindo que Jisung estava prestes a desabar.

— Eu matei os sacerdotes e joguei os corpos do penhasco, Minho. — Murmurou com a voz chorosa. — Eles negaram e eu não consegui pensar em mais nada, talvez eu realmente esteja sendo impulsivo com todas as minhas escolhas, mas... — O olhou com os olhos cheios de lágrimas. — Por que ela não é normal? Isso me mata sempre que a vejo.

— Jisung...

— Talvez a culpa seja minha, mas é horrível a olhar sabendo que ela é um mons-

— Han Jisung!

Os olhos de Minho estavam um pouco arregalados e ele aparentava estar irritado, quando falou o nome do menor sua voz soou repreensiva e agora ele apertava com um pouco de força os ombros largos de Jisung. 

Ele entendia que não era algo fácil, não estava sendo pra ele e com certeza não era para o marido, mas se referir a filha daquela forma parecia muito mais desumano.

— Você não se sente assim? — Jisung questionou baixo. — Eu não a amo menos, mas queria que ela fosse normal como o Taehyun e os outros bebês. Todos eles vão odiar ela, Minho.

— E você tem medo disso? Medo deles? — O Lee respondeu o questionamento com outro. — Jisung,  independente se esse mundo de merda a odiar, nós iremos ama-la. O nosso dever é esse, você não entende?

— Eu tenho medo de enlouquecer e acabar com tudo, matar todos eles e... — Resmungou apático. — Eu não quero isso.

— Você não precisa fazer isso e muito menos carregar esse peso sozinho. -— Minho falou com a voz mais terna, beijando a testa do outro. — Estou aqui com você.

— Mesmo sem a lei em vigor eles vão odiar ela, todos odeiam o que é diferente.  — O menor insistiu.  — Se tentarem machucar ela eu vou perder o pouco controle que tenho e- Céus, só de imaginar fico mal.

— Não pense mais nisso, Jisung.  — O mais velho pediu. — Por favor. 

— É impossível não pensar, Minho. Eu nunca imaginei que levantaria minha lâmina contra o meu próprio povo e matei sem pensar duas vezes pessoas que foram consagradas pelos deuses para cuidar de nós com orações e nos guiar com a sabedoria. — Murmurou atordoado, abraçando o marido. — Eu sei que isso é só o começo do que vou precisar fazer por ela.

— Não,  você não vai continuar machucando os seus por ela. — Minho falou, deslizando a mão no cabelo longo em um carinho preguiçoso.  — Pode ficar tranquilo que eu irei assumir essa responsabilidade por vocês. Deixe tudo comigo,  sim?

Jisung não o respondeu,  apenas fungou baixo enquanto fechava os olhos e tentava acalmar o próprio coração que palpitava de maneira acelerada. Ele queria desligar a mente, não podia pensar demais naquilo, mas parecia impossível. 

— Eu vou cuidar e proteger vocês. — Minho novamente voltou a falar, sussurrando. — Vocês são a minha família. 

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