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49. Você acha certo?

Assim como havia falado ao prisioneiro,  Minho voltou algumas horas depois e o libertou. Durante o tempo que foi deixado sozinho Changbin pensou sobre muitas coisas, tentando analisar mesmo que de longe as pessoas que no passado já foram seus inimigos enquanto se questionava o que poderia escolher.

Admitia que o convite de viver com eles chamou bastante sua atenção,  viver sozinho sem rumo era libertador, mas ao mesmo tempo muito assustador para si. Ele não queria voltar para o antigo acampamento e mesmo se voltasse com certeza não seria aceito, então ficar com os terráqueos era a ideia menos assustadora que rondava em sua cabeça. 

Quando foi liberto o comandante estava presente e observando de longe, eles se encararam por longos minutos antes do Han se afastar e sumir dentre as pessoas.

— Você me disse que era curandeiro,  certo? — Minho questionou enquanto caminhava ao seu lado.

— Sim...

— Você vai ser ajudante do Hoseok então. — Informou, cumprimentando com um acenar algumas pessoas que passavam por eles. — Saiba que para eles vai ser difícil confiar no começo, então seja paciente e sincero que com o tempo vão gostar de você.

Changbin olhou ao redor vendo que as pessoas os olhavam, encaravam ele com uma faísca de raiva nos olhos o forçando a desviar o olhar envergonhado e andar olhando apenas para os próprios pés.

Parou de andar na frente de uma caverna, adentrando o lugar um tanto que acanhado enquanto seguia o Lee que parecia muito habituado com tudo e todos. Minho o apresentou ao curandeiro oficial dos terráqueos antes de deixa-lo para trás a mercê da própria sorte e desde então já fazem dias.

Fazia dias que ele havia sido solto, mas não via Minho ou o comandante já que vivia trabalhando com o curandeiro ou então se escondendo dos terráqueos em seu tempo livre.

Por outro lado Minho gastava seu tempo tentando educar o pequeno dragão, enquanto cuidava e mimava o esposo que ultimamente estava mais enjoado do que o normal. O comandante estava na fase chata e impaciente que reclamava de tudo — Apesar que sempre foi assim.

— Senhor, você já parou para se perguntar o por quê o céu é azul? — O adolescente questionou,  encarando o céu claro e os dragões que voavam em cima deles.

— Minha mãe falava que o céu é um grande espelho que reflete os lagos, então por isso ele é azul.

Minho o encarou no mesmo instante que ouviu aquelas palavras, iria comentar sobre aquela observação,  mas preferiu se manter calado ao se lembrar que noite passada o marido havia implicado consigo por causa de uma tocha acesa.

O resto do dia foi bem tranquilo e os três ficaram descansando no abrigo que dividiam, saindo apenas quando a lua crescente alcançou o céu com o seu brilho encantador. Assim como haviam acrescentado a rotina deles, foram se reunir próximo do lago, encarando uma grande parte do povo que já estava lá.

Com a ajuda de Minho o comandante se sentou um pouco afastado dos outros, observando as pessoas que conversavam animadamente sentado em uma pedra na parte de cima de onde o povo estava reunido.

As horas passaram e parecia que o tempo havia parado, somente risadas e o barulho de conversas soavam no lugar cheio. O comandante estava em silêncio observando todos os outros com um pequeno sorriso,  fitando atentamente Minho que estava conversando animadamente em uma pequena roda ao lado de Christopher. Ele estava totalmente orgulhoso do marido e do quanto ele havia amadurecido desde que se conheceram.

Minho mudou tanto que não exalava mais aquela aura inocente e indefesa, algo bem forte emanava dele e era lindo aos olhos do comandante.  Estava alisando a barriga distraidamente enquanto permanecia perdido em seus próprios pensamentos,  admirando de longe o marido.

Ele estava tão distraído que sequer percebeu que alguém havia se aproximado ao ponto de ficar ao seu lado. Os olhos pequenos desviaram do Lee para a mulher que sentou consigo, olhando ela um tanto que confuso.

— Está tudo bem? — Perguntou quando percebeu que ela não pretendia falar nada.

Os olhos fundos caíram de seu rosto para sua barriga, voltando a lhe encarar logo depois enquanto deixava um suspiro cansado escapar por sua boca.

Você acha certo? — A voz dela soou baixa e cansada, ela parecia um tanto que desnorteada.

— O que?

— Por causa de uma lei idiota você tirou o meu maior tesouro, arrancou de mim a oportunidade de ser mãe e matou em minha frente o meu bebê. — Os olhos dela voltaram a fitar o rosto do outro e sua voz estava chorosa. — Você tirou minha felicidade. 

Jisung a olhou sentindo o corpo parar de lhe obedecer, fechando os olhos um pouco forte quando as lembranças o acertaram em cheio, revivendo as noites de desespero que teve na semana do ocorrido.

— Não seria hipócrita da sua parte viver o que eu não pude viver?

— Olha, eu realmente sinto muito pelo que aconteceu e foi algo que me aterrorizou por dias, sempre que lembro me sinto sufocado, sequer consigo imaginar como deve ter sido 'pra você. —  O comandante falou sincero,  segurando no ombro magro da mulher. — Eu sei que nenhuma palavra que eu disser vai te reconfortar ou amenizar sua dor, mas peço perdão.

Ela o olhou com lágrimas no olhos, enquanto negava quase que freneticamente. Jisung a abraçou um tanto que relutante, conseguindo ver o exato momento que o Lee olhou para si de onde estava.

Apertou o corpo magro da mulher quando sentiu ela puxar com força a pequena faca retirando-a de sua barriga, afastou seus corpos lentamente enquanto olhava para baixo vendo suas roupas sujas de sangue, sentindo o líquido viscoso escorrer por sua pele sem parar. Levou as mãos trêmulas até o corte em sua barriga,  sem conseguir mover o corpo ou ter alguma outra reação.

Conseguiu ver Minho correr até onde ele estava totalmente desesperado, empurrando a mulher com certa força enquanto segurava o rosto do menor com as duas mãos, percebendo que ele estava perdendo a consciência aos poucos. Jisung sentiu as mãos geladas suspender seu corpo, enquanto o vento parecia soprar cada vez mais forte contra seu rosto como se ele estivesse correndo. 

Não estava conseguindo ver ou ouvir nada, sua visão havia ficado totalmente turva e os sons estavam mais abafados do que o normal apesar de parecerem mais constantes.

Minho nunca havia corrido tão rápido em toda a sua vida, invadindo a caverna do curandeiro enquanto encontrava apenas Changbin lá. Colocou o corpo do marido na cama improvisada, percebendo o desespero do mais baixo que ao perceber a situação rasgou a roupa folgada do comandante para verificar melhor o corte em sua barriga.

O Lee levou as mãos trêmulas até os cabelos ao ouvir os ofegos de dor do menor, olhando desesperado para Changbin.

— Ele perdeu muito sangue.   — Murmurou analítico, segurando um pano em cima do corte. — Segure isso, vou ter que forçar o parto ou então ele vai perder o bebê. 

Completamente desnorteado o moreno obedeceu, assistindo nervoso o outro se mover enquanto pegava tudo que precisaria antes de se aproximar novamente. 

— Segure ele. — Changbin mandou, segurando uma faca pequena. — Não deixe ele se debater.

Minho segurou o menor com força, ouvindo o grito alto rasgar a garganta dele enquanto o outro se concentrava em abrir mais o corte. Encarou o rosto contraído de Jisung enquanto os gritos ficavam cada vez mais frequentes,  vendo-o desmaiar logo depois.

——

Olá! Eu tinha imaginado e programado essa cena, mas sinto que colocando em prática não ficou totalmente como eu queria, espero que não tenha ficado tão confuso ou fora de contexto para vocês. Agradeço o apoio, Kisses.

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