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Capítulo 8

Boa noite, hoje trago o capítulo 8 e vamos socializar pessoal!!!

Qual a sua bias do TWICE?

( A minha é a Jihyo e a Tzuyu)


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- Você é uma otária.

Tzuyu olhou para Jihyo com tédio, mas revirou os olhos e bufou. A coreana de olhos grandes a observou seriamente e bebeu um gole do whisky caro do escritório da Chou, se encostando na mesa dela e ajeitando o terno caro.

- Você pode ser menos sincera? - Tzuyu pediu com olhos sérios, longe de intimidar Jihyo, que ergueu as sobrancelhas. - Já me condenei o suficiente.

- A realidade é que você é otária. - A Park falou simplista.

- Qual a parte do 'já me condenei o suficiente' você não entendeu?

- Devia se condenar mesmo, imagina se alguém espalha que a professora mais demoníaca da escola voltou atrás no castigo das amigas da protegida dela porque não consegue honrar as próprias calças e castigar a menina por matar aula? Imagino que a fama de lobo mal vai cair por terra e dar início a de ursinho carinhoso.

Tzuyu grunhiu, odiando o sorriso convencido no rosto de Jihyo.

- Por que eu sou sua amiga mesmo? - Perguntou emburrada, se levantando para se servir do mesmo whisky que Jihyo degustava.

- Vejamos, porque eu sou a diretora da escola e posso te demitir.

- Como se eu precisasse trabalhar para ter dinheiro. - A taiwanesa revirou os olhos, escolhendo os cubinhos de gelo. Jihyo lhe encarou entediada, rodando o gelo no copo.

- Eu podia parar de encobrir tudo que você faz com a sua própria turma e mudar a Minatozaki de classe.

- Você não teria coragem. - Tzuyu falou rápido, os olhos escurecendo de raiva. Jihyo sorriu.

- Para te deixar com raiva? Claro que tenho.

Tzuyu bufou, voltando a se sentar na cadeira. A Park mexeu distraidamente em uma das pinturas que Tzuyu já havia dito um milhão de vezes que não poderiam ser tocadas.

- Eu sei que devia ter ido até o fim com o castigo, mas quando eu vi que ela estava chorando, não consegui. - Ela suspirou. - Nunca tinha visto Sana chorar antes, não é uma sensação legal.

- Meu Deus, que melação! - A Park revirou os olhos.

- Cala a boca, Jihyo. Você já fez muitas coisas por pessoas que nem valiam a pena, tudo por um crush de três horas.

- A questão aqui não sou eu. - Ela desconversou rápido. - Estamos no início do ano letivo, Sana faz aniversário em dezembro, certo? - Tzuyu assentiu. - Então, são só alguns meses mais até você poder se declarar e ser rejeitada. - Tzuyu lhe olhou feio.

- Quem precisa de inimigos com você por perto. - Jihyo sorriu, mandando um beijo no ar. - De qualquer forma, não sei como ela reagiria.

- O mínimo que você pode esperar depois de secar a menina como uma psicopata e causar três distúrbios psicológicos em cada pessoa da sua turma por ela é a rejeição.

- Vai embora da minha casa. - Tzuyu ordenou, se levantando da cadeira.

- Não, vou jantar aqui.

E saiu desfilando, deixando Tzuyu se mordendo de raiva para trás. Mas no fundo, ela tinha medo de que as palavras de Jihyo escondessem mais verdade do que ela queria acreditar.

**

- Como assim você não pode ajudar a gente na pesquisa?

Momo reclamou, fazendo Sana suspirar. Elas estavam em ligação, cada uma em sua casa, e o assunto do trabalho veio a tona.

- Eu sinto muito, mas foi uma condição que ela impôs. Achei que seria melhor do que a prova.

- Que mulher amargurada. - Nayeon falou frustrada. - Não é possível que ela goste de outro ser humano.

- Eu acho justo por conta da prova, sem dúvidas é melhor. Mas ela nunca facilita demais. - Momo falou suspirando.

- Eu posso ajudar com sites para pesquisa, mas e se ela descobrir?

- Como? - Nayeon perguntou confusa.

- Como não? - Momo retrucou. - Dela a gente pode esperar qualquer coisa.

- Será que vocês podem imprimir? - Sana perguntou pensativa. - Ela me disse que tinha que ter 25 folhas e ser sobre as matérias que ela deu, mas nunca disse que devia ser escrito.

- Ajudaria demais. - Momo concordou. - Mas como saber?

- Não tem como perguntar. - sana falou distraída.

Um silêncio se instalou na ligação conforme Momo e Nayeon tinham a mesma idéia ao mesmo tempo. Sana, ainda distraída, demorou um tempo até assimilar o que as amigas haviam pensado.

- Não! - Ela exclamou imediatamente.

- Sim. - As amigas falaram ao mesmo tempo.

Meia hora depois, do outro lado da cidade, Tzuyu engasgava com o vinho que bebia enquanto Jihyo ria descontroladamente após ver a notificação de que sim, Sana havia mandado uma mensagem para Tzuyu no Instagram.

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