Escutaram " I GOT YOU"? Gostaram?

Hoje é meu aniversário!

Então eu irei postar uma fanfic nova sobre o personagem Jiang JinMan do dorama " A Shop For a Killers", e é BL, espero todos vocês lá.

Jeong JinMan é interpretado por Lee dong- Wook, que você que já o viu provavelmente no dorama da raposa de nove caldas. Espero de verdade que vocês deis uma oportunidade a CODE BLUE.

Gostaram da capa?

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— Vocês estão de sacanagem?

Jihyo perguntou com falsa calmaria. Nayeon arqueou as sobrancelhas, olhando para ela indignada.

— A senhora está se referindo ao que exatamente?

Jihyo a encarou desgostosa, mas respirou fundo e se recostou na cadeira.

— Esse não é o comportamento do feitio de Tzuyu.

— Como não se ela só falta latir quando a  Sana passa? — Nayeon perguntou confusa.

— Nayeon! — Momo ralhou. — A senhora Jihyo não se referia a isso, com certeza estava falando da frieza característica dela.

— Obrigada, senhorita Hirai. — Jihyo suspirou. — A senhorita Im parece não compreender o básico.

— Que culpa eu tenho se a senhora quer tudo de mão beijada e faz análises comportamentais sem explicar sua amiga primeiro?

— Unnie! — Sana foi quem falou dessa vez.

— Está bem! Não está mais aqui quem falou. — Ela levantou as mãos em rendição.

— Queria que não estivesse mesmo. — Jihyo falou dura. Nayeon revirou os olhos e cruzou os braços. — Agora, Minatozaki. Tzuyu fez alguma outra coisa que desse indícios?

— Eu já falei tudo, senhora Jihyo. Ela estava agindo da forma que agiu a semana inteira. — Um olhar de preocupação surgiu no rosto da Sana. — Não conseguiu falar com ela?

Jihyo negou, suspirando. A menina murchou, um pouco cabisbaixa.

— Vamos dar um jeito, Sana-Chan. Fique calma, aquela megera não perde por- Quer dizer, a senhora Tzuyu não perde por esperar. — Nayeon sorriu amarelo para Jihyo, que lhe fuzilava com os olhos.

— Escuta a Nayeon, amiga. Estamos com você nisso, mesmo eu odiando a idéia. — Momo suspirou, atraindo um olhar de Jihyo. Nayeon olhou para a diretora com as sobrancelhas arqueadas e Jihyo limpou a garganta, desviando o olhar.

— Muito obrigada, meninas. — Falou agradecida. — Sei que nenhuma de vocês queria estar metida nisso, então agradeço imensamente. De coração.

As meninas se abraçaram, e por mais que Jihyo quisesse apreciar a cena, ela não conseguia. Sua mente começou a buscar na memória o primeiro dia de Nayeon de escola. Naquele dia, Tzuyu fora até sua sala pedir informações sobre a menina nova que abraçava a Sana no corredor. Se lembrou de como a amiga não gostara nada daquilo. Jihyo achou que fosse por elas serem amigas, mas surpreendentemente, o mesmo não havia acontecido com Momo. Aquilo fez Jihyo perceber que Tzuyu se sentia ameaçada especialmente por Nayeon, mesmo sendo óbvio até mesmo para um cego que Nayeon e Sana eram nada mais, nada menos que boas amigas. Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios e ela se inclinou na mesa.

— Senhorita Im?

O tom que usou para chamar Nayeon causou estranhamente nas três amigas. A garota a encarou com desconfiança e medo, se escondendo atrás de Sana quando Jihyo se levantou ainda sorrindo e caminhou na direção dela.

— E-ela não está, saiu de viagem.

— Você quer ajudar sua amiga, não quer? — Perguntou como quem não queria nada.

— Senhora Jihyo? — Sana perguntou confusa, enquanto Momo apenas observava.

— Digamos que Tzuyu se sinta mais ameaçada com você do que com Momo, já percebeu?

— Eu percebi que ela é maluca, mas se a senhora quer colocar dessa forma.

— Chame como quiser, mas podemos usar isso a nosso favor.

— E-eu sou menor de idade e posso denunciar a senhora por abuso de poder.

— Ah, mas você não vai.

— Se bem que aquela ogra que mora no bairro da Sana possivelmente ia me deixar morrer. — Falou pensativa. Sana e Momo a encararam como se fosse louca.

— Deus a abençoe por isso. — Jihyo falou, sorrindo largo. — Porque vamos precisar que você se sacrifique um pouco.

— Sempre comigo. — Ela gemeu em descrença. — Não vou fazer nada.

— Dessa vez não passará batido, terá minha proteção. — Ela se virou para as japonesas, um brilho sádico nos olhos. — Precisamos apertar os botões de gatilho de Tzuyu com Sana. Ela se sente ameaçada por Nayeon, porque Sana e ela se conhecem desde pequenas. Se ela ver as duas com indícios de serem um pouco mais que amigas, bem...

Ela deixou a frase no ar, voltando alegremente para sua cadeira. Momo e Sana se olharam. A senhora Park tinha razão, podia funcionar. Elas olharam para Nayeon, que estava negando com a cabeça.

— Pela misericórdia da virgem Maria, Minatozaki. — Falou desesperada. — Essa mulher vai me matar!

— Não precisa fazer se não quiser Nana, podemos dar outro jeito. — Sana falou sorrindo fraco, arrancando um suspiro de alívio de Nayeon.

— Não tem outro jeito. — Jihyo cantarolou. — Achei que se importasse com a fofoca, senhorita In.

— Eu juro que vou te denunciar no conselho do Estado! — A garota falou irritada, arrancando um sorriso de Jihyo, que piscou para ela. Nayeon respirou fundo. — Você quer mesmo saber o que aconteceu com ela, não é?

— Quero. — Sana balançou a cabeça. — Mas não precisa fazer isso, Nana. Vamos dar um jeito.

— Eu concordo com a senhora Jennie, Sana. Pode funcionar. — Momo falou tocando seu ombro.

— Por que mudou de idéia tão rápido? — Sana perguntou confusa, se virando para ela. Momo ficou pálida, abrindo e fechando a boca.

— Meia noite te conto. — Nayeon falou com os olhos cerrados para a Park e Hirai. — A doida já está aí?

— Chega em alguns instantes. — Jihyo falou eufórica.

— Eu queria saber quem deu permissão para essa mulher comandar uma escola, é pior que a gente. — Nayeon falou baixinho, mas o seu baixinho era diferente dos demais, e Jihyo a olhou indignada.

— Olha-

— Tanto faz, vamos acabar logo com isso. — Nayeon falou cansada. Então, pegou na mão de Sana e sorriu, dando uma piscadinha. — Vem amor, vamos esbanjar as histórias de amor que deram certo por aí!

Com uma piscadinha, saiu arrastando Sana e Momo pela mão para fora da sala. E Jihyo, animada, pegou seu telefone para fazer uma ligação entusiasmada para Tzuyu

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