JeongHan
FELIZ NATAL PESSOAL!
Vou recomendar a escutar Candy do NCT DREAM, se você os conhece me conte qual o seu bias se não, escute a música e dê um feedback aqui.
E os meus são o ChenLe e o Jaemin, se alguém conseguir convencer o Lele de me dar uma bolsa da YLS pra' eu. MUITO OBRIGADA!
Boa Leitura 💙
Hannie mordeu os lábios enquanto os segundos passavam se arrastando na sala de aula.
SeungCheol estava mais intimidadora do que jamais estivera, seu olhar atravessava cada aluno daquela sala. Era quase possível sentir o cheiro do pânico pela sala de aula, tamanha era a surpresa e o choque de terem a professora de volta inesperadamente. O senhor Wonwoo arrumou a postura e respirou fundo.
— Muito bem, bom dia a todos. Como perceberam, o senhor Choi retornou hoje para o cumprimento do horário e das normas da escola. A pedido da mesma, toda e qualquer matéria dada pelo professor substituto deve ser esquecida e apagada do caderno. Ele irá recomeçar de onde parou.
Wonwoo disse secamente, fez uma reverência, deu as costas e saiu. JeongHan, Joshua e Mingyu se entreolharam. Todos haviam notado algo estranho em ambos. SeungCheol deixou a pasta sobre a mesa e caminhou pela sala devagar, observando cada detalhe de cada aluno. Os olhos frios do professor pousaram em um pobre coitado com acne e ele se inclinou na mesa dele, que se encolheu apavorado.
— Kai, não é? — O menino assentiu. — Onde está o trabalho que passei na aula de matemática?
— N-na minha mochila, s-senhor.
— E está esperando o que para me entregar? Todos vocês, andem!
O garoto imediatamente começou a procurar, de forma atrapalhada, o tal trabalho que o professor havia ordenado. Hannie pegou dele com pena, observando o restante de sua turma. SeungCheol parou em cada mesa para julgar todos. Nenhum estava bom o suficiente, nada era bom o suficiente para o diabo de YLS.
Mingyu entregou seu trabalho sem olhar para o professor, que ergueu as sobrancelhas, mas não falou nada. Ele sequer olhou o de Joshua, revirando os olhos, mas é claro que com JeongHan, alguma coisa iria acontecer. O menino loiro ergueu os olhos, um tanto temerosa, quando a mão do professor se estendeu a sua frente. Receoso, entregou as 28 folhas de trabalho que conseguiu produzir com muito esforço e pesquisas. Para sua grande surpresa, SeungCheol leu tudo em silêncio, parada a sua frente. E por fim, lhe encarou nos olhos.
— Quais são as fontes do trabalho, senhor Yoon?
— Estão escritas na folha, senhor. — SeungCheol virou a contracapa, não parecendo muito impressionada enquanto lia.
— Não diria que está uma porcaria, mas também está longe de ser bom.
— Me desculpe senhor, eu-
— Não quero ouvir desculpas Yoon, está na hora de ter responsabilidade.
— Ele teria se o senhor também tivesse.
SeungCheol parou onde estava. A sala inteira explodiu em cochichos quando Mingyu soltou aquela frase bombástica. Jisoo fazia diversos gestos desesperada, mas o Kim não lhe deu os olhos enquanto encarava a feição calma até demais de SeungCheol.
— O que disse, senhor Kim? — Perguntou enquanto se aproximava lentamente da mesa desta, que se intimidou um pouco, mas não recuou.
— Eu disse-
— Nada! Ele não disse nada, por favor! Falaremos com o senhor WonWoo para ver o que podemos fazer, me desculpe.
Hannie falou depressa, fazendo com que as dois homens olhassem para ele. Mingyu franziu o cenho, SeungCheol ainda estava cético e sério. Por fim, assentiu.
— Perderam 5 pontos na minha matéria, e isso inclui o senhor Hong, que parece ter sérios problemas de se manter quieta.
Jisoo fez uma cara de ofendida, cruzou os braços e se emburrou. Mingyu ignorou esse detalhe para encarar JeongHan sem entender.
— Loira Azeda! O que foi aquilo?
— Eu perguntaria o mesmo, Gyu. Mas temos que correr e preciso da ajuda de vocês.
— Com o que?
— Bem, é simples. — Ele espiou SeungCheol, que falava com fervor sobre um trabalho mal feito de um menino na mesa da frente. — Tem alguma coisa de errada com o senhor Choi.
— Claro que tem, ele é esquizofrênico.
— Joshua! — Mingyu ralhou. o menino se encolheu. — Prossiga, embora eu já queira recusar.
— Quando eu o encontrei no corredor, senhor WonWoo parecia eufórico de tentar trazê-lo ao que era antigamente. Aconteceu alguma coisa nesse tempo fora e nós precisamos descobrir o que é.
— E como exatamente você quer fazer isso? Aliás, o correto seria perguntar porque você quer fazer isso. — O coreano perguntou. Hannie mordeu os lábios e Jisoo ergueu as sobrancelhas, fazendo uma cara extremamente suspeita.
— Não me perguntem isso ainda, só me ajudem. — Ele corou.
— Eu sei que vou me arrepender. — Mingyu balançou a cabeça e suspirou. — Mas vamos lá.
— Não vamos a lugar nenhum! Vocês não me perguntaram o que eu acho e sendo assim, vou deixar vocês se virarem com essa doida para lá. — Jisoo falou, trazendo a atenção de seus dois amigos para si. — E sem remorso!
**
— Eu não acredito que estou aqui, Yoon JeongHan!
— Fica quieto, Joshua!
O moreno americano bufou, vendo seus dois amigos continuarem observando o corredor da diretoria. O menino bufou, cruzando os braços.
— Agora você pode explicar por que estamos parecendo as três espiões demais ou as panteras? — Mingyu perguntou novamente, fazendo Jisoo lhe dar um olhar mortal.
— Confiem em mim! — Hannie pediu e correu discretamente até a secretaria quando o corredor ficou vazio.
— Aí você está pedindo demais.
— Cala a boca e corre, Jisoo. — Mingyu mandou, agarrando na mão do menino e a puxando até lá, onde JeongHan tentava abrir a porta desesperada.
— Ok, e agora. Qual é o plano?
— O senhor Choi diz que preciso melhorar, não é? — Os meninos assentiram. — Senhor Wonwoo criou vários programas de incentivo ao estudo aqui. E senhor SeungCheol está presente, mesmo quase não comparecendo. Em teoria, sou o melhor aluno dele, e por isso, ele não pode me negar o que vou pedir. Assim, vou conseguir descobrir o que é que está acontecendo, já que terei acesso constante.
— E do que exatamente você está falando!? — O moreno perguntou estupefata.
— Amigo, sem fofoca pela metade!
— É bem simples. — Ele falou após conseguir abrir a porta. — Vou fazer o senhor SeungCheol me dar aulas particulares.
A boca dos meninos despencou.
— Em casa.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro