Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Aulas Particulares

Pov: Hirai Momo

Fazia apenas dois anos que me mudei para a Coréia do Sul. Sai do Japão buscando um novo rumo, buscando me separar da minha família e criar meu próprio caminho.

Ser professora era minha paixão, meu sonho realizado. Estava dando aula na Universidade de Seul. Ensinava Biologia, atuando mais nas áreas de genética e desenvolvimento humano.

Foi em meu serviço que conheci minha nova melhor amiga, Kim Jihyo. Nos demos bem desde o primeiro dia. Ela dava aula no curso de história. Ela me acolheu nessa cidade nova e assustadora, me mostrou os melhores lugares e me fez sentir segura quando mais precisei.

Jihyo e eu vivíamos grudadas, não demorou muito para que começassemos a frequentar a casa uma da outra. Ela conheceu meu apartamento e meus dois cães: Boo e Dobby. ( Sou apaixonada por cães, outro motivo que fez eu me aproximar da minha melhor amiga.

Quando Jihyo me convidou para jantar em sua casa, conheci seu marido, Sungbin, um homem querido, fofo e um desastre quando se tratava de interações sociais. Também conheci seus filhos, Yoongi e Dahyun, gêmeos, no auge dos seus 17 anos. O garoto era um bagunceiro de primeira classe, típico menino rico que apronta todas porque sabe que os pais fariam qualquer coisa por ele. Mas Yoongi tinha um fio de salvação, ele queria ser médico, estudava dia e noite, devorando seus livros e atividades, se dedicando ao máximo para atingir seus objetivos. Já Dahyun, ela era uma incógnita para mim. Eu sabia que ela queria ser escritora, porém nada além disso. Sempre que nos encontrávamos, a morena me encarava com curiosidade, nunca desviando nossos olhares, as vezes, sua mão tocava a minha causando uma pequena eletricidade que não deveria acontecer. Seu sorriso era provocante, com significados ocultos e escondidos. Dahyun era um mistério delicioso que eu jamais me atreveria a desvendar:

- Alô! Terra para Momo - me assusto com as mãos de Jihyo a balançando na minha frente - Onde você estava, amiga?

- Me desculpa, fui longe agora...o que estava dizendo?

- Dahyun - sinto um leve frio na barriga - A coitadinha chorou a noite inteira ontem.

- Por que? - o assunto rouba minha atenção.

- Tirou nota baixa na prova de biologia. Precisa fechar a próxima prova e o próximo trabalho. Ela está com medo de não conseguir e sujar seu histórico escolar, está preocupada em não conseguir entrar em uma boa universidade.

- Dahyun é inteligente, Jihyo. Tenho certeza de que irá se sair bem.

- Ah...não tenha tanta certeza. Dahyun é péssima em ciências biológicas, sempre foi. Ela é boa com letras, histórias e palavras, talvez um pouco de matemática...mas em biologia ela sempre foi um desastre.

- Sinto muito, se eu puder ajudar em algo...estou a disposição.

Jihyo agradece e volta a comer seu almoço. Um silêncio confortável começa a se instalar entre nós duas, até que ele é interrompido por um grito agudo vindo da boca da mulher:

- MOMO!

- O que foi, maluca? - não gostava de chamar atenção, e seu grito fez com que todos os professores voltassem seus olhares para nós duas.

- Você é PROFESSORA de biologia - o sorriso na boca da morena vai aumentando a cada segundo.

- Sim, e daí? - pergunto enquanto volto a beber meu suco de laranja.

- E daí que você vai ajudar minha menina. Vai dar aulas particulares para ela - solto o garfo em meu prato. Não queria que a garota continuasse tirando nota baixa, principalmente porque sei que isso afetaria suas chances de entrar em alguma universidade renomada, mas a ideia de dar aula para a filha de Jihyo me incomodava muito.

- Ah, não sei, não, Jihyo. Tenho a impressão de que Dahyun não gosta de mim. Ela fica me encarando de um jeito estranho.

- Deixa de ser besta. Dahyun é um amor, tenho certeza que ela se sentirá eternamente grata pela sua ajuda.

- Aí, Jihyo - encaro os olhos verde escuro da mulher a minha frente. Ela era minha melhor amiga, cuidou de mim, foi minha única companhia por tanto tempo, me auxiliou a encontrar meu lugar nessa cidade estranha e cruel. Não poderia negar isso a ela - Cacete! Tudo bem - Jihyo pula por cima da mesa e me abraça rapidamente.

- Obrigada, você é um ANJO! Vou avisar a Dahyun - a mulher pega seu celular e começa a digitar alguma coisa, presumo que esteja falando com a filha - Vou passar seu número para ela. Dahyun vai te chamar para combinarem as aulas.

- Ai ai... beleza - guardo minha marmita. Não sinto mais vontade de comer, meu estômago está todo revirado.

- Quanto vai querer me cobrar? Prefere receber por hora ou por aula dada? - meu Deus, olha a audácia dessa mulher em cogitar me pagar para ajudá-la.

- Jihyo, com todo o respeito e amor do mundo, mas vai para a puta que te pariu! - vejo a mulher se revirar em sua cadeira. Ela odiava palavrão de uma forma sobrenatural, como se palavras ruins causassem dor física nela. Já presenciei um esporro de duas horas que ela deu em Yoongi quando ele disse que teve um dia "difícil pra caralho" - Você deve estar muito louca se acha que vou te cobrar para ajudar sua filha.

- Que boca mais suja essa sua, ein, Hirai! - a morena também começa a recolher seus talheres e vasilhas - Mas... obrigada por fazer isso pela minha menininha.

- Qualquer coisa pela minha melhor amiga.

Trocamos um sorriso sincero e verdadeiro. Eu faria qualquer coisa por ela, Jihyo era tudo para mim naquela cidade, era como a irmã mais velha que eu nunca tive, me guiando e cuidando de mim. Éramos almas gêmeas platônicas, uma amizade que com certeza vinha de outras vidas. Nunca negaria algo a ela!

Mas...porra...não queria dar aula para a pirralha dela. Me sentiria muito mais confortável dando aula para o Pietro que era mil vezes mais elétrico e difícil de lidar do que a sua irmã.

A garota me causava arrepios, me deixava confusa e cheia de pensamentos impróprios. Não gostava de passar mais que dez minutos ao lado dela, mas agora, em nome da minha amizade com Jihyo, faria isso.

Termino de dar as aulas do dia. As quintas feiras eram os dias mais lotados da grade de aulas. O reitor tentava deixar as sextas com aulas só na parte da manhã, por isso, o dia anterior era sempre abarrotado. Não tive tempo nem de me despedir de Jihyo, até porque, ela também tinha inúmeras aulas para dar no dia de hoje.

Entro em meu carro e me jogo no banco do motorista, o cansaço me consome por inteiro. Quando penso em ligar o veículo, escuto o toque do meu celular. Encaro o aparelho e vejo uma mensagem de um número desconhecido.

- Oi, sou eu, a Dahyun - um sorriso atrevido brota em meu rosto - Minha mãe disse que você iria me ajudar com minhas provas de Biologia.- não demoro a responde-la.

- Sim, vou te ajudar. Quando estará livre?

- Estou de boa nos finais de semana, pode ser?

- Posso depois das 17:00. Tenho provas para corrigir.

- Tudo bem. As coisas são mais divertidas durante a noite - engasgo com minha própria saliva.- Estamos falando dos seus estudos, Dahyun.

- Exatamente! Achou que eu estava falando do quê?

Decido não responder sua provocação. Interagimos sozinhas poucas vezes, por escolha minha. A garota me tratava de um jeito estranho, sem dizer muita coisa, mas sempre me implicando de alguma forma.

Isso não era uma boa ideia.

***

Pov: Kim Dahyun

Finalmente, era sábado. Passei a semana toda rezando para a chegada desse dia maravilhoso.

Momo viria aqui em casa me dar a primeira aula particular. Deus resolveu me abençoar.

Não tirei nota baixa de propósito, jamais faria isso. Queria entrar em uma boa universidade, Seul, Hankuk ou alguma do tipo, e uma recuperação em biologia poderia estragar isso. Me senti uma burra incompetente quando recebi minha nota 4 na última prova, chorei a noite inteira.

Mas quando minha mãe disse que ninguém mais, ninguém menos que Momo "gostosa para caralho" Momo me ajudaria a estudar, senti como se as portas do paraíso estivessem se abrindo e os anjos cantavam para mim.

Meu sonho, desde que essa mulher incrivelmente sexy apareceu na minha casa, era sentir sua boca na minha, tocar seus cabelos ruivos e macios, chupar seu pescoço e deixar minha marca ali nela.

Mas ela me via apenas como a filha pirralha da sua melhor amiga. Talvez eu realmente fosse quando nos conhecemos, mas não sou mais criança. Já tenho dezenove anos, sou uma adulta...quer dizer, sou quase uma adulta.

É meu último ano no colegial, depois, se tudo der certo, mudarei de cidade e começarei em alguma faculdade de letras, essa era minha última chance de conseguir ver como Hirai Momo era sem roupa.

Meus devaneios são atrapalhados por três batidas na porta:

- Pode entrar! - me sento de forma adequada em minha cama.

- Momo já chegou, minha princesa - mamãe se aproxima tocando em meus cabelos - Ela vai te ajudar, você vai se recuperar em biologia, tenho certeza disso.

- Obrigada, Omma - beijo sua mão que repousava em meu rosto.

- Vou mandá-la subir - concordo com a cabeça e vejo minha mãe sumir no corredor.

Me levanto e dou uma última varredura com os olhos pelo quarto. Tudo parecia estar no devido lugar. Meus pôsteres do One Direction estavam guardados em uma gaveta, deixei a mostra apenas os do Nirvana e do Guns N' Roses, pois eu sabia que eram as bandas favoritas de Momo.

Consegui ouvir passos subindo as escadas, respiro fundo. Me olho no espelho na parede e amarro meu cabelo em um coque desajeitado. Da última vez que o arrumei assim, Momo ficou olhando para meu pescoço com um olhar completamente faminto, queria sentir a adrenalina de ver aquilo novamente.

Minha mãe sobe com a ruiva ao seu lado. A mulher sorri para mim, toda minha autoconfiança sai correndo e pula pela janela. Devolvo o sorriso e encaro minha mãe:

- Vou deixar vocês estudarem, qualquer coisa estou lá em baixo - mamãe sai e puxa a porta, mas antes de fechar completamente, ela coloca seu rosto para dentro do quarto uma última vez - Bons estudos, gatinhas.

- Obrigada, Omma - Momo não diz nada, apenas caminha pelo meu quarto analisando o ambiente com os olhos. Seus dedos vão até o pôster do Kurt e ela solta uma risada nasal.

- Não sabia que curtia Nirvana.

- Tem muita coisa sobre mim que você não sabe, Hirai - a ruiva não me olha e muito menos revida minha pequena provocação. A mulher continua desbravando meu quarto, seus dedos tocando em tudo que pode ser tocado, seus olhos analisando e julgando os livros que eu tinha em minha estante. Quando ela termina de conhecer todo o ambiente, Momo se senta em minha cama.

- Quer começar com o que? - fico paralisada, não havia pensando no que faríamos quando ela estivesse aqui. A mais velha parece notar minha confusão e mais uma vez, ela ri da minha cara - Por que não me dá sua prova? Deixa eu ver o que você errou.

Vou até meu guarda-roupa e abro minha mochila. O papel estava todo amassado e escondido no fundo do objeto de tecido. Abro a prova, tentando deixá-la mais apresentável e levo minha maior vergonha até minha nova professora. A ruiva pega o papel em suas mãos e observa cada questão e cada uma das minhas respostas:

- Meu Deus...você é péssima em biologia - a sensação de constrangimento toma conta do meu peito, aperto meus dedos entre minhas mãos, não queria que Momo pensasse que eu era burra ou algo do tipo - Mas se serve de consolo, essas questões foram formuladas de uma forma bem confusa. Vou te ensinar biologia e vou te ajudar a compreender o que seu professor está pedindo, combinado?

- Sim - Ainda me sinto um pouco humilhada, a mulher que me deixava extremamente excitada, sabia que eu era um desastre na coisa que ela mais amava.

- Hey, não precisa se sentir mal - sua mão busca pela minha, lhe entrego de bom grado - Biologia pode não ser seu forte, mas sua mãe já me mostrou alguns de seus poemas e posso lhe garantir...alguns deles são perfeitos, de tirar o fôlego.

- Obrigada, Moguri - experimento chamá-lo por seu apelido, e ele sai tão natural entre meus lábios, como se fosse costumeiro usá-lo, mas Momo se assusta ao ouvi-lo, penso em pedir desculpas, mas não o faço, engulo minha própria vergonha na cara e engulo minha própria vergonha na cara e encaro seus olhos verdes.

- Acho melhor começarmos - a ruiva solta minha mão e se senta em uma cadeira em frente a minha escrivaninha. Puxo outro objeto de madeira e me sento ao seu lado. A mulher folheia meu livro e depois o fecha de uma forma abrupta, me assusto com o barulho - Primeiro, falaremos sobre os conceitos fundamentais da genética e depois entraremos nas Leis de Mendel. Vou deixar umas atividades para você fazer, semana que vem eu corrijo tudo. Se você se sair bem, ai poderemos entrar em genética molecular.

- O que faremos amanha? - combinamos de estudar aos finais de semana.

- Nada. Tenho um compromisso. Já você, mocinha, irá resolver os exercícios que vou te passar. Prometo que estará bem ocupada o resto do final de semana - ela sorri para mim, devolvo a sorriso a contragosto.

Momo começa a me explicar sobre genes, seus dedos longos pegam um dos meus lápis e desenham sequências de DNA, sua boca vermelha e carnuda começa a vomitar milhares de conceitos e termos que eu já conhecia, mas não conseguia assimilar direito na hora da prova.

Eu queria me concentrar, eu precisava. Mas sua boca estava me distraindo demais:

- Hey! Se não prestar atenção, não vai conseguir entender - Sua voz sai mandona e grossa, minhas pernas quase se abrem.

- Estou prestando atenção, senhora Hirai - A ruiva ergue uma sobrancelha e me encara desconfiada.

- Então, senhorita Kim, me explique o que são genes...

- Genes são as sequências de DNA que determinam as características dos seres humanos - Um sorriso convencido brota em meus lábios e isso parece irritá-la - Não só dos seres humanos, mas sim, de organismos - A ruiva continua me analisando com desconfiança - Diferencie genótipos de fenótipos.
- Bom - isso sempre me confundia - Os genótipos são as características que temos em nossos genes? - Momo quase se contorce inteira, me sinto burra novamente - Me desculpa - Sua mão firme acaricia meu ombro.

- Não está de todo errado. Os genótipos dizem respeito à informação presente no genoma de um indivíduo, são características não observáveis, já os fenótipos podem ser vistos. É uma combinação entre nosso genótipo e o ambiente e pode ser definido como as características observáveis - seus dedos passam por meus cabelos e fazem um carinho gostoso em minha nuca - Seu cabelo castanho, é um fenótipo, entendeu? - Suas unhas arranham minha nuca, bem devagar, em um carinho singelo e inocente.

- Acho que sim - levanto minha cabeça e encaro seus olhos - Seus olhos verdes, lindos por sinal, são um fenótipo? - ela sorri, mas para com o carinho.

- Exatamente. Está pegando o jeito.

Seu riso é tão gostoso que sinto vontade de beijá-la, sinto vontade de pular em seu colo e morder seus lábios. Esfrego minhas pernas uma na outra, minha mãe estava em casa, ela me mataria se ao menos imaginasse as coisas que fantasio com sua amiga.

Momo volta a explicar a matéria, mas eu sentia falta do breve contato que tivemos, então, decido tirar meu tênis. Passo meu pé esquerdo em sua perna, a ruiva para de falar por alguns segundos, mas logo volta. Continuo com o carinho, meus pés subindo cada vez mais, passando por suas coxas e demorando ali. Quando ouso subir até sua virilha, a ruiva segura meu pé com força:

- O que está fazendo? - ela não parecia com raiva, mas sim, assustada com minha atitude.

- Nada! É que estou com cãibra, preciso mexer meus dedos.

- Só tenha cuidado com esse pé - não sei dizer o que aquilo significava. Ela estava com raiva? Não queria meu carinho? Seu rosto era indecifrável, como uma pedra na areia, apenas existindo enquanto o mar vai e volta.

Momo arrasta sua cadeira se afastando de mim. Ela não havia gostado. Não posso culpá-la, acho que fui com muita sede ao pote, agindo sem pensar. Hirai não é uma adolescente com os hormônios a flor da pele buscando por qualquer coisa para se aliviar. Momo era uma mulher, uma adulta, ela precisava ser seduzida, se sentir atraída, era isso que eu faria. Além de um 10 em biologia, eu também iria ter Hirai Momo só para mim.

***

Pov: Hirai Momo

Aquela noite de estudos foi uma tortura. Dahyun era uma tortura, tão inocente e ingênua. Me sinto um lixo de mulher.

Assim que termino nossa aula, pego minhas coisas e vou embora correndo. Preciso de um banho frio. Ainda consigo sentir a maciez do seu pé passeando pelas minha coxas, seus dedos fazendo um carinho no local certo, me acendendo, fazendo com que eu tenha que me afastar de uma forma abrupta e desesperada. Rezo para que a garota não tenha notado a pequena ereção que se formou em minha calça jeans quando seu pé se aproximou da minha virilha.

Idiota! Pervertida!

Jihyo iria me odiar se soubesse que quase fiquei de pau duro para sua filha.

Quando conheci a garota, ela não passava de uma pirralha de dezessete anos, que mal sabia conversar direito.

No seu aniversário de 18, dei a ela uma coleção de livros do William Shakespeare. Eu sabia que ela amava literatura e queria ser escritora, achei que o presente fizesse sentido e ela fosse gostar. Queria agradar mais Jihyo do que a própria Dahyun. Minha intenção era mostrar através da filha o quão grata eu era por ter a amizade da Kim.

Chamei a pequena Dahyun em um canto e lhe entreguei seu presente. A garota abriu o embrulho as pressas, tirando os livros de lá. Um sorriso leve brotou em seu rosto, lembro de me sentir aliviada ao notar que ela gostou. Mas a morena não me agradeceu, nenhuma palavra de gratidão saiu de sua boca. Ao invés disso, a menina pulou em meu pescoço e uniu nossos lábios. Entrei em choque, não foi bem um beijo, foi um selinho longo e prolongado até demais, quando sua língua tentou invadir minha boca, eu a empurrei, separando nossos corpos de forma abrupta.

Dahyun passou dois meses me evitando. Fiquei feliz por isso, sei como adolescentes são inconsequentes e cheios de hormônios, então não liguei. Mas depois desses meses de afastamento, as investidas da pequena Kim se tornaram mais intensas. Acho que ela pensou, que por ter feito 18 anos, eu cairia na sua graça. Mas não, sempre dei um jeito de rejeita-la da forma mais gentil possível, não poderia ficar com ela, mas tão pouco queria magoar a menina.

Nunca contei para Jihyo, não queria deixar Dahyun em maus lençóis com a mãe, tinha certeza que poderia dar um jeito na garota eu mesma.

Mas a morena cresceu, e cresceu de uma forma maravilhosa. Seus cabelos cada vez mais longos e hidratados, sua boca vermelha e inchada chamava meus lábios para tomar os seus, seus olhos verdes claros brilhavam sempre que me via, e escureciam de uma forma tão excitante quando ela queria me provocar. Suas curvas se tornaram mais evidentes e irresistíveis, mas tenho resistido. Não cairia nas brincadeiras da garota, não quando isso poderia custar minha relação com a única amiga que tenho.

Chego em casa e jogo minha bolsa em cima da cama. Estava exausta, mentalmente falando. Começo a dasabotoar minha camiseta social enquanto ando até o banheiro. Em poucos minutos, estou despida embaixo do chuveiro, a água quente descendo por todo meu corpo.

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro