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70_ Última vez

6 meses depois...

Hoje era segunda-feira. Acordei com o meu celular despertando, fiz minha skincare matinal, me alonguei, bebi um pouco de água e já coloquei a minha roupa de treino para ir correr.

Desde aquele domingo que fui correr a tarde, decidi substituir meus exercícios em casa por correr na Bela Vista todas as manhãs. Apenas quando chove, opto por me exercitar em casa.

Fiz o mesmo caminho de sempre, corri, descansei e passei na padaria para comprar pão pro café da manhã.

Faziam seis meses que eu via minha mãe todo santo dia. Afinal, ela trabalhava lá e eu passava lá sempre que corria. Eu não olhava para ela com amor, mas já não olhava com ódio. Conseguia pedir informação sem lembrar de nada e sem me sentir mal. As coisas eram até mais leves agora que eu não carregava mais nada de ruim dentro de mim.

Voltei para casa com o pacote de papel com pães na mão e o celular na orelha. Trevor me ligava todo dia de manhã, na exata hora que eu voltava da corrida para casa.

Eu o atualizava das coisas que aconteciam aqui e ele me atualizava das coisas que aconteciam lá. Nos últimos seis meses, ele conseguiu abrir novas turmas na CA matriz, conseguiu abrir outra afilial na Itália, apareceu em várias entrevistas na televisão e ficou ainda mais rico.

Já eu, consegui entrar para a faculdade de dança, tenho a minha própria turma de street básico na CA, ainda estou trabalhando na loja de Donuts, mas agora é Donuts e Cupcake, e consegui superar o meu passado. Não fiquei mais rica e nem apareci na televisão, mas estou muito feliz. Trabalho com o que gosto e em breve não vou nem precisar mais trabalhar na loja de Donuts, pois o salário da CA já vai ser suficiente para eu conseguir viver. Só a faculdade que está me rendendo uns gastos, por isso ainda não posso sair desse trabalho.

Nesses últimos seis meses Trevor apareceu aqui de surpresa uma vez ao mês. Eu ainda morria de saudades todos os dias, mas era bom saber que eu o veria em pelo menos um dia.

Sobre a Íris e o Kevin, é, eles estão namorando. Ele a pediu em namoro num evento que a CA participou e nós dançamos na abertura. Agora eles são... A mesma coisa. Continuam parecendo duas crianças que vivem implicando um com o outro.

Me despedi de Trevor quando cheguei em casa e fui tomar o meu café da manhã. Assisti minha última aula do curso de inglês, graças a Deus, anotei na minha agenda tudo o que eu precisaria fazer naquele dia, tomei um banho, almocei e parti para a CA.

O único lado ruim de eu estar dando aula agora era que eu já não tinha tempo para as aulas de ballet. O que fez a Íris surtar e quase sair, porque disse que não queria ser humilhada sozinha. Mas, Taiana conversou com ela, disse que ela tinha muito potencial e que em breve passaria para a ponta. Isso a deixou animada, então ela continuou fazendo as aulas.

Quando cheguei na CA, já fui direto para a minha sala. Minha sala... Era estanho falar isso, mesmo depois de meses já sendo professora.

A sala era igual a todas as outras e ficava no mesmo andar da que eu tinha aula, só que, por ser um pouco mais para a esquerda, a vista da janela era diferente. Dali eu conseguia ver a casa do Trevor. Digo, a casa que era do Trevor. Não sei se já alugaram para outra pessoa, mas sempre que eu olhava para lá, meu coração pulsava um pouco mais triste.

Comecei a me alongar antes que meus alunos chegassem. Revisei os passos e nomes que eu os ensinaria naquele dia e já imaginei as sequências da diagonal.

Aos poucos meus alunos foram chegando e eles tinham entre quatorze e dezessete anos. Eram todos iniciantes no street, mas já dava para ver que levavam jeito.

Fiz o aquecimento com eles ao som da minha playlist de raps do 7minutoz. É, eu não me aguento.

As diagonais foram com músicas aleatórias e o fim da aula foi livre para freestyle. Depois que os liberei, Mônica apareceu na porta da minha sala.

ㅡ Você está cada dia mais linda. ㅡ Falei observando a grande e redonda barriga dela. Ela estava grávida, mas mesmo assim continuava dando aula.

ㅡ Você quer dizer: cada dia mais gorda. ㅡ Ri de seu comentário enquanto desligava a caixa de som. ㅡ O diretor quer te ver na sala dele.

ㅡ O diretor? ㅡ Fiz uma careta. ㅡ Será que eu fiz alguma coisa? ㅡ Apaguei a luz da sala e segui com ela pelo corredor.

ㅡ Que paranóia, menina. Relaxa. Deve ser coisa boa. ㅡ Entramos no elevador e ela apertou o botão para o andar dos escritórios. ㅡ Ao menos ele parecia feliz quando me pediu pra te chamar.

ㅡ E você não sabe do que se trata? ㅡ Arqueei a sobrancelha várias vezes seguidas.

ㅡ Você sabe muito bem que eu sou bocuda e já teria te contado se soubesse de alguma coisa. ㅡ Me apoiei no espelho atrás de mim com um bico de frustração. ㅡ Para com essa cara. ㅡ Ela me deu um tapa no ombro e eu me ajeitei rindo.

A porta do elevador se abriu e nós saímos. Seguimos pela área de escritórios até pararmos perto da porta do escritório do diretor. Paramos porque tinha uma risada estranhamente alta vinda lá de dentro.

ㅡ Eu disse que ele estava feliz. ㅡ Mônica bateu na porta algumas vezes e o diretor disse um " entre " ainda em meio aos risos.

Ela abriu a porta e entrou. Entrei atrás dela ainda sem olhar o que estava acontecendo ali dentro. Virei de costas para fechar a porta e notei um estranho silêncio repentino. Me virei devagar para ver o que estava rolando e porque todo mundo ficou quieto e só aí entendi.

Mônica estava parada com os braços cruzados e um sorriso para mim. O diretor estava do outro lado de sua mesa, também com um sorriso contente para mim. Trevor estava parado a alguns passos de mim com o sorriso mais lindo que já vi na vida.

Arregalei os olhos quando a ficha caiu e eu percebi que Trevor estava ali.

ㅡ Meu Deus... ㅡ Foi tudo o que consegui dizer antes de ir até ele e lhe dar um abraço. Um abraço apertado. Um abraço confortável. Oh, meu Deus, ele estava de moletom.

ㅡ Tudo bem, linda? ㅡ Perguntou passando a mão na minha cabeça. Segundos depois deu um beijo na minha testa.

ㅡ O que faz aqui? Quando chegou? Por que não disse nada? O que ta acontecendo? ㅡ Soltei todas as perguntas de uma vez e ele apenas riu.

ㅡ Eu vou te explicar tudo. Mas... Acho que devia olhar o seu e-mail primeiro. ㅡ Franzi as sobrancelhas e saquei o celular.

Entrei no meu g-mail e o atualizei. Meu coração gelou quando vi que o último e-mail vinha na CA matriz. Ele falava sobre a inauguração da filial em Nova York e sobre a proposta de eu dar aulas lá.

ㅡ Ai, meu Deus... ㅡ Por um momento pensei até que ia passar mal. Segurei o braço de Trevor o mais forte que consegui e ergui o meu olhar para ele. ㅡ Isso é sério? Eu... É...

ㅡ Sim, Sophia. ㅡ Trevor respondeu. O sorriso alegre em seu rosto não era só por ter voltado. ㅡ O Brown falou pra mim que a inauguração já tem data marcada e que falaria com você. Eu não quis falar pra você antes dele te mandar a proposta, mas quis estar aqui quando você lesse. ㅡ Ele tocou o meu rosto. ㅡ Você vai topar?

ㅡ É lógico que eu vou topar! ㅡ Meus olhos chegaram lacrimejar. O diretor e Mônica soltaram risadas felizes e Trevor me abraçou novamente. ㅡ Eu não... Eu não estou nem acreditando. Mas, quando? Como?

ㅡ Essa é a questão. A inauguração já é semana que vem, mas o Brown precisa ter reuniões com o pessoal que vai trabalhar para ele, então você já precisa estar lá. Eu tenho um apartamento em Nova York e você pode ficar com ele, se quiser. Ao menos essas primeiras semanas, enquanto não estiver recebendo seu salário. Mas, se quiser ficar nele mesmo depois disso, por mim tudo bem. A sua faculdade também tem uma filial nos Estados Unidos, então você pode fazer Semipresencial. As documentações e essas coisas, resolvemos depois.

ㅡ Você pensou em tudo, né?

ㅡ Claro. ㅡ Sorriu. ㅡ Sei que queria muito isso e não vai ser nada mal ter você mais perto de mim.

ㅡ Quando eu preciso ir? 

ㅡ A primeira reunião é depois de amanhã, então... Amanhã? ㅡ Arregalei os olhos novamente.

ㅡ Amanhã? Meu Deus... Eu preciso arrumar minhas coisas, falar com a minha família, pedir demissão do meu emprego na loja de Donuts... ㅡ Olhei para o diretor. ㅡ Minha turma... ㅡ Choraminguei.

ㅡ Você é uma enorme perda para a nossa empresa, Sophia, mas a cima disso, ficamos imensamente felizes em ver uma aluna nossa se tornando professora nos Estados Unidos. Vamos sentir sua falta, mas não se preocupe. Cuidaremos muito bem da sua turma. Tenho certeza que seus alunos ficarão felizes por você. ㅡ Ele se levantou e estendeu a mão para mim. Me aproximei dele e a apertei. ㅡ Está demitida.

Mônica e Trevor riram e eu quase chorei em meio a risada. Não dava para acreditar que aquilo estava acontecendo. Não dava porque metade da minha vida eu acreditei que eu não prestava para nada. Mas, eu estava conquistando coisas que nunca nem passaram pela minha cabeça.

ㅡ Antes de ir resolver as situações da minha vida... Posso ter minha última aula com a Mônica? ㅡ Mônica sorriu e apoiou a mão nas costas, empurrando a barriga para a frente.

ㅡ Acho bom vocês dois participarem da minha aula. Estão atrasados três minutos. ㅡ Disse após olhar o relógio de pulso.

Eu e Trevor rimos e saímos da sala do diretor para ir para a sala do street avançado. Entramos no elevador e eu o abracei novamente, o pegando de surpresa.

ㅡ Ainda não matei a saudade. ㅡ Disse com a cabeça apoiada no peito dele.

ㅡ Vai ter tempo pra isso agora. ㅡ Ele beijou o topo da minha cabeça. ㅡ Vou aparecer tanto em Nova York que você vai me mandar parar de encher o teu saco. ㅡ Ri dele e me desgrudei quando a porta do elevador se abriu.

Caminhamos pelo corredor e entramos na sala onde já estavam a maioria dos alunos.

ㅡ Trevor? ㅡ Íris arregalou os olhos quando o viu.

ㅡ Surpresa! ㅡ Ele disse rindo. Fomos para perto dela e do Kevin e ele os cumprimentou.

ㅡ O que está fazendo aqui? ㅡ Íris perguntou parecendo curiosa. Trevor olhou para mim como se perguntasse se devia dizer ou se eu contava.

ㅡ Eu meio que... Fui chamada pra ser professora na CA de Nova York. ㅡ Mordi o labio inferior ainda sorrindo, enquanto aguardava a reação dela.

ㅡ OH, MEU DEUS! ㅡ Ela gritou, como eu esperava. ㅡ Isso é incrível! Ah, tô tão feliz... ㅡ Ela me abraçou. ㅡ Vocês vão poder ficar mais tempo juntos... Awwnnn!

ㅡ Oh, pode continuar chamando os amigos pra jantar na sua casa, ta? ㅡ Kevin disse nos fazendo rir.

ㅡ E você vai como? ㅡ Íris cruzou os braços.

ㅡ No jatinho no Trove, né? Ta achando que vou pagar a passagem de avião? Tenho dinheiro nem pra comprar uma coxinha, imagina pra ir pros Estados Unidos. ㅡ Ele riu dando com os ombros.

ㅡ Se chamar o Kevin, vai ter que me chamar também. ㅡ Íris apontou para mim.

ㅡ Eu nem tenho casa lá ainda, gente. Relaxem. ㅡ  Ri balançando a cabeça.

Mônica entrou na sala, soltou a música no seu alto volume, foi para a frente e começou a se aquecer da maneira que ela podia. Nós nos separamos pela sala e seguimos a deixa dela. Era estranho saber que eu estava fazendo aquilo pela última vez...

•••
Continua...

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