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62_ Você... vai terminar comigo?

Eu tinha acabado de sair da aula de ballet quando o diretor apareceu no corredor e chamou por mim. Íris, que já tinha me feito contar cada detalhe da viagem pra ela durante a aula de street mais cedo, sorriu para mim fazendo a onda com suas sobrancelhas.

Ela disse que me esperava na saída da CA e eu segui com o diretor até o andar do escritório dele. Lembro-me de já ter ido naquele andar algumas vezes, mas não foram muitas. Aquele andar parecia até um lugar separado de todos os outros andares da CA, pois era muito diferente. Não parecia ser uma empresa de dança, era só uma empresa. Alunos não subiam ali, eram só escritórios, áreas de contabilidade e essas coisas.

Quando me sentei na cadeira de frente para a mesa do diretor, estava ansiosa para o que ele diria. Se Trevor estava certo, agora era o momento em que ele me faria a melhor proposta que posso receber no momento.

ㅡ Como você está, Sophia? Como foi em Los Angeles? ㅡ Ele se sentou na sua cadeira de couro e me encarou com um sorriso ladino.

ㅡ Foi ótimo. Correu tudo muito bem e eu me diverti muito. ㅡ Tentei não parecer ansiosa enquanto falava.

ㅡ Fico muito feliz. Recebemos muitos elogios sobre você. É bom ver um aluno daqui se destacar tanto lá fora. ㅡ Ele começou a mexer em sua mesa e em uns papéis. ㅡ Como você sabe, a Mônica vai se casar essa semana e não vai ter mais tanta disponibilidade como agora. Ela praticamente vive aqui e, como coreógrafa, o trabalho também ocupa muito tempo da sua vida fora daqui. Ela conversou comigo e decidiu que quer ter menos turmas. Ela continuará com as turmas intermediárias e avançadas do street, mas as iniciantes... Ela literalmente disse: joga para outra pessoa.

ㅡ Eu consigo imagina-la falando isso perfeitamente. ㅡ Ele riu.

ㅡ Pois, bem. Eu ouvi o pedido dela e vou jogar para outra pessoa. ㅡ Ele deslisou um contrato pela mesa até parar na minha frente. ㅡ Acho que você é a mais preparada para isso. Se quiser aceitar, a única condição será começar a fazer uma faculdade de dança.

ㅡ Sobre isso... ㅡ Parei de encarar o contrato e olhei para ele. ㅡ Eu recebi uma proposta do Sr Brown em Los Angeles. Ele disse que vai inaugurar uma nova filial da CA nos Estados Unidos e foi pro festival a procura de pessoas que pudessem trabalhar lá. Não é nada certo, mas ele me fez a proposta e essa também era a condição. Então, eu certamente vou entrar numa faculdade o mais breve possível.

ㅡ Sophia, isso é ótimo! Fico muito feliz por você! Se aceitar o trabalho aqui, pode ficar até ele te chamar, porque sabemos que vai. ㅡ Abri um sorriso contente. ㅡ O que me diz?

Ele me estendeu uma caneta e eu peguei sem pensar muito. O contrato dizia que eu precisaria estar fazendo a faculdade, então não começaria a dar aulas imediatamente. Eu estava tranquila, já que tinha uma entrevista de emprego amanhã. Eu trabalharia temporariamente nessa loja até conseguir entrar para a faculdade, quando conseguisse, começaria a trabalhar aqui e realmente viver da dança. E, se um dia o Brown se lembrar de mim, tenho a chance de viver e trabalhar em Nova York.

Eu saí da sala do diretor mantendo a minha calma e disciplina, mas quando entrei no elevador e ele fechou as portas, comecei a sorrir e dar pulinhos comemorando. Eu não podia acreditar em como tudo estava dando certo. Em como as coisas pelas quais batalhei estavam finalmente chegando nas minhas mãos.

Para uma adolescente que pensava que não sabia fazer nada e que nunca seria alguém na vida, eu estava bem demais.

[...]

ㅡ Para onde estamos indo? ㅡ Fiz uma careta quando Trevor começou a sair do centro da cidade.

ㅡ Jantar. ㅡ Ele respondeu sem preocupação enquanto manuseava o volante do carro.

ㅡ Jantar onde? Nos afastamos da maioria dos restaurantes. ㅡ O analisei com uma expressão desconfiada.

ㅡ Que foi? ㅡ Ele riu quando olhou pra mim.

ㅡ Nada. ㅡ Balancei a cabeça desistindo. Ele estava aprontando algo, mas não me diria, então desisti e apenas analisei o caminho pela janela do carro.

Foi quando entramos numa rua muito familiar para mim. Familiar no sentido que não fazia tanto tempo que estive ali. Até que um pagode começou a soar e de longe enxerguei o bar que fomos na inauguração.

PK estava na frente com um copo de cerveja na mão. Íris estava junto dele dançando e conversando com Kevin. Os gêmeos Vitor e Léo também estavam.

ㅡ Ah, meu Deus... ㅡ Ri da cena. Passamos em frente e eles já acenaram quando reconheceram o carro do Trevor. O baita carro do Trevor.

Trevor estacionou o carro um pouquinho depois do bar, onde encontrou vaga e saiu do carro para abrir a porta para mim. Sorri para ele quando saí e caminhamos juntos na direção do bar.

ㅡ Olha eles aí! ㅡ PK exclamou erguendo seu copo.

ㅡ Nossa nova professora de street da CA! ㅡ Íris sorriu e abriu os braços pra mim. A abracei sorrindo e cumprimentei os meninos. ㅡ Foi ideia do Trevor comemorar aqui.

ㅡ Ah, é mesmo? ㅡ Olhei para Trevor e ele se fez de sonso encarando o céu escuro da noite.

ㅡ Mó fome, né? ㅡ Ele fez uma careta, eu ri e lhe dei um beijo.

ㅡ Obrigada. ㅡ Sussurrei para ele e me assustei quando outra música começou a tocar na caixa de som.

Estávamos na calçada, nossa mesa estava ao nosso lado e a música estava alta. Haviam pessoas ali fora dançando e cantando junto, e um deles era PK.

Nem só de amor se vive uma relação
Cada detalhe que perdi foi um grão
E quantos grãos deixei cair
Será que já chegou ao fim
Pior de tudo é perceber
Que você vinha dando sinais... ㅡ Ele cantava e dançava perto da gente, com todo cuidado para não derrubar sua bebida. Alguns deles estavam bebendo também, mas eu, com certeza, recusei. Eu já não era de beber, e depois da última vez então...

ㅡ Sophia? ㅡ Ouvi alguém chamar por mim em meio as risadas em minha volta por causa de algo que o Kevin disse. Olhei para trás e vi a Flávia.

ㅡ Oi! ㅡ Lhe cumprimentei com um abraço rápido.

ㅡ Perdi alguma coisa? ㅡ Íris fez uma careta quando a notou.

ㅡ É uma longa história. ㅡ Balancei a cabeça rindo. Íris ainda olhou para Flávia desconfiada, mas disfarçou colocando o copo de sua bebida na boca.

ㅡ Oi, Kevin! ㅡ Flávia sorriu para ele com um aceno e saiu de perto da gente para ir até um outro grupo de pessoas.

Kevin sorriu para ela e Íris fechou ainda mais a cara.

Balancei a cabeça novamente cansada daquela situação deles e resolvi dar uma de Íris. Fingi que ia pegar alguma coisa na mesa atrás dela e a empurrei na direção dele. Ela bateu no peito dele e ele a segurou. Os dois se encararam por uns segundos e simplesmente se beijaram! Tipo, beijão!

Arregalei meus olhos e percebi que Trevor, PK e os gêmeos também ficaram surpresos.

ㅡ Meu Deus... ㅡ Voltei para o meu lugar. ㅡ Essa foi fácil.

Os dois pararam de se beijar e pareceram lembrar que estavam em público.

ㅡ Querem ir pra minha casa? Eu moro na rua debaixo. ㅡ PK perguntou e eles dois riram.

ㅡ Deixa de ser idiota. ㅡ Íris limpou a boca suja do batom borrado e limpou a do Kevin também. Kevin não estava nem falando nada, parecia ter desconfigurado.

ㅡ Kevin? ㅡ Trevor estalou os dedos na frente do rosto dele. Kevin balançou a cabeça e os garotos começaram a rir.

ㅡ To me sentindo até solitário agora. ㅡ PK fingiu limpar lágrimas.

ㅡ Alguém quer mais? ㅡ Um garçom passou por nós com uma garrafa de cerveja e PK foi o primeiro a estender o copo com um sorriso enorme.

ㅡ Agora to bem. ㅡ Ele sorriu de novo.

Ri da cena e me sentei um pouco. Olhei para eles que ainda riam e conversavam e sorri. Eu vou sentir tanta falta deles se um dia realmente for para longe.

Meus olhos pararam em Trevor. Eu estava evitando essa conversa, mas sabia que deveria tê-la em algum momento. Talvez fosse hoje.

As horas foram passando. Nós jantamos, cantamos, dançamos e nos despedimos quando ficou muito tarde. Trevor me levou para casa e quando ele parou com o carro na minha rua, eu não saí.

ㅡ Ta tudo bem? Você ficou quieta de repente. ㅡ Ele desligou o carro e se virou para mim. Olhei para ele e por uns segundos perdi o foco.

Ele estava tão bonito. Ele era muito bonito. Mas, ele estava tão mais atraente naquela noite. Eu quis beija-lo ao invés de falar de um assunto tão ruim.

ㅡ É difícil conversar com você. ㅡ Abaixei a cabeça e encarei as mãos no meu colo.

ㅡ Por que?

ㅡ Porque você é muito atraente e tira minha atenção. ㅡ Voltei a olha-lo em tempo de vê-lo rir. ㅡ Mas... Eu realmente preciso falar disso com você.

ㅡ O que foi? ㅡ Ele se aproximou um pouco mais, parecendo preocupado.

ㅡ Você falou que não sabia o que fazer sobre ficar aqui ou voltar pros Estados Unidos. Eu não disse nada quando você me contou porque não queria influenciar, mas... Se eu não dizer nada, ainda assim estarei influenciando. 

ㅡ O que você quer dizer?

ㅡ Eu quero que você volte pros Estados Unidos. ㅡ Falei de uma vez. A frase saiu rápida dos meus lábios, mas me doeu cada palavra.

ㅡ Você... ㅡ A expressão dele foi de assustado. ㅡ Eu fiz alguma coisa? Eu... ㅡ O interrompi.

ㅡ Não, não, não... ㅡ Toquei seu rosto. ㅡ Não é nada disso. Você me faz mais feliz do que pode imaginar. É só que... ㅡ Respirei fundo. ㅡ Você tem uma vida nos Estados Unidos, Trevor. Tem a sua mãe, o Greg, a casa que você cresceu, as lembranças do seu pai, os seus alunos e o seu sonho de ser diretor da CA... Eu não quero tirar isso de você. Eu não quero te afastar do seu sonho que também era o sonho do seu pai.

ㅡ Você... Vai terminar comigo? ㅡ Eu sorri fraco para tranquiliza-lo.

ㅡ Meu amor... Você não está entendendo. ㅡ Segurei seu rosto com minhas duas mãos. ㅡ Eu te amo. Eu não vou terminar com você. Eu quero estar com você sempre. Só que... Não quero que desista do seu sonho por minha causa. Quero que volte para os Estados Unidos e siga sua carreira, sua vida e suas metas, e eu vou estar te apoiando daqui. Vamos conversar todos os dias, vamos fazer de tudo para dar certo. Talvez, um dia, eu possa ir pra lá. E... Você é rico. Pode vir me ver quando quiser.

Trevor olhou para mim sem demonstrar nenhuma reação. Depois de alguns segundos, ele me abraçou. Aquele abraço doeu, mas confortou ao mesmo tempo. Eu sabia que estava fazendo a coisa certa e que aquela decisão o faria muito feliz lá na frente. E era isso que eu queria: que ele fosse feliz.

•••
Continua...

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