Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Um Futuro Incerto

Após aquele dia, eles começaram a ir naquele lugar secreto toda vez que podiam, estavam mais apaixonados do que nunca. Era uma pena que aquela felicidade não duraria para sempre, pois o destino e almas gêmeas nem sempre andavam de mãos dadas.

 
Sunan, o general petulante, que se atreveu a responder a rainha no dia em que Cedric havia chegado em Rakruvadier. Em tempos de tempestades, tomou a decisão mais fria e calculista daquele reino, resolveu que teria que pôr fim a aquela mentira da rainha. Assim notificando o rei dos Elfos que o filho de sua falecida esposa ainda estava vivo, e vivendo escondido na floresta das fadas. Aquele tipo de atitude não teria mais volta, a traição já estava feita e não havia ninguém em que pudesse impedir que a triste continuação da felicidade perdurasse. Em poucos dias, as tropas dos Elfos começaram um ataque em Rakruvadier, matando muitos e queimando histórias. 

A rainha, forte e imponente não abaixou seu queixo para a situação, mandou seus soldados protegerem aqueles que ainda estavam vivos e que Suchart e Cedric teriam que ir junto.

 
- Eu não vou mãe. – bateu o pé querendo vestir sua armadura cinza reluzente.

 
- Eu também não irei, vou lutar junto contigo, mataremos esses elfos imundos que se atreveram a quebrar o acordo. – falou empunhando sua espada bem afiada.

 
A rainha Mali que sempre sentia um grande orgulho de ver seus filhos corajosos, naquele momento sentia um grande pesar por vê-los tão valentes em um momento em que tinham que proteger suas próprias vidas.   Ela sabia que mais cedo ou mais tarde, o destino concertaria o seu impulso, mesmo que ele tenha sido feito pelo bem, uma hora aqueles dois jovens saberiam da verdade. Então, fechou-se os olhos e respirou fundo ao dizer aquelas palavras, tentando ao máximo esconder sua voz embargada.

 
- Por favor se protejam e não ousem mais participar dessa luta! - disse a rainha com sua armadura. – eu não quero que eles vejam esse tipo de desagrado.

 
- Não podemos deixar você ir assim mãe, venha com a gente, estou te implorando - Suchart estava de joelhos quase chorando, tendo o abraço de Cedric como aconchego.

 
- Me desculpe meu filho, mas não posso conceder seu desejo, eu tenho que ir, é a minha obrigação - se agachou e abraçou seus filhos - eu vou ficar bem.

 
No mesmo segundo um estrondo fora ouvido e com uma força descomunal a porta do palácio havia sido derrubada por Owen, o rei dos Elfos.

 
- Ora, ora, ora que cena mais comovente - Owen estava com um sorriso debochado no rosto.

 
- Como você ousa entrar aqui? - A rainha se levantou já ficando em frente de Cedric e Suchart.

 
- Seus soldados são tão fracos, não foi nem um pouco difícil acabarem com eles.

 
- Você sabe muito bem que é proibido Elfos cruzarem a floresta das fadas, o que diabos você pensa que está fazendo? – falou tendo o fogo fadastal elevado, se tornando vermelho, por conta de sua ira, que tomou por completo a sua armadura.

 
- Quem será que quebrou esse acordo primeiro? Você já estava condenada à morte a partir do momento em que se intrometeu nos meus assuntos - se aproximou ainda mais da rainha que se impôs, firme em seu local, não havia um rei que a enfrentaria vendo o seu poder elevado, porém Owen era um rei louco o suficiente para enfrentá-la. - eu só vim terminar o que comecei - sussurrou em seu ouvido.

 
- Mas como...? - empurrou Owen arremessando duas bolas de fogo sobre ele, que se defendeu com seu escudo élfico.

 
Cedric e Suchart se afastaram dos dois, ficando próximos ao altar onde se localizava os tronos reais. Suchart chorava enquanto o seu meio irmão o consolava da melhor forma possível. Por dentro sentia uma grande raiva, em seus pensamentos, ele criava teorias de como poderia entrar naquela luta, matar aquele rei estupido e proteger a sua mãe, a mulher que ele mais amava no mundo.

 
Enquanto isso, a rainha tinha em seu rosto a expressão de surpresa e raiva, como aquela informação havia parado nos ouvidos daquele louco? Como ele teve a coragem de, depois de anos de paz, fazer isso por puro egocentrismo? Do nada, era possível ouvir sua risada grossa e sem escrúpulos.

 
- Como eu descobri? Aquele seu general se achava tão esperto, como era o nome dele mesmo? Ahh! É Sunan. – caminhava dentro de seu campo de proteção - alguns dias atrás ele foi até a minha floresta dizendo aos guardas que tinha algo superimportante para me contar e é claro que os guardas nunca iriam permitir que ele entrasse, porém, por um acaso, eu estava passando por lá, e fiquei interessado no assunto. – riu contido - Ele me contou tudo sobre onde Cedric estava e como quebrar esse feitiço idiota que você colocou em toda Rakruvadier, em troca ele me pediu 5 milhões de colt mágicos - Deu um sorriso de canto ao ver os olhos da rainha queimando de raiva, tristeza e decepção - mas não se preocupe, eu acabei com a vida dele logo após sua valiosíssima informação... ele realmente acreditou que eu o deixaria vivo, coitado.

 
A rainha ficou paralisada, Sunan era seu braço direito e seu melhor amigo, pelo menos foi o que ela acreditava. Na mesma hora, Mali se arrependeu de ter o deixado se aproximar dela, se soubesse, nunca teria mostrado a sala de feitiços para ele, muito menos teria contado como quebrar o encantamento de criação de memórias.  A decepção era tanta que ela perdeu as forças das pernas e caiu no chão.

 
- MÃE! - gritou Suchart desesperado tentando se soltar dos braços de Cedric, que fazia o maior esforço de sua vida para segurar seu amado. 

 
Owen vendo a cena aproveitou que a rainha estava desacreditada e acertou uma lança élfica em sua barriga.

 
- Nunca te ensinaram que não se deve abaixar a guarda na frente do seu inimigo? –Owen olhou para a rainha que se agonizou no chão e desmaiou.

- PARA, JÁ CHEGA! - gritou Cedric. – O que você quer para trazer tanta desgraça assim!!! – empunhou sua espada esverdeada, enquanto sua armadura brilhava com a magia élfica misturada com fogo fadastal.

 
- Parece que você é um tolo desinformado, você infelizmente é filho da minha falecida esposa com uma imunda fada da corte... E eu vim dar fim a vergonha que ela criou para mim antes de sua "triste" partida.

 
- Você só pode estar louco! – riu, acreditando fielmente que aquele rei estava completamente fora de si.

 
- Você acha que esse poder envolta de essa armadura fraca era só fadastal? Essa mulherzinha jogada ali, nunca lhe disse que era especial? Que você tinha poderes diferentes dos demais?

 
- Não fala assim dela! Você não tem direito de chegar aqui e fazer isso! Se é a mim que você quer, então venha, VENHA! Te mostrarei o que acontece com alguém que ousa entrar no reino das fadas. – Suchart de supetão o abraçou por trás, buscando um jeito de convencê-lo.

 
- Não Cedric! Por favor não faças isso, eu já perdi minha mãe, eu não posso ficar sem você também – fungou - você me prometeu estar sempre comigo, por favor não faz isso, por favor - Suchart estava engasgando com o choro enquanto o puxava.

 
- Olha pra mim – se virou pegando no rosto de Suchart e o olhou em seus olhos - isso tudo parece que começou comigo e então eu botarei um fim. Não posso deixar mais pessoas morrerem por minha causa, não se esqueça da nossa promessa, que nunca irei te deixar e eu vou cumprir com a minha palavra, nossa história não irá acabar aqui – deixou um selar na testa, soltou o rosto do seu amado e foi em direção ao rei com intenção de mata-lo. Esse que mantinha com uma feição de puro repudio.

 
- Que nojo, você é realmente muito parecido com a sua mãe - apontou a lança élfica no coração de Cedric, atirando logo em seguida. O jovem tentou desviar, porém sua falta de experiência junto a uma lança muito mais rápida, lhe acertando em cheio.

 
Suchart não pensou duas vezes e correu para acolher o corpo de seu amado antes que chocasse com o chão.

 
- Por favor, por favor, eu te amo, você não pode ir – tentava limpar o ferimento magico que estava destacado em sua pele, estava feio e infelizmente irreversível.

 
As lagrimas caiam, era possível ver a respiração ficando mais fraca e os batimentos mais contidos. Cedric, não queria que fosses assim, porém havia sido tolo por achar que ganharia, e doía muito ver o cenário em que estava. Ver a pessoa que tanto amava,  sofrer, era a pior sensação de todas e ele se sentia culpado.

 
- Ei... n-não chora... está tu-tudo bem... – ele tenta enxugar as lagrimas que caiam e molhavam sua roupa - me escuta... te esperarei do outro lado. - o brilho de seus olhos desapareceu com um fio cortado.

 
A dor que já dominava o corpo de Suchart, lhe tomou de conta, quando viu os olhos belíssimos de Cedric perderem o brilho. Seu choro se derramava sobre o rosto daquele que amava enquanto deixava o seu último adeus em forma de beijo. Ele havia visto seu grande amor morrer bem na sua frente, seu grito saia como rasgo tremendo e doloroso, com toda certeza o reino todo pôde ouvir. Era um sentimento de vazio profundo, dentro de si ele já não queria permanecer vivo, ele pensava, "qual era o sentido de continuar vivo em um mundo onde não se tinha sua mãe, nem a pessoa que amava?"

 
Ele acariciava o rosto pálido com afinco, as memorias de seus momentos mais felizes lhe acertavam em cheio, passando em seus olhos como um turbilhão. Se ele pudesse traze-los de volta ele não pensaria duas vezes em fazer, mesmo que custasse sua vida.
O rei, que se sentia mais do que satisfeito, foi se aproximando de mansinho do jovem que se perdia em sua tristeza.

 
- Só falta você garoto, é uma pena que tenha nascido fada, e ainda sendo filho da rainha - Owen preparava sua lança élfica enquanto tinha o choro do jovem como musica de fundo.

 
- NÃO SE ATREVA A ENCOSTAR UM DEDO NO MEU FILHO - Mali lançou sua chama de fogo na perna de Owen que o fez agonizar no chão de dor - SUCHART CORRA, ESSA CHAMA NÃO VAI DURAR MUITO TEMPO.

 
Suchart ficou muito relutante em ir, não queria deixar sua mãe ali, mas não tinha forças o suficiente para lutar contra Owen, então ele deu uma última olhada no rosto de sua mãe, e saiu correndo, correu para trás do palácio e foi para o único lugar que sabia que ninguém jamais encontraria, o jardim secreto onde Cedric e ele amavam ir. E ficou por dias até ter a coragem de sair de lá com o amparo dos soldados que haviam sobrado.

 
E, na noite de sua coroação, ele ficou sabendo por um criado, que estava escondido na sala, de que sua mãe havia lutado até o fim usando todas as forças e derrotou aquele rei insolente, e que no fim o palácio pegou fogo com a explosão final dos poderes dela, sobrando só cinzas e uma grande destruição. 

No local da morte era possível ver as cinzas de seu amado, que tinha um tom azulado e de sua mãe, num tom alaranjado. O empregado as pegou e guardou em urnas reais, entregando a ele no final de toda aquela formalidade, o choro mais uma vez lhe acertou, era difícil acreditar que aquilo havia acontecido e que ele nunca mais os veriam. 

E como um ultimo adeus, o novo rei das fadas, Suchart, levou-as para o jardim. Enterrando debaixo da mesma árvore onde o casal de apaixonados, admitiram seus sentimentos pela primeira vez. Todos os dias a partir daquele triste fim, ele ia para o jardim, regava a arvore e chorava contido, por causa de cada lembrança e felicidade. E uma delas, a que mais lhe doía era a história que Cedric amava contar.

- "Quando um calau encontra sua ama gêmea, eles vivem juntos por toda a sua vida, mas quando um morre, o outro espera pela sua morte no lugar em que eles mais gostavam de ir" - disse Suchart com uma voz fraca, fechando seus olhos.

Fim.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro