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CAPITULO 1


"Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar, porque descobri no caminho incerto da vida, que o mais importante da vida é o decidir."

Cora Coralina

"Acorda Emilly. Acorda pra vida."

Ouço meus pensamentos tentando me fazer assimilar que necessito viver novamente. Como posso me levantar se ao menos não consigo me olhar no espelho. Nem sequer consigo me levantar sem ajuda.

Acordo todos os dias e vejo que tudo está da mesma forma que antes. Nada muda.

-Bom dia princesa.- Rose fala se sentando ao lado da cama de Emilly.

Emilly abre os olhos.

-Não sei o porque esse Bom dia. Não vou a lugar nenhum e nem vou sair da cama. Não insista.- ela fala virando-lhe as costas.

Rose se levanta e dá a volta na cama indo para o lado em que Emilly encolhe o rosto no travesseiro.

-Bom dia sim. Primeiramente porque você acordou. E segundamente é porque você está bem e com saúde, está  viva.- fala firme e logo percebe que Emilly chora.

-Me deixa sozinha. Não quero sair daqui. Não vou a lugar nenhum.- Emilly fala alto limpando as lagrimas.

-Vamos Emilly me deixa te ajudar.- tenta se aproximar se sentando ao lado da cama.

Emilly fica em silencio e cobre o rosto com a coberta. E após alguns minutos Rose ali sentada desiste e sai do quarto.

As horas passam e Emilly continuava trancada no quarto. Então Rose decidiu insistir novamente como tem feito todos os dias. Ela entra no quarto e Emilly está dormindo de novo.

-Emilly. Vamos. Vou te levar para sair um pouco desse quarto.

-Me deixa aqui Rose. Nao quero ir a lugar nenhum.- ela fala..

-Eu não vou deixa. Pra mim já chega. Vamos parar com isso. Todo santo dia é a mesma coisa. Todo dia eu estou aqui para te ajudar. Mais você só fica desse geito. Nao sei mas o que fazer. Larguei mão de tudo pra estar aqui com você.

-Eu não...- Emilly já com lagrimas nos olhos tenta falar mais é interrompida.

-Eu não terminei de falar. Agora você vai me ouvir. Cansei Milly. Você quer morrer? Porque você vive assim e não tenta pelo menos sair dessa e isso vai só empatando minha vida. E antes que fale que estou sendo má com você tenta se colocar no meu lugar. Não suporto ver você assim dessa forma. Me sinto sozinha porque você se enfiou nesse posso. Milly já se passaram mais de um ano. Você tem que sair dessa. Pelo amor de Deus. Estou te pedindo. Reage.- Rose fala chorando ao pé da cama.

-Eu não consigo. Eu não consigo.- fala chorando.

-Se não consegue procure ajuda. Pede socorro. Eu vou tentar te ajudar. Só não pode desistir e se entregar assim Milly. Você é jovem. A vida não parou depois do que aconteceu. A vida está te esperando para vive-la.- Rose fala dando um abraço nela.

-Me ajuda Rose. Tira essa dor de mim. Essa tristeza. Parece que perdi toda a minha razão de viver quando perdi minha familia.- desabafa.

-Estou aqui com vocês. Sou sua familia agora. Quero cuidar de você e te ajudar a sair dessa.- Rose fala.

-Eu vou tentar. Gostaria de acreditar que vou conseguir.- confessa.

-Olha pra mim.- Rose olha dentro dos olhos de Emilly.- Você é capaz de muito nesta vida e vai conseguir viu. Só precisamos encontrar ajuda e um caminho certo pra seguir.

Emilly e Rose se abraçam.

Dias depois...

Termino de arrumar meus cabelos para mais um dia de terapia. Ouço a batida na porta.

-Pode entrar Rose.- falo passando aapenas um brilho nos labios e me olhando no pequeno espelho.

Rose entra trazendo a minha companheira cadeira de rodas. Para ao meu lado na cama.

-Tudo pronto? Vamos.- ela fala animada.

-Unhum.- respondo nada animada. Depender dos outros e ter que andar nesta cadeira de rodas não é facil pra mim aceitar.

Rose me pega no colo e me coloca na cadeira, ajeitando minhas pernas no apoio.

-Tudo bem então vamos embora.- ela fala me empurrando até a porta.

-Esqueci minha bolsa. Pega pra mim.- aponto em cima da cama.

-Ok. Aqui está.- ela me entrega e saímos do quarto.- Você percebeu que o seu terapeuta é lindo.

-Não. Nem ligo. Ele é um otimo profissional. E quanto ao que talvez tenha pensado, eu nem penso nisso. Sou uma inválida, esqueceu? Pra ficar cuidando de mim já basta você. Não quero outro CUIDADOR.- falo deixando bem claro a ultima parte pra ela não pensar mais em homens pra mim.

-Credo Milly. Não precisa falar desse geito.- ela fala abrindo a porta da sala e saindo comigo.

-Não precisava, mais não quero que pense que posso mudar de idéia quanto a isso. Então deixei bem claro e cristalino o que não quero pra mim. Se você quizer se livrar de mim, sei lá me interna numa casa de repouso.

-Seria uma otima idéia, vou começar a pensar nisso. Valeu.- ela dá risada apertando o botão do elevador.

-Não era pra achar graça.- reviro os olhos.

O elevador abre e entramos nele. Dentro um casal estava de mãos dadas. A mulher me olha com olhar de pouco caso e vira o rosto. O homem finge nem me ver. Hipócritas.
O elevador para na garagem. Saímos e vamos até o carro que está estacionado.

-Precisa de ajuda Rose?- vejo um homem de aparencia de meia idade se aproximando.

-Oh seu Sérgio não precisa não. Obrigado.- ela para em frente ao carro que está entre dois outros carros.- Quem estacionou esse carro quase me trancando o lado do passageiro. Aff.- ela bufa com raiva.

-Está parecendo o carro da filha da sindica.- ele responde.

-Ainda não deixa espaço nem para passar com a cadeira. Vou ter que tirar o carro para depois colocar ela nele. Me espera ai que já te pego.- Rose fala pegando a chave na bolsa e indo abrir a porta do carro.

-Olá bela jovem.- o moço me comprimenta finallmente me fazendo perceber que ele ainda estava ali parado.

-Bom dia.- falo e fecho a cara. Não estou de bom humor hoje.

-Tudo bem?- ele fala me olhando. E eu apenas olhando Rose manobrar o caro e parar mais a frente dando espaço para abrir as portas.

-Unhum.- respondo seca. Rose sai do carro e vem me buscar.

-Prontinho. Agora vamos ou vou acabar perdendo a paciencia se aaquela menina aparece aqui.- ela fala travando as rodas da cadeira para me pegar.

-Quer ajuda Rose. Eu posso leva-la até o carro.- o moço se oferece.

-Pode ser. Tudo bem Milly?- ela pergunta pra mim.

-Tá.- falo revirando os olhos.

-Sua amiga não fala muito Rose.- o moço fala me pegando no colo e colocando no carro que Rose já deixou a porta aberta.

-Ela fala sim seu Sérgio. Só não amanheceu num bom dia hoje. Ela é minha prima Emilly.

-Oh sim. Prontinho. Agora só colocar o cinto.- ele fala sorrindo.

-Muito obrigado seu Sérgio. Agora precisamos ir.- Rose pega a cadeira e coloca no porta malas.

-Não precisa agradecer. Até mais meninas.- ele fala acenando para nós.

-Xau seu Sérgio.- Rose fala dando xauzinho a ele. Ela entra no carro e fecha a porta.

-Tenta ser mais simpatica com as pessoas Milly. Seu Sérgio se mudou a pouco tempo aqui, a mulher se separou dele e mora sozinho. Ele é uma boa pessoa.- ela diz ligando o carro e colocando em movimento.

-Eu não me importo com isso. Vamos logo porque hoje não estou nos meus melhores dias.- digo colocando o cinto e virando o rosto para olhar a janela.

Olá meus amores. Estou escrevendo com muito carinho mais essa história e espero de coração que ela conquiste vocés assim como estou apaixonada pela tragetória da vida de Emilly.

Não deixe de deixar o seu voto e comente o que está achando. Beijos e atté a proxima.

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