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9-Flashback - 2 Louis


Naquela noite eu não pude dormir cada vez que eu fechava meus olhos Allice aparecia linda e sorridente como na última vez que a vi.

Na manhã seguinte eu anunciei a meu pai o que havia decidido. Eu pretendia me casar com Allice, claro que ele não aceitou de modo algum.

Ele me propôs que aceitaria meu casamento caso eu concordasse em fazer doutorado fora do Brasil. Alegou que seria a melhor decisão a tomar para meu futuro.

Se por um lado eu tinha que admitir que ele estava certo em relação à minha profissão por outro eu estava desesperado só de imaginar ficar longe de Allice.

Então, ele deu cartada final me garantindo que caso eu prosseguisse com meus planos retiraria toda a ajuda financeira que ele me dava, me renegaria e completou dizendo que se mesmo assim ela ainda ficasse do meu lado ele usaria sua influência para destruir sua família e me separar dela. Me lembrou que bastava que ele conversasse com o pai dela para convencê-lo de que eu não tinha boas intenções com a filha e seríamos obrigados a nos separar.

Eu mal pude acreditar que aquele ser na minha frente fosse meu pai. Meu próprio pai me chantageando para fazer o que ele queria.

Ele me pressionou durante semanas. Até que me vi sem outra saída e aceitei contanto que ele me desse sua palavra de que não faria nada de mal com Allice e sua família.

Era véspera de ano novo, a época mais difícil do ano para mim por ter sido neste período que eu perdi a pessoa que mais me amou e que eu também amei com exceção de Allice. Minha mãe era a pessoa mais gentil, carinhosa, sensível, amável e delicada que eu tive na vida. Eu associava a personalidade de Allice à de minha mãe por elas serem bastante semelhantes.

Meu pai decidiu fazer uma festa de réveillon e fez questão de frisar que essa era minha oportunidade de me despedir de minha namoradinha. Ele falou assim mesmo em tom de deboche.

Eu não compreendia como ele podia ser tão controlador e preconceituoso. Não havia razões para ele detestar tanto uma moça tão linda e delicada como minha princesa. Mas ele era do tipo que considerava as pessoas pelo tamanho do saldo bancário. Quem não se enquadrasse no seu perfil preestabelecido ele simplesmente descartava.

Durante a festa eu tentei me distrair e esquecer por algumas horas toda a turbulência que estava à minha volta, mas nem mesmo a presença de Allice era suficiente para me tirar o gosto amargo que se instalou permanentemente em minha boca depois que eu soube dos planos para meu futuro próximo. Eu não quis estragar o clima de comemoração por isso não disse nada.

Ela parecia estar tão feliz e eu tentei aproveitar ao máximo cada segundo junto de minha amada. Mesmo com as constantes interrupções de seus irmãos gêmeos que não nos permitiam ficar a sós por cinco minutos sequer. Depois da passagem de ano os dois acabaram sucumbindo ao cansaço e dormiram e nós finalmente pudemos ficar um pouco mais à vontade.

Passamos o restante da madrugada conversando. Falamos sobre nossos planos, nosso futuro... Ouvi-la falar coisas tão lindas sobre nós dois me fez sentir uma enorme culpa e uma tristeza profunda. Mas eu não iria acabar com nossa última noite de paz e tranquilidade. Ficamos observando o nascer do sol com seu brilho se intensificando cada vez mais até o dia estar completamente claro.

A cada minuto eu pensava como seria maravilhoso acordar com ela todos os dias do meu lado...

No dia seguinte eu contei sobre a decisão de ir estudar fora e ela ficou inconsolável. Vê-la chorar era doloroso demais para mim eu me sentia covarde por me deixar dominar pelo meu pai a verdade é que eu não podia me dar ao luxo de desafiá-lo e correr o risco de perder Allice para sempre.



Impulsionados pela emoção do momento nós nos entregamos a um beijo profundo repleto de significado ao nos separarmos estávamos ambos ofegantes e com os corações descompassados. Meu desejo era jogar tudo para o alto e somente pensar em nós dois...   

Depois de deixá-la em sua casa junto com os irmãos eu passei toda a manhã no cemitério ao lado do túmulo de minha mãe. Eu sentia muita falta dela.

No dia em questão faziam exatos onze anos de sua morte. Eu lamentei mais do que nunca ela não estar ali comigo. Certamente as coisas seriam diferentes. Ela me apoiaria, me entenderia, ficaria do meu lado...

Havia combinado de buscar Allice para passarmos a tarde juntos, mas acabei mudando de ideia depois de chegar em casa e discutir com meu pai pela milésima vez e fazer algo que jamais pensei em fazer em toda a minha vida e que não faria em outras circunstâncias. Mas o fardo era demasiadamente pesado.

Eu bebi uma, duas, três garrafas de vinho, rum, uísque.... Bebi o que encontrei pela frente e aí eu apaguei.

Ao despertar eu não sabia se era dia ou noite, não sabia ao certo onde eu estava. Minha cabeça perecia a ponto de explodir e as coisas ao meu redor pareciam estar rodando. Devia ser o efeito do álcool em meu organismo. Mas algo chamou minha atenção eu não me encontrava sozinho.

Allice estava do meu lado. Ela dormia tranquilamente... Por um segundo passou por minha mente uns flashes de imagens de nós dois nos beijando abraçados, nos acariciando. Mas eu não conseguia distinguir se fora fruto de minha imaginação, um sonho ou realidade. Internamente eu implorava que não fosse real eu não conseguiria suportar a ideia de fazer qualquer coisa que pudesse fazê-la sofrer ainda mais do que já estava sofrendo.

Depois que ela despertou eu a interroguei sobre o que houve. Ela parecia triste... Ela me perguntou se eu não lembrava, eu neguei. Realmente eu não tinha ideia do que houve e de como ela chegou até ali.

Ela me falou que veio por se preocupar com o fato de eu não atender  suas ligações e que ao chegar me encontrou dormindo. Contou ainda que me acordou e que eu fiz uma declaração de amor inusitada para ela, falei sobre a morte de minha mãe e depois dormi novamente junto com ela.

Foi estranho, pois pela primeira vez eu senti que ela não estava sendo sincera comigo. Eu a questionei outra vez e ela repetiu a mesma história. Eu mencionei o sonho ou alucinação que tive sem dar detalhes. Ela reafirmou que não aconteceu nada além do que ela me disse.

Ao constatar que não conseguiria uma resposta diferente por mais que tentasse eu a deixei no quarto e fui tomar um banho para tentar amenizar alguns  dos efeitos da ressaca que eu sentia.

Após um banho demorado eu me sentia um pouco melhor. Eu a deixei em casa e depois fui resolver algumas questões relacionadas com  os preparativos da viagem.

Eu estranhei o fato dela não me ligar nenhuma vez durante o dia inteiro como faria normalmente. Voltou aquela desconfiança de que estava acontecendo alguma coisa que eu ignorava. À noite nos falamos e eu a notei distraída, mas pensei que fosse por causa da iminência de minha partida.

No dia seguinte antes do horário combinado eu fui buscá-la para que fôssemos juntos ao aeroporto eu precisava passar um tempo a mais com ela e precisava esclarecer de uma vez por todas minhas dúvidas relacionadas a noite cujas lembranças reais ou não nunca paravam de me atormentar.

Eu perguntei mais uma vez sobre a noite de minha bebedeira. Fui mais direto do que gostaria de ter sido e ela negou mais uma vez que eu tivesse feito alguma coisa que a tivesse magoado. Mas seu olhar me dizia que ela não estava sendo completamente sincera. Sua expressão, seu tom de voz denotavam certa irritação, decepção. Ela chegou a insinuar que gostaria que nós tivéssemos feito algo... Isso me deixou apavorado!

Aquilo me deixou ainda mais confuso e pensei que fosse apenas uma atitude de revolta pela situação em que nos encontrávamos. Depois de me desculpar por insistir num assunto que a constrangia nós seguimos para o nosso destino. Chegamos bem antes do horário do voo por isso pudemos aproveitar nossos últimos momentos juntos ambos fingindo não estar tão abalados e tristes com todos os acontecimentos.

Prometemos manter contato constante e depois eu parti deixando o amor da minha vida para trás...

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Essa é a segunda parte relatada pelo Louis. Um forte abraço!

Até breve!!!

😉😉😉😉😉😉😉

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