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5-Amigos...



O silêncio pairou sobre nós por vários minutos. Eu não sabia o que dizer e ele deveria estar apreensivo com a minha resposta. E eu lá parada com cara de tonta sem conseguir dizer nada. Até conseguir digerir parte daquelas informações. Finalmente ele quebrou o silêncio e me perguntou:

- Allice posso levar você a um lugar? Não é longe daqui e lá nós podemos conversar sossegados. Eu quero que você me compreenda. Se você quiser claro, depois eu levo você em casa! Não iremos demorar eu prometo que você chegará  no mesmo horário que chegaria se tivesse ido de ônibus. Por favor?! - Ele completou. E eu não resisti por mais que eu tentasse o olhar dele para mim me fazia baixar a guarda e derrubava todas as minhas defesas.

- Eu aceito com uma condição!

- O que você quiser!

- Não prefere ouvir primeiro o que eu vou te pedir?

- Não preciso, confio em você!- Disse isso e sorriu como uma criança ao receber o doce preferido.

Aquela frase dita com tanta confiança fez desmoronar a última parede que eu havia erguido entre nós. Mas eu não queria que ele soubesse disso, não ainda. Ele nos levou a um lugar que eu adorava. Realmente ele era um ótimo espião ou talvez eu fosse bastante previsível. O local era um parque florestal com uma vasta área aberta com a presença de muitas árvores de tipos diversificados e um rio exuberante junto a um pequeno cais. A imagem das águas turvas tremulando ao sabor do vento e  refletindo os raios de sol me encantava. Eu sorri e nem percebi que o fazia até Louis quebrar o silêncio.

- É maravilhoso vê-la sorrindo. Parece que acertei finalmente, venha vamos nos sentar.

Eu apenas concordei balançando a cabeça e seguimos por alguns metros a frente do estacionamento depois de atravessar uma larga avenida que dava acesso ao parque. Nos sentamos sobre a grama embaixo de uma enorme árvore.

Olhamos na direção do cais onde a balsa e mais alguns barcos pequenos se preparavam para atravessar o leito do rio levando pessoas e veículos para a outra margem.

- Agora posso saber qual era sua condição?- Na verdade eu já não lembrava do que tinha dito. A visão dele junto com a linda paisagem me distraíram e causaram uma leve amnésia temporária. Havia falado aquilo somente para tentar fazê-lo desistir da ideia de sairmos juntos.

- Primeiro você, me diga o que quer conversar?- Ele sorriu um riso contido não aquele espontâneo que eu tanto gostava e já estava acostumada a presenciar a cada vez que nos víamos.

- Eu quero que sejamos amigos. Eu gosto de você, realmente gosto muito de você Allice.- As palavras me desestabilizaram, eu não sabia o que pensar sobre aquilo. A maneira como ele falava prometia tantas coisas, parecia querer dizer muito mais. Eu não disse nada fiquei sem saber o que falar. Ele continuou.

- Allice, sei que você não me conhece. Sinto que tem medo, inicialmente pensei que fosse apenas de mim e depois de observá-la de longe percebi que você teme as pessoas no geral. Não sei o que houve com você e não a pressionarei para que me diga a não ser que queira falar sobre isso. Como já citei o que mais desejo é ser seu amigo. Por isso a trouxe aqui talvez nesse lugar à vista de várias pessoas você sinta mais segurança. Estou certo?

- Eu não sei... o que quer que eu diga!?

- Quero que aceite minha amizade. Sim? - Aquele olhar suplicante me impedia de negar-lhe alguma coisa, em especial depois de demonstrar tanta gentileza, atenção e cortesia comigo. Eu me encontrava perdida nas duas esferas verdes que naquele instante pareciam azuis da cor do céu sereno e sem nuvens. Ele estendeu a mão para mim e perguntou:

- Então, amigos?- Sorri e apertei sua mão balançando-a levemente. Mas me fala qual a condição?

- É que eu não sou muito boa em me relacionar com as pessoas...

- Eu já notei isso! Mas continue.

- Eu quero pedir que você não me toque a não ser que eu permita. Me desculpa eu sou estranha não gosto que me toquem! – Disse tudo de uma vez para não correr o risco de gaguejar. E tenho certeza fiquei corada não havia como evitar.

- Por mim tudo bem! Um dia vou querer saber o motivo para tal aversão.

- Prometo que contarei só me dê algum tempo.

- Combinado!

Permanecemos sentados conversando sobre nossas vidas por algum tempo e mais ainda olhando as nuvens formarem várias figuras que Louis sempre descrevia como sendo algo espetacular enquanto eu via apenas nuvens fofas e branquinhas. Em dado momento o celular dele tocou ele atendeu.

- Alô, sim! Eu sei pai já estou indo. Até já!- Ele parecia decepcionado eu não pude identificar o motivo. Talvez tenha sido pela interrupção.

- Sabe, já estamos aqui a quase duas horas e você não falou quase nada. Você está com fome?

- Eu não sou muito de falar prefiro ouvir. E não sinto muita fome.

- Percebi isso, mas também quero saber sobre você.

- Em outra ocasião, está tarde estamos aqui há tempo demais e preciso ir para casa.

- Eu prometi que a levaria e se for preciso explico a seu pai porque nos atrasamos...

- Não!- Falei quase gritando e ele me olhou com a testa franzida.

- Do que você tem tanto medo? É do seu pai?

- De nada, sim...quer dizer não!

- Já sei você tem medo que ele não goste de mim tanto quanto você? É isso? – Eu ri da piada dele.

- Louis não há nada de errado com você, mas meu pai é realmente meio ciumento, super protetor...

- Entendo...isso porque sou apenas um amigo imagine se fosse namorado!?! – Não respondi acho que a mudança no tom do meu rosto me denunciou, caro que ele fingiu não ver. Saímos do parque e ele me levou em casa me deixando quase no mesmo lugar da outra vez antes de  sair ele me fez prometer que iria almoçar e ainda lamentou por não podermos ficar mais tempo juntos.

Nas semanas seguintes nos víamos quase todos os dias depois da escola, esse era o único horário livre dele. Ele fazia uma especialização depois de concluir o curso de medicina. Eu soube disso e muito mais naquele tempo que conversamos.

Também soube muitas outras coisas sobre ele e sua família. Louis me contou que nascera na França seu pai era francês, na verdade toda a sua família paterna e sua mãe era brasileira assim como o restante dos parentes dela. Ela havia morrido quando ele era criança e o pai havia se casado com a irmã mais nova de sua mãe consequentemente ele tinha uma meio irmã que também era prima dele.  Parece confuso mas não é tanto assim!

Já havíamos criado um esquema entre nós ao nos encontrarmos nosso contato era restrito a apertos de mãos e algumas vezes ele beijava as costas de minhas mãos e meus dedos num gesto de carinho. Como eu já citei eu não gostava muito de contato físico. Mas como já estava habituada com ele nossa proximidade não me incomodava tanto como antes.

Depois de cerca de um mês ele me fez uma surpresa. Ao me esperar como de costume na praça.

- Olá minha princesa!

- Salut  mon ami! – Louis e eu nos cumprimentávamos com amabilidade e  cortesia sem falar que ele me ajudava a aprender mais sobre seu idioma natal. Combinamos de um dia morar em Paris eu pretendia cursar faculdade de Psicologia, Direito ou talvez Letras...

Ele me estendeu um embrulho de presente e eu estranhei.

- O que significa isso Louis?

- Acredito que você seja a única pessoa na face da terra que esquece o próprio aniversário! Este é seu presente, espero que goste!

- Ai! É verdade eu esqueci, mas você sabe que não precisava. Obrigada!

- Quando você souber do que se trata verá que precisa sim.

Ao abrir descobri que era um aparelho celular  V3 lindo. Com a empolgação eu pulei no pescoço dele e o abracei só depois me dei conta do meu exagero.

- Disponha! Agora não existe mais desculpa para você não me ligar. Eu já salvei meu número nos seus contatos.

- Vou ligar todos os dias, mas só depois que você me enviar uma mensagem avisando quando estará livre. Não quero atrapalhar sua rotina sei que seu tempo é escasso. E realmente era uma jornada de 12 horas e às vezes até um plantão de 24 uma ou duas vezes na semana, não sobrava tempo para quase nada, ainda assim ele sempre dava um jeito de nos vermos mesmo que por alguns minutos.

- Para você eu sempre terei todo o tempo do mundo! Mas faço isso se for para deixá-la mais tranquila. Hoje vamos almoçar juntos preciso ter certeza que você está realmente cumprindo o que me prometeu!

Ele sempre me lembrava a promessa que fiz de me alimentar corretamente. Às vezes me irritava o fato dele sempre me cobrar isso. Pensando bem, no fundo eu gostava porque eu sabia que era o jeito dele de se preocupar comigo.

Por ser meu aniversário ele me deixou escolher o local e a comida do almoço. Óbvio que eu aproveitei e escolhi uma pizzaria mesmo a contra gosto ele permitiu afinal não faltaria com sua palavra.

Após terminarmos ele prometeu que no fim de semana teríamos mais tempo juntos para compensar por não poder passar o dia todo comigo e combinamos de conversar à noite antes de eu dormir. E assim fizemos...

Falamos bastante até eu decidir ir dormir no dia seguinte eu teria aula e ele também teria que ir para seu estágio. Mesmo após encerrar a ligação eu continuava ouvindo o som da voz de Louis ecoando, minha mente se recusava a deixá-lo longe dos meus sentidos...

********************************


Voilà! 


Por hoje é só pessoal! Espero que gostem e já sabem comentem e votem, pois isso me ajuda muito.

Logo postarei o outro e já advirto a história irá avançar mais rápido à partir do próximo capítulo. Portanto não deixem de acompanhar!

Até breve!!!

😁😁😁😁😁😁😁









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