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4-Acreditar


O final de semana passou rápido demais. Eu vi minhas poucas amigas que eu chamava de "trio mocotó" e quando estávamos juntas de Quarteto Fantástico. Nós conversamos bastante sobre a vida de cada uma, claro que eu não mencionei Louis, na verdade para mim sua existência ainda era surreal. Claro que esse encontro só aconteceu porque elas foram me ver em casa, eu ainda não me sentia muito bem.

Minha família havia saído  mais cedo depois de eu afirmar mais de mil vezes que não ficaria sozinha por muito tempo, como as meninas viriam eu preferi não ir com eles e esperá-las foi a desculpa perfeita afinal eu não iria sair de qualquer forma.

É isso mesmo eles eram todos super protetores comigo até parecia que eu era uma criancinha indefesa. Apesar de terem motivo para isso, às vezes eu me sentia incomodada por eles pensarem que eu quebraria ou ficaria doente ao mínimo sinal de descuido deles....

Fora isso gastei meu tempo fazendo as tarefas de casa e lendo. Para completar cada vez que eu olhava minha estante de livros e via O Pequeno Príncipe eu me lembrava de um certo moço de lindos olhos verdes e um sotaque francês que me tirava dos eixos. Resumindo, o fim de semana foi de descanso e reflexão.

Na segunda-feira fui à aula normalmente e confesso que senti uma certa apreensão ao término do horário imaginando se encontraria Louis me esperando. Mas abanei a cabeça em negação tentando dispersar a intrusão desses pensamentos.

Fui à Biblioteca porque na hora do recreio não sai da sala  estava terminando um trabalho que não era urgente e representava minha melhor desculpa para não correr o risco de encontrar um ser que conseguia me irritar e surpreender na mesma medida cada vez que nos víamos.

Não havia como negar que eu tinha pensado nele durante cada minuto dos últimos dois ou três dias e que sonhei com o ele. Vê se pode uma coisa dessas! Até meus sonhos conspiravam contra mim. Não me deixando esquecer o quanto ele era lindo...

Graças a Deus a sala dos livros estava funcionando. Devolvi o último livro que havia pedido emprestado e busquei alguma obra que chamasse mais minha atenção, porém estava indecisa entre Ciranda de Pedras e Música ao Longe. Oh dúvida cruel, ter que decidir entre Lygia Fagundes Telles e Érico Veríssimo era uma decisão muito difícil.

Se fosse um dia normal eu levaria os dois, mas estava excessivamente distraída pensando em certo alguém mais uma vez. Como se tivesse sido conjurado pelos meus pensamentos ele apareceu de repente:

- Se fosse eu levaria os dois! Caso você não goste de finais inacabados assim como eu, aconselho que leia Ciranda de Pedras já esperando algo meio deprimente. Já esse outro provavelmente agradará seu gosto.- Disse com seu jeito tipicamente envolvente de falar.

E eu me perguntava se ele tinha noção do quanto seu modo de falar me encantava. Assim como seus olhos e sorriso. Então eu me dei conta de que sim ele sabia. O sorriso no canto dos lábios me fez ter a nítida impressão de que ele sabia disso e muito mais.
Como fiquei estática e silenciosa ele voltou a falar  dessa vez bem próximo ao meu ouvido num doce sussurro:

- Senti sua falta! Esperei que me ligasse e imagino que deveria estar muito ocupada para isso!

Senti um arrepio percorrer do meu pescoço até meu braço e quase não consigo segurar uma gargalhada enquanto respondia em pensamento que ele não tinha ideia do quanto estive ocupada. Ele franziu a testa e ergueu as sobrancelhas enquanto eu dizia em meio a um sorriso.

- Se me conhecesse saberia o quão ocupada eu estive e sou!- Acho que ele entendeu minha ironia porque entrou no jogo ao dizer:

- Se me permitir eu adorarei conhecê-la princesse!- Sorrindo sem graça eu apenas pensava no arrepio que aquelas palavras me trouxeram e devo ter ficado vermelha porque ele não deixou passar a oportunidade.

- Finalmente a vejo sorrir cheguei a pensar que esse fosse um atributo de reles mortais como eu. E que a senhorita considerasse inapropriado sorrir para um simples servo como eu belle princesse!

Ai eu não resisti mais e gargalhei tentando tapar minha boca com as mãos ao lembrar onde estávamos para não atrapalhar as poucas pessoas que se encontravam no local. Ele voltou ao modo sério e preocupado. Me olhando nos olhos perguntou:

- Então, está tudo bem? Quero dizer bem mesmo?- Seu tom me comoveu,  pois me passou uma impressão de sinceridade no olhar.

- Tudo bem Louis, sinto-me muito bem obrigada por se preocupar!


Não sei o que se passava na mente dele mas pude ver seu olhar se iluminar e seu sorriso crescer mais ainda. Talvez fosse porque pela primeira vez estávamos conversando de verdade ou porque não sai correndo dele como havia feito em outro momento.

- Se eu soubesse que você agiria dessa forma numa Biblioteca eu a teria procurado aqui há mais tempo!- Aquilo me soou como um enigma. Mas a frase dita em tom zombeteiro não disfarçou a possibilidade de ele saber bem mais a meu respeito do que eu sabia sobre ele ou do que eu pudesse imaginar...

Não resisti, tive que saciar minha curiosidade, minha mente fervilhava tentando entender como ele poderia saber que eu vinha com frequência ali. Dei um passo atrás para olhá-lo nos olhos e perguntei:

- Como você sabe tanto sobre mim?- Ele sorriu meio sem graça pela primeira vez e confessou:

- Minha tia faz parte da direção dessa escola e por isso eu venho muito aqui com frequência e a vi algumas vezes...- A resposta mais vaga do que eu esperava fazia sentido e fiquei mais tranquila por um instante até um pensamento surgir. O que o sobrinho de uma das diretoras poderia querer comigo? Novamente pareceu que ele leu minha mente ao dizer:

- Antes que pense mal de mim eu devo dizer que não sou nenhum maluco ou algo assim. Apenas não sabia como me aproximar de você...- Ótimo uma mais resposta vaga.

- Ah, claro porque eu vivo muito ocupada entre a sala de aula, o jardim e a Biblioteca, não é verdade?- Minha ironia foi rebatida dessa vez quando ele falou:

- Esqueceu de citar a quadra, o auditório e claro, o banheiro!

Eu lhe lancei um olhar congelante e virei as costas quando lembrei dos livros peguei os dois e me dirigi até a bibliotecária para preencher a ficha de empréstimo enquanto ele ficou lá parado. Quando eu ia saindo ele me seguiu.

- Por favor me perdoe, eu não quero que me interprete de modo errado. Não acha que se eu desejasse fazer-lhe mal eu teria aproveitado aquele dia do seu desmaio? – Aquilo me fez lembrar de alguns flashes de memórias...eu sozinha com ele por tanto tempo naquele quarto de hospital e ele não encostou em mim nenhuma vez além do necessário pelo menos enquanto eu estava consciente.

- Quem pode me garantir isso?- Tudo bem eu sei isso foi exagero e doeu até em mim! Eu pude ver nos olhar dele a dor que minhas palavras causaram. Mesmo assim eu não me desculpei na verdade não disse nada.

Essa era minha maneira de me sentir segura. Sempre mantendo distância de todos que pudessem me magoar mesmo querendo com todas as minhas forças ter alguém por perto. Quando sai  ele veio atrás de mim enquanto eu pensava que ele deveria ser a pessoa mais insistente que eu já havia conhecido em toda a minha vida.

- Sei o que está pensando...sim eu sou muito insistente e você não pode imaginar o quanto!

Novamente fui percorrida por um arrepio que só podia ter algo a ver com o que eu acabara de escutar  eu preferia pensar que fosse por causa do vento que soprava levemente.

- Você tem a habilidade de ler pensamentos ou algo do gênero?

- Não, infelizmente não tenho esse poder, mas saiba que você é bastante transparente.

- O que você quer dizer com isso?

- Allice, eu posso ver medo em seus olhos e também vejo solidão, tristeza...

- Ah, e agora vai me dizer que além de tudo você é adivinho. Nem nos conhecemos como pode saber tantas coisas sobre mim?

Quando ele voltou a falar me arrependi de ter perguntado:

- Vejamos, você é Allice Carvalho, 16 anos, mora com os pais e dois irmãos mais novos na rua das Flores, número 825, no bairro dos Jardins...sua média na maioria das disciplinas é 10, menos em matemática  mesmo assim não tira nada abaixo de 8... Posso continuar por muito tempo só depende de você!

Fiquei paralisada e sem palavras numa luta interna entre questionar como ele sabia tantas coisas sobre mim ou sair correndo e me afastar o mais rápido que eu conseguisse. Contudo apenas disse:

- Ah, está ficando tarde e eu preciso ir!

- Espere! – Ele me segurou pelo braço.- Desculpe eu não quero que tenha medo de mim. Grande parte do que eu falei eu li na sua ficha da Biblioteca e o restante...- Eu o interrompi.

- Deixa eu adivinhar você deve ter lido minha ficha de matrícula também acertei?

- Na verdade não apenas conheço alguns de seus professores e já pude presenciar todos eles falando de uma das melhores alunas da escola entre os intervalos dos conselhos de classe. Só me pergunto o porque de você ter passado dois anos longe da escola. Deve ter acontecido algum engano com sua documentação e você teve que repetir os dois anos... -Novamente eu o cortei, não gostava de falar com ninguém sobre esse período.

- Isso não muda o fato de você agir como um espião me vigiando pelas minhas costas eu preferiria que tivesse me perguntado como fez agora.- Falei exaltada.

- Primeiramente eu não a vigiei nem espionei em segundo lugar  se eu perguntasse você responderia ou faria como sempre faz ignorando ou fingindo não ouvir minhas perguntas?

- Você não entende...eu não posso falar sobre isso!... Um dia se você conseguir me aguentar o bastante eu conto!- Disse fazendo um esforço supremo para não deixar as lágrimas na borda dos meus olhos caírem.

- Tudo bem. Perdoe-me! Vamos eu levo você em casa.

Eu o segui sem questionar com a cabeça prestes a explodir de dor e confusão em meio a tantas informações de uma só vez. Fomos todo o percurso em silêncio. Eu não queria falar nem ouvir mais nada.

Talvez eu tivesse exagerando mas eu não podia permitir tamanha intromissão da parte de alguém que eu não conhecia pois estava claro para mim que ele sabia muitas coisas a meu respeito. Ao parar num dos sinais vermelhos em que passamos ele falou calmamente:

- Pardon, eu não desejo que fique chateada comigo. Allice eu gosto  de você!

Essa confissão me sobressaltou se não fosse pelo fato da porta estar travada e do cinto me prender firmemente ao assento do carro é provável que eu tivesse aberto a porta e pulado em meio ao trânsito intenso. Não falei nada apenas o olhei e ele completou:

- Calma, não é da forma que está pensando...eu gosto de você quero ser seu amigo e espero que me dê essa oportunidade. Então, aceita ser minha amiga Allice?

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 Salut!

Aqui está mais um pedacinho de Allice e Louis para vocês meus queridos!

O que acham, ela irá aceitar o pedido dele? Espero que gostem e não se aflijam pois o próximo capítulo sairá bem rápido.

Perdão pelos erros tentei corrigir,  mas é possível que tenham restado muitos ainda. Por favor relevem!

Não deixem de votar e comentar.
Até breve!!!
😁😁😁😁😁😁😁

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