22- Felicidade
Por mais que eu desejasse permanecer na bolha particular que existia entre Louis, eu e Isa não poderia.
Tive que reunir toda a minha força de vontade com o restante da minha racionalidade para voltar ao mundo real. Afinal eu precisava tranquilizar minha família, pois tinha os surpreendido com a ideia de aceitar o convite de Louis e ainda mais com a decisão de passar a noite na casa dele.
Foi complicado ter que me impor aos meus pais depois de um pequeno surto de argumentos desconfiados que insinuavam que a história poderia se repetir. No fim eu fiquei irritada ao perceber que eles não confiavam em mim e que achavam que eu continuava sendo a garota boba de sempre. Mesmo os amando de todo coração eu não conseguia me acostumar com o excesso de proteção dispensado a mim.
Agora eu estava diante de uma mesa repleta de coisas deliciosas à semelhança de um grande banquete. Acho que não era apenas eu quem estava insegura e apreensiva quanto ao modo de reagir! Louis parecia todo o tempo preocupado em me agradar e fazer as coisas conforme o meu gosto. Fui tirada das minhas conjecturas por risonhos infantis. Isa sorria de alguma coisa engraçada que e o pai lhe dissera . Eles me olhavam com grande interesse e eu não entendia o motivo de tanta atenção.
- O que houve? - Questionei.
- Você está distante, parece preocupada.
- Não é nada. Apenas pensando...
- Maman, está com medo do vovô brigar com ela!
- Isa...
- Por vocês terem ficado aqui comigo?
- Louis, esqueça. Isso não tem importância! - Dei meu melhor olhar de repreensão para minha pequena intrometida, que havia escutado mais da tensa conversa com meus pais do que eu imaginei. Ela por sua vez, se calou e fez uma expressão de desgosto.
- Allice, eu não quero ser motivo de desavenças entre você e seus familiares. Mas espero que não permita que interfiram na suas decisões. Isto é, quando você se decidir...
- Louis, tudo bem. Eles apenas estão receosos.
- E você, o que pensa sobre tudo isso?
- Eu confesso que ainda estou apreensiva, mas você tem razão nós precisamos nos resolver o quanto antes. - Ele abriu e fechou a boca como se fosse dizer algo, mas desistiu e apenas se calou retomando seu próprio desjejum.
Depois de me deliciar com diversas guloseimas e um delicioso suco de laranja, esperei Isa terminar de comer para irmos embora. Iríamos de táxi, porém Louis insistiu para nos levar acabei aceitando. Durante o percurso apenas pai e filha conversavam animadamente eu me mantive em silêncio tentando evitar outro momento constrangedor.
Ao chegarmos, Louis parou diante da minha casa e eu retirei o cinto e comecei a desafivelar a cadeirinha para liberar Isa que nesse momento já havia dormido, ela era assim, bastava dar uma volta de carro para fazê-la dormir de imediato. Ele me chamou e eu parei a espera do que ele fosse falar. O olhar dele era intenso, transmitia tanta emoção. Era como uma súplica e eu enxerguei o temor dele quanto a que eu poderia decidir sobre nós dois.
- Allice... - Meu nome saindo dos lábios dele soava como um pedido silencioso. Eu já estava prestes a chorar quando escutei alguém batendo na janela do carro.
Ao me virar encontrei Tiago com uma expressão de desagrado. Terminei de soltar Isa e a peguei no colo enquanto Louis saía do carro e dava a volta para abrir a porta, como sempre muito gentil. Ao sair pude sentir o clima pesado entre os dois homens diante de mim, como se eles fossem se agredir a qualquer segundo. Tentei apaziguar os ânimos pegando meu irmão pela mão e lhe entregando as bolsas com as coisas de Isa e as minhas, mas ele disse simplesmente para eu ir que levaria tudo quando fosse entrar. Mudei de tática, entregando minha bebê para meu irmão e tomando a mão de Louis que me olhou surpreso antes de eu declarar para Tiago que avisasse a nossos pais que eu sairia com Louis e que voltaria logo.
Assim seguimos eu e um Louis confuso com minha atitude tão repentina. Pedi a ele que dirigisse e depois de uns dez minutos paramos diante de uma praça bastante arborizada e bonita da vizinhança. Sentados em um dos bancos sob uma frondosa árvore iniciamos um diálogo.
- Então, porque estamos aqui?
- Nem sei muito bem, acho que queria apenas evitar uma cena entre você e meu irmão.
- Allice, você não precisa me proteger de sua família. Eu sei que errei e que tudo que eles disserem ou fizerem comigo ainda será pouco comparado ao que aconteceu com você!
- Louis, não é essa a questão. Eu realmente não quero que você se machuque.
- Obrigado, mas você sabe que se eu quisesse não sairia perdendo numa disputa com seu irmão. Ele é apenas um petit morveux. Mas no final ele está certo por defender você! - Claro o ego masculino dando o ar de sua graça!
Revirei meus olhos, já quase me arrependendo de ter o livrado de uma situação conflituosa, como ele podia chamar meu irmão de molequinho, Tiago havia crescido muito nos últimos tempos, mas acho que Louis ainda não conseguia ver isso. Mantive meu silêncio tentando não dizer o quão arrogante aquilo me pareceu. Logo ele mudou o foco da conversa.
- Já que estamos aqui, eu quero dizer que está sendo muito difícil me manter distante de você. Ver você dormindo ao meu lado foi incrivelmente importante para mim. Não sei quando terei a chance de admirá-la como fiz ontem durante a noite e hoje cedo enquanto você dormia. Eu posso jurar a você que esse é meu maior desejo. Eu não quero apressar sua decisão, mas não sei se vamos poder ter sossego sem que tentem interferir em nossas vidas. Eu imploro, por favor venha morar comigo. Eu prometo que você poderá ter seu próprio quarto ou se preferir podemos comprar uma casa maior na qual não precisemos nos encontrar a todo instante. Mas eu não posso mais ficar longe de você. Allice esse tempo fora foi como se cada dia eu morresse um pouco. Cada dia que passei sem você arrancou um pedaço de meu coração. E hoje com o que resta de mim eu suplico que me deixe ficar ao seu lado, me permita amar você, cuidar e proteger, me permita ficar perto de nossa filha e vê-la crescer. Eu prometo que não tocarei em você, sequer lhe dirigirei a palavra se você não quiser falar comigo!! - Louis estava ofegante e com os olhos banhados em lágrimas, já eu estava em prantos desde a hora em que Louis se ajoelhou aos meus pés. Ele continuava de cabeça baixa em um choro abafado. Me aproximei dele tocando seu ombro e depois me joguei no chão o abraçando e o enchendo de beijos por todo o rosto. Ele retribuiu da mesma forma quase sem acreditar que eu o havia aceitado. Minutos depois de nos recuperarmos Louis retirou do bolso uma caixinha vermelha com um lindo par de anéis que se encaixavam perfeitamente um dentro do outro, ele me ofereceu com grande expectativa.
- Allice você aceita ser minha noiva?
- Louis, casar assim tão de repente!?
- Nada repentino! Eu espero isso há mais de três anos. Na verdade eu iria pedir sua mão antes de viajar, mas meu pai me obrigou a mudar de ideia. Caso eu não o fizesse ele prejudicaria a você e sua família. Então sim ou não Allice?
- Sim, claro que sim. Mas só quero casar depois que terminar a faculdade.
- Como você preferir. A propósito, quanto falta para você terminar? - Eu tive que rir, Louis passou de feliz para assustado em menos de um segundo diante dos meus olhos.
- Falta pouco mais de um ano, por qual motivo está perguntando? Você não acabou de dizer que esperaria?
- Mieux vaut tard que jamais! Claro que esperarei o tempo que for preciso, mas para ser sincero acho que vou ficar louco se eu não puder ver você e Isa todos os dias.
- Não se preocupe, vamos conseguir de alguma forma resolver esse problema. Eu sugiro a você que enfrente meu irmão da mesma forma que enfrentou meu pai talvez assim eles nos deixem em paz! - Sei que ele entendeu minha ironia, pelo olhar que ele me lançou.
Depois disso decidimos voltar antes que a família Carvalho acusasse meu noivo de sequestro. Eu sei que eles seriam capazes disso!
Na volta, eu pedi que Louis fosse para casa, mas ele como sempre quis resolver as coisas a seu modo e eu não tive como impedi-lo. Diante dos meus pais e irmãos Louis repetiu o pedido e antes mesmo de terminar sua fala recebeu um soco do meu irmão, o mesmo que ele subestimou minutos antes. Eu o ajudei a se levantar e limpar um fio de sangue que escorria dos seus lábios.
- Mon Dieu! Você é bem forte para um garoto da sua idade. - Louis declarou admirado e todos tiram nem mesmo eu consegui me conter. Após isso o clima foi de tranquilidade apenas com algumas pequenas ameaças veladas. Acabamos almoçado juntos e depois de se despedir meu noivo saiu feliz da vida ansioso para contar a novidade para Mia que com certeza iria pular de alegria segundo ele. Comportamento muito semelhante teve minha querida irmã mais velha que na ocasião mais parecia uma criança ou uma adolescente que havia conseguido um ingresso do show da banda mais famosa do momento. Era constrangedor tê-la me torturando a cada vez que nos víamos sobre como eu seria uma péssima dona de casa. Aff, irmãs às vezes elas são terríveis!!
Depois de uma semana de convivência pacífica entre as pessoas mais amadas por mim eu voltei ao trabalho onde fui muito bem recebida. E tudo começou a entrar nos eixos, eu convenci Louis que seria melhor eu continuar na casa dos meus pais e com a condição de contar com a ajuda dele para me levar e trazer da faculdade e do trabalho ele aceitou e mesmo estranhando essa atitude eu fiquei muito feliz afinal queria fazer as coisas com calma desta vez sem atropelar nenhuma fase do nosso relacionamento.
Todos seguimos nossa rotina normal. E os meses passaram. Vieram as férias e Mia com seu bom humor contagiante nos presenteou com sua presença alegre e carismática nos rendendo inúmeras ocasiões felizes. Ela retornou com a promessa de que voltaria em breve e talvez para ficar.
.....
O caminho foi árduo e em alguns momentos eu pensei em desistir mas eu não poderia, pois estava em jogo a minha felicidade e da minha família.
O dia mais feliz da minha vida. Louis me fez a maior surpresa preparando uma recepção de casamento como jamais imaginei. Ele havia me feito o pedido de uma forma perfeita e igualmente preparou nosso grande dia. Logo depois da conversa em que ambos esclarecemos todos os maus entendidos que haviam entre nós. Mas não havíamos combinado uma data específica. Eu não sou capaz de imaginar como ele conseguiu organizar tudo isso sem que eu desconfiasse e em tão pouco tempo. O fato é que ficou maravilhoso!
Minha princesinha adentrou a estrutura que fora preparada tão cuidadosamente pela equipe de decoração. Ele preferiu algo mais simples mas nem por isso menos belo. Por sobre o gramado da nossa nova casa havia uma linda passarela na cor vermelha.
Nas laterais haviam diversos arranjos com rosas, lírios, cravos e outros tipos de flores. Com o pôr-do-sol ao fundo e uma música soava tocada por uma orquestra... Mas a maior surpresa de todas foi ver Louis posicionado ao lado do meu irmão, de Rodrigo e Marcos como nossos padrinhos. E Lúcia, Mia e Júlia como madrinhas. Também estavam Talita, Silvia e Ane, minhas melhores amigas além de minhas irmãs e Mia. como minha damas. Os músicos tocaram A Tousand Years para minha entrada, uma música que conta basicamente a nossa história... Eu não pude me segurar e me desfiz em lágrimas... Para mim era como se estivéssemos apenas eu e ele mesmo que meu pai estivesse ao meu lado me conduzindo até o altar. Minha mãe também nos esperava com Ana e seu esposo do lado onde deveriam estar os familiares do noivo, Micael se negou a vir e imagino que Márcia não quis contrariá-lo vindo sozinha. Ignorei esse detalhes que não alterava em nada nossa felicidade, mesmo sendo um incômodo e um desconforto não ter a família Beaufort nós apoiando decidi confiar que Deus fizesse um milagre e mudasse o coração do meu sogro.
Os poucos convidados que incluíam membros das nossas famílias e alguns amigos estavam sentados em cadeiras cobertas por um tecido de cor clara. Em cada detalhe desde as cores para a ornamentação até o local escolhido eu pude notar que ele fez questão de preservar meus gostos pessoais. Mesmo eu não tendo participado de nenhuma das escolhas eu me senti como se tivesse decidido por cada item pessoalmente. Quando fiquei sabendo apenas algumas horas do início da cerimônia eu quase não acreditei quis negar afinal casar assim de repente parecia loucura.
Apesar de nos conhecermos o suficiente e de eu ter certeza em relação ao nosso amor senti uma pontinha de insegurança se instalar dentro de mim. Mas quando Louis olhou nos meus olhos e prometeu que não iria parar de insistir até que eu aceitasse e também me mostrou um pequeno vídeo de Isa, Mia, o restante de nossos familiares e os amigos mais queridos todos sentados num belo jardim decorado me esperando eu não tive como negar apesar de estar tremendo de nervosismo.
Meu vestido era lindíssimo longo com várias pedras incrustadas no corpo. Possuía um decote discreto e mangas longas, para completar o conjunto havia um par de luvas de seda no mesmo tom do vestido que fora especialmente escolhido por minhas irmãs junto com minha cunhada. Quando ele me entregou a caixa fez questão de me garantir que não havia olhado dentro dela para preservar a tradição que diz que o noivo não pode vê-lo antes do casamento. Depois que ele saiu apareceram umas moças que me ajudariam a me arrumar e graças a ajuda delas eu consegui estar pronta a tempo...
Nosso casamento foi magnífico com direito a sermão sobre amor incondicional e laços eternos selados por Deus. Louis e eu juramos nos amar e preservar nosso amor todos os dias de nossas vidas. Foi tudo perfeito!
Com o fim da recepção nos dirigimos a um dos quartos para nos trocarmos Louis pediu que eu não tirasse meu vestido porque ele mesmo desejava fazer isso.
Só então me dei conta de que ainda não tinha pensado no que aconteceria depois de casarmos. Não é que eu temesse estar a sós com ele muito menos o que viria depois mesmo porque já havia comprovado por mim mesma que ele conseguia ser ainda mais romântico e carinhoso do que eu imaginei. O que realmente me atormentava eram as mudanças que meu corpo sofreu em decorrência da gravidez, do acidente e as cicatrizes que restaram como prova que eu não era mesma de antes. Percebendo minha apreensão Louis indagou o que estava me perturbando.
- O que a preocupa tanto? Algo errado?
- Ah, não é nada...eu só...
- Allice acho que já passamos dessa fase. Eu a conheço muito bem para saber que tem alguma coisa errada. Eu fiz algo que a chateou?
- Não, amor claro que não!
- Então, me diga o quê você tem?
- Eu estou um pouco insegura!
- Insegura ou com medo? Se for por causa do que houve naquela noite...
- Não! Medo não, apenas insegurança... Não tem a ver com o que houve...Não diretamente!
- Por favor explique porque eu não entendo o que você quer dizer.
- Louis mesmo você não se lembrando de nada eu sei que eu mudei bastante desde aquela noite... Você sabe antes de Isa nascer eu sofri um acidente e precisaram fazer uma cesariana para que nossa filha sobrevivesse... E bem eu fiquei com marcas...
- É apenas isso? Tem certeza?- Eu somente afirmei com a cabeça.
- Allice você ainda não entendeu e eu não a culpo afinal eu fiz tudo errado, mas eu posso assegurar que para mim não existe nenhuma mulher mais linda do que você. Algumas cicatrizes não farão com que eu a ame menos. Essas marcas somente fazem você ainda mais especial para mim. Elas são a prova do quanto você é forte e determinada. Mas caso isso a incomode tanto depois de nossa viagem podemos cuidar disso. Mas para mim você é parfait exatamente assim... E eu não mudaria nada!
- Ah, não sei talvez quando você ver com seus próprios olhos mude de ideia!
- Tudo bem, eu pretendia fazer isso só depois que chegássemos ao nosso destino, porém a fim de sanar suas dúvidas eu apressarei as coisas um pouco! – Dizendo isso ele veio até mim e me beijou intensa e profundamente até eu perder o fôlego e esquecer até mesmo meu próprio nome. Eu senti suas mãos habilidosas me despirem rapidamente... Quando dei por mim eu já não usava nada além das delicadas peças da lingerie que Júlia me ajudou a escolher para usar junto com o vestido... Até ouvir Louis pronunciar com admiração:
- Mon Dieu! Eu sabia que você era linda mas vê-la assim me causa a sensação de que sou o homem mais sortudo do mundo inteiro! Você é perfeita! – Disse ele afastando-se alguns passos para olhar-me por completo. Diante do seu olhar eu senti-me tímida...
Então ele veio ao meu encontro e abaixou-se diante de mim tocando minha perna direita no local exato da tão temida marca...ele soltou a meia rendada que eu usava enquanto beijava cada centímetro de pele exposta me fazendo perder qualquer resquício de dúvida que pudesse existir na minha mente. Depois me ergueu nos braços e me deitou na cama sem deixar de me beijar um só segundo.
- Como já disse para mim você é perfeita! Não precisa temer. Nada me fará deixar de considerar você menos do que isso. Eu errei uma vez com você e prometo que isso não se repetirá. Mais alguma dúvida mon amour? Se tiver diga, pois estou aqui para esclarecer cada uma delas... Mas não se demore, pois você não pode imaginar o quanto é difícil resistir ao desejo de tomá-la agora mesmo. Mas não quero fazer nada com pressa. Quero aproveitar cada minuto e compensá-la pelo que fiz no passado...
- Eu acredito em você! Mas vamos esquecer o passado. Vamos pensar só no nosso futuro!
- Que assim seja ma belle!..
E assim ele me ajudou a me erguer depois de depositar beijo na minha ponta do meu nariz. Depois de nos vestirmos partimos para nosso destino de lua de mel.
Nossa viagem foi muito rápida, como eu estava muito cansada acabei dormindo a maior parte do tempo talvez por isso me pareceu tão depressa. Fui despertada pelas carícias e a linda voz do meu adorado esposo. Só então percebi que já tínhamos chegado. Foi outra grande surpresa perceber aonde nos encontrávamos. Ao olhar o imenso navio Pullmantur Sovereign (Soberano), diante dos meus olhos eu quase surtei de emoção por me recordar das muitas vezes em que Louis e eu conversamos sobre fazer um cruzeiro ao redor do mundo. Seria nossa própria viagem a vinte mil léguas submarinas. No entanto, não seria ainda a ocasião. Meu esposo me informou que seria um mini cruzeiro de apenas uma semana pela costa brasileira. Sairíamos do porto do Rio de Janeiro, com percurso previsto para Búzios, Balneário Camboriú, entre outras. Às instalações eram imensas cada compartimento era composto com o mais puro luxo e requinte para encher os olhos de todos os passageiros.
Como chegamos algumas horas antes da partida do navio tivemos bastante tipo para explorar aquele que seria nossa morada provisória durante os poucos dias da viagem.
A vista do Bar Panorama era belíssima, perante uma paisagem maravilhosa da Baía de Guanabara toda iluminada, o clima agradável e fresco. Após zarpar o navio seguiu seu curso com tranquilidade..
A grande janela da embarcação transmitia a luz prateada vinda de fora. A brisa soprava levemente me fazendo me arrepender de não ter vestido um casaco sobre o vestido, pois o friozinho fazia com que um arrepio subisse dos pés a cabeça trazendo uma vontade de fechar a porta e me esconder sobre os lençóis... O cheiro da maresia se espalhava pelo ambiente dando a sensação de bem estar e paz... Ao adentrarmos ao quarto Louis fez questão de me carregar nos braços até alcançar a cama que estava adornada com inúmeras pétalas de rosas vermelhas...algumas velas acesas em volta do espaço onde se localizava o dormitório. Dando um ar ainda mais romântico à decoração. Ele me deitou com delicadeza sobre o colchão macio e bem arrumado....
Em meio a fortes sensações nós nos entregamos à paixão. Fizemos amor com bastante calma e serenidade sem pensar em tudo que havia passado. E foi tudo incrível e maravilhoso. Como jamais imaginei que pudesse ser. Muito melhor que a nossa primeira vez. Louis agiu com uma paciência Incalculável e uma veneração incrível. Seu toque era tanto gentil como envolvente. Sua linda voz a todo momento me seduziu, me tranquilizou. De modo que era impossível resistir. Eu tampouco gostaria de fazê-lo. Nossos corações se conectaram tão profundamente que cheguei a esquecer tudo até de mim mesma. Eu já não sabia onde terminava a extensão dos meus membros e em que ponto começavam os de Louis. Dormimos abraçados as horas restante da madrugada. Entre os braços dele eu encontrei meu refúgio. Consegui dormir de forma confortável depois de semanas sem um sono contínuo e calmo... A melodia das batidas do coração do meu amado, era agora, a minha música preferida e eu desejava que esta fosse sempre a minha canção de ninar que embalasse meus sonhos por todos os dias da minha vida, pela eternidade....
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Salut mês Amis!!!
Finalmente consegui terminar. Perdão pelo tamanho, ficou enorme, mas eu não quis dividir... Também pelos eventuais erros e pelo atraso o plano era postar antes da meia-noite para ser ainda um presente de natal. Mas espero que ainda o considerem dessa forma!
Espero que gostem e desde já anuncio que estamos em contagem regressiva para o final, teremos mais alguns capítulos e nos despediremos do nosso casal Allice e Louis.
Por favor comentem, votem e compartilhem com seus amigos!
Obrigada!
Desejo a todos um Bom Natal (atrasado ou nem tanto, pois como diz uma certa música: o Natal é todo dia!).
Tenham um Feliz 2020, espero que compartilhem amor, saúde, paz, esperança, felicidades e muitas conquistas!!!
Um imenso abraço e Abientôt!!!
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