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19- Flashback 5-Louis

   

Eu soube através de Rodrigo que fazia alguns meses que Allice havia retornado, mas ele pouco a via. Meu amigo me relatou que ela passava o dia inteiro fora e algumas vezes até a noite. Então eu tive que conferir com meus próprios olhos. Diversas vezes estive diante da casa e vigiá-la se tornou quase minha obsessão. Até que um certo domingo pela manhã a vi sair com seu irmão e os segui eles foram ao mercado. Permaneci a observando pelos corredores lotados do estabelecimento até ela se separar do rapaz. Eu não desejava um confronto e considerando a forma que fui tratado pela matriarca da família Carvalho certamente isso aconteceria.

No momento em que ela me viu eu esperava que demonstrasse alguma alegria mesmo que estivesse zangada comigo. Mas qual foi minha surpresa quando depois de um beijo cheio de saudades nós acabamos discutindo e como no passado ela fugiu de mim me deixando totalmente inseguro sobre o que ela sentia por mim.

Naquele dia eu fiquei plantado do outro lado da rua como já havia me habituado a fazer. Eu a vi passar quase o dia todo trancada no quarto e isso me deu a certeza que nem tudo estava perdido caso contrário minha aparição não causaria uma reação tão extrema. Eu a vi sair do banho, secar os cabelos, se vestir e depois a vi ficar por longos minutos apreciando a manhã na sacada do seu quarto. A vi conversar com uma mulher e pegar uma criança de seus braços a qual deduzi ser sua sobrinha, pois me lembrava que essa deveria ser a irmã casada que eu não cheguei a conhecer. Eu não podia ouvir a conversa, mas sei que quaisquer que tenham sido as palavras ditas foram eficazes para acalmar a criança que antes chorava sem parar. Depois Allice deu um banho no bebê, a vestiu, penteou e depois desceram para a o que eu julguei ser hora do almoço.

Algum tempo depois pude escutar uma certa discussão e me perguntei se estariam discutindo por minha causa. Logo depois pude ver Allice e os pais saírem apressados, mas desta vez não fui atrás dela preferi me dirigir para a casa do meu amigo e para me preparar para a noite que eu passaria de vigília mais uma vez. Ao retornar por volta da meia noite eu esperava encontrar Allice dormindo, mas me surpreendi quando a vi através das cortinas entreabertas. Em certo momento ela abriu a janela, foi para a varanda e ficou longo tempo mirando o céu estrelado. Vê-la sob a luz do luar e das estrelas me fez ter a certeza ainda maior de ela não havia me esquecido. Ela ficou acordada toda a madrugada e esperou o sol nascer e eu permaneci de longe apenas a admirando. Agora sim eu havia me tornado o que ela dissera um dia de mim, eu me tornei seu vigia.

Eu não imaginava o que tanto a preocupava. Se era o velho medo de se entregar aos sentimentos ou se estava insegura sobre o que eu sentia por ela. A única certeza que eu possuía era que ela não havia me esquecido. Ao contar para meu amigo ele me taxou como um louco por ficar toda a madrugada vigiando minha amada. E eu lhe garanti que ainda o veria numa situação semelhante, só torcia para que ele não sofresse assim como eu estava sofrendo.

Dias depois nos vimos novamente. Desta vez eu esperei todos saírem de casa para oferecer carona a ela que se encontrava novamente com a mesma criança que descobrir se chamar Isa, uma garotinha muito esperta e inteligente. Minha alegria se desfez no momento em que Allice falou do tal de Marcos e para meu total desespero ele apareceu logo depois e ela se foi junto com ele. Ele deveria ser pelo menos dez anos mais velho do que ela, o que para mim era um absurdo. Mas o pior ainda estava por vir. Na vez seguinte em que nos encontramos...

Eu encontrei a família feliz passeando tranquilamente. No início eu achei que Allice estivesse sozinha, mas logo depois surgiu o infeliz que a roubou de mim e o pior a filha dos dois. Eu não podia ficar lá nem mais um segundo escutando a menininha a chamar de mãe...Saí quase correndo e dirigi como um louco até chegar inconscientemente no lugar onde nos beijamos pela primeira vez. O meu estado era caótico, estava transtornado...

Logo depois de voltar da minha triste incursão e com uma grande dúvida assombrando meus dias e principalmente minhas noites. Como Allice podia ter feito isso comigo? Eu não conseguia aceitar o que estava bem diante dos meus olhos...

Eu não podia acreditar no que meus ouvidos haviam escutado. Depois do inferno que eu passei durante todo o tempo que estive fora. Todas as vezes que eu dormi pensando nela, a infinidade de noites insones ou ocasiões em que imagens dela povoavam meus sonhos...tudo que passei para poder voltar e encontrá-la com outro. Eu não podia aceitar isso.

Eu não entendia o que estava acontecendo... Todas as vezes em que estive a observando à distância jamais vi nenhum cara se aproximar e agora ela me aprece com esse tal de Marcos a tiracolo. Tão inesperadamente que me pegou totalmente de surpresa. Havia alguma coisa errada... Nas noites em que eu a espiava do outro lado da rua. Em todas as ocasiões ela estava sempre sozinha naquela varanda. 

Ah, e como estava linda com aquela camisola de tecido esvoaçante, de aparência tão suave, apenas coberta por um roupão de felpudo. Ela parecia estar sem sono, reflexiva, triste até. Agora pensando bem, naquela ocasião eu não dei muita importância, mas hoje pensando bem. Eu a vi observar as estrelas logo depois de abrir as janelas, suspirar profundamente e depois secar o que parecia ser uma lágrima silenciosa que havia escorrido pela face. Eu quis ir até ela naquele momento. Mas por algum motivo eu não consegui, afinal ela havia me pedido um tempo para pensar. Logo depois eu a vi entrar apressada e depois apenas fechar as janelas. Ainda conseguia ver parte de sua silhueta e depois de alguns minutos apagar as luzes e sumir diante dos meus olhos, provavelmente deitando-se para dormir.

Penso e repenso todas as vezes em que a vi com a garotinha e não notei tantas semelhanças entre as duas. Por isso deduzi que ela seria sua sobrinha e não filha. Também nas raras situações que a encontrei junto aquele cara não vi nada que indicasse qualquer tipo de relação mais íntima. Apesar de ter me chateado por ela preferir ir com ele e não comigo no dia do nosso segundo reencontro. Mas no instante em que ouvi a criança chamá-la de mamãe e aquele imbecil de pai meu sangue ferveu. E todas as frustrações, a raiva, a angústia e as decepções se fizeram presentes diante de mim. Me fazendo explodir daquela forma.

Eu sei que a tratei mal, fui grosso e mal-educado. Mas o que eu poderia fazer se a mulher que eu amo perdidamente esteve me enganando durante todo esse tempo. Eu não posso acreditar que durante mais de três anos eu me mantive distante de toda e qualquer mulher para não correr o risco de a magoar. Que nem mesmo Maxine, uma mulher extremamente bela, madura e independente não foi capaz de me fazer esquecer meu compromisso com Allice. No entanto, ela não fez o mesmo. Me traindo descaradamente. Eu não poderia aceitar tudo isso. Precisava encontrar uma explicação

Meu desespero e agonia agora triplicaram. Se enquanto estive a milhares de quilômetros e alheio ao destino dela eu não poderia fazer nada. Aqui e agora eu podia e iria... Eu a  procuraria e exigiria respostas a todas as minhas perguntas. Mas não podia fazer isso no momento. Estava muito bêbado. Mesmo que eu quisesse não conseguiria nem dar a partida no carro. Por isso fiz a  coisa mais coerente de que eu era capaz. Liguei primeiramente para Mia e ao lhe contar sobre minhas suspeitas ela como sempre me fez refletir com certa calma em outras possibilidades além das aparências...

Depois fiz uma chamada para meu amigo antes que eu acabasse me matando ou causando alguma tragédia. Após uma breve explicação que eu tenho quase certeza não fora compreendida mesmo assim ele chegou em poucos minutos me levando para casa. Assim como a minha irmã Rodrigo não concordava com minha opinião e diziam que deveria haver uma razão para tudo que estava acontecendo. Mesmo discordando eu não tinha argumentos muito menos vontade suficiente para contrariar o que eles diziam. Tudo que eu mais desejava era que eles tivessem razão.

Em algum momento depois de chegarmos em casa eu sucumbi ao sono. Minha noite não foi de modo algum tranquila. Acordei diversas vezes durante a madrugada. Desistindo de tentar conciliar minhas poucas horas restantes com as decisões que teria que tomar. Me levantei caminhei pela casa inquieto, angustiado...

Ao amanhecer eu estava mais cansado do que imaginei que estaria. Mas também decidido a procurar Allice e resolver nossa situação de uma vez por todas. Coincidentemente era Domingo o dia combinado para nosso encontro. Pensei que finalmente a vida estava do meu lado...

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Salut!
Então, hoje é o dia do escritor e eu resolvi dar um presentinho aos meus queridos leitores e amigos que me seguem e acompanham minhas histórias. Muito obrigada a cada um que lê e comenta. Estamos nos aproximando da reta final e espero que continuem me apoiando!
Um milhão de beijos a todos 😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘

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