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18- Ameaças...

Mal havia me despedido quando me assustei com o barulho estridente de uma frenagem brusca de um carro que vinha em alta velocidade que parou bem próximo a mim. Fiquei paralisada com o coração descontrolado eu não pude me conter e gritei ao ver Flávio sair rapidamente de dentro do carro portando uma arma e a apontando diretamente para mim. Ele me agarrou e me arrastou para o interior do veículo. Ao me dar conta da situação em que me encontrava eu fiquei apavorada e congelei. Pensei instantaneamente como eu certamente morreria sem ter a chance de esclarecer as coisas com Louis, que não veria mais minha família muito menos minha filhinha, mas também que eu tinha feito bem deixando-a com minha irmã... Flávio gritava e me empurrava para que eu entrasse apessada no carro e dizia para ficar quieta e em silêncio... Eu olhei a noite estrelada uma última vez antes de obedecer e pensei que apesar de tudo era uma dádiva eu estar sozinha desse modo ninguém mais se feriria. E em última instância Isa e Louis ficariam protegidos. De alguma maneira eu queria acreditar que eles ficariam bem.

Orei em pensamento agradecendo a Deus por eles estarem a salvo e implorei para que Deus cuidasse de minha família, que permitisse que Louis me perdoasse algum dia, que ele amasse nossa filha e que eles sempre estivessem juntos como uma família. Agora minha filhinha teria o pai por perto. Mesmo que eu não pudesse estar presente eu torcia para que eles ficassem bem e que fossem felizes.

Flávio me levou a um lugar escuro, abandonado e distante... Diferente da última vez eu não senti tanto medo. Na verdade, sentia um certo alívio por não ter mais que me sentir vigiada, seguida, ameaçada... Talvez por ser um lugar tão isolado era silencioso, sombrio e escuro. Dentro do que parecia ser uma casa abandonada ou algo do gênero fui amarrada junto a cabeceira de uma grande cama de casal... A casa apesar de velha estava extremamente limpa e organizada mesmo possuindo poucos móveis. O que era típico, meu raptor possuía uma mania de limpeza e não suportava desorganização. Passei vários minutos em absoluto silêncio sem ousar dizer uma palavra apenas observando as várias fotografias dispostas na parede à minha frente , todas estampadndo meu rosto em diversas poses e ocasiões diferentes. Com isso tive a total noção do quanto ele se encontrava descontrolado... Enquanto seguia assistindo meu algoz se embriagar enquanto ele discorria um monólogo sobre o quanto ele esperou por aquele momento, como contou os dias para me ver de novo, como sentira minha falta... Eu pensei em fugir diversas vezes mas mesmo que eu conseguisse soltar meus pulsos amarrados e destrancar a porta que havia sido fechada, como eu sairia daquele lugar distante de qualquer civilização? Parecia que o local fora muito bem escolhido ou preparado com antecedência para servir de cativeiro, pois haviam grades nas portas e nas janelas... Eu estava inquieta com a expectativa de qual seria o próximo passo do meu raptor.
Eu tremia literalmente dos pés até a cabeça... Depois de longo tempo bebendo Flávio se levantou e se aproximou de mim com um sorriso macabro no rosto e reiniciou o discurso sobre como sentira minha falta, que já não suportava mais ficar longe de mim, que me amava e que agora seria para sempre...nós ficaríamos juntos de qualquer jeito... E assim a madrugada chegou e com ela veio o alvorecer... Flávio continuou falando de todos os empecilhos pelos quais passou até aquele momento. Contou seu grande plano... Que incluía me levar para longe. Ao ouvi-lo senti um nó na garganta que me impedia até mesmo de respirar... Eu preferiria estar morta do que ter que passar meus dias como uma prisioneira ou ter que passar por tudo que passei da última vez. Todos os pesadelos causados pelas lembranças dos piores momentos de minha vida agora pareciam ser insignificantes diante da possibilidade de permanecer ao lado da pessoa que eu tinha grande aversão. Reviver todo aquele inferno não estava em meus planos.
Eu não podia contar com a sorte que tive anteriormente, além do mais eu já não era mais a mesma garota indefesa de antes. Eu era adulta e forte, iria eu mesma tentar me salvar e com a ajuda de Deus eu iria conseguir. Ao menos era o que eu esperava...

Eu estava inerte não somente por causa das amarras, mas também por receio de o irritar e provocar uma reação violenta. Eu mantinha sempre em mente que Deus seria misericordioso e me salvaria. Lembrei das inúmeras vezes em que durante as conversas que tive com Ana eu me senti confortada... Fechei meus olhos com força e implorei ao Senhor que me salvasse...

Depois da oração eu senti uma paz indescritível me invadir. E apesar do clima pesado e da apreensão eu decidi confiar. De repente me passou pela mente uma ideia. Eu me dei conta de que estava com o celular dentro do bolso da calça e agradeci a Deus pelo meu velho costume de o deixar sempre no modo silencioso. Aproveitei a distração de Flávio com sua amada garrafa de bebida e me remexi sobre a cama até que consegui retirar o aparelho e com o auxílio dos pés eu consegui alcançá-lo e como estava no silencioso eu enviei uma mensagem para Marcos contando em poucas palavras o que tinha acontecido e o provável rumo da localização do esconderijo. Pedi que ele tranquilizasse meus pais e caso acontecesse o pior que cuidasse para que Louis soubesse de toda a verdade e se responsabilizasse por nossa filha e cuidasse dela.
Ao terminar de enviar a mensagem Flávio que estava se aproximando de mim repetindo a mesma pergunta pela terceira vez, percebeu o que eu estivera fazendo. E ficou furioso. Tomou o telefone de mim e o atirou longe fazendo-o quebrar em mil pedaços. Ele parecia transtornado. Gritou diversas vezes usando xingamentos. Me agrediu com um tapa muito forte e não pude evitar as grossas e silenciosas lágrimas que inundaram meu rosto que agora estava dolorido e quente no local atingido.

- Você é uma *¥€π£∆ eu estou aqui por sua causa fazendo todo o possível para nós ficarmos juntos e você me trai dessa maneira. O que se passa por sua cabeça?- Ao ouvir seus impropérios eu me apavorei. A visão dele tendo o que parecia um surto psicótico fez instantaneamente o pavor crescer dentro do meu peito e uma angústia me oprimir.

- Você é uma traidora! Pensa que eu não sei do seu casinho com aquele tal de Marcos. Justo eu que te esperei por tanto tempo. Que te amei e que sou capaz de fazer qualquer coisa por você.- Dizia tudo isso enquanto pegava meu queixo com uma das mãos e apertava com força. Eu me mantinha em total silêncio para não piorar ainda mais a situação.

- Esses anos longe fizeram você ficar ainda mais gostosa. Agora nós podemos continuar o que começamos na última vez que nos encontramos...- Dito isto começou a me tocar, tomando meus cabelos entre suas mãos e os puxando, beijando meu pescoço e meu rosto tentando alcançar minha boca enquanto eu tentava desesperadamente me libertar. E eu apenas conseguia chorar.

- Eu sei que você gosta disso! Você sempre foi muito bonita, mas agora está ainda mais Linda!- Essa tortura se prolongou por longos minutos. Eu apenas chorava e me debatia tentando de algum modo sair daquela situação.

Eu implorei para que ele me deixasse ir ao banheiro, pois precisava fazer minhas necessidades e tomar um banho, afinal haviam horas que eu estava ali presa sem possibilidade de fazer qualquer coisa. Depois de muito insistir usei o único argumento que eu sabia que o convenceria a me permitir ir ao banheiro.

- Flávio, estou muito suja se eu não tomar um banho agora posso acabar espalhando germes em você e quem sabe contaminá-lo com algo desagradável.- De imediato ele me soltou desamarrou os nós das cordas e me conduziu ao banheiro me entregando uma toalha limpa, xampu, sabonete, escova de dentes e creme dental.

- Pegue tome um bom banho e não se preocupe com a demora nós temos todo o tempo do mundo! E não tente fazer nenhuma loucura.

Logo que entrei no banheiro, tranquei a porta e usei um pequeno armário para escorá-la, depois liguei o chuveiro no máximo e observei todos os cantos do lugar que mesmo sendo minúsculo era bem estruturado. No alto da parede lateral que dava para o lado de fora da casa eu encontrei uma pequena janela basculante. Era muito alto, para alcançar precisei subir no vaso sanitário e me apoiar numa pequena prateleira que continha vários produtos de higiene. Logo depois que consegui finalmente alcançar a janela eu passei por ela com muitas dificuldades. A descida foi muito mais difícil que a subida, escorreguei e caí de uma altura considerável do lado de fora. Ao aterrissar no chão senti uma forte dor na lateral do corpo e na perna além de ficar tonta por alguns instantes, talvez devido ao forte impacto da queda. Minha cabeça estava zonsa e pesada. Eu precisei reunir forças para conseguir me levantar e continuar caminhando...

Ignorei o que estava sentindo e comecei a correr o mais rápido que pude, depois de vários metros eu já não suportava mais dar nenhum passo. Enfim eu avistei uma ponte à distância me forcei a aguentar um pouco mais. Quando a alcancei varri tudo ao meu redor com o olhar buscando algum sinal de civilização, mas a julgar pelo tempo que demoramos para chegar e o isolamento do local conclui que não havia nada por perto além da velha casa e desta ponte sobre um rio. Pensei por alguns segundos no que fazer e ao me virar novamente na direção da casa avistei Flávio vindo correndo na minha direção. Ele chegou rapidamente e apontou uma arma para mim ordenando que eu ficasse parada. Eu não tinha outra saída, ou eu pulava na água ou voltava para o cativeiro.

Fechei os olhos e rapidamente eu implorei a Deus por ajuda, pedi proteção e que Ele cuidasse de minha família. No momento em que ele ia me alcançar eu me joguei na água, enquanto eu caía só pensava em como as coisas poderiam ter sido diferentes se eu não tivesse me acovardado e tivesse dito toda a verdade a Louis e se não tivesse sido tão imprudente ao arriscar sair sozinha. Antes de cair no rio eu senti um solavanco no meu lado esquerdo junto com o impacto da queda na água gelada do rio que possuía uma correnteza mais forte do que eu pensei. Ainda tentei nadar, porém era impossível devido à dor que sentia e ao cansaço. Em seguida eu me entreguei a Deus e decidi que se fosse de Sua vontade Ele me salvaria do contrário Ele me libertaria de meu sofrimento. Meu último pensamento foi dedicado a Isa e a Louis. Por fim eu apaguei e não senti mais nada. Enquanto a água entrava pela minha garganta eu sentia uma angústia e uma imensa falta de ar que me sufocava... Logo depois eu já não sentia mais dor, nem angústia, nem solidão, nem medo da morte.
Tudo era silêncio e calma ao meu entorno...

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Voilà!

Este foi intenso, pelo menos para mim. Espero que gostem e que cumpra com os objetivos predeterminados...

Au revoir!!!

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