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16-Reencontro X desencontros... parte 1

Essa fofura na foto acima é a Isa,😍😍😍😍😍 especialmente para quem estava morrendo de curiosidade!!!

Eu não estava pronta...

Na verdade, eu nunca estaria preparada para vê-lo assim de forma inesperada...Diante do par de esmeraldas a minha frente eu fiquei praticamente hipnotizada. Muda. Sem reação alguma! Eu tinha noção de que um dia nos iriamos nos reencontrar só não imaginava que seria assim...
Depois de chamar meu nome ele voltou à sua posição séria... Esperando alguma reação de minha parte eu não conseguia sequer me mexer. Ele caminhou em minha direção cobrindo a distância entre nós em segundos. Parou diante de mim e sorriu. Eu não podia fazer o mesmo nem se eu quisesse. Naquele instante a única coisa que passava por minha cabeça era o que eu faria agora que ele havia voltado?

Recuperada do choque inicial eu ainda não conseguia dizer nada somente o olhar até que ele se aproximou mais e me envolveu em um abraço aconchegante e cheio de significados... Ao sentir seu perfume me inebriar eu fechei os olhos apreciando a atmosfera que nos cercava... Então ele me beijou e eu surpreendentemente me entreguei ao beijo...
Logo minha consciência ficou me acusando... Me dizendo que depois de tudo que passei ainda não havia aprendido que deveria manter distância dele... Que eu deveria ser mais forte e menos condescendente... Que eu estava agindo como um cão treinado que basta o dono estalar os dedos ou assoviar sai correndo e abanando a cauda... Todos esses pensamentos aliados a enorme angústia que eu sentia demasiado forte que eu não aguentei e sucumbi às lágrimas... Ao perceber que eu chorava Louis parou o beijo e tentou em vão me consolar. Eu me sentia fraca e ao mesmo tempo cheia de expectativas. Eu pensava em como seriam as coisas a partir de agora que ele havia voltado e se ele teria vindo para ficar ou se iria embora novamente.

Meus pensamentos foram interrompidos pela voz aflita de Louis indagando se eu me sentia bem... Eu não tinha nenhuma resposta coerente. Meus pensamentos corriam na velocidade da luz. Pensava mil coisas ao mesmo tempo. Pensava em proteger minha filha. Pensava em fugir. Pensava que meus dias de paz haviam acabado e no quanto eu me sentia vulnerável naquele momento. Mas acima de tudo, eu pensava no quanto eu queria me aconchegar no abraço dele e nunca mais sair. As lágrimas caíam em cascatas... O pavor foi tão imenso que eu não conseguia me controlar! Então ele se aproximou mais ainda e me abraçou mais forte... Foi como se ele tivesse lido meus pensamentos e soubesse o que eu precisava naquele instante, eu senti a mesma ligação que sempre houve entre nós dois. Por alguns instantes eu me deixei levar pela sensação de estar protegida. Era como se nada tivesse mudado entre nós. Entretanto não durou muito quando percebi me desvencilhei, sequei meu rosto e tentei me afastar enquanto tentava em vão segurar o choro... Ele me segurou pelo braço impedindo meu afastamento. E novamente me abraçou, um gesto que refletia uma infinidade de sentimentos... Até que o silêncio foi quebrado.

- Ah, mon amour! Não chore, eu não quero vê-la chorando... Pardon! Prometo que tudo ficará bem!- Disse talvez julgando que eu chorasse somente por causa dele.

- Não! Nada ficará bem. Você não entende! As coisas não são como antes...- Eu lhe retruquei me afastando dele tentando ignorar o impacto que suas palavras me causaram.

- Não me pareceu que mudou algo entre nós há um minuto atrás!- Se referindo ao meu momento de fraqueza.

- Mas mudou! Eu mudei...tudo mudou! - Falei já um pouco exaltada.

- Allice, eu entendo que você deva estar chateada e com razão, mas por favor me ouça! Eu preciso explicar...

- Não, Louis eu não posso! Sinto muito eu preciso ir!

- Você vai me dizer que não me ama mais, é isso?

- Têm muitas coisas que você não sabe...

- Então me conte! Pode falar estou disposto a ouvir tudo que você quiser me dizer!

- Não dá... Não assim! - Proferi olhando as pessoas ao nosso redor.

- Tudo bem pode escolher a hora e o lugar e me ligar.

- Me desculpe, mas não é tão simples assim... Preciso pensar! Preciso botar os pensamentos em ordem.

- Você quer tempo para pensar? Jura? Depois de tanto tempo longe você quer mais tempo? Eu não entendo... Foi você quem parou de atender minhas ligações e retornar minhas mensagens... - Disse ele num tom de voz carregado de ressentimento.

- Não há como você entender! Você não ficou aqui para saber o que estava acontecendo...- Quando percebi já estava falando mais do que deveria.

- Mas estou aqui agora! Me fale o que houve?- Eu senti no seu tom de voz o quão frustrado ele estava no momento.

- É tarde demais Louis! Eu não sei se... Eu tenho que ir!

Saí apressada e desviando das pessoas. Naquele horário haviam muitas pessoas no supermercado e foi trabalhoso encontrar meu irmão entre os inúmeros rostos ali presentes. Depois de encontrar com Tiago que graças a Deus já estava quase terminando de passar as compras no caixa entreguei-lhe os últimos itens e pagamos com cartão para que fosse mais rápido e nos dirigimos ao estacionamento. Depois de apanhar o velho carro da família fomos para casa. Ao chegarmos eu desculpei-me dizendo sentir dor de cabeça o que era verdade também e fui para meu quarto a fim de pensar no que fazer. Eu não queria estragar o dia em família, mas precisava contar minhas suspeitas a meus pais. Apesar de já ter idade suficiente para resolver meus próprios problemas eu tinha necessidade de confiar em minha família que era meu alicerce e meu amparo. No passado foram eles quem me ajudaram e me apoiaram e novamente eu precisaria desse auxílio.

Após tomar um banho demorado aproveitando que Isa estava no andar de baixo da casa sendo o centro das atenções. Depois de pentear meus cabelos e vestir um vestido rodado simples eu abri a grande janela e fui até a sacada em frente ao meu quarto para respirar um pouco o ar do fim da manhã e pensar em como soltar a bomba relógio que eu segurava nas mãos...

Uma brisa suave soprava balançando minhas madeixas agora curtas na altura dos ombros enquanto eu olhava o céu azul e o sol brilhante típico da estação. Minutos depois Lúcia entrou no quarto quase correndo com Isa aos berros.

- O que houve? Porque ela está chorando desse jeito?

- Não sei ela começou a chorar de repente. Tentamos acalmá-la sem sucesso então, mamãe mandou trazê-la e pediu que depois que você a acalmar desçam, o almoço já está pronto!

- Certo! - Declarei enquanto tentava acalmar minha pequena.

A abracei forte enquanto escorriam lágrimas de seus olhinhos lindos.

- Tudo bem, minha princesinha! Tudo bem!- Dizia olhando seus lindos olhos cópias exatas de outros dois que eu vira a pouco mais de uma hora e que me fizeram repensar tudo que fiz nos últimos tempos!

- Amo você luz dos meus olhos!- Ao ouvir seu elogio preferido ela conseguiu diminuir o choro. Me contando logo em seguida que havia chorado por não saber onde eu estava e sentir minha falta. Eu não era supersticiosa nem nada parecido, mas naquele instante senti uma pontada no peito ao ouvir as palavras cheias de temor e inocência da minha pequena. A abracei e prometi que nunca nos separaríamos.

Depois que se acalmou a levei ao banheiro para dar-lhe um banho sabendo que era uma das coisas que ela mais gostava de fazer. Terminando de vesti-la e pentear seus cabelos ouvi ao longe mamãe gritar meu nome.

Após almoçarmos coloquei minha filha para dormir e desci repassando mentalmente tudo que diria à minha família.

Os encontrei numa conversa animada. Antes que eu dissesse algo papai notou minha expressão e logo começou a seção de perguntas.

- Filha, você está bem?

- Na verdade não muito!

- Está passando mal?- Interviu mamãe.

- Não...mas eu preciso contar-lhes algo muito sério!

- O que houve? - Foi a vez de Júlia falar.

- Preciso que mantenham a calma para que eu fale.- Pedi prevendo uma enxurrada de comentários. Todos concordaram.

- Hoje encontrei Louis...

- O que?

- Onde?

- Quando?

- Como você não nos disse antes? - Todos falavam ao mesmo tempo. Eu quase desisti de contar tudo mas sabia que não havia outra opção. Precisava falar, eu sentia que estaria me expondo ao perigo caso não fizesse isso.

- Por favor me ouçam primeiro depois vocês podem dizer o que quiserem a respeito. Mas preciso falar porque tem coisa pior.

- Tudo bem! - Assentiram em uníssono.

- Encontrei Louis hoje no supermercado, nos falamos brevemente, mas o problema não foi esse. Enquanto falava com ele pensei que poderia ser o responsável pelos bilhetes o que constatei depois que não teria como já que há coisas que ele não sabe. Coisas que somente uma pessoa tem conhecimento. - Eles me encaravam com olhar assustado que se converteu em revolta, tristeza e pavor quando pronunciei a última parte.- Só pode ser o Flávio!

Fez-se um grande silêncio que só foi quebrado depois de algum tempo.

- Vamos agora mesmo à polícia. Agora que você tem certeza que é ele nós podemos acusá-lo, pedir uma ordem de restrição.- Eu sabia que papai estava se controlando para não explodir.

Este era um assunto delicado para todos nós. Mas para ele era mais ainda ele se sentia culpado por não ter sido capaz de evitar o que aconteceu. Flávio era filho de um grande amigo dele. Nós estudamos na mesma escola. Porém por ser seis anos mais velho ele fazia o terceiro ano do ensino médio enquanto eu ainda fazia o quinto. Nos dávamos bem até ele se declarar para mim. Na época eu estava com onze anos. Era muito imatura e inocente. Eu gostava dele de uma maneira carinhosa semelhante ao sentimento de amigos ou irmãos. Eu disse-lhe que gostava dele apenas como amiga e que era muito nova para namorar. Ele se sentiu rejeitado e passou a me ameaçar, pressionar e perseguir em todos os lugares.
Fiquei com medo de falar para meus pais, por um tempo suportando tudo sozinha. Mas no fim tive que contar. Quando papai foi conversar com os pais dele ele se fingiu de inocente e disse que eu deveria ter entendido mal suas atitudes... Alguns meses depois quando parecia que estava tudo bem ele me abordou na rua me ameaçou com uma faca e me sequestrou. Eu vivi os piores dias de minha vida enquanto era refém dele. Ele dizia que me amava, que iriamos embora, que seriamos felizes e outras loucuras semelhantes...

Eu perdi a noção do tempo que fiquei presa naquele lugar e naquela situação horrível. Só depois soube que foram dias... Quando voltei a mim já estava no hospital onde passei muito tempo...

Nesse período os pesadelos eram constantes, isso quando conseguia dormir... Não sei o que foi pior se o tempo que fiquei em cativeiro ou os meses que fiquei internada...

Ao retornar dos meus devaneios eu senti todo o carinho de meus entes queridos que como sempre me apoiavam de modo incondicional. Depois de muitos afagos e palavras carinhosas. Eu e meus pais fomos mais uma vez a delegacia. Depois de formalizar a queixa e ouvir as orientações do delegado sobre os cuidados que eu deveria ter como não sair sozinha à rua, principalmente à noite e nem me expor em locais desertos...

Por causa do sequestro Flávio ficou três anos em uma Instituição para menores infratores como manda a lei pelo fato de que quando foi preso em flagrante depois de uma denúncia anônima ainda não havia completado dezoito anos. Minha família perdeu o contato com os pais dele depois que nos mudamos para evitar os falatórios e julgamentos das pessoas que apesar de tudo me consideravam de algum modo culpada por tudo que houve. Eu cheguei a ouvir de alguns que eu deveria tê-lo provocado e ele como homem não resistiu e se apaixonou... Além de tudo eu não conseguia sair de casa sem me sentir observada mesmo depois de meses do ocorrido. Acabei entrando numa profunda depressão que quase me custou a vida... Eu me perguntava se ele queria vingança ou qual seria sua intenção comigo.

Mais tarde de volta ao meu quarto depois de uma longa conversa com Júlia e mamãe que faziam todo o possível para me passar segurança. Eu não me sentia melhor, mas ao menos tentava transparecer o contrário para não apavorar ainda mais minha família.

Por vezes eu tentei em vão dormir. Todos os fatos ocorridos voltavam à minha mente sempre que eu tentava fechar os olhos. Lembrava-me vivamente das mãos dele em meu pescoço, dele me beijando e me tocando contra minha vontade. Mesmo depois de tanto tempo eu sentia como se tivesse acontecido no dia anterior. Eram lembranças que há muito tempo não me vinham a mente, mas que agora se faziam sempre presente. Não suportando mais tentativas falhas de me entregar ao sono. Me levantei me cobri com um roupão macio e quentinho e abri lentamente a janela da varanda e depois de observar se havia algum movimento na vizinhança eu caminhei até a balaustrada para olhar as estrelas que persistiram à madrugada. Dali eu vi o sol nascer e quando ele despontou eu voltei ao quarto para começar a arrumar Isa para ir para casa de Júlia que eu esperava que viesse junto com Marcos como combinamos. Mas ao descer as escadas já arrumada junto com Isa e sair depois de me despedir de minha mãe me surpreendi ao encontrar Marcos sozinho dentro do carro. Como de costume ele saiu rapidamente e abriu a porta do carona para mim e me cumprimentou com um abraço que desta vez foi mais demorado devido aos últimos acontecimentos demonstrando como sempre seu apoio, enquanto tomou minha filha nos braços e depois de uma breve conversa a acomodou na cadeirinha no banco traseiro. E seguimos nosso caminho costumeiro.

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Salut!

Essa é a primeira parte desse capítulo, tenho certeza que este sim sanou muitas das dúvidas relacionadas ao enredo da história. Na segunda parte serão esclarecidas outras... Espero que gostem e que aproveitem bastante.

À bientôt!!!😘😘😘

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