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13-Gratidão


Depois de muitas dificuldades era maravilhoso pode ter minha filha em meus braços. Sentir o calorzinho do seu pequeno corpo junto ao meu.

Poder amamentá-la, vê-la saciar sua fome enquanto me olhava com seus olhinhos brilhantes e verdes iguaizinhos aos de Louis... Ah, como ela era parecida com o pai até mesmo a marquinha que aparecia em suas bochechas quando ela sorria era igual à dele.

Mesmo depois que eu saí do hospital levando Isa comigo foram necessários muitos cuidados com sua saúde. Ela demonstrava grandes avanços a cada dia que passava.

Depois do primeiro mês em casa ela já não sentia tanta dificuldade para respirar pois essa foi uma das sequelas com a qual precisamos aprender a conviver, devido à imunidade baixa ela se resfriava com facilidade e sofria com crises alérgicas. Todos os seus produtos de higiene eram especiais com fator hipoalergênico e seus remédios antialérgicos, não podia se expor ao contato com nenhuma pessoa que tivesse doente mesmo que fosse apenas uma gripe, evitávamos sair de casa, pois a poeira, a poluição e até mesmo a variação climática poderia causar danos à sua saúde.

Também era necessário que cada vez que alguém fosse pegá-la no colo ou mesmo fazer um carinho que antes lavasse as mãos ou utilizasse álcool gel como antisséptico para evitar contaminá-la. Era muito chato ter que impor isso às pessoas. Com exceção dos familiares os demais pensavam que eu fazia isso por ser metida ou simplesmente por gostar de superproteger minha filha.

Mas a realidade era que todo cuidado era essencial para manter a saúde e o bem estar da minha princesinha. Depois de mais dois meses ela já havia ganhado bastante peso e quem a visse não imaginaria que era a mesma criança que tinha ficado entre a vida e a morte ao nascer.

Ana nos visitava com frequência e eu adorava conversar com ela. Suas visitas sempre me traziam tranquilidade e conforto. Mesmo frequentando às seções com a psicóloga eu ainda me sentia desorientada e o que me fazia sentir muito melhor eram as palavras de esperança que Ana tinha para mim cada vez que nos encontrávamos.

Com ela eu aprendi muito sobre as histórias bíblicas, conheci fatos que eu ignorava e encontrei consolo para minha angústia. Ana me falou sobre a necessidade de perdoar e ser perdoada. Eu já havia contado a ela toda a minha história com Louis e sobre a depressão que eu tive no passado. Ela demonstrou muita compreensão comigo e me prometeu que oraria por mim. E assim o fez durante semanas e meses.

Quando Isa completou seis meses já não haviam muitos sinais de que ela fora uma criança prematura a não ser a presença da sua sempre recorrente dificuldade respiratória que fora diagnosticada como bronquite. Um problema bastante comum em crianças mesmo aquelas que nasceram com o tempo de gestação normal. Mas com os devidos cuidados as crises eram controladas rapidamente e logo ela se recuperava.

Contando com o incentivo de meus pais, irmãos e de modo especial de Júlia, Marcos e Ana eu decidi voltar a estudar. Mas para isso precisei retornar ao Rio para poder buscar minha declaração escolar para que pudesse me matricular numa nova escola. Eu continuava irredutível quanto a voltar a morar com meus pais não que não sentisse falta deles, mas eu não podia me imaginar vivendo no lugar onde fui ao mesmo tempo tão feliz e depois sofri tanto também. O objetivo era retornar no dia seguinte mesmo porque não pretendia correr o risco de ser descoberta por algum conhecido afinal nem mesmo minhas amigas sabiam do que tinha acontecido comigo. Eu havia mudado minha aparência na tentativa de passar despercebida caso encontrasse alguém que me conhecesse.

Logo ao adentrar na minha antiga escola eu senti uma nostalgia que quase me fez chorar. Mas mantive minha expressão mais séria tentando transparecer que estar ali não me afetava. Qual não foi minha surpresa ao dar de cara com Mia na sala da secretaria esperando sua mãe que estava em horário de expediente.

Gelei na hora ao imaginar como ela reagiria ao me ver ali e não demorou muito para que ela me reconhecesse e viesse até mim com um largo sorriso tão típico dela que eu não soube ao certo como agir.

- Allice, que saudades de você! Como você está? Tudo bem? Você ainda se lembra de mim ou não?- Mia era assim tagarelava sem parar era difícil acompanhar seu raciocínio. Depois de tentar recuperar a compostura eu a olhei e sorri amarelo antes de responder suas diversas perguntas da melhor maneira possível para aquela situação.

- Olá, Mia tudo bem! Claro que lembro de você! Como vai?

- De mim você se lembra e do meu irmão? Já o esqueceu?- Não posso negar que aquilo me surpreende mais do que deveria. Eu não tinha uma resposta, por isso fiquei em silêncio enquanto ela retomava seu interrogatório.

- Allice o que houve com vocês? Você sumiu sem dar notícias. Não atendeu mais as ligações dele nem as minhas. Não respondeu aos e-mails, as mensagens... Você está bem?- Fez a última pergunta analisando minha falta de reação. Eu não podia dizer a verdade...

- Mia me perdoe, mas eu preciso ir!...- Já ia sair correndo quando ela segurou minha mão me impedindo e me puxou para um abraço repentino. Que eu não pude negar assim como não pude conter as lágrimas... Eu chorei enquanto ela me abraçava e afagava meus cabelos agora curtos.

- Me perdoe Allice! Eu não pretendia dizer algo que a magoasse. Eu deveria imaginar o quanto você deve estar sofrendo. Mas tenho uma boa notícia: Louis estará aqui em breve para o recesso das aulas...

Ao ouvir a última frase meu coração deu um pulo e parou de bater por alguns segundos para logo depois acelerar e continuar como se tivesse a ponto de sair pela minha boca. Eu parei de chorar e ai sim saí quase correndo. Esquecendo até do que eu fui fazer naquele lugar. Fui rapidamente para casa precisava sumir o mais rápido possível.

Já no conforto do meu lar eu encontrei com meus irmãos que haviam ficado cuidando de Isa eu tive que contar-lhes tudo não podia esconder. Tiago ficou revoltado mais uma vez disse que se ele encontrasse o "canalha" do meu namorado iria ensinar a ele como tratar uma mulher. Eu quase ri da sua expressão, mas me controlei e pedi que ele jamais fizesse isso do contrário ele acabaria descobrindo sobre Isa e eu poderia correr o risco de ficar sem ela. Decidi pedir a minha mãe que buscasse meu documento no mesmo dia se possível. Mas ela só pode ir no dia seguinte atrasando assim minha viagem de volta.

Quando mamãe voltou do trabalho me contou que havia achado muito estranha a atitude de Márcia, a tia e madrasta de Louis que a interrogou quase nos mesmos termos que sua filha havia feito comigo e ainda demonstrou saber muito sobre minha vida. Mas eu a tranquilizei dizendo que provavelmente era devido ao contato constante dela com o enteado. Mas nem mesmo eu estava convencida sobre isso, mesmo assim decidi ignorar o fato.

Ao retornar para casa de minha irmã decidi que não voltaria mais tão cedo ao Rio apesar de meu coração traidor  desejar o contrário.

Decidi também que estudaria em casa e que prestaria um exame no segundo semestre para conseguir o certificado de conclusão não queria ficar muito tempo longe de Isa que ainda era muito pequenininha.

Precisei passar muitas noites estudando mas valeu a pena antes do final do ano eu realizei a tão esperada prova e conquistei meu certificado de conclusão do ensino médio. O próximo objetivo seria realizar um vestibular e também o Enem porque seria dupla a chance de conseguir uma vaga no curso que eu tanto queria eu desejava me formar.

Toda a minha vida eu havia pensado em estudar Direito ou outras coisas, mas nos últimos tempos minhas ideias mudaram e optei por cursar Enfermagem. Talvez fosse devido à tudo que passei junto com Isa ou ainda fosse por causa da influência que Ana teve sobre minha recuperação e de minha filha o certo era que eu havia me apaixonado pela enfermagem de uma forma tão séria que não me via exercendo outra profissão.

A única coisa que me tirava um pouco o ânimo era o fato do curso ser integral e eu não querer me separar do meu anjinho. Mas todos me tranquilizaram dizendo que quando eu fosse iniciar o curso ela já teria mais de um ano e já não dependeria tanto de mim. Mas eu descobri que era eu quem dependia dela. Eu havia me apegado tanto a minha filha que me apavorava a ideia de ficar longe dela por mais do que algumas horas.

Quando relatei à psicóloga sobre meus temores ela me tranquilizou afirmando que era normal eu sentir isso e que estudar me faria aprender a conviver de modo mais fácil com a necessidade de não estar com Isa o tempo inteiro.

Fui aprovada no vestibular e também contava que obteria uma boa nota no Enem cabia a mim escolher qual seria o mais conveniente no momento. Optei pelo vestibular pois seria o mais rápido a iniciar o curso com o Enem eu teria que esperar o resultado no primeiro semestre do ano seguinte para me inscrever no ProUni ou no Sisu.

Eu me senti muito grata a Deus e a todos ao meu redor em especial a Júlia que ficava cuidando de Isa enquanto eu estudava e também a Ana que sempre me incentivou, orou e torceu por mim. E mais diretamente a Deus por Ele ter me feito perceber o quanto se preocupava comigo e ver claramente Seu cuidado por mim.

Finalmente eu sentia que conseguiria me curar de todos os problemas e poderia seguir em frente com a certeza que eu não estaria sozinha em nenhum momento.

Ao olhar minha filha dormindo em seu bercinho eu fui inundada por um sentimento de profunda gratidão. Me sentia imensamente grata pela vida e a saúde de minha filha, por ter vencido a maior provação que já se abateu sobre mim e por ter continuado de pé, não ter sucumbido, pela força que eu descobri ter e que nem sabia possuir pois minha força não vinha de mim mesma mas do Criador do universo, grata pelas conquistas e pelas pessoas ao meu redor que me amavam e me apoiavam de todas as formas possíveis.

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É isso aí pessoal espero que tenham gostado!
Até a próxima!
😉😉😉😉😉😉😉

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