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11-Esperança X Desespero


Na casa de minha irmã eu tentava viver da melhor maneira possível e era com extrema dificuldade que eu conseguia passar meus dias levando-os como uma provação que passaria.

Eu só não tinha certeza se aguentaria até o fim. Então pensava:  Apenas viva um dia de cada vez!

Certa manhã fui despertada pelo cheiro e o som de chuva. Uma fragrância que é inigualável, é claro que todos os aromas em si são diferentes e há alguns que simplesmente são impossíveis de comparar, pois não existe nada que se assemelhe. Eu via cada gota atingir o chão e se espalhar por ele e sentia como se estivesse novamente naquele dia em que Louis me encontrou na rua em meio a uma forte chuva. Era como se eu pudesse reviver cada segundo daquele momento e dos demais que tivemos juntos. Então de repente tudo evaporou como fumaça e eu voltei à realidade.

Eu me encontrava sozinha naquele quarto a milhares de quilômetros dele e a solidão abraçou cada milímetro do meu corpo... Dessa forma eram quase todos os meus dias desde que ele se fora... Quando eu estava acordada eu pensava nele a todo instante e quando estava dormindo ele invadia meus sonhos. De qualquer jeito ele sempre estava presente em mim mentalmente e distante no aspecto físico.

Eu sentia uma carência tão forte jamais em toda a minha vida eu senti tanta a necessidade de algo ou melhor dizendo de alguém. Nem mesmo nos meus piores momentos naquele hospital onde passei quase dois anos inteiros eu me sentia tão abandonada.

Mesmo porque minha família sempre esteve presente e me apoiou em tudo. Eu nunca falava com ninguém sobre isso eu sentia receio, vergonha...

Tinha certeza se as pessoas soubessem todas me julgariam por isso preferia deixar em segredo. Para mim bastava todo o cuidado e atenção que todos da minha casa me dedicavam mesmo que fossem motivados pelo medo de eu voltar a ser como eu era antes...

O olhar de compaixão que eu despertava não me agradava em nada e era ainda pior quando escutava algum comentário sobre o que havia me acontecido. Como se não bastasse toda a dor e a culpa que eu sentia.

Me lembro de ter planejado falar com Louis sobre isso e todas as vezes que eu abria a boca algo dentro de mim travava enquanto passava mil coisas em minha cabeça sobre a maneira que ele reagiria, o que pensaria sobre mim, se mudaria algo entre nós... Óbvio que mudaria! Isso afetaria tudo.

Às vezes me torturava a ideia de que ele não gostaria de mim como antes se soubesse. Quando passamos a noite juntos tudo o que eu queria era ficar o máximo de tempo que pudesse e o mais próxima possível dele. Poder ter algo a mais para guardar junto com nossas muitas recordações. Nunca pensei que aconteceriam tantas coisas em tão pouco tempo nem que isso se tornaria o fator determinante para nos afastar. Eu tinha plena consciência de que ele não tinha culpa nenhuma sobre o que houve e mesmo assim a mágoa que assolava meu peito não me permitia pensar com clareza sobre os fatos.

Ainda tinha o terror que eu sentia em relação às ameaças do pai dele. Por não conhecê-lo bem eu não era capaz de imaginar até que ponto sua promessa tinha fundamento. Mas preferi não arriscar, pois não se tratava  somente da minha vida e sim  de todas as pessoas que eu amava.

Eu e Júlia conversávamos bastante, por ser cinco anos mais velha ela sempre foi mais que uma irmã ela era minha amiga maravilhosa que me ouvia, aconselhava e me ajudava em tudo que podia.

Marcos havia chegado dois dias depois de mim foi muito bom contar com o apoio dele também apesar de inicialmente ter ficado indignado com Louis mesmo eu o defendendo ao afirmar que ele não era culpado meu cunhado afirmou estar disposto a acertar as contas com ele caso o encontrasse algum dia. Mas eu sabia que isso não passava de uma demonstração do carinho dele por mim. Marcos era um homem pacífico e tranquilo jamais se envolvera numa confusão.

Os dias passavam rapidamente sempre na mesma rotina. Apesar de eu não sentir vontade de sair meu cunhado e minha irmã conseguiram me convencer ao alegar que caminhar e apanhar sol todos os dias faria bem ao bebê. Mesmo sem ânimo algum eu ia com eles pois faria tudo para garantir o melhor para meu filho.

Quando acabou a semana de prazo que eu recebi de minha mãe eu liguei para ela e implorei por mais algum tempo ela respondeu que eu estava apenas tentando adiar o inevitável.

Eu não possuía nenhuma vontade para voltar para casa mesmo sentindo falta dos meus pais, dos meus irmãos e das minhas amigas eu era incapaz de me imaginar indo aos mesmos lugares onde eu fui tão feliz com Louis...

Sentia tanta saudade dele...doía profundamente relembrar nossa despedida naquele aeroporto, nossos momentos juntos e saber que tudo tinha acabado de uma forma tão banal.

Eu tentava manter meu foco somente no pequeno ser que eu carregava no ventre o que era impossível já que ele era a prova mais contundente de que tudo que eu vivi havia sido real, verdadeiro... Pelo menos o suficiente para mudar minha vida para sempre.

As sensações que estavam sempre em evidência no meu interior eram de extrema fragilidade e incerteza. Eu sentia como se não fosse suportar nenhum instante a mais. A insegurança e a dúvida também me assolavam...

Haviam dias que eu me sentia tão mal nos quais eu não conseguia comer quase nada, minha cabeça doía frequentemente, vomitava constantemente, sentia uma fraqueza profunda...

Minha saúde piorou drasticamente... Eu e minha irmã fomos ao médico e foi diagnosticado que minha gravidez era de risco e recebemos diversas recomendações como guardar repouso absoluto, alimentação balanceada, evitar fortes emoções... O último item da lista era o mais difícil de seguir... Como eu poderia evitar toda aquela avalanche de sentimentos?

Em virtude das proibições médicas aliado ao fato de eu não poder viajar minha irmã tomou a iniciativa de telefonar para nossos pais e contar a eles o que estava acontecendo. No fim de semana eles vieram nos visitar depois de papai consegui tirar uma folga de alguns dias.

Sem opções eu fui obrigada a encarar meu pai de frente. Foi muito doloroso enxergar a decepção no olhar de meu pai o que durou pouco tempo, logo ele me abraçou e me garantiu que me amava.

- Papai por favor me perdoe eu não queria...!- Falei abaixando a cabeça.

- Filha, eu não tenho nada do que perdoá-la, mas se for para fazê-la sentir-se melhor: Eu a perdoo! O mais importante é sua saúde e a do meu neto.- Disse enquanto levantava meu rosto e enxugava minhas lágrimas de forma delicada.

Ele não exigiu que eu procurasse Louis e contasse sobre o bebê contrariando o que eu pensei. Mas eu desconfiava que era por causa das recomendações que recebemos do médico ou talvez fosse o medo de eu ter uma recaída... Mesmo assim eu senti um grande alívio ao receber o apoio de minha família.

Renasceu dentro de mim um sentimento de esperança em relação ao futuro. Finalmente eu pude ver que talvez eu conseguisse sobreviver a todo o caos que existia ao meu redor. Eu precisava sobreviver por meu filho, por minha família e também por mim mesma.

Com o coração em pedaços eu decidi cortar todo o contato com Louis que se resumia a algumas poucas mensagens diárias e uma ou outra ligação. Essa seria a única maneira de seguir em frente... Mesmo porque já não fazia tanta diferença, pois nós mal nos falávamos, ele estava sempre ocupado ou indisponível.

Haviam passado mais de três meses desde que nos separamos. Em breve eu completaria dezesseis semanas de gestação e seria possível saber o sexo do meu bebê. Eu estava muito empolgada com a ideia de finalmente saber se teria um principezinho ou uma princesinha para mimar e cuidar.

Alguns dias depois eu estava me preparando para ir à consulta, Júlia iria  me acompanhar estava quase pronta para ir. Eu iria realizar o ultrassom. Parei por alguns minutos me olhando no espelho admirada do formato arredondado que minha barriga possuía. Ainda era possível disfarçar se eu quisesse, mas em breve seria totalmente perceptível. Era maravilhoso e surpreendente sentir os pequenos movimentos que ele fazia dentro do meu ventre.

Na primeira vez que senti tomei um susto e sai correndo para falar com minha irmã porque pensei que pudesse ter alguma coisa errada, mas ela me explicou que era normal o bebê começar a se movimentar e que conforme os meses passassem isso iria acontecer com mais frequência.
Decidi que precisava aprender alguma coisa sobre gravidez e também sobre cuidados com crianças. Então combinamos de comprar alguns livros e revistas que tratassem do assunto.

A consulta foi ótima eu descobrira que em breve teria uma linda menininha em meus braços. Pensar na minha filha tornava impossível não evocar a imagem do pai dela. Eu me perguntava se ela se pareceria comigo ou com ele. Certa vez, li em algum lugar que pela genética geralmente a filha se parece com o pai e é mais apegada a ele e o menino com a mãe.

Seguindo todos os cuidados recomendados e depois de tomar todas as vacinas e vitaminas obrigatórias e realizar todos os exames básicos previstos pelo pré natal eu já me sentia muito melhor.
Meus enjoos diminuíram um pouco e não sentia mais tanta fraqueza.

Semanas depois...

No dia da próxima consulta após completar pouco mais do que vinte e sete semanas eu tive que ir sozinha minha irmã teve um imprevisto e não poderia ir comigo. Porém antes de chegar ao meu destino sofri um acidente. Acho que estava tão ansiosa que não olhei com atenção antes de atravessar a rua e fui atropelada. Ao sentir o forte impacto do meu lado direito e cair eu fiquei confusa e sem reação. Sentia uma enorme dor como se eu tivesse sendo partida em duas e também no local onde sofri a batida. Eu podia ouvir pessoas falando próximas a mim. Mas não conseguia esboçar reação alguma.

- Ela está ferida e parece bastante sério!

- Ela apareceu de repente! Eu não pude desviar! Eu juro que não foi proposital!

- Temos que levá-la ao hospital!

- Não toquem nela! Pode existir alguma fratura e se a removerem podem piorar as coisas!

Eu não conseguia distinguir os rostos parecia tudo misturado. E aí a escuridão me envolveu por completo.

Quando acordei não tinha ideia de por quanto tempo eu dormi. Senti dor na região do pescoço, minha visão estava turva, minha cabeça doía e perecia rodar, ao passar uma das mãos sobre minha barriga eu não pude sentir o volume com o qual eu já havia me habituado então tentei me mover e não conseguia. Tentei gritar e não saiu som algum de minha boca. Percebi que tinha um tubo inserido em minha garganta.

Comecei a me debater com toda a força que eu possuía, o que na verdade não era quase nada, tentando chamar a atenção de alguém e eu nem tinha certeza se haveria alguém no local onde me encontrava. Após vários minutos nessa agonia finalmente surgiu um anjo que falou comigo tentando me acalmar e retirando aqueles instrumentos do meu corpo.

Quando consegui falar perguntei sobre minha filha, mas a pessoa que eu sequer conseguia visualizar direito não dizia nada.

- Você precisa se preocupar consigo mesma primeiro.  Eu não sei sobre o bebê, mas prometo que vou buscar informações enquanto comunico seu estado à seus familiares.

Meu desespero foi imenso ao imaginar que teria acontecido o pior. Se ela não estava comigo significava...

- Ah, meu Deus não pode ser! - Chorei, gritei, me lamentei por tudo que estava acontecendo. A dor que eu senti foi grande demais não suportei e caí inconsciente mais uma vez.

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Por hora é só... Espero postar o outro o quanto antes, mas não posso prometer como já citei esses capítulos são bem difíceis!

Não podem dizer que eu não os avisei!
Até breve!
😉😉😉😉😉😉😉

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