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10-Sozinha...


A realidade é muito cruel...

Estava sendo tão difícil lidar com toda a situação. Eu passava mal diariamente e permanecia no meu quarto o máximo de tempo possível para não correr o risco de encontrar com papai e ter que olhar nos olhos dele e mentir porque se ele me perguntasse alguma coisa eu não seria forte o bastante para fingir que estava tudo bem.

Ele acreditava que eu estivesse sofrendo e triste pela partida de Louis o que era uma meia verdade. Mas como dizem as meias verdades são sempre mentiras.

Sozinha trancada naquele cômodo familiar que fora meu refúgio durante tanto tempo eu me sentia como uma criminosa encarcerada numa prisão e o pior era que eu merecia o que estava acontecendo.

Se eu tivesse obedecido aos meus pais nada disso teria acontecido.

Apesar de toda a angústia e a dor que eu sentia existia uma parte de mim que estava fascinada com a ideia de ser mãe e mais ainda por ele ou ela ser o fruto do nosso amor. A maior parte dos momentos eu me sentia apavorada ao pensar em como tudo mudaria, na grande responsabilidade que eu teria depois que o bebê nascesse, como seria nosso futuro, como eu cuidaria dele sem a ajuda do pai, como eu diria para papai como tudo aconteceu...

Eram tantas dúvidas que eu sentia como se um grande peso estivesse sobre minhas costas. Havia também o medo da incapacidade de cuidar, de ser uma boa mãe, de dar tudo que fosse necessário para o bem estar do meu anjinho...

Como se minha vida já não tivesse conturbada o bastante com toda a pressão e a sensação de insegurança que pairavam sobre mim. Ao pensar em toda a responsabilidade e nas mudanças que ter um filho representava.

Ainda aconteceu um encontro mais que desagradável. Fui abordada de repente na rua por alguém que ao simples fato de ouvir a voz já me causou calafrios. Aquele timbre era inconfundível não somente pelo tom autoritário, mas principalmente pelo sotaque ainda mais carregado do que o de Louis...

- É dele?- Me virei para olhar a pessoa em questão ainda confusa com a pergunta inesperada.

- Como disse?

- Perguntei se esse bastardo que você carrega é do meu filho?- Fiquei ainda mais surpresa e indignada com o termo utilizado para se referir a uma criança inocente que sequer havia nascido e também com o fato dele saber sobre o bebê pois minha barriga ainda era imperceptível e somente mamãe e eu sabíamos. Ou pelo menos era o que pensava até o momento.

- Eu não sei quem o senhor pensa que eu sou para me ofender dessa forma...- Ele não me deixou terminar interrompendo minha fala.

- Sei muito bem o tipo que você é e não precisa responder a pergunta pois já sei qual é a resposta porque se fosse dele já o teria procurado e eu já saberia sobre tudo isso a mais tempo. Eu espero que não use essa criança para convencer Louis a desistir de um futuro brilhante para casar-se com você. E pode estar certa que eu farei tudo que estiver ao meu alcance para impedi-la de dar o golpe da barriga no meu filho. Me diga quanto você quer para sumir da vida dele e não dar mais notícias?

- Eu e meu filho não precisamos do seu dinheiro!

- Não se faça de inocente. Se você pensa que vou permitir que destrua a vida de meu filho está muito enganada. Eu faço de sua vida um inferno!

- Eu não quero nada do senhor o único de quem quero alguma coisa é Louis e lhe garanto que não é dinheiro... Ele sequer sabe sobre a gravidez.

- Pode parar com o teatrinho porque essa pose de boa moça não me convence. Você é uma oferecida e interesseira! Mas não terá nada de meu filho se não quiser aceitar minha proposta eu acabarei com você e com sua família.

- Não ouse me ameaçar! O senhor não tem esse direito!

- Já a avisei! – Disse isso e saiu me deixando arrasada naquela calçada.

Eu tremia de nervosismo. E não consegui controlar minhas lágrimas.
Fui para casa depois de tentar me acalmar um pouco para que caso houvesse alguém lá não me visse naquele estado. Graças a Deus não havia ninguém e eu aproveitei para chorar tudo que ainda não havia chorado.

Eu não conhecia muito bem meu ex-futuro sogro, mas sabia que ele não gostava de mim, não aprovava minha relação com o filho e era poderoso o bastante para cumprir as ameaças com maestria.

Eu pensei por muito tempo e considerei todas as possibilidades. Louis ainda era dependente do pai, não voltaria tão cedo para o país, ele não lembrava de termos dormido juntos, eu não havia dito, primeiro porque me senti decepcionada por ele não lembrar de nada e depois eu não queria que ele mudasse de ideia sobre a viagem por sentir-se culpado.

O pai dele tinha razão pelo menos no que se referia ao futuro. Se Louis não terminasse sua especialização ele não teria as mesmas chances dos que a concluíssem. Eu não queria ser responsável por ele abandonar seu sonho.

Além do mais eu fui a culpada do que houve naquela noite ele estava embriagado e não sabia o que estava fazendo já eu fiz tudo consciente. E para arrematar ainda tinha meu pai.

Eu mal podia imaginar quando eu contasse para ele tudo que houve. Ele sempre fez de tudo por mim, se preocupava comigo e eu quebrei a única regra que seria imperdoável. Eu traí sua confiança e não conseguiria olhar nos olhos dele e ver a dor e a decepção estampadas no seu rosto.

Mamãe tinha me dado um tempo para decidir o que fazer ou segundo ela o melhor a fazer que seria ligar para Louis e contar tudo. Mas eu não poderia fazer isso e acabar com as chances dele de sucesso. E ainda tinha a possibilidade do pai dele fazer mal à mim e a minha família. Eu não podia deixar isso acontecer.

Minha mente dava voltas e mais voltas e me acusava. Eu não enxergava nenhuma maneira de sair daquela situação. Até ter uma ideia.

Eu tomei minha decisão eu não iria ficar encurralada de braços cruzados enquanto minha vida descia ladeira abaixo. Eu iria agir!

Telefonei para minha irmã e contei parte da história disse a ela que precisava sair de casa e pedi que ela me ajudasse. Minha irmã foi incrível se prontificou a me ajudar, mas disse que eu teria que ter a aprovação dos nossos pais.

Na manhã seguinte eu já tinha arrumado minhas coisas e conversei com mamãe primeiro disse a ela que não estava me sentindo bem e que eu queria passar alguns dias com Júlia ela concordou e disse que eu teria que voltar em uma semana no máximo e que se eu não voltasse e conversasse com papai ela mesma o faria por mim. Sem ter outra opção eu concordei.

E ao falar com meu pai ele me disse que concordou com a minha ida apenas porque me via sofrer dia após dia e ele achava que era por sentir falta de Louis o que era uma meia verdade.

Quando ele foi me deixar na rodoviária eu quase não consegui controlar a vontade de chorar porque na realidade eu não tinha intenção de voltar como falei com mamãe. Essa seria nossa despedida por muito tempo ou talvez para sempre. O abracei forte e disse-lhe que o amava e que sentiria sua falta.

- Filha são só alguns dias! Eu também vou sentir sua falta e aproveite para descansar e esfriar a cabeça, pois tudo isso irá passar.

- Ah, papai eu o amo e sempre vou amar nunca se esqueça disso! – Falei entre as lágrimas.

- Eu também a amo minha princesa! – Ao ouvir aquilo chorei mais ainda por lembrar da maneira que meu amor me chamava.

Tivemos que nos separar, pois o motorista já estava buzinando e todos os passageiros já estavam dentro do ônibus. Abracei mais uma vez meu pai e entrei. Ainda pude vê-lo pela janela balançando a mão ao me dizer tchau. E assim eu parti. Rogando a Deus que tivesse feito a coisa certa e que ele protegesse minha família das ameaças daquele homem arrogante.

A viagem demorou cerca de sete horas e durante boa parte do trajeto caiu uma chuva fina e constante que me fez relembrar um momento feliz de um passado que agora parecia muito distante. Eu toquei a superfície fria do vidro da janela e admirei as gotas escorrerem lentamente de certo modo eu era como aquelas gotas rodeada por várias outras e ainda assim eu me sentia solitária e distante de todos...

 Eu sentia muito enjoo e quase todos os cheiros me desagradavam só não foi pior porque com a gravidez eu sentia muito sono e dormi grande parte do tempo. A cidade que minha irmã morava era um pouco distante ficava no estado vizinho ao nosso. Era um lugar bastante tranquilo.

Quando eu desci do ônibus minha irmã já me aguardava. Nos abraçamos e seguimos para casa dela depois de pegar um táxi. Meu cunhado não pôde ir me buscar porque estava viajando à trabalho o que era perfeito porque assim eu não precisaria dar tantas explicações. Marcos me tratava como se fosse sua irmã. Eu gostava muito dele, mas naquele momento não estava disposta a conversar muito a respeito da minha situação.

Alguns minutos depois na casa de Júlia eu contei mais um pouco da história para ela só não a parte que eu pretendia guardar a gravidez em segredo pelo menos para Louis.

pelo fato de ela me conhecer muito bem foi fácil perceber minha intenção. Ele e eu já não nos falávamos com a mesma frequência no início eu pensava que era por causa da diferença de fuso horário ou da rotina dele ser extenuante, mas nas últimas semanas eu já não tinha mais tanta certeza.

Logo depois de contar-lhe como tudo aconteceu ela acabou descobrindo meu plano e eu não pude negar. Talvez ela fosse a única pessoa para quem eu não conseguiria mentir. Não ao ponto de convencê-la.

- Allice, você tem certeza que vai conseguir assumir essa responsabilidade sozinha?

- Sim eu tenho!

- Irmã eu não concordo com você acho que você deveria pensar melhor.

- Júlia eu não estou pedindo que concorde comigo apenas quero que me ajude.

- Tudo bem Allice, mas você sabe que não precisa passar por isso existem outras maneiras de resolver essa situação...

- Nem se dê ao trabalho de terminar essa frase eu não vou fazer isso!

- Desculpe irmã, você poderia sim fazer isso ainda nem completou três meses. Dizem que antes disso é mais fácil e não há riscos para a mãe.

- Júlia pelo amor de Deus o que você está sugerindo é um pecado contra a vida e contra Deus. Sem falar que é um crime. Eu não poderia continuar vivendo se fizesse uma barbaridade dessas. Eu prefiro morrer do que tirar uma vida principalmente de um inocente.

- Tudo bem Allice, me perdoe eu só não quero vê-la sofrer assim.

- Eu não vou sofrer para sempre isso tudo não significará nada depois que meu bebê nascer. Ele será tudo para mim e eu viverei somente para ele. 


- Espero que você esteja tomando a decisão certa minha irmã. Espero que não se arrependa.

- Eu não vou!

Com essa convicção em mente nós fomos dormir. Já passava da meia noite e quando deitei minha mente vagou para um lugar muito distante enquanto eu imaginava o que ele estava fazendo. Fiquei pensando em como ele estaria, se estaria dormindo, acordado, trabalhando ou estudando...

Devido ao cansaço da viagem eu consegui dormir apesar de ter sido um sono conturbado. Meu corpo estava exausto, mas minha mente não conseguia desligar. E até mesmo dormindo ele se mantinha presente. Nos meus sonhos... Eu sonhava com ele quase todas as noites!

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Esses últimos capítulos têm sido difíceis de escrever mas agora que estamos chegando na famosa encruzilhada a dificuldade será maior ainda! Espero conseguir agradá-los! 

Até breve!
😉😉😉😉😉😉😉


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