Capítulo 3
Depois do banho a bailarina vestiu apenas a calcinha, o apartamento deles era em um andar alto, acima do bar, então não havia problema se eles quisessem ficar bem a vontade.
Os cabelos longos, cacheados e bagunçados da morena quase ruiva se contrastavam com as sardas e os óculos redondos.
O Barman a ajudou a sentar na mesa redonda da cozinha para preparar a "janta" deles.
Com sua sunga samba canção e toalha no cabelo, ele pegou pães de forma na geladeira pequena, pegou queijo, manteiga e presunto. O café já estava sendo passado na cafeteira.
Ele se sentou na mesa ao lado da sua parceira de longa data.
- Pois bem, como eu ia dizendo...
Na semana em questão, em uma quarta-feira, eu desci pelas escadas e comecei a arrumar o bar, logo começaram a chegar os meus clientes fiéis como de costume, e claro, o gerente para dar os avisos que depois de tantos anos de trabalho eu já gravei bem, e recebi uma visita inesperada.
Chegou também Olivia, para mais uma tentativa de overdose. Pediu uma garrafa de Jackie Daniels para começar a contar novamente a história de como sujou a pele com aquela porcaria de tatuagem.
- Boa noite cara! Pode encher o copo que hoje eu parto de uma vez...
- Olivia, deveria tomar cuidado, você sempre vai sozinha para casa e se acontecer um acidente no caminho?
- Eu tô ótima...
As bolsas em baixo dos olhos, a anorexia aparente e o cabelo ressecado diziam o contrário. Mas ela ainda tinha os olhos meigos e apaixonados.
- Por que não tenta conhecer alguém? Fazer amizade ou quem sabe até entrar em um relacionamento?
- Ah cara, os homens não prestam... Nenhum deles... Eu me fodi legal com aquele babaca! E me fodi mais ainda com essas tentativas de encontrar alguém que me visse como mais do que um simples pedaço de carne...
- Isso vai passar Olivia... - O Barman pegou uma Vodka para servir outro freguês que estava a quatro cadeiras de Olivia.
- Ah, claro que vai! - Olivia pegou a garrafa de Jackie Daniels e bebeu no gargalo.
Era fim de tarde e com a porta fechada o bar ficava escuro, era iluminado por pequenas luzes da pequena pista de dança que giravam e pelas lâmpadas acima do OpenBar.
Então quando alguém abria a porta a luz do sol entrava. E por coincidência, a luz do sol iluminou Olivia.
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