ANYA OLSEN

   Nós vivíamos bem. Nos amávamos.

   Estávamos casados há anos. Para ser mais exata, cinco, e eu ainda acreditava no seu amor cegamente. Quando tinha dezoito anos sabia que seria dele para sempre. Só não imaginava essa rasteira do maldito destino.

  O mesmo destino que tinha nos unido naquela tarde quente de verão, comigo desesperada em chegar ao trabalho, e ele com pressa para não chegar ao trabalho.

   Joseph Sprouts. CEO de uma empresa de aviação, ou melhor, várias empresas de aviação. Ele era único, quem o via, falava que era tudo menos um bilionário. Joseph não aparentava ser excêntrico e prepotente.

   Eu trabalhava para ele. Não sabia, mas era sua diretora de recursos humanos. Lidava com toda a parte burocrática. Ou a maior parte.

Eu me apaixonei bobamente por ele quando se esbarrou em mim e derramou o meu café, e em troca, ele ganhou a porra do meu coração. Minha nossa! Ele vestia aquele terno preto e parecia um deus. O meu deus grego de cabelos castanhos e olhos claros como mel.

   Foi clichê, tão ridiculamente clichê. Me vi louca por ele, e a única coisa que o desgraçado teve que fazer foi derramar café na minha melhor blusa branca.  Ele se desculpou (muitas vezes), comprou outro café e começamos a conversar, Joseph foi um perfeito cavalheiro, e eu estava tão encantada por ele, seus modos, a forma que me tratou, o jeito que ele me olhava…

Céus! Um suspiro sempre me escapa quando penso em tudo o que passamos. Sinceramente não sei em que momento nos perdemos e não sei o que fazer para recuperar o nosso amor. Sei que em algum momento ele me amou tanto quanto eu o amava. Não! Como o amo.

  Mas, será que o meu amor será o suficiente para lidar com a sua indiferença?

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Então... Depois de muito tempo, resolvi voltar a postar... Esse conto me veio num domingo quente e insuportável!

Antes de mais nada, preciso agradecer a Maiara, ela revisou, deu sua opinião e surtou junto comigo em todo o processo desse conto.

De coração, espero que gostem 💛