Qual é o teu anelo?

Anelo por inspirar a fertilidade de meus pensares
Anelo pelas vibes comstituídas no velho sótão
Que hoje a modernidade descartou
Anelo pelo preto no branco quando é bem destacado brilha
Anelo pelas ruas cores por que ela me faz sorrir
Já cansei de tanta hipocrisia
Que tudo virou um bastardo
É uma pena que os bestas são sábios
E ainda não soube raiar no pôr do sol
Quando a escuridão vêm
Anelo pelo invisível para prcriar
Meu primeiro personagem foi sorrir de coisas alheias
Sem sentido
Sabe?
Logo, após inspirei nas caixas para ganhar meu pão de cada dia
Minha vela foi eu mesma
Quando não encontrei respostas apaguei
Achei que era o fim
Até que minha novela continuou
Anjos sem asas quebrou meu silêncio
Segurou-me o que ainda não sei
Portanto, anelo o que não tenho
O que vou ser?
Sei lá...
Indago esta pergunta.
Anelo, o ponto final que recria novas fotografias
Anelo até mesmo as dores
Tentando esconder
Anelo a arte por que ela é minha obra prima
Obrigado Dumchamp
Quando diz:
A arte é tudo!
Será que não sou uma?
Mesmo com minhas pintas no rosto
E meus desastres
Sim, sou uma obra prima
É uma pena que muitos criadores
Destrói a si mesmo
E não sabe desarmá-lo a bala que foi dilatada
Por que se sujam?
Questiono
Mas de verdade mesmo
Não quero saber
Agora, quero e pintar meus quadros
Que ainda não pintei...
Anele, sua vida!
E, não olhe para trás!