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O entregador de alegrias

[CHAPTER 2]

Durante o fim da tarde eu sempre gostei de caminhar pelas ruas sem ter o que querer, apenas observar e assistir as ações das pessoas, nem que seja somente o seu rápido caminhar para não se atrasar no emprego.

Entretanto, há uma pessoa que está sempre ali, sem falta, quando eu vou caminhar. Costumo chamá-lo de "O entregador de alegrias", porque ele entrega flores, espalha poesias e sorrisos para todas as pessoas. Sendo um adolescente, é incomum que ele dedique o seu tempo fazendo coisas assim; sem receber nada em troca além de gratidão.

Mas ele não é uma exceção, eu sempre me senti atraída pelo seu jeito diferenciado, o que me levou a imaginar a sua história. Aqueles olhos verdes escondiam uma tristeza intensa, e o seu sorriso tinha a finalidade de alegrar os outros, porém não significava felicidade própria, o que para mim é curioso.

Depois de um tempo distribuindo alegrias na rua, ele se sentava no banco e fazia o mesmo que eu, observava a vida conforme o tempo passava. Só que foi naquele dia que resolvi desvendar o enigma que era ele.

Você poderia adivinhar que ele teve uma infância difícil, passou por momentos difíceis e não quer que ninguém sinta o mesmo. Bem, parte disso é verdade, todavia seu verdadeiro problema estava no presente. Ele estava enfrentando um câncer e aquele poderia ser o seu último momento.

O entregador de alegrias estava fazendo quimioterapia no hospital durante a manhã, a sua dor era constante e não águas passadas. Seus olhos, que já conheciam o sofrimento de uma pessoa com câncer como ninguém, mostrava com transparência à qualquer um a vontade que ele tinha de viver.

Sua mãe se tornou alcoólatra aos 27 anos e o criou com muitas dificuldades, pois após a morte de seu pai eles tiveram que dar conta de tudo sozinhos, somente mãe e filho; o que para ser sincera, não é fácil.

Não era preciso os médicos dizerem o óbvio, ele já sabia. Sentia o tempo inteiro o medo de seu corpo não aguentar e morrer, ele temia a morte.

Se você pensa que há necessidade de estar confinado em uma cama de hospital para determinar alí o fim da sua jornada, sua opinião não é como a do entregador de alegrias. Ele podia sair, passear, contudo não chovia mais esperança em seu jardim interno, tendo que enfrentar a seca e dura dor da morte. Tinha tanto pela frente, mas não conseguia prosseguir.

E seguindo assim, se esforçando muito mais do que o recomendável ele ia entregando alegria à quem não tinha tempo, até que ela chegou pra mim. Me deu uma rosa e um sorriso encantador, pude ver o brilho dos seus olhos pela última vez antes de ele parar no hospital e nunca mais voltar às ruas.

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