O Encontro
Minatozaki Sana.
Dahyun amarrou o barco e estendeu a mão para me ajudar a pular para a doca.
- Você está imersa em seus pensamentos. - Comentou e dei de ombros.
- Eu acho.
- O que você está pensando? - Como eu poderia responder a isso? Apenas dei de ombros novamente.
- Um monte de coisas.
Chegamos ao Bentley, Dahyun segurou a porta para mim quando deslizei para dentro, circulou o veículo e tomou o assento do motorista.
- Um monte de coisas, hein? - Ligou o carro, o motor retumbou com um ronronar suave e poderoso. - Como o quê?
- Você vai arrastar isto para fora de mim, não é?
- Obviamente. - Sorriu.
- Eu estava pensando ... -!Pensei em desviar ou mentir, mas decidi dizer a verdade. Ou, pelo menos, uma versão da mesma. - Estava pensando em você. Você não é o que eu esperava, Kim Dahyun. Nem um pouco.
- Não? O que esperava? - Sacudi a minha cabeça de um lado para o outro.
- Um monte de coisas diferentes. No começo, esperava alguma moça dura, solitária e rica, sem nada melhor para fazer do que andar por aí 'coletando' meninas. - Dahyun riu.
- Bem, você tem o pensamento direto. - Disse baixinho, para si mesma. Depois lançou um olhar de soslaio para mim. - Você realmente se irrita por ser recolhida, não é?
- Sim! - Fitei ela. - Eu não sou a porra de um salário, Dahyun. Sou uma pessoa. E quando Mina apareceu na minha porta para me recolher, como ela dizia, eu estava chateada. E sim, ainda fico chateada quando penso sobre isso.
- Bem, peço desculpas pelo mal-entendido. Mas eu não podia arriscar que você se recusasse a acompanhá-la, então pedi-lhe para deixá-la sem nenhuma escolha. - Sua expressão escureceu, endureceu. - Você sempre teve uma escolha, Sana. E ainda tem. Você pode sair a qualquer momento. Sabe disso, certo? - Revirei os olhos.
- Eu não vou a lugar nenhum, Dahyun. Ainda não. Você tem o meu interesse neste momento.
- Só o seu interesse? - Lhe dei um sorriso provocante.
- Sim. Você poderia dizer que estou interessada, pelo menos.
- E eu aqui pensando que tinha despertado um pouco mais do que um mero interesse em você. Acho que vou ter que intensificar meus esforços. - O olhar que ela me deu foi escaldante, virulento e atado com uma promessa erótica. Tremi, traguei uma respiração profunda.
- Você deve fazer isso. Está acomodada, Dahyun.
A noite estava caindo no momento em que o barco atracou, e quando entramos nos cânions imponentes de vidro e aço do centro de Manhattan, a escuridão estava se espalhando em sombras espessas entre os prédios.
Ainda tínhamos a capota do Bentley abaixada, então eu estava gelada pelo ar frio da noite, arrepios cobriam a minha pele. Dahyun percebeu isso e quando paramos em um sinal vermelho, ela tocou um botão para a cobertura desdobrar e ficar no lugar.
- Você parecia com frio. - Disse me fitando.
- O que me denunciou? - Sua língua deslizou sobre seu lábio inferior vermelho como sangue.
- Seus mamilos. Eles estão cutucando através do vestido. Provocando-me. Levantando-se duros. Implorando por minha boca.
Olhei para baixo e vi que, com certeza, os meus mamilos estavam duros, aparecendo claramente. A mão de Dahyun deixou a alavanca de câmbio, se afastou e beliscou meu mamilo esquerdo.
Mordi o lábio para não ofegar, mas Dahyun beliscou mais forte e rolou-o entre o polegar e o indicador, me fazendo contorcer no banco, seu toque beirava a doloroso.
Quando ela aumentou a pressão, a sensação agradável passou para absolutamente desconfortável, eu deslizei para longe, deixando escapar um suspiro.
- Isso dói, Dahyun.
- Basta ter certeza que eu ainda tenho o seu interesse. - Sua mão se estabeleceu na minha coxa, logo acima do meu joelho. - Eu tenho isso?
- Sim. Estou interessada.
Ela desviou o olhar, de volta para a estrada quando fez uma curva à esquerda, apertando os freios com o tráfego mais lento à nossa frente.
Estávamos em Little Italy, percebi tardiamente. Ela nos levava a algum lugar específico, um restaurante que conhecia, imagino.
Minha capacidade de pensar claramente desapareceu quando a mão de Dahyun deslizou até a minha perna nua, com os dedos passando pela minha coxa, empurrando para cima a barra do meu vestido.
- Tire a sua calcinha. - Observei-a, piscando, então olhei pelas janelas. Nós estávamos cercadas por carros, paradas em um semáforo.
Havia pessoas na calçada e uma van cubo estava em marcha lenta ao nosso lado, o motorista fumava olhando para mim. Assistindo a mão de Dahyun subir na minha соха.
- Esse motorista ao nosso lado está assistindo. - Protestei.
- Então, mantenha o seu vestido para baixo quando tirá-la. Eu disse-lhe, que não vou compartilhar. Não tanto como um vislumbre, não com ninguém. Mas eu quero essa calcinha na minha mão, nos próximos trinta segundos. - Sua voz era dura, baixa e exigente.
Puxei a barra do meu vestido para baixo e levantei meus quadris, enganchando os dedos no elástico da minha calcinha através do algodão do vestido.
Consegui deslizar a calcinha preta para baixo, ajeitei meu vestido e a retirei completamente. A entreguei a Dahyun, que fitou o motorista da van à esquerda.
Ele estava em transe, olhando para nós, não prestando atenção ao fato de que a luz tinha mudado, o estranho assistiu toda a performance, eu percebi, corando.
Dahyun segurou minha calcinha no nariz e cheirou, olhando para o motorista com um sorriso debochado.
Cobri meu rosto com as mãos, mortificada. Buzinas soaram e o motorista da van engatou a marcha, surpreso.
- Maldita seja, Dahyun. Isso foi realmente necessário? - Ela enfiou a calcinha no bolso interno do blazer, sorrindo para mim.
- Sim. Era.
- Por quê?
- Porque o motorista me divertiu. Ele queria você, Sana. Você viu os seus olhos quando me entregou sua calcinha?
Ele a queria para si. Queria você para ele. - Ela colocou a mão na minha coxa, mais alto desta vez, os dedos subindo até a bainha do meu vestido. - E eu, sendo uma mulher das cavernas possessiva, queria provar um ponto. Você é minha.
- Estou envergonhada, Dahyun. Ele me viu tirar a minha calcinha. Você a cheirou. Foi horrível.
Dahyun traçou seus dedos até a linha das minhas coxas fechadas, exigindo entrada. Separei minhas pernas, só um pouquinho e seu dedo médio encontrou o meu centro, me verificou, molhada, quente e esperando.
- Elas cheiravam ao seu desejo, Sana. Como você. Quando separa as suas coxas para mim, posso sentir o seu cheiro. Você me quer. Quer que eu a toque?
Ela engatou a marcha, nos lançando para frente deslizando para a esquerda entre a van cubo e um táxi, em seguida, para o outro lado da pista que tinha acabado de sair, o dedo nunca cessando a sua penetração lenta na minha intimidade, enquanto ela costurava através do tráfego de Nova York.
- Não, Sana? Eu poderia fazê-la gozar no momento em que chegarmos ao restaurante, você não acha?
- Estou certa que você poderia.- Segurei os braços e apertei minha cabeça contra o assento. - Vai me fazer gozar enquanto o motorista olha?
- Agora, isso seria divertido. Acho que eu poderia fazer. Boa ideia.
- Não, não!
- Por que não? - Engoli em seco quando ela trouxe seu dedo médio longo e grosso contra o meu clitóris.
- Porque ... é embaraçoso. Degradante.
- Ele não vai ver nada, exceto a minha mão sob seu vestido. Você está completamente coberta, Sana.
- Mas ele vai saber o que você está fazendo.
- Exatamente.
Tentei empurrar a mão dela, mas ela foi implacável, me tinha contorcendo, nesse ponto me levando a borda com círculos lentos e precisos, longe demais para deixá-la parar, para que ela parasse, mas consciente o suficiente para estar mortificada e com adrenalina pelo constrangimento, o que fez a sensação de clímax iminente ainda mais intensa.
- Dahyun...
- Ainda não, Sana. Não chegamos.
Ela continuou seus golpes em volta do meu clitóris, me aproximando com cada círculo.
- Estou lá, Dahyun.
- Ainda não. - Ela diminuiu a velocidade do Bentley e eu consegui olhar para a esquerda, vi a expressão do condutor em tudo, como meus quadris rolavam com a mão de Dahyun enterrada sob a borda do meu vestido.
Arqueei minhas costas mordendo meu lábio, incapaz de segurar o gemido que escapou.
Quando eu estava a uma fração de segundo de gozar, Dahyun tirou a mão e virou o carro em um beco.
Caí no assento, empurrando o meu vestido no lugar, respirando com dificuldade e lutando por compostura quando ela estacionou ao lado de uma lixeira e suavemente deslizou para fora do carro.
Minhas mãos, minhas coxas tremiam e meu centro doía. Como é que ela sempre sabe quando estou a um suspiro do clímax?
Ela sabia e estava se tornando uma especialista em me trazer para esse ponto e parar pouco antes de eu chegar. Era enlouquecedor.
Cerrei os punhos para impedir minhas mãos de tremerem e me forcei a sair do carro, alisando vestido em torno dos meus joelhos.
Dahyun estendeu o braço para mim e eu peguei, ainda estava um pouco bamba pelo meu quase orgasmo.
- Você é uma idiota. - Murmurei.
- Eu tenho o seu interesse, Sana?
- Eu estava brincando, Dahyun. Você tem o inferno de muito mais do que o meu interesse. - Me concentrei em respirar, em afastar a dor entre as minhas coxas.
- Oh, eu sei.
- Então por que me punir?
Ela abriu a porta, segurando-a para mim. A entrada era estreita e baixa, levando a um chão de azulejos em preto e branco, ainda mais estreito, as paredes eram forradas com fotografias antigas de Nova York nos anos 30 e 40, uma variedade de personagens famosos e caminhões de entrega de leite e Frank Sinatra com seu sorriso e marca de cigarro.
O corredor se abria para um pequeno restaurante italiano, mesas redondas com toalhas vermelhas e brancas icônicas, e garrafas altas de vinho da casa.
Dahyun se inclinou para sussurrar no meu ouvido quando me levou entre as mesas para sentar em uma cabine, em um canto sombrio.
- Não é punição, amor. É preliminar.
- Preliminar? - Segurei meu vestido sob minhas coxas e deslizei pelo assento de vinil rachado. - Me manter à beira do orgasmo não é preliminar, é crueldade.
Em vez de tomar o assento na minha frente, Dahyun se sentou ao meu lado, colocando a mão entre minhas coxas com intimidade de proprietária. Ela pegou minha mão e a para descansar em sua ereção.
- Sei muito bem como é doloroso estar constantemente estimulada, Sana. Eu tenho estado dura por você desde o momento que acordei. Honestamente, desde o momento que te conheci. - Ela colocou a boca no meu ouvido e esfregou a minha mão. - Eu estou sempre dura para você, Sana. Sofro a cada momento de cada dia. Acordo durante a noite, depois de ter sonhado em estar enterrando meu pau dentro da sua doce boceta. E quando acordo estou a meros instantes de gozar tudo em cima de mim, como uma adolescente com tesão. Estou desesperada para estar dentro de você, Sana. Essa tortura é para nós duas.
- Kim! - Uma mulher japonesa alta com cabelos ruivos e um sorriso brilhante e branco cumprimentou Dahyun com um aperto de mão de duas mãos, efusiva, jorrando fora um fluxo incompreensível e rápido de Japonês.
Dahyun, é claro, respondeu em Japonês fluente, então se virou para mim e fez um gesto para a proprietária.
- Esta é minha grande amiga Sakura Miyawaki, Sakura, esta é minha Sana.
- É um grande prazer conhecê-la! Bem-vinda! - Sakura apertou minha mão como fez com Dahyun, uma mão suave em cima da minha, outra embaixo, apertando até que meu braço ficou dormente. - O especial da casa, Kim?
- Surpreenda-nos, Sakura. Vinho, é claro. - Dahyun sorriu para mim, segurando meu olhar.
Senti sua mão deslizar entre as minhas coxas e chegar ao meu clitóris sob o meu vestido, suas ações estavam escondidas debaixo da mesa.
Ela colocou um dedo entre minhas dobras e o segurou ali, imóvel. Levantou uma sobrancelha em um claro desafio, ou um aviso. Não faça um som, disse a sobrancelha arqueada. Não faça nada.
Eu, por minha vez lhe dei um sorriso ousado, espalmando sua calça jeans apertada. Cada uma de nós tinha uma mão sobre a mesa e a outra escondida embaixo. Sakura desapareceu, gritando através da entrada da cozinha.
Dahyun segurou o meu olhar, deslocando o dedo dentro de mim, passando pelo meu nervo ainda sensível.
- Eu espero que goste de comida Japonesa. - Disse casualmente.
- É a minha favorita. - Deslizei minha mão para cima e para baixo, pelo comprimento de ferro de sua ereção vestida de jeans.
- Bom, porque quando você come no restaurante da Sakura, você come até estourar.
- Bem, eu estou faminta. - Falei trabalhando o seu comprimento lentamente com os dedos. - Simplesmente faminta.
Os olhos de Dahyun se estreitaram, e seu dedo acompanhou meu tempo, me acariciando com lentos e provocantes toques.
- Eu também.
A chegada de Sakura impediu insinuações mais complicadas. Ela colocou uma escura garrafa empoeirada de vinho e duas taças sobre a mesa.
- Um muito fino 'cabernet 75, Kim. Foi guardando para um momento muito especial e acho que é este. - Ela tirou a rolha e limpou a borda com um guardanapo de pano.
Havia um filtro de tela metálica na boca da garrafa, Sakura lenta e cuidadosamente verteu o líquido rubi através da tela para dentro da jarra, deixando uma polegada ou mais de sedimento grosso na parte inferior do vidro e um tecido forte de sedimento sobre o filtro.
Feito isto, ela inclinou uma das taças quase horizontal, derramou uma pequena quantidade de vinho e entregou para Dahyun, que rodou várias vezes antes de tomar um pequeno gole.
- Isso é fantástico, Sakura. Obrigada. - Ela devolveu a taça para Sakura com um aceno agradecida.
Você não podia saber, a julgar pela expressão impassível no rosto de Dahyun, que estava ritmicamente estocando o dedo dentro de mim, roçando a ponta de meu clitóris e enviando onda após onda de prazer pelo meu corpo.
Eu tinha a ereção beliscando entre o meu dedo indicador e o polegar, mas sabia que se mudasse o meu braço o movimento seria aparente, então simplesmente o apertei perto da ponta.
Era um jogo e eu estava perdendo. Tudo o que ela tinha a fazer era brandir o seu dedo e espasmos passavam por mim.
Levou toda a força e controle que possuía para não me mover, para não engasgar, agir normalmente, enquanto Sakura enchia nossas taças e as colocava diante de nós.
Ela se afastou para longe, mas antes que eu pudesse abrir a boca para pedir para Dahyun parar, Sakura estava de volta com um prato de pão de alho e duas pequenas saladas.
Dahyun pegou o garfo, a salada e comeu, enquanto eu optei por uma fatia de pão. Nós duas usamos a ausência de Sakura como uma desculpa para a intensidade do nosso jogo.
Ela deslizou um segundo dedo e apertou as pontas contra o meu clitóris. Acariciava lento e suave, enquanto eu adentrei minha mão, o polegar e o indicador primeiro, entre o jeans e cueca para agarrar a pele nua.
Apertei-o com força, uma vez, duas vezes, e depois afrouxei meu aperto e deslizei meu punho para baixo. Lhe dei um aperto involuntariamente forte quando ela deslizou o nó de meu clitóris entre seus dois dedos e o puxou, fazendo com que todo o meu corpo tremesse com o início do clímax.
Engoli o pedaço de pão e peguei outro, mastigando lentamente para disfarçar minha agitação interna. O pão era, na verdade, o mais delicioso pão de alho que eu já comi, ao mesmo tempo suave o suficiente para derreter na minha boca e ainda crocante na crosta,
amanteigado e cheio de sabor.
Lavei com um gole de vinho, que era diferente de tudo que eu já tinha experimentado. Só tomei o mais conservador dos goles, mas o sabor explodiu em minha boca, caindo sobre a minha língua, um gosto tão grosso que você quase podia mastigar, o líquido correu na minha garganta e aqueceu todo o meu corpo.
Então, não. Me distrair com a comida não funcionava em tudo. Eu ainda mal mantia o controle do meu corpo, que estava descontrolado, o esforço necessário para segurar meu orgasmo fazia a necessidade de gozar ainda mais potente.
A pergunta era, devo lhe dizer o quão perto eu estava, sabendo que ela iria parar? Ou deveria me manter no ardil o maior tempo possível e correr o risco de gozar em público, possivelmente em voz alta e vergonhosamente?
Dahyun chegou na minha frente, inclinando-se para sussurrar no meu ouvido enquanto pegava um pedaço de pão.
- Você está perto, não é mesmo, querida? Eu sei que está. Posso sentir sua pequena vagina apertar em torno de meus dedos.
Ela deslizou seus dedos mais fundo e quase aspirei a minha mordida de salada, um tremor doloroso me agarrou.
- Eu deveria parar agora? Não quero que você envergonhe-se no restaurante da minha amiga, não é?
Balancei minha cabeça, mas eu queria dizer não, não pare ou não, não me faça gozar, eu não tinha certeza.
Minha única resposta foi a acariciar seu comprimento da base a ponta e depois agarrar meu punho ao redor de sua glande, curtos ataques, espremidos e curtos.
Olhei de soslaio para ela e fui recompensada por uma expressão de concentração tensa, como se ela também estivesse tendo que focar em reter, tanto quanto eu estava.
Naquele momento, porém, ela retirou os dedos e os deslizou de volta, apertou meu clitóris latejante e molhado, circulando lentamente.
Fui incapaz de segurar uma inalação afiada e uma ligeira elevação dos meus quadris.
- Pare, Dahyun. - Sussurrei. - Pare, ou eu vou...
Ela abrandou, mas não parou, em seguida, Sakura apareceu na nossa frente com um prato gigante com uma gotejante lasanha de queijo, outra tigela de rigatoni grosso e molho de carne, e um terceiro prato de frango parmesão com uma pequena porção de linguini ao lado.
E, claro, Dahyun escolheu aquele momento para me acariciar assim, apenas no lugar certo com a pressão perfeita e eu gozei.
Eu não podia fazer um som, não podia me mover, não me atrevi sequer a respirar, tudo que podia fazer era sentir a explosão rasgar através de mim, sentindo minha vagina apertar em volta de seus dedos grossos deslizando, dirigindo o clímax mais e mais quente.
Apertei o pau de Dahyun e o meu garfo, olhei para a mesa, rangendo os dentes juntos e um grito borbulhando em meus lábios.
Foi, possivelmente, o orgasmo mais potente que eu já senti, foi sujo e escandaloso, por ser em uma mesa de restaurante, em plena vista da proprietária, que estava entregando os pratos e falando eloquentemente sobre a comida que ela estava para trazendo, e eu ainda estava gozando, onda após onda, deixando cair através de mim, fazendo minha barriga tensa e minha coxas apertarem na mão de Dahyun com pressão esmagadora.
Eu não conseguia parar um grito abafado de escapar.
- Sana? Você está bem? - Sakura me deu um olhar estranho. Acenei com a cabeça, lutando para respirar.
- Sim. - Tossi para cobrir outro suspiro. - Sim, eu só ... ahem. Tenho alguma salada ... no errado ... pelo tubo errado. - Levantei o pedaço meio comido do pão na minha mão como prova, então percebi a minha gafe. - Pão. Eu quis dizer pão. É... bem. Ah ... tão bom. - A última frase saiu com intensidade chocante, quando mais uma onda balançou através de mim e agora Sakura estava me olhando como se tivesse brotado uma segunda cabeça.
Dahyun, é claro, estava perfeitamente composta, como se seus dedos não estivessem deslizando na minha boceta, em uma penetração irritantemente lenta, levando o que parecia ser um clímax que nunca terminava.
- É apenas pão de alho, Sana, receita da minha esposa, Kazuha se você gosta tanto, talvez eu poderia lhe dar a receita? - Sakura olhou de mim para Dahyun e de volta.
- Eu, não, um...
- Ela só está sobrecarregada. - Dahyun falou. - É a sua primeira vez no Made in Japan.
- Ah, bem, isso eu entendo. - Disse Sakura - A comida aqui não pode ser igual a qualquer lugar do mundo, talvez até no Japão. E, é claro, você escolheu o melhor restaurante do Made in Japan.
O orgasmo retrocedeu e finalmente recuperei algum tipo de controle, então sorri para Sakura.
- Isso parece delicioso, Sakura. Eu não posso esperar para experimentar tudo.
- Então, chega de conversa! - Sakura fez um gesto grandioso para os pratos de comida. - Que se faça a Arte!
Fui para a lasanha primeiro e agora que eu estava no controle de minhas ações de novo, retomei a carícia em Dahyun com lentos e sutis toques, aumentando o meu ritmo quando a senti tensa ao meu lado, vi seu aperto no garfo até curvou sob o polegar, a outra mão retirada de minhas dobras segurou a minha perna com força.
A dor de seu aperto na minha coxa valia o conhecimento de que ela mal estava se segurando. Sua mandíbula estava apertada, o seu tronco inclinado para frente, sua coxa se esticou e sua respiração tornou-se irregular.
Seus quadris se levantaram imediatamente, e então ela agarrou meu pulso e o puxou fora.
- Chega. - Rosnou. Colocou as duas mãos sobre a mesa, a cabeça inclinada, com a respiração vindo em longos e ásperos grunhidos, cada músculo de seu corpo ficando tenso mostrando que ela visivelmente se esforçava para segurar. Depois de vários minutos, ela finalmente relaxou e se virou para me olhar. - Eu sou uma mulher de trinta anos de idade e quase gozei em minha calça. - Sorri pra ela e dei de ombros.
- Leve na esportiva. Você me fez gozar na frente da Sakura. Acha que isso não foi embaraçoso?
- É diferente. - Disse e eu fiz uma careta.
- Ah, é!?
- Bem, sim. Você goza e não tem que lidar com uma bagunça. - Ela se mexeu como se estivesse desconfortável. - Eu estou um pouco ... úmida como está.
Enfiei os dedos sob a cintura da calça jeans para tocar sua cueca e sentiu um grande círculo molhado de pré-gozo. Eu sorri, retirando a minha mão e enfiando meus dedos nos seus.
- É só um pouco. Não é grande coisa. - Ela me deu um suspiro e um aceno de cabeça.
- Eu não tinha a intenção de realmente fazer você gozar. Só queria torturá-la um pouco mais, mas a forma como você goza é simplesmente muito sexy para resistir e sentir você gozar em torno de meus dedos no meio do restaurante da minha amiga sem fazer um som ou revelar nada... foi impossível de parar.
Esperei até ela tomar um gole de vinho antes de me inclinar para sussurrar em seu ouvido.
- Isso ainda era uma tortura. Qualquer coisa menos do que o seu pênis dentro de mim é uma tortura. Eu não preciso gozar mais, Dahyun. Só preciso sentir você dentro de mim. - Ela engoliu em seco com dificuldade e abaixou a taça com força sobre a mesa.
- Se você tem qualquer intenção de terminar sua refeição, é melhor manter esses sentimentos para si mesma. - Tremi, sentindo calor escaldante em seus olhos quando ela fez a ameaça.
- Ah, é? Vai levar-me para fora sobre seu ombro, no estilo "mulher das cavernas"?
- Eu poderia. - Tomou outro gole de vinho, um pedaço de massa, mais um gole de vinho e um pedaço de pão. - Coma. Você vai precisar de energia, amor. Eu garanto isso. - Comi, sentindo um aperto e minha intimidade doer, com a implicação em suas palavras. Não pude deixar de empurrá-la.
- Você não faria isso, no entanto. Você é muito digna. - Ela me deu um breve olhar.
- Não faria o quê?
- Me levar para fora mulher das cavernas.
- Ah, não? - Dahyun arqueou uma sobrancelha divertida, e olhou em direção à cozinha.
- SAKURA-CHAN! - Ela veio correndo.
- Kim?
- Caixa de viagem para nós. Rolha do vinho também. - Ela me fitou, seus olhos acendendo em fogo castanho, alguma coisa tem para cima.
- Certamente, é claro. Posso perguntar, está tudo ...
- Está maravilhoso, como sempre, Sakura. Sana e eu apenas temos algum ... negócio pessoal para atender. - Sakura se deslocou no lugar, desconfortável, talvez percebendo o que Dahyun queria dizer.
- Claro, senhora. Um momento, por favor. - Ela se apressou, gritando em Japonês.
Dahyun, por sua vez, apenas continuou a comer sem pressa, perseguindo cada mordida com um pequeno gole de vinho.
Tentei imitá-la, agindo despreocupada e casual, mas fui totalmente mal sucedida. Eu não estava com medo, sabia que ela nunca realmente me machucaria, mas estava nervosa, ansiosa, querendo saber se ela realmente estava prestes a me botar por cima do ombro como uma espécie de mulher-macaco. Isso seria embaraçoso, para dizer o mínimo.
Comi mais algumas garfadas e terminei o vinho rubi grosso do meu copo, logo quando Sakura estava voltando com as caixas de viagem.
Ela, de forma rápida e eficiente embalou a comida, empilhando os recipientes em um saco de papel, em seguida, enfiou a rolha na garrafa de vinho e a colocou no saco também. Ela fez uma cara de desaprovação quando fechou a garrafa.
- Este vinho, Kim, não deve sentar-se dessa forma por muito tempo, deve 'respirar'. - Dahyun deslizou suavemente para fora da cabine e se levantou, enxugando a boca com um guardanapo.
- Sim, Sakura. Eu entendo. Obrigada. - Ela tirou a carteira do bolso interno do blazer, vasculhou as notas e com um bufo impaciente, simplesmente jogou toda a pilha sobre a mesa.
Vi, em uma rápida olhada, pelo menos cinco ou seis notas de cem dólares e isso era apenas o que estava no fundo. Tinha de haver lá um mil dólares, suponho.
Antes que eu pudesse processar outro pensamento, Dahyun tinha guardado a carteira e estava se virando para mim. Me movi para fora da cabine, levantei, ajeitei o vestido e me dirigi para a porta.
- Oh, não, você não. - A voz de Dahyun era tranquila, mas atada com potência.
- Kim... - Ela não me deixou terminar. Deu um passo na minha direção, abaixou seu ombro, e me arrastou.
Eu gritei em protesto quando minha barriga bateu no seu ombro, mas depois estávamos nos movendo através do baixo e estreito corredor e saímos pela porta.
Peguei um vislumbre de Sakura, observando atordoada, nos estudando, com a pilha de notas esquecidas na mão.
Lá fora, a noite ainda estava quente, o vento do início do dia tinha diminuído.
Tive pouco mais de um segundo para processar os sons de Nova Iorque, buzinas, vozes, freios a ar guinchando, sirenes à distância e o cheiro do beco e alho, cozinhar de alimentos baratos, o cheiro doentio e azedo de lixo, e Dahyun estava abrindo a porta do passageiro com uma mão, todo o meu peso sobre o ombro, o braço sobre minhas coxas me segurando no lugar.
- Me ponha no chão! - Protestei. - Eu acredito em você, ok?
- Tarde demais para isso. - Ela deu um tapa estalado na minha bunda, forte o suficiente para me fazer suspirar. - Tarde demais. - Outra palmada, do outro lado, esta forte o suficiente para me assustar em um guincho indigno de protesto escapar pelos meus lábios.
- Tudo bem! Sinto muito! - No espírito do momento, eu batia em suas costas com os punhos, a única coisa certa a fazer quando pendurada no ombro de alguém como ela.
- Desculpe? - Dahyun parecia genuinamente divertida.
- Você não precisa se desculpar. Não fez nada de errado. Você simplesmente me desafiou para fora do meu último ato de auto-controle. - Ela alisou a mão sobre a minha bunda ainda ardendo e me deu um terceiro tapa, este beirando a dor real.
E então me puxou para baixo, me pegando em seus braços e me abaixou com graça fácil para o banco do passageiro, me manipulando como se eu fosse uma criança recalcitrante e sonolenta.
Ela até colocou meu cinto de segurança, ignorando o meu olhar indignado. Ligou o Bentley rugindo para fora do beco, para o tráfego e desta vez ela dirigia de forma imprudente, cortando ao redor dos outros veículos mais lentos, costurando no tráfego e botando o carro em espaços quase impossíveis.
Agarrei no apoio de braço tão forte que os nós dos meus dedos ficaram brancos.
- Dahyun, você não tem que-
- Nenhuma palavra, Sana. - Ela não olhou para mim, sua voz mantinha uma intensidade tranquila. - Uma palavra sua e eu vou encostar. Vou entrar no beco mais próximo e fodê-la onde está sentada. Você está corada e nervosa, e é a coisa mais linda que eu já vi, cheira a vinho caro, boa comida e sexo. Estou apenas segurando a minha restrição agora. Então se você quiser que a nossa primeira vez juntas tenha algum romance, basta ficar quieta. Tudo bem, amor?
Só concordei com a cabeça e me segurei, enquanto Dahyun nos levava através do tráfego pesado do fim de noite, de volta ao seu prédio.
Ela entrou em sua garagem privativa, tocou um botão para abrir quando nos aproximamos. Desligou o carro e abriu minha porta antes que eu pudesse desatar o cinto.
Sua mão na minha, me puxou para ficar em pé e me arrastou para o elevador. Assim que as portas do elevador se abriram, ela me bateu contra a parede, com força suficiente para me tirar o ar momentaneamente.
Virou uma chave, e ele foi para cima. Sua boca se chocou contra a minha, com fome e devoradora, sua língua deslizando na costura dos meus lábios.
Suas mãos seguraram meu rosto com uma gentileza em desacordo com a necessidade feroz de seu beijo.
Elas escorregaram sobre meus ombros e desceram para minha cintura, segurando meus quadris, me puxando contra ela, pressionando sua ereção dura contra mim.
Eu gemia em sua boca, seus dedos pareciam garras na carne firme dos meus quadris, amassou o algodão do meu vestido para prender minha bunda com as duas mãos, com dedos duros, insistentes e exigentes.
Engasguei com a forma como as suas mãos me agarravam, como se ela não pudesse suportar se segurar por mais tempo, como se o tempo de seu controle houvesse se esgotado.
- Kim... - Sussurrei, puxando minha boca da dela apenas o suficiente para mover os meus lábios sobre os seus. - Eu não estou com medo. Quero tudo.
As portas do elevador se abriram e Dahyun me virou, passou um braço sob as minhas coxas e me levantou. Me levou através do corredor para seu quarto, chutando a porta fechada com o calcanhar.
As paredes de vidro deixavam entrar as luzes da cidade. Ainda me segurando em seus braços, de alguma forma Dahyun enfiou a mão no bolso, encontrou o seu telefone.
O seu polegar desbloqueou a tela e tocou em um aplicativo, apertou outro botão e o vidro fumê ficou opaco.
A sala ficou escura como breu em um instante.
De repente, meus outros sentidos aguçaram. Senti seus braços firmes sob minhas pernas e ao redor das minhas costas, seu abdômen tenso contra o meu lado, com as mãos firmes e suaves.
Senti o cheiro de nosso jantar em suas roupas, vinho em seu hálito, o tempero familiar de seu perfume em sua pele. Sua voz quebrou o silêncio, baixa e áspera.
- Você quer tudo, Sana?
- Sim, Dahyun. Tudo.
- Tem alguma ideia do que você está pedindo, meu doce Hamster?
- Eu acho que tenho. - Senti seus lábios nos meus, um beijo rápido e áspero.
- Não acho que você tenha. Ela atravessou o quarto comigo, ouvi o seu pé bater na cama. - Ela parou, inclinou- se e me botou para baixo. Eu podia sentir sua presença esmagadora, embora não conseguisse ver nada. - Você ainda pode sair, Sana. Esta é a sua última oportunidade. - Estendi a mão e a encontrei. - Deslizei as palmas sobre seus ombros e a puxei para mim.
- Eu estou onde escolho estar, Dahyun. - Seu grunhido de aprovação tomou conta de mim.
- Boa resposta. - Sua boca cobriu a minha e nossas línguas se emaranharam.
- Diga a quem você me pertence, Sana?
- Você.
- Diga isso.
- Eu sou sua.
- Tente outra vez. - Seu peso afundou na cama, com as mãos ao lado do meu rosto e os joelhos ao lado da minha cintura.
Eu sabia instintivamente as palavras que ela queria ouvir. Não senti nenhuma hesitação em lhe dizer.
- Eu pertenço a você, Dahyun. Você me tem.
- Sim. Você é minha. - Ouvi a sua voz em movimento, do meu rosto para baixo, para o meu peito quando ela se inclinou para pressionar seus lábios na minha pele, de alguma forma encontrando com precisão infalível na escuridão, a pele quente e corada de meu decote.
E então ela estava fora da cama, se afastando. Vi o brilho do seu celular, ouviu o clique de um teclado digital, ela enviou uma mensagem.
A quem ou por que, eu não poderia imaginar e realmente não me importava, exceto por querer ela de volta, querendo suas mãos na minha pele, querendo senti-la tirar minha roupa, me beijar e conduzir o seu grande pau duro em mim.
Eu não podia esperar outro momento para senti-la, saboreá-la, para tê-la.
Ela colocou o celular em algum móvel, um momento ou dois de silêncio e o baque de sapatos sendo deixados de lado. Houve um som, que eu não conseguia decifrar.
Dahyun pegando algo, possivelmente, um prato? Eu não tinha certeza. Então ouvi um clique como um arranhão, e vi um jato de chamas iluminando a mão de Dahyun que segurava um isqueiro e uma vela branca em um suporte de prata.
Eu estava deitada na cama, olhando quando ela se moveu ao redor do quarto, tocando o pavio e acendendo pelo menos uma dúzia de velas.
Em instantes, o seu quarto estava iluminado pelo brilho âmbar suave e bruxuleante da luz de velas. Ela atravessou o quarto lentamente, movendo-se com uma graça predatória.
- Levante-se, Sana. - Eu estava em pé, tremendo de ansiedade olhando para ela, tentando agir sem medo, quando na verdade o meu coração estava batendo loucamente no meu peito. - Você ... você é de tirar o fôlego, Sana, tão linda. - Sua voz era um murmúrio reverente.
Ela estendeu a mão e tocou minha bochecha, com seu dedo quente e um pouco áspero.
Seu dedo raspou sempre muito gentil em meu rosto, por cima da minha orelha, roçando uma mecha solta de cabelo para longe, imitando o jeito que ela me tocou no primeiro dia.
Naquele dia, há muito tempo, como se semanas ou meses se passaram, ao invés de meros dias. Eu permanecia imóvel em frente a ela, observando a maneira como seus olhos me percorriam de cima a baixo, do jeito que parecia estar abraçando este momento, levando tudo de mim, realmente me vendo por dentro, me conhecendo.
E eu a conhecia.
Tinha visto partes de seu coração, parte de quem ela era. O suficiente para saber que ela era real, diferente, era algo incomparável, eu estava pronta e esperando delirantemente despreparada para o que estava prestes a acontecer entre nós.
Ela piscou uma vez, seu olhar movendo-se do meu rosto até meus seios. Tomei uma respiração profunda, ela viu o meu peito inchar.
Dahyun pegou o zíper do meu vestido entre o indicador e o polegar, o deslizou para baixo lentamente. Nenhuma parte dela estava me tocando, senti seu olhar como uma carícia. O zíper abaixou completamente e meu vestido soltou.
Dahyun botou a palma da mão sobre o meu ombro, deslizando a manga para longe. Ela fez de novo, do outro lado deixando o vestido cair em torno de mim, ondulando para reunir a meus pés, me deixando com o meu sutiã e nada mais.
Ela chegou por trás e tirou o meu sutiã, jogando-o de lado. Meus mamilos endureceram sob seu olhar quente.
Esperava que Dahyun me tocasse, mas não o fez. Ela se inclinou para trás, pegando algo fora da cama. Uma pequena peça de roupa de seda vermelha e um pedaço de renda preta.
Dahyun pegou meus pulsos em uma de suas mãos e levantou os braços sobre a cabeça. Ela deslizou a seda vermelha sobre meus braços, guiando minhas mãos através, puxando a roupa para baixo no lugar.
Ela ajustou os meus seios no bustier que mal os cobria, os topos de minhas aureolas espiando, a bainha de seda vinha descansar logo acima do meu umbigo. Dahyun correu os olhos pelo meu corpo, da cabeça aos pés, balançando sua cabeça ligeiramente.
- Como você pode ser tão perfeita, Sana? - Eu só poderia dar de ombros. Ela levantou o longo pedaço de renda preta em ambas as mãos. - Você está pronta?
Em resposta estendi minhas mãos, pulsos juntos, oferecendo a mim mesma.
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