No Fim do Mundo
Minatozaki Sana.
- Então, onde estamos? - Perguntou Momo, na ponta dos pés, inclinando-se de maneira insegura na proa do Sunmi, um enorme iate de luxo, registrado nas Bahamas, que pertence a mim e a Dahyun. - Eu me perdi há dois meses.
- Ushuaia - Mina respondeu, brusca e repentinamente, mas com um traço de diversão, que a maioria das pessoas não seria capaz de detectar, a menos que o conhecesse bem. - É a capital da Tierra del Fuego. Também conhecida como O Fim do Mundo.
- E por que estamos aqui? - Perguntou Momo novamente.
Os quilos extras que adquiriu não a deixavam ver a cidade se aproximando claramente. Realmente, se ela quisesse dar uma boa olhada, deveria subir na ponte.
Eu estava reclinada em uma espreguiçadeira de teça, com chapéu de aba larga protegendo os olhos do Sol, um copo de vinho tinto na mão, segurando meu Cardigans fechado com a outra.
A temperatura estava muito baixa aqui no fim do mundo, nem dez graus Celsius e era o meio de maio.
- Porque é um lugar para se estar. - Respondi por Mina. - - E porque é extremamente remoto. - Momo virou para mim com um olhar severo.
- Remoto? Estamos quase na Antártica. Você já viu aqueles icebergs?
Eu apenas dei de ombros e sorri. Momo estava sendo Momo, mas era muito bom finalmente tê-la comigo, outra vez.
Dahyun mencionou que poderíamos fazer um cruzeiro até lá para dar uma boa olhada neles. Amanhã, na verdade. Acho que estão lá o tempo todo. É como uma indústria turística aqui ou algo assim. Mina bufou.
- Contrataremos um tour privado, obviamente. - Momo.revirou os olhos.
- Obviamente. - Ela cruzou o convés para sentar-se aos pés da minha cadeira, pegando o meu vinho. - Porém, estou desenvolvendo um caso grave de febre de cabine. Tanto quanto amo estar aqui com você, oito semanas é muito tempo para ficar presa em qualquer lugar. Eu preciso sair deste maldito barco. Mesmo que seja agradável e que eu te ame, Sannie, preciso da terra firme sob meus pés. Preciso ficar nua e bêbada com desconhecidos e fingir que não estou no Fim do Mundo, fazendo nada da vida.
Mina soltou um suspiro e trocamos olhares divertidos pelas costas dela.
- Momo ... só você reclamaria de estar em uma turnê mundial, em um super iate, com cada necessidade e desejo atendido. - Falei.
- Não estou reclamando... muito. Eu só ... trabalhei toda a minha vida, Sannie. Desde que tinha quatorze anos, trabalhei seis ou sete dias por semana, em dois ou três empregos ao mesmo tempo. De repente, estar desempregada ... isso não me parece bom. Estou ficando louca.
- Demora algum tempo para acostumar. - Admiti.
- Além disso - sussurrando. Aproximou-se de mim - Estou morrendo de tesão. O dedo médio já não resolve mais. Mina me tirou dos Estados Unidos tão rápido que nem tive tempo de arrumar minha coleção de vibradores. - Encostei minha cabeça na cadeira e ri.
- Merda, Momo. Informação demais.- Olhei para Mina que examinava a baía se aproximando, com um binóculos de alta potência e abaixei minha voz.
- E a nossa menina, ali? - Momo sequer olhou para ela.
- Hum. Não. Não, obrigada. Eu não estou tão desesperada.
- Não? Apenas isso? - Ela se levantou abruptamente.
- Estou com frio. Preciso de um suéter. - Passou apressada por mim e saiu do deck. Indo para dentro da superestrutura que é nossa casa longe de casa, um mordomo segurou a porta para ela, que passou por ele voando. Quando ela se foi, Mina me encarou.
- Você sabe que tenho uma audição excelente, certo Sana? - Dei de ombros inocentemente.
- Eu não tenho ideia do que está falando. - Ela estreitou os olhos, franzindo a testa.
- Casamenteira não é um papel que lhe convém. - Colocou o binóculo em seu estojo de proteção e desapareceu também, me deixando sozinha.
Fechei os olhos, absorvendo a luz solar e desejando que fosse, pelo menos, um pouco mais quente.
Nós estávamos no Atlântico já há algum tempo, bem no Hemisfério Sul e com o vento presente, ficava sempre com frio.
Mesmo com os olhos fechados, eu podia perceber Dahyun se aproximando. Ela era silenciosa, movendo-se feito um gato, no entanto eu podia senti-la.
Ela não disse nenhuma palavra, apenas passou um braço sob minhas pernas, outro em torno de minhas costas e me levantou, sentando na minha cadeira e me colocando em seu colo.
- Onde estão os outros? - Perguntou. Dei de ombros.
- Não sei. Entraram depois que fiz uma sugestão inocente. Ambos fugiram de mim.
- Que sugestão?
- Momo reclamou sobre a falta de oportunidade para ... certas atividades.
- Ela está com tesão, você quer dizer?
- Exatamente. Simplesmente observei que Mina era uma possibilidade, e ela apenas ... fugiu. Foi embora. E, aparentemente, Mina ouviu e não gostou muito da ideia também. - Dahyun riu.
- Mina é ... extremamente discreta.
- O que isso significa? - Ela levantou seu ombro.
- Apenas que ela mantém sua vida pessoal privada. Ela é muito reservada.
- Mas ela não é ... casada ou algo do tipo?
Isto provocou outra risada, desta vez sarcástica.
- Querida, não. Eu não acho que seja o seu estilo.
- O que, o casamento?
- Não, a monogamia. Compromisso Relacionamentos de longo prazo com as mulheres. Esse tipo de coisa. - Dahyun passou a mão em minha cabeça, acariciando meu cabelo que estava ficando maior, com um tipo especial de ternura. - Eu sempre assumi que ela apenas ... pega o que precisa, quando precisa, onde quer que esteja.
- Mas você não sabe?
- Com certeza? Não. Quer dizer, ela nunca me apresentou a ninguém. Mas quando vamos em terra firme ou quando estamos reabastecendo em alguma cidade, ela volta depois de algumas horas longe com um humor melhor. O que ele faz e com quem, eu não sei nada a respeito. Além disso, não é da minha conta. - Ela fez uma pausa. - De qualquer forma, da maneira que Momo está conosco, Mina a veria essencialmente como uma cliente e ela tem regras muito rígidas sobre confraternizar com os clientes. Regras que vêm da experiência, eu acho, mas isso é apenas um palpite.
- Bem, eu disse mais como uma piada do que uma sugestão séria. Mas acho que julguei mal a ambos. Nenhuma delas parece ter muito senso de humor. - Olhei para ela - Então, quais são os nossos planos?
Houve uma longa pausa antes da resposta, eu sabia que isso significava apenas uma coisa: ela avaliava o quanto me contar. Dahyun não me conta tudo e gosto desse jeito.
Gosto de deixá-la lidar com as coisas. Depois de me envolver, involuntariamente, em algumas situações seriamente perigosas e assustadoras, quase perdendo a minha vida no processo, estou muito feliz para me concentrar nos aspectos mais simples de seu negócio.
Quando se trata de para onde ir, por que e quando, deixo para ela. Gosto de ver o mundo, passar todos os dias na sua companhia. Eu não preciso dos detalhes.
- Nós voltaremos para os Estados Unidos daqui uns dias. Existem alguns negócios que realmente exigem a minha presença física.
Eu gostaria de saber se esses negócios incluíam um casamento, mas não perguntei. Estávamos tecnicamente noivas, mas não discutimos os planos de casamento.
Isso aconteceria. Quando Dahyun estivesse pronta. Sim, admito que sou desligada e que me sinto feliz vivendo nessa pequena bolha protetora. Apenas recentemente deixei de ter pesadelos, depois de tudo.
- Eu posso sentir você pensando.- Sua voz era como um zumbido no meu ouvido.
Eu nem sequer dei de ombros. Apenas descansei minha bochecha em seu peito e me aninhei mais perto. Inalando o seu cheiro, disse:
- Não é nada.
- Mentirosa.
- OK. Então, me deixe perguntar ... - Quanto tempo ainda ficaremos nesse barco, Dahyun?
- Você quer algo que se aproxime da normalidade. Estou trabalhando nisso, ok? Posso dizer-lhe que muito. Tudo bem?
- Tudo bem. Suponho que normal para nós não incluirá uma casa colonial nos subúrbios? Um Corgi, dois filhos e uma minivan? - Dahyun riu com gosto.
- Uma minivan? Eu, em uma minivan?
- Sonhe, Dahyun. Mas a casa colonial, o Corgi e as crianças tudo bem?
- Corgis tudo bem. Mas não tenho certeza sobre a casa colonial. Estou pensando que talvez eu possa fazer um pouco melhor do que uma casa de dois andares.
Notei que ela estava deixando alguma coisa, e eu não queria empurrá-la. Agora não sei mesmo porque comecei esta conversa.
- Sim, você está certa. Uma mansão nos Hamptons é mais nosso estilo, eu acho.
- Nos Hamptons? Acho que não, querida. Muito clichê, muito super-povoado.
- Algo no Caribe, talvez. Eu já tenho uma propriedade lá e ainda existem algumas ilhas a venda. Elas poderiam ser compradas com bastante facilidade. O que acha disso? - Eu ri.
- Está é a minha Dahyun. Você não faz nada pequeno, não é?
- Nunca. Além disso, você sabe como seria impossível fornecer a segurança adequada para um desses barracos nos Hamptons? Seria muito difícil. 'Logisticamente impossível', acho que Mina diria. Uma ilha pode ser facilmente protegida. Além disso, se temos uma ilha inteira para nós, posso fazer você gritar tão alto quanto quiser, sem perturbar os vizinhos. - Ela disse esta última parte na minha orelha, passando os dedos em minhas costelas para, em seguida, deslizá-las para cima e para baixo em minha coxa.- Não queremos perturbar os vizinhos, não é? Mantê-la calma nestes últimos meses tem sido um desafio divertido. Deixe-me apenas colocar desta forma. Estou pronta para um pouco de privacidade.
- Eu estive tranquila! - Protestei.
- Claro. Se a minha mão estivesse sobre a sua boca, talvez. Talvez ... devesse arranjar uma mordaça para você. - Me virei para encará-la.
- Você não ousaria.
- Eu gostaria. Absolutamente o faria. Você aproveitaria também, eu acho. Com algemas e uma mordaça eu brincaria com você por horas e Momo e Mina nunca saberiam.
- Você gosta quando grito e sabe disso.
Eu já estava quente e úmida com esta conversa.
- Eu gosto. Mas seus gritos são apenas para mim.- E então, abriu o zíper do meu jeans e mergulhou os seus dedos sob o elástico da minha calcinha procurando e encontrando minha fenda e colocando o dedo médio em mim. - Você está encharcada para mim, Sana.
- Quer que eu grite aqui no convés?
- Uh-huh. Está funcionando? - Me ajustou e agora minha boca estava colada na sua.
- Não. Ainda não.
Me penetrou com dois dedos. E me contorci, impotente. Ela abriu seus dedos dentro de mim como tesoura e então gemeu em minha garganta, enquanto pressionava seu polegar em meu clitóris. Circulando e circulando.
Em seguida, tirou os dedos e esfregou a minha umidade sobre o meu clitóris, seu polegar retomou seus círculos preguiçosos.
Eu era uma bagunça, mordendo meu lábio, minha testa pressionada na sua, meu peito arfando.
De repente, Dahyun se levantou, me colocando de pé. Abotoando o meu jeans, me deu um toque e me conduziu em direção às escadas que levavam aos nossos aposentos.
- Vá, fique nua, meu amor. Espere por mim. Eu só ficarei por um momento.
Minhas coxas rasparam quando voltei para o nosso quarto, o jeans enviando deliciosas vibrações em meu núcleo.
Eu estava no limite e gozaria fácil.
Frustrada, andei até as escadas o mais rápido que pude. Retirando as roupas em tempo recorde, tirei o suéter e a camisa, desabotoei meu sutiã, joguei as roupas de lado e então, tirei o jeans.
Ainda não conseguia apoiar todo o meu peso no joelho por muito tempo, mas isso não me impediu de me alongar na cama, só de calcinha.
Ela disse para ficar nua, mas é divertido desobedecê-la.
Cumprindo sua palavra, escutei seus passos na escada um minuto mais tarde. Ela já estava sem a sua camiseta preta, segurando-a em seu punho e atirando-a de lado, em seguida, tirou sua calça jeans, enquanto descia o degrau.
Atravessou a sala apenas com sua roupa de baixo, uma cueca Polo preta apertada, que mostrava o seu pau enorme e as suas nádegas.
- Eu disse nua, querida.
- Você não está. - Apontei.
Ela tirou sua cueca e caminhou até mim, subindo na cama e se arrastando em minha direção engatinhando.
- Agora estou, mas você ainda não está nua.
- O que fará sobre isso, Dahyun? - Segurou meus tornozelos e me arrastou até ela.
Eu a deixei me puxar, apertei as minhas coxas ao redor da sua cintura e juntei meus tornozelos atrás das suas costas, enlaçando-a ao mesmo tempo.
Mas ao invés de segurar minhas mãos nas suas, como pensei que faria, Kim segurou meus dois pulsos em uma mão, usando a outra em meu quadril para me virar.
Com uma mão ainda segurando meus pulsos, me colocou de joelhos, com a bunda no ar.
Ela abaixou minha calcinha até as minhas coxas, mas a deixou lá. De repente, eu não conseguia respirar. Alisou a minha nádega esquerda e depois a direita.
Sua mão bateu na minha bunda, me fazendo tremer e arder. Lutei para não vacilar ou gritar.
- No lado direito agora.
- Oh!Oh! - Percebi ela sair de trás de mim e abrir uma gaveta no criado mudo.
Então vi quando pegou um preservativo e colocar em seu pau. Indo até a gaveta uma segunda vez, pegando uma garrafa de lubrificante e um vibrador rosa grosso. Jogou tudo sobre a cama.
- Sana?
- Sim, Dahyun?
- Diga-me o que quer. - Engoli em seco.
- Você.
- Eu, como?
- Seu pau.- Senti sua mão alisando minha bunda, acariciando as nádegas e então seu dedo, pressionando lá atrás.
Engasguei quando o ele entrou em mim. Não lutei contra isso, apenas relaxei e deixei. Sufoquei um gemido quando retirou e acrescentou um segundo. E depois um terceiro.
Ela vinha me preparando para isso, por meses. Provocando-me. Me dizendo como seria bom sentir, o quão forte eu gozaria.
Mas, até agora, tudo o que fazia era usar os dedos, me esticando, me deixando acostumar com a sensação. Usando o vibrador algumas vezes. Eu queria isso.
Nossa! Como queria que ela fizesse isso. Muito mesmo.
Dahyun aplicou um pouco de lubrificante e colocou os dedos na minha entrada apertada, então encheu minha boceta com seu pau e nos movemos juntas, o mundo parou quando gozei, forte e rápido, imediata e poderosamente, em uma onda de felicidade orgástica.
Ela me provocou com a ponta do seu pau, colocando a cabeça em meu clitóris e o empurrou em minha boceta novamente, me esticando, não pude deixar de gemer, em voz alta.
- Shhh, Sana. Fique quieta.
- Não consigo evitar.
- Você não me respondeu, Sana - Mergulhou profundamente em mim, me enchendo até que engasguei com a plenitude. Estocando seus dedos no mesmo ritmo.- Onde você quer o meu pau? - Eu levantei a minha bunda, me contorcendo em seus dedos.
- Aqui.
- Me diga, querida.
- Em minha bunda.
- Diga-me exatamente o que quer, amor. Quero ouvir.
- Foda meu cuzinho. - Sussurrei.
Ela gemeu e rosnou, estocando fundo na minha boceta me fazendo gozar novamente, forte e em silêncio, fiquei tensa com a boca aberta e tremendo.
No momento do meu orgasmo, ela saiu da minha fenda e retirou os dedos da minha bunda.
Colocou mais lubrificante em si mesma e em mim, encaixou a ponta do seu pênis na abertura de meu ânus, empurrando suave e gradualmente, em intervalos fracionados.
- Assim, amor? É isso que quer?
- Mais. - Era tudo que eu podia dizer.
Com um empurrão, a cabeça do seu pênis estava dentro me esticando, ardia um pouco. Uma dorzinha incomoda. Mas eu ainda estava gozando e isso superou a dor.
Dahyun colocou os dedos do meu clitóris e o circulou. Gemi mais quando o orgasmo se estendeu, com a outra mão bateu forte em minha bunda e gritei, a ardência me assustou.
Outra. E outra. Forte o suficiente para que eu gritasse com a cara enterrada no colchão, mas então ... percebi que ela estava mais fundo do que nunca em mim.
- Como se sente, Sana?
- Ohh, Dahyun. Isso é bom.
- Dói?
- Um pouco. - Admiti. - Mas não pare.
- Você pode aguentar, amor?
Circulei meu clitóris com os dedos, Dahyun me parou, escutei o vibrador zumbindo e seu toque na minha entrada.
Eu o tirei de sua mão, pressionei a ponta do vibrador em meu clitóris e senti estrelas detonarem no meu interior.
Dahyun estava completamente imóvel, metade do seu pau na minha bunda mas, eu a sentia tremer. Precisando. Esperando.
Arqueei minhas costas e deslizei o vibrador em minha boceta agora estava cheia e esticada, tão cheia ao ponto de doer.
Seu pau encostava no vibrador, uma fina camada de pele os separando gozei outra vez com tanta força que doeu, comecei a chorar, incapaz de fazer qualquer outra coisa, somente deslizar o dispositivo dentro e fora de mim, deixando a parte secundária menor do vibrador encostar em meu clitóris várias vezes.
Dahyun me bateu e quando gritei, ela penetrou mais, empurrando para o fundo lentamente, seus quadris agora tocavam as minhas nádegas.
- Consegue aguentar mais, Sana? - Sua voz era gutural, frenética, à beira de perder o controle.
- Me foda, Dahyun. - Murmurei, me empurrando nela.
Minhas pernas mal me sustentavam. Oh! Era uma dor tão boa. Tão fundo. Muito. Cheia. E então ... ela se retirou. Lentamente.
Apenas uma fração, mas que me deixou rangendo os dentes e gritando na cama, segurando os lençóis nos punhos ... isso não era um orgasmo, era o prazer cru, com um fio de dor para torná-lo potente, uma plenitude que não poderia ser devidamente descrita, era muito dela, tudo da minha Dahyun vibrava dentro de mim.
- Caramba, Sana! Você é tão apertada que quase dói. Tão perfeita.- Empurrou de volta. - Amor... seu cu é tão perfeito. Como se sente?
Não conseguia nem falar. Abaixei a cabeça e mordi o lençol de seda e resmunguei, arqueando as costas e me contorcendo mais, eu respondia a ela, gritando, mas não verbalmente.
- Você gosta quando eu te como?
- Porra, sim! - Consegui responder, minha voz estava super rouca, necessitando gritar como um demônio, mas me segurando.
Ela se moveu novamente. Um deslizamento lento, eu podia sentir a largura de seu pênis a cada deslize me fazendo tremer e suspirar.
- Oh! Porra.
Dahyun estava empurrando, devagar. Estocadas curtas e contínuas. Fodendo minha bunda com toda a gentileza que possuía, mas suas mãos agarravam meus quadris com força, deixando hematomas.
Era como se o aperto de seus dedos no meu quadril, fosse tudo que a impedia de me comer com tanta força que me quebraria.
- Porra, Sana. Eu não consigo devagar, amor. Preciso te foder.
Não sabia o que dizer. Eu queria isso. Mas não achava que pudesse aguentá-la.
Talvez tivesse medo de que me machucasse. Não ... isso era tão bom, tão perfeito, meses de jogo anal, gradualmente me esticando até que estivesse preparada para levar tudo dela, assim.
Eu estava com medo de que se ela me fodesse como claramente necessitava para que gozar, só me destruiria, me arruinaria, me quebraria além do reparo.
Dahyun se retirou lentamente mais uma vez e deu um impulso ainda mais devagar de volta. Fui esticada pelo seu enorme pau.
Ela debruçou sobre mim, com o peito pressionando em minhas costas, as mãos deslizando em meus seios enquanto ofegava.
- Dahyun. - Engasguei.
- Preciso te foder, Sana - Parecia como se o seu controle estivesse sendo duramente testado, mais do que já havia sido antes. - Oh! Que cuzinho gostoso.
De todo o sexo que fizemos até agora, e não foi pouco! Nunca a escutei falar de forma tão clara, audível e abalada pela potência de tudo.
Fizemos amor com quando ela era um desastre emocional, depois do que a Chaeyoung fez. Mas isso era diferente.
Esta era a minha Dahyun, com desejo de me foder, ainda se controlando por mim, segurando o que desejava, o que era totalmente diferente dela.
Ela tomava o que queria, de mim e da vida, nunca abrandava ou se retinha. Mas isso era diferente.
- Me foda, Dahyun - Estendi a mão e agarrei um travesseiro, enfiando-o debaixo do meu estômago, empinei minha bunda, me empurrando nela, deixando seu pau mais fundo no processo. - Apenas me foda. Eu preciso disso. Posso aguentar.
Ela se ajeitou atrás e parou. Eu a ouvi respirar. Senti suas mãos em minhas costas, alisando minha espinha, acariciando minhas nádegas, as separando e gemendo com a visão do seu pau enterrado na minha bunda. Eu só conseguia respirar, gemer e agarrar a roupa de cama.
E então, oh. Ela retirou-se. Quase por completo. Esguichou ainda mais lubrificante no seu pênis entrou, saiu, aplicou mais, agora empurrava e tirava em pequenas vibrações, pequenas estocadas, me levando à loucura.
Eu tinha me esquecido do vibrador e me concentrado em Dahyun. Procurei por ele e o achei no colchão sob o travesseiro, peguei-o, ele estava vibrando em alta, coloquei-o no meu clitóris, gritei no travesseiro, deslizei para fora, ofegante, dando outro grito.
Dahyun me fodia, um pouco mais forte e rápido. Toquei meu clitóris novamente e tremi. Mas ainda não era um orgasmo. Eu já tive um vibrador na bunda antes, que era bem menor.
Dahyun me fodia eu arqueava e me contorcia para ela, deixando o objeto zumbido estimular o meu clitóris.
Ela não conseguia se segurar estava estocando rapidamente e era muito bom, tão incrível que eu não queria que isso parasse nunca. Eu queria que ela me fodesse assim para sempre.
Dahyun pressionou a palma da mão no meu cóccix e agarrou o vinco do meu quadril, suas coxas encostaram nas minhas e seu pau bateu no fundo.
Ela empurrava, tirava e me puxava com as mãos, grunhindo, construindo seu próprio orgasmo.
Senti seu pau engrossar e acelerar dentro de mim. Correspondi ao ritmo, implacável de seu pênis em minha bunda com o vibrador em minha boceta.
Eu estava tão cheia e completamente fodida, cada vez mais forte, era quase impossível até mesmo de respirar.
- Sana...
- Porra ...- Engasguei.
- Merda, Sana. Eu estou quase lá, estou ... oh, sua gostosa...
Ela gozou, antes mesmo que pudesse formular as palavras. Jorrando dentro da camisinha seu pau pulsava.
Eu gemia e me movia conforme Dahyun me fodia, movendo o vibrador em sincronia com o seu ritmo. Tudo parou quando ela gozou.
Meu sangue fervia, todos os meus músculos, todos os 640, contraíam e pulsavam, minha boceta apertou, meu ânus contraiu e me contorci como uma louca, mordi os lençóis e gritei quando um orgasmo diferente de tudo que já havia experimentado em toda minha vida me rasgou.
Dahyun se manteve me fodendo, fodendo, fodendo, me empurrando para outro clímax. E então gozei mais uma vez e mais outra, em um ciclo interminável. Eu mal sabia o acontecia, com ondas de orgasmos explodindo.
Senti Dahyun sair de mim lenta e cuidadosamente, de forma gradativa, com ternura.
Quando ela estava fora, desabei de lado, com lágrimas deslizando pelo meu rosto. Percebi quando ela se levantou, ouvi-a descartar o preservativo e então já estava na cama comigo, me abraçando em seu peito largo e quente.
- Merda, Sana. Ainda não consigo respirar direito, eu gozei tão forte. - Me enrolei nela. Agarrei a parte de trás do seu pescoço, caindo completamente em cima de seu corpo, pressionando meus lábios em sua garganta.
- Dahyun, eu não ... nem tenho palavras para descrever o que foi isso.
- Mas você está bem, certo? - Levantei o suficiente para que ela pudesse fitar meus olhos e ver que eu falava a verdade.
- Muito bem. Eu amei, amei tudo mesmo, mas não acho que poderemos fazer isso frequentemente. Foi apenas absurdamente intenso, não acho que posso lidar com essa intensidade o tempo todo.
- Foi incrível. Mas sim, não o tempo todo.
Ficamos em silêncio por um tempo, em um lugar especial onde palavras não são necessárias.
Nós não dormíamos, apenas mantínhamos nosso ritmo e batimentos cardíacos em sincronia. Então senti seu pênis na minha barriga, endurecendo.
Ainda não precisávamos de palavras. Coloquei a mão entre nós e o acariciei, deslizei-o em minha fenda, alimentei minha boceta, centímetro por centímetro. Pressionei meus lábios em sua garganta, esmagando meu quadril no seu, me coloquei em cima dela, minhas coxas nas suas laterais.
Peguei seu rosto em minhas mãos e segurei para beijá-la sem fôlego, fodendo sem sentido, montando no seu pau até que ela estivesse enlouquecida e eu, ofegante e suada, beijando-a durante todo o tempo, até que nos contorcêssemos em sincronia absoluta, direto para ao clímax.
Momentos antes de gozarmos, fiquei imóvel. A apertei na cama, parando-a. Segurei ela embaixo, minhas mãos em seus ombros. Me sentei na posição vertical e lhe fitei.
- Olhe para mim, Sana. - Disse. Ela descansou suas mãos nas minhas coxas e seus olhos foram para os meus. - Não se mova.
Eu estava sentada ereta, com seu pau enterrado na minha boceta, seus belos olhos castanhos nos meus e rebolava lentamente, balançando e roçando nela, apoiando minhas mãos próximas ao V entre minhas coxas.
Rebolei devagar, amplos círculos, levantando até que ela estivesse quase fora, depois sentando de uma só vez, me esticando deliciosamente.
O suor cobriu gloriosamente o seu corpo musculoso com um brilho e ela lutou para permanecer quieta. Senti Dahyun se aproximando do clímax e diminui. Esperei, me segurando estendida para que não pudesse se liberar.
Permaneci até que ela ficou tensa e tremeu com desejo. Toquei meu clitóris com um dedo enquanto era observada, nos mantendo ainda paradas, vibrando para que ela não se perdesse na borda deste quase orgasmo.
Continuei com meu estímulo ... e então gozei, me inclinando, jogando meus braços ao redor do seu pescoço e me contorcendo enquanto ela jorrava seu sêmen em mim, me inundando com seu calor enquanto gemíamos, nossas bocas se buscando e beijando, aproveitando o orgasmo que nos inundou, simultaneamente.
Quando, finalmente, as ondas e tremores cessaram, Dahyun saiu de mim. Ela se levantou e caminhou até o banheiro para pegar uma toalha, voltou e me virou de costas, abriu as minhas dobras com os dedos suaves, me limpou e se deitou ao meu lado na cama.
Outro longo, sonolento e preguiçoso silêncio passou, ambas totalmente exaustas. Eu estava um pouco dolorida.
Minha mente vagou e me perguntei vagamente se ainda iríamos ao porto, mas decidi que não me importava. Sua voz retumbou, no meu ouvido que descansava no seu peito.
- Eu iria lhe fazer uma surpresa, mas resolvi lhe contar.
- Uma surpresa? - Perguntei.
- A razão pela qual estamos voltando para os Estados Unidos.
- Qual é? - Uma pausa.
- Bem, o negócio de lá... é para nós.
- Em primeiro lugar, qual é o aspecto da viagem?
- Estou vendendo um monte de participações e propriedades. Incluindo a torre em Manhattan. Liquidando um grupo de ativos e preciso estar lá para finalizar as vendas.
- Você está vendendo a torre? - Ela assentiu.
- Sim. Está na hora. Quero construir algo para você e eu. Em algum lugar, que seja nosso. - Ela deu um suspiro. - Descansei meu queixo em seu peito, fitei seus penetrantes olhos castanhos.
- Você disse que havia outra razão para voltarmos aos Estados Unidos, que tem a ver com a gente.
Dahyun pegou minha mão, a mão esquerda, aquela com o anel de noivado e o diamante de dois quilates, seu polegar tocando o anel de um lado para o outro no meu dedo.
- Já se passaram alguns meses desde que propus. Acho que é hora de fazer algo sobre isso, não é?
- Fazer algo sobre isso? - Me senti sem fôlego. - Como o quê?
- Como casar. - Eu só olhava para ela, piscando, tentando processar a sua sugestão.
- Porque agora? - Dahyun franziu a testa.
- Por que não agora? Eu te amo mais do que a minha própria vida. Quero que seja minha para sempre. Quero que se torne Kim Sana. - Soltou um suspiro, frustrada, confusa. - Eu não entendo,Sana. Apenas um pouco antes, no convés, você sugeriu uma casa nos subúrbios e crianças. Agora diz que não quer se casar? - Sentei, me encostei na cabeceira da cama e afastei meu cabelo do rosto.
- Dahyun não estou dizendo que não quero. Eu só quero saber por que agora. É o que você quer ou porque acha que é o que quero?
- Ambos, na verdade. Será que realmente importa o motivo, então?
- Sim! Isso realmente importa. É um casamento, Dahyun. Não é algo para se tomar de ânimo leve.- Ela não respondeu de imediato.
- Eu acho que talvez veja isso de forma diferente. Qualquer pessoa pode se casar. Não tem que ser um grande negócio. É apenas uma cerimônia, um pedaço de documento legal. A menos que você o torne significativo, isso é tudo o que é. - Eu ri, mas não estava totalmente alegre.
- Você não faz qualquer sentido. Por que quer se casar, se não significa nada? Parece que você tem seus argumentos confusos. - Ela se levantou, caminhou até a janela, nua.
Mesmo no meio do que aparentava ser um argumento muito sério, não podia deixar de apreciar a sua bunda grande e gostosa, os músculos de suas costas ondulando, os ombros e o seu cabelo castanho brilhante.
- Admito que não entendi, Sana. Eu achei que ficaria contente com isso. A chance de estar em casa novamente, da sua irmã acompanhá-la até o altar, para mim.
- Onde está a casa, agora? Este navio? Nova Iorque? Detroit? - Perguntei.
- A casa é onde quer que estejamos, suponho. Aqui no Sunmi, na França, Nova York ... mas entendo o seu ponto.
- Estou aliviada por ouvir isso. Estamos nisso juntas. - Saí da cama e caminhei até ela, me pressionando contra suas costas. - Eu te amo, Dahyun. E sim, quero me casar com você. E adoraria a oportunidade de ver Sullyoon.
- Você quer um casamento tradicional, Sana. Eu não posso lhe dar um casamento com seus pais em um lado e os meus no outro, ou uma pequena igreja branca, com meses e meses de preparativos e listas de convidados.- Beijei seu ombro.
- Eu não me importo. Não sou o tipo de garota que passou toda a sua vida imaginando seu casamento. Quer dizer, talvez quando era uma garotinha pensei sobre isso ou o que sonhava, mas depois que meu pai morreu, eu só ... não pensei mais. Me desliguei. Não era relevante. E agora, eu te amo e estou com você, não importa o que aconteça. Casando ou não, se temos uma casa permanente ou não, é você e eu juntas. Isso é tudo o que importa para mim. Sim, quero estabilidade ...
Vou marcar uma reunião com Mina,hoje, contar-lhe sobre os nossos planos para o casamento. Trabalharemos os ângulos de segurança e então lhe darei os parâmetros de segurança, de modo que você e Momo comecem a planejar nosso casamento. - Dahyun não perdeu os velhos hábitos em relação a nossa segurança.
- Que tal você planejar o casamento e apenas deixar Momo e eu escolhermos os vestidos e as flores? Isso é tudo o que nos preocupamos de qualquer maneira.
- Se você diz, seria infinitamente mais fácil. Gostaríamos de encontrar um bom local, levar quem queremos, providenciar segurança evento mas ainda criar um belo.
- Eu só tenho um pedido. - Falei.
- O que é, amor? - Ela virou no lugar, colocando nossos corpos peito a peito. E espalmou minha bunda possessivamente.
- Podemos nos casar em algum lugar quente e ensolarado? É interessante e tudo, estar aqui na Tierra del Fuego, mas é um pouco frio. - Dahyun riu.
- Claro, querida. Podemos fazer isso. Em algum lugar quente e ensolarado.
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