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História

Minatozaki Sana.

Acordar não foi uma experiência agradável, desta vez. Eu nem sequer obtive esse fugaz momento de esquecimento feliz antes que a realidade caísse em cima de mim.

Acordei e meu primeiro pensamento foi: Dahyun matou meu pai. Meu segundo e terceiro pensamentos foram, respectivamente: Dahyun está apaixonada por mim e eu estou apaixonada por Dahyun.

E depois, é claro, o inevitável, a pergunta sem resposta: o que diabos eu devo fazer agora?

Rolei, meu rosto esmagado contra o tecido áspero do sofá, que fedia a panela velha, fumaça de cigarro e poeira desgastada.

Tossi, rolei e me sentei, esfreguei o rosto com as duas mãos para a empurrar pra trás a nova onda de lágrimas que já estavam borbulhando pelas minhas pálpebras.

O aroma de café e pães de canela recém assados finalmente filtraram através de minha consciência.

Eu olhei para cima a tempo de ver Momo se aproximando, com duas canecas de café em uma mão, um prato de pegajosos, vidrados rolos de canela na outra.

- Eu sei o que a minha amiga precisa. - Disse, colocando tudo para baixo na madeira golpeada e riscada mesa. Cafeína e canela.

Peguei o café e tomei um gole, peguei um rolo de canela e dei uma enorme mordida extremamente grosseira.

- Você é minha salva-vidas. - Falei com a boca cheia. E pela primeira vez, notei que os fios loiros-brancos deram espaço aos fios escuros. Um novo visual. - Você está lindo com esse cabelo preto.

- Eu sei. - Combinamos mordida com mordida, e devoramos todo o lote de rolos de canela.

Saciada, me inclinei para trás e limpei os cantos da minha boca com o polegar. Eu fracassei em por minha cabeça para o lado, encontrando os olhos castanhos interrogativos de Momo.

- Ok. - Falei. - Pergunte.

- OH MEU DEUS, o que aconteceu? - Momo gritou. Ela era mestre em perfurar ouvidos, uma menina bizarra. Suspirei.

- É uma longa, longa história.

- Ok, bem, eu li Guerra e Paz, isso não pode ser mais longo que essa história. Jesus, estou cheia. - Momo girou no sofá e estendeu seus pés em minhas coxas, colocando a cabeça sobre o braço e a mão sobre a barriga. - Eu não deveria ter comido esses últimos dois rolos de canela. Por que você me deixou comer assim, Sannie? - Ri e bati nela com a minha perna.

- Eu pus em causa a sua decisão de comer esse último, se não se lembra.

- É verdade. Mas estava tão bom. - Momo soltou um arroto enorme e depois cobriu a boca com a mão, como se estivesse chocada. - Sério, Sana. Eu quero saber tudo. - Soltei cabelo do meu rabo de cavalo e passei meus dedos através dos emaranhados.

- Tudo bem. Mas o que estou prestes a lhe contar permanece entre nós. Você não pode respirar uma palavra a ninguém, nem mesmo para Hoseok.

- O que é isso, algum tipo de crise de segurança nacional?

- Pode muito bem ser. - Deixei minha expressão dizer a Momo o quão séria eu estava. Ela leva sua privacidade muito a sério e mesmo que eu tenha saído, não vou comprometer isso. Ela ergueu as mãos em um gesto de rendição.

- Ok, ok. Palavra de mãe. Caramba. - Tomei um grande fôlego, o segurei e soltei.

- Seu nome é Kim Dahyun. - Os olhos de Momo se arregalaram.

- Puta merda. Que nome. - Eu ri.

- Sem brincadeira. E ela é ... honestamente? A mulher mais insanamente linda que já vi na minha vida. Quer dizer, nem mesmo Penélope Cruz pode superá-la. E ela meio que se parece com o nossa garota Penny. - Eu tive que piscar de volta a emoção. - Um metro e setenta e um, bem construída, como uma deusa, cabelos e olhos castanhos. Nossa, seus olhos. Ela tem esse jeito de ... olhar para você. E sua voz ... Momo, você não precisa nem entender. Eu estava com os olhos vendados nos três primeiros dias, então cada vez que estava ao seu redor, tudo o que tinha era o som de sua voz. Tipo, ela pode seduzi-la apenas com isso. Suas palavras. Foda-me, Momo. As coisas que ela disse para mim...

- Espere. Espere. Espere. - Momo se sentou, pôs as pernas em cima de mim e se inclinou para frente. - Você estava com os olhos vendados? Durante três dias? - Concordei com a cabeça.

- Se estivesse em torno de Dahyun, eu estava com os olhos vendados. E não soube seu nome até que ela finalmente tirou a venda fora. Era ... um jogo. Não um jogo divertido de ha-ha. Foi um exercício muito grande de confiança. Eu não sei como descrever o que aconteceu. O que ela fez para mim. A maneira como me tocou, falou comigo. Ela poderia me deixar tão molhada com apenas algumas palavras, um beijo, um toque e depois me deixava frustrada. Ela me deixou louca. Muito louca. Eu nem sabia como ela era e a queria. O jeito que falou comigo. Sabe o que Dahyun disse para mim, na primeira vez que nos encontramos? Bem, 'conheceu' não é realmente a palavra certa. Quando ela me levou para sua torre.

- Sua torre? - Eu ri.

- É assim que penso. Ela é dona de um prédio em Manhattan, e tinha todo o andar superior construído sob encomenda para esta casa apenas ridiculamente palaciana. Não era um condomínio ou um apartamento. Quero dizer, é uma mansão, mas ela está em um arranha-céu. Acho que Dahyun deve ter tido todo o edifício construído sob medida, porque havia, coisas neste lugar que não deveriam ter sido possíveis em um arranha-céu. Como a biblioteca. Era, e eu digo isso literalmente, a biblioteca de A Bela e a Fera. Prateleiras cheias de livros indo até o teto, que tinha facilmente cinco metros de altura. Ela tinha trajes reais de armadura que haviam sido usados em batalha no século XIV. Cópias da primeira edição do tipo, Orgulho e Preconceito e essa cópia transcrita a mão do Inferno de Dante. Sem brincadeira. Livros super loucos e raros. - Acenei minha mão. - Esse não é o ponto. Sim, ela é muito rica. Mas não é realmente relevante. - Momo quase teve uma síncope.

- Não é relevante? Como na porra do inferno isso não é relevante? - Dei de ombros.

- Não é justo. Quero dizer, foi incrível. Eu não vou mentir. Ela fez algumas coisas realmente incríveis para mim. Me levou para a ópera no Met. E veja só em um vestido Christian Prada feito sob medida para mim e jóias que devem ter custado centenas de milhares de dólares. E sua motorista pessoal, também guarda-costas e piloto, Mina, que você conheceu na noite passada, me levou para um jantar privado em um restaurante que foi fechado só para nós. Eu voei, em seu helicóptero. E depois ela me levou para o Met em seu Maybach. Fomos velejar, também. Ela é uma marinheira incrível, nós fomos para Long Beach e de volta, e um jantar neste pequeno restaurante em Little Italy Suspirei. Eu sei que estava lá apenas por um curto período de tempo, mas senti como se fosse uma vida, Dahyun. Tudo é diferente.

- Então, se ela era tão incrível, por que você está aqui? O que aconteceu? - Ela agarrou meus ombros e me sacudiu. - E, mais importante, onde está o vestido Prada e as jóias? - Eu ri.

- Deixei tudo lá. Quero dizer, ela mandou fazer para mim, mas ... nada disso importa.

- Não importa? Minatozaki Sana, você está usando drogas? - Momo caiu para trás contra o sofá soltando um gemido.
- Só você diria isso. Depois de tudo que passamos, você vai e faz algo louco como deixar para trás uma fortuna.

- Você não entende, Momo.

- Não, eu não! - Ela sentou-se para frente de novo e pegou minhas mãos. - Estou tentando, no entanto. Explique isso para mim. O que estou perdendo? Quer dizer, sei que no grande esquema das coisas, vestidos e brincos não importam realmente. Eu não sou tão superficial. Claro, era um vestido Prada, mas estamos falando de assuntos do coração aqui. Certo?

- Você poderia dizer isso. - Falei me levantando. - Eu não acho que posso fazer isso sem mais café. - Momo me entregou sua caneca.

- Encha para mim, vadia. - Retornando com as canecas completas, retomei meu lugar ao lado dela.

- Então. Ela fez todo esse esforço, certo? Me enviou cheques anônimos de dez mil dólares a cada mês por um ano, então me recolheu e disse que me possuía. Eu, com os olhos vendados, comecei a confiar nela, o que não é fácil. Me disse que estava me vigiando por um longo tempo, mas não o porquê. Ela tinha que me conhecer. O que não é fácil. Me disse que estava me vigiando por um longo tempo, mas não o porquê. Ela tinha que me conhecer. Me mostrou pedaços de quem ela era, e ,Momo, aquela mulher é incrível. Ela é 'enorme', linda, dominadora e totalmente alfa, mas é atenciosa, atenta e cuidadosa - Momo se inclinou sobre mim, incrédula e curiosa me interrompendo.

- Quando você diz 'enorme', o que exatamente quer dizer? - Sorriu, mordendo o lábio, ansiosa para todos os detalhes picantes que eu estava segurando. E ainda ajudei corando.

- ENORME, Momo. Um pau. Enorme.
- Peguei suas mãos e apertei. - Ela é interssexual, uma deusa do caralho. E eu quero dizer literalmente. - Momo gritou, se inclinando para trás rindo.

- Eu sabia. Sabia que você estava
escondendo algo de mim. Conte-me mais! - Tive que suspirar enquanto tentava descobrir por onde começar.

- Ela é uma mestre de preliminares. Passou dias me provocando e me torturando. Você nem imagina. Uma das primeiras coisas que Dahyun me disse foi que não iria fazer sexo comigo, a menos que eu implorasse para ele. Quem ainda diz isso? Eu não acreditei nela, obviamente. Quero dizer, eu não peço. Não para qualquer um, não para qualquer coisa. Mas ela. Eu não vou chamá-la de sedução, porque isso implica um sentido de safadeza ou algo assim. Ela só sabia exatamente o que fazer e o que dizer para me deixar louca.

Fiquei contente com a oportunidade de esconder a verdadeira questão por alguns minutos. Eu não estava pronta para falar sobre a forma como as coisas tinham terminado. Fechei os olhos e revivi o jeito que ela me tocou.

- Eu não posso nem contar quantas vezes ela me fez gozar, Momo. E isso tudo antes de tirar minha venda. Ela nunca me deixou tocá-la. Estava concentrada em me fazer insana e em gozar. E conseguiu. Eu ainda estou um pouco dolorida. - Momo gemeu em frustração.

- Estou com tanta inveja agora, você nem sabe. Eu acho que realmente te odeio um pouquinho. -Assenti com seriedade.

- Você deveria. Absolutamente deve estar muito, muito ciumenta.

- Eu ainda não entendo. Ela soa incrível. Mais sexy do que Penélope Cruz, mais rica do que um Deus, avantajada como um cavalo, capaz de fazer você gozar com meras palavras o que poderia ter dado errado?

Me preparei para a verdade. Envolvi ambas as mãos em torno da cerâmica escaldante da caneca, aceitando a queimadura como uma distração da dor dentro de mim.

- Ela ... está envolvida na morte do meu pai. - Momo cuspiu café, xingando e enxugando o rosto.

- Ela o quê?!

- Esse era o seu segredo. Essa foi a razão para a venda, para o sigilo, por todo o caminho louco que as coisas aconteceram. Ela pensou que eu iria reconhecê-la. Quer dizer, eu reconheci, mas não coloquei as coisas em conjunto, até que ela explicou o que tinha acontecido.

- Espere um maldito minuto. - Momo colocou sua caneca para baixo, agarrou a minha de mim, e a colocou de lado também. - Ela lhe contou? Você não, descobriu acidentalmente? - Neguei.

- Kim me disse. Ontem de manhã. Depois do mais. Eu nem sei a palavra. Após o .... sexo mais arrasador que já tive, ela sentou e me disse que estava envolvida na morte do pai. - Momo apenas piscou para mim por vários segundos.

- Por quê? Por que ela lhe disse? Se você ainda não tinha descoberto até então, quais são as chances de que descobrisse? - Dei de ombros.

- As chances de eu colocar os dois juntos por mim mesma, era muito perto do zero absoluto. Eu a encontrei uma vez, algo como cinco segundos, dois meses antes da morte de papai. Era isso. Um vislumbre. E nunca soube o seu nome, nunca soube o papel que desempenhou nos negócios do meu pai. Não havia nenhuma evidência para ligá-la e ainda não há, eu não acho. A polícia disse que foi um assalto que deu errado e fecharam o caso quando não encontraram um único fragmento de evidência, depois de uns dois anos de procura. - Momo fez uma careta.

- Então ... o que você vai fazer? Você encontrou a assassina de seu pai. Vai entregá-la?

- Não é tão simples assim.

- Não é assim tão simples? Jesus, Sannie! Ela assassinou seu pai! - Me levantei e caminhei para longe.

- Eu sei que não é simples! Mas ela não matou o meu pai. Não é verdade. Foi um acidente. Kim estava tentando forçar o papai a vender sua empresa. Ela tinha um plano para uma grande fusão e a empresa do papai era um componente-chave no negócio, mas o papai não iria vender. Então ela o manipulou para que basicamente tivesse que vender. Mas papai ... ficou um pouco louco, ela contou. Ficou desesperado. Apareceu na garagem de Dahyun a ameaçando com uma arma. Papai apontou para ela, e eles acabaram brigando pela a arma. E a bala atingiu o papai no coração.

Eu estava na janela, olhando para o dia de verão ensolarado. Momo permaneceu sentada pensando.

- Então ela não quis. Mas isso não muda as coisas. E ... você disse que ela manipulou seu pai para vender. O que significa isso? - Levantei um ombro e balancei a cabeça, fungando.

- Aparentemente, de acordo com Dahyun pelo menos, o negócio de papai não era totalmente legítimo.

- Não era legítimo? Ele vendia autopeças, porra!

- Eu sei. Isso foi o que eu disse. Mas, aparentemente, ele também tinha uma rede de prostituição.

- Diz Kim. - Concordei.

- Sim, diz Kim. Mas por que ela teria que me dizer isso? Por que me dizer tudo isso se não fosse verdade? Eu jamais teria sabido nada disso. Quero dizer, eu era apenas uma garota. Crescendo, tudo o que o sabia era que papai estava sempre fora de casa. Ele chegava em casa tarde da noite e saia sempre cedo. Poderia estar envolvido em qualquer coisa. As pessoas levam uma vida dupla o tempo todo. Eu não sei o que pensar, Momo! Não quero acreditar em tudo sobre o meu pai, mas é... plausível. - Hesitei, pensando em uma memória distinta da minha infância.

- Me lembro, quando eu tinha treze anos, papai chegou em casa tarde da noite. Super atrasado. Eu estava na cama dormindo e ele veio para o meu quarto, puxou os cobertores de cima de mim. Quando acordei, ele se sentou e me deu um abraço. Eu me lembro... que papai cheirava engraçado. Como perfume. Mas mamãe nunca usava perfume, assim como me lembro de pensar que era estranho. Mas eu estava meio dormindo, então só achei que não importava. Mas agora? Ou ele estava traindo, como, tendo um caso, ou Dahyun está dizendo a verdade sobre papai dirigir um serviço de acompanhantes de ponta e tendo amostragem dos produtos.

- Louco. - Falou. - Então, vai denunciar Kim?

- Denunciar? - Ainda não tinha
pensado nisso. - Eu não vejo o ponto. Isso aconteceu há sete anos e de acordo com Dahyun foi um acidente. Eu teria que... reviver tudo. Passar por todas as evidências. Testemunhar, supondo que ela fosse a julgamento e assumindo que havia alguma maneira de obter provas contra Dahyun, eu não tenho certeza do que isso poderia realizar?

- Justiça? - Momo sugeriu.

- Será? - Me virei e encontrei o seu olhar. - Eu não sei se seria justiça. Quero dizer, de tudo, não sei se Kim poderia realmente ser culpada de chantagem. Será que colocando a "ela" e a "mim" em uma grande confusão jurídica valeria a pena? E seria justiça? Onde isso me deixa? Não traria meu pai de volta.

- Parece um monte de coisas para você estar defendendo ela. - Momo olhou para os seus pés. E por que você continua a chamando de "Kim"? Eu pensei que o seu nome era Dahyun?

- É. Mas Kim foi o nome que ela me deu e é assim que eu penso nela. Ela é Kim. Mina ... eu só uso realmente em circunstâncias... íntimas. - Descansei minha cabeça contra o vidro. - E talvez eu esteja defendendo ela. Não sei. Estou tão confusa. Por que você acha que eu saí?

- Você se apaixonou por ela, não é? - A voz de Momo estava baixa. - Pude apenas acenar. Momentos de silêncio se passaram.

- Será que ela sabe disso? E como ela se sente? - Eu não queria responder.

- Ela não sabe. E ... disse... que nunca quis se apaixonar por mim.

- Então me deixe ver se entendi. Você está apaixonada por uma mulher rica, quente, poderosa, que pode ter sido direta ou indiretamente responsável pela morte de seu pai? E ela está apaixonada por você, mas não sabe que a ama de volta porque você fugiu.

- Isso é quase certo. - Falei piscando para conter as lágrimas.

- Isso é fodido, amiga. Atenciosamente e severamente fodido.

- Eu sei. Acredite em mim, eu sei.- Minhas pernas cederam e eu deslizei para o chão, segurando os soluços.  Momo estava ao meu lado em um instante, me segurando.- O que eu faço, Momoring?

- Eu não sei, querida. Você me pegou sem palavras.

- A propósito do nada, percebi que não tinha visto Hoseok desde que apareci na noite anterior. - Enquanto fungava e olhei para Momo. - Onde está Hoseok? - Ela gemeu.

- Eu estava esperando que você não perguntasse. - Acenou com a mão. - Nós terminamos. Não é grande coisa. - Fiz uma careta para ela.

- Você estava com ele por uns dois anos, Momo. Como não é grande coisa? Por que você fica em cima?

- Tudo bem, eu vou distraí-la de seus problemas muito mais interessantes. - Momo soltou um suspiro. - Nós vínhamos brigando durante meses sobre todo esse negócio de vender maconha. Eu queria que ele, pelo menos, parasse de negociar e encontrasse um emprego de verdade, sabe? Aspirar a algo. Hoseok nunca quis falar e nem pensar sobre nisso. Tentei não importuná-lo, eu realmente fiz. Quer dizer, não sou uma resmungona. Eu nunca estava super empolgada com esse aspecto de sua vida, mas ele era bom, doce e tinha um pênis grande. - Estremeci.

- Eu não preciso saber disso a respeito dele. - Ela encolheu os ombros.

- É verdade. Ele tinha essa curva para cima e tinha essa coisa que fazia, onde poderia me bater para a direita em um-

- Ok! - Gritei por cima dela. - Não preciso saber mais nada sobre o pênis de Hoseok. Na real. Pare. Por favor. - Momo riu.

- Tudo bem, tudo bem. Mas era exatamente isso, quando estava ereto ele poderia ir por muito tempo, por isso que eu o aceitei durante nosso namoro. E não teria me importado que ele fumasse, mas queria que tivesse qualquer tipo de aspirações na vida. Algo. Literalmente qualquer coisa, como, ser um carteiro ou se juntar ao Exército ou servir mesas, alguma coisa. Mas Hoseok era apenas um vendedor e fumante de maconha, que jogava o seu PS4 e fazia sexo comigo. Essa era a sua vida e tudo o que ele parecia se preocupar. E essas coisas são boas, especialmente a parte do sexo comigo, mas eu queria que ele quisesse mais da vida.

- Eu sempre pensei que você poderia fazer melhor do que Hoseok - Falei. - Isso não é segredo. Já lhe disse antes. Ele era uma espécie de um perdedor, honestamente. Bom e bonito o suficiente, mas não fazia nada. Eu nunca imaginei o que você viu nele. - Momo deu de ombros.

- Era fácil de tê-lo ao redor. Era um bom ouvinte. Me tratava bem. Minha irmã está com esse cara que é exatamente como o meu pai, todo duro, sem sentimentos e ela é miserável, mas é tudo o que ela conhece. E eu quero algo diferente disso. Hoseok é totalmente disposto a dizer o que estava sentindo, quando estávamos sozinhos e eu gostava. Além disso, ele era bom para ter certeza que eu gozasse durante o sexo. Isso é importante. Um monte de caras simplesmente não se importam.

- Eu entendo. Isso faz sentido. - A abracei trazendo seu corpo para mim. - Como você está lidando com isso? - Ela tentou dar de ombros.

- É uma merda. Eu tentei explicar as coisas, como ainda gostava dele e que não estava terminando, só queria que ele quisesse as coisas na vida, para si e para nós. E Hoseok entendeu como se quisesse que ele mudasse, fosse outra pessoa. E talvez isso seja verdade. Talvez eu queria que ele fosse alguém que não seja um traficante de erva. Mas não porque ele era ruim. - Ela fungou. - Ele não quis me ouvir. Ficou louco, eu tenho raiva. Ele fez as malas e partiu um dia antes de ontem e não tenho notícias dele desde então.

- Sinto muito, querida. Isso é péssimo.

- Estamos no mesmo barco, não estamos?

Eu fungava e ria com ela.

- O que nós somos. Eu estou apaixonada por uma sexy bilionária reclusa que matou meu pai, e você acabou de terminar com seu namorado traficante de drogas que tem um pênis que é curvado como um banana.

- Não é que é curvo. - Momo levantou a mão e inclinou seus dedos um pouco para demonstrar. - Mais como isto.

- Eu pensei que nós não íamos mais fazer descrições de seu pênis?

- Você trouxe o assunto. - Ela fez uma pausa e então olhou para mim. - Ela é realmente uma bilionária?

- Eu não tenho ideia. Ela tem um monte de dinheiro, isso é tudo que sei. - Momo se sacudiu, levantou e me puxou.

- Isso exige manicure e pedicure, e um jarro de cerveja no Duggan's.

Deixei que ela me empurrasse para o quarto. Eu peguei emprestado um vestido, escovei meu cabelo e deixei que ela me levasse para o salão de beleza, e depois para o jantar e uma noite de bebedeira, tentando esquecer.

Exceto, que mesmo quando ela meio que me carregou para o táxi velho e desagradável que nos trouxe de volta para seu apartamento, eu não conseguia esquecer o peso em meu coração.

Nem poderia esquecer a tristeza que tinha visto nos olhos de Dahyun quando eu lhe disse que estava indo embora.

Aquele olhar me assombraria nos dias que se seguiram, ainda mais do que a memória da máscara que ela deslizou no lugar apenas antes de se afastar de mim.

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