Aposentos Privados
Minatozaki Sana.
Encontrei Dahyun bebendo algo em uma xícara de porcelana, segurando o pires na mão. O conjunto era tão pequeno e de aparência tão delicada que era quase uma imagem cômica.
Quer dizer, eu sabia muito bem a força de suas mãos, ela poderia esmagar a xícara e o pires com facilidade, se quisesse, mas de alguma forma parecia totalmente natural, à vontade.
Ela estava sentada na copa, olhando para o horizonte de Manhattan, enquanto o sol se levantava para lançar sua luz dourada sob os arranha-céus.
Pernas cruzadas sobre o joelho, o cabelo escuro estava úmido e caía selvagemente sobre os ombros.
Usava uma calça jeans escura, uma regata branca por baixo de um blazer cinza ardósia e sapatilhas pretas.
As mangas do blazer foram puxadas logo abaixo dos cotovelos, com antebraços firmes mantendo as mangas no lugar. O efeito era bastante casual.
Eu tinha que me lembrar de continuar respirando, enquanto deslizava na cadeira ao lado dela.
- Oi. - Respirei fundo, imediatamente me odiei por soar tão patética. Pareci ofegante, sedutora. Como se fosse alguma burra, cabeça de vento com um nome de Verônica ou Bambi, com um coração sob o'i'.
- Bom dia, Sana. Sentindo-se revigorada? - Ela sorriu quente e amigável, mas os seus olhos traíam diversão, promessa, a memória do que eu tinha feito a menos de uma hora antes.
- Sim, obrigada. sua xícara - Me inclinei para espiar - Chá? Ou café? - Ela rodou o líquido em seu copo.
- Chá. Com um toque de leite. - Levantou a xícara e o pires na minha direção. - Quer uma xícara?
O fato que Dahyun era uma bebedora de chá ao modo tradicional Asiático, servia como um lembrete de que ela era Oriental. Foi fácil esquecer porque, seu sotaque era muito fraco, tão fraco quanto o meu. Eu muito fraco, tão fraco quanto o meu. Eu nunca tinha tentado beber chá ao estilo Oriental.
- Posso experimentar um gole do seu? Eu nunca tomei chá antes. Não do jeito que você está bebendo, pelo menos. - Ela colocou a xícara no pires e estendeu para mim.
- Velhos hábitos custam a morrer. Nunca fui capaz de começar a beber café pela manhã. Eu não tomo o 'chá da tarde', mas, tenho que tomar uma xícara de chá japonês para começar o dia. - Bebi um gole do líquido e fiquei surpresa com o quanto gostei.
- Humm. Isso é muito bom, na verdade. Vou tentar uma xícara, do jeito que você está tomando. - Lhe dei seu chá de volta, esperando que ela convocasse Sunmi para fazer o meu. - Esqueço de que você não é do Japão, às vezes. Você realmente não soa como se fosse, na maioria das vezes.
- Isso é intencional. Trabalhei duramente para erradicar o meu sotaque. - Ela se levantou e foi até a cozinha, abriu um armário e retirou uma xícara e pires como os seus. Pegou leite na geladeira, colocou um pouquinho na xícara, e depois serviu o chá de um bule que estava no fogão. - Aqui está. D- isse colocando-a diante de mim.
- Obrigada.- Falei um pouco perplexa. Não esperava que Dahyun me servisse o chá.- Eu poderia ter feito isso, você sabe. Pensei...
- Sunmi, não é a minha serva pessoal, Sana. Eu só a tenho para servir refeições em ocasiões especiais. Normalmente ela deixa minha comida pronta, mas só quando eu trabalho longamente e em horas irregulares. Me viro na maior parte do tempo. Só porque sou rica não significa que sou incapaz de fazer coisas para mim, você sabe.
- Eu não quis dizer isso, Dahyun - Bebi o meu chá. Foi bom, mas acho que isso nunca iria substituir a minha necessidade de café. - De qualquer forma. Você disse que teríamos um dia agitado hoje. O que vamos fazer? - Ela sorriu.
- Bem, já que descartamos a venda, pensei em fazer algo divertido, juntas. Você já velejou? - Neguei com a cabeça, sentindo excitação e emoção.
- Não, nunca velejei. Sempre quis, no entanto. - Os olhos de Dahyun se iluminaram.
- Maravilhoso! Este deve ser um momento agradável, então. - Ela analisou minha roupa. - Isso deve ser bom para velejar, e eu tenho um maiô para você no barco. Tomamos o café da manhã e então vamos. O que gostaria de comer? - Dei de ombros.
- Kimbap? Não como muito de manhã. - Arrastei minha cadeira, mas Dahyun acenou.
- Hmm, comida Coreana. Sente-se, Sana - Ordenou. - Que tipo de Kimbap? Temos uma grande variedade.
- Com cheese quente?
- Com creme de queijo? - Balancei a cabeça em concordância e observei enquanto ela levava os kimbaps ao micro-ondas, em seguida, ajustou a temperatura.
- Por que você está fazendo meu café da manhã? - Ela se encostou no balcão e bebeu o seu chá.
- Porque eu posso. E porque quero. - Olhou através de mim, pela janela. - Esta casa tem estado vazia, com apenas Sunmi e eu. Ter você aqui é uma mudança maravilhosa.
- Sunmi falou algo muito similar. - Dahyun pareceu surpresa.
- Ela disse?
- Sim. Disse que estava muito sozinha e me ter por perto era bom. Eu gosto dela. Acho que nós poderíamos ser amigas.
- Isso é surpreendente. Sunmi é muito particular e reservada. Bastante parecida comigo. É por isso que nos damos tão bem, eu acho. - Ela fez um gesto para mim com sua xícara e pires. - Que ela pareça gostar de você, é um bom sinal. Eu confio em seu julgamento em muitas coisas, especialmente quanto às pessoas.
O Micro-ondas apitou naquele momento, ela colocou cheese em cada uma deles com uma colher e voltou para a mesa, colocando o prato entre nós.
- Cheesekimbap. - Sorri.
Peguei uma metade e comi em silêncio, Dahyun fez a mesma coisa. Era extremamente estranho, tomar café da manhã com este mulher.
A partilha, uma coisa tão íntima, doméstica, como um cheese Kimbap. Era natural, como se sempre fizéssemos isso. Mais uma vez, senti um raio de medo com o quanto eu gostava desse sentimento, esse conforto fácil com uma mulher que eu mal conhecia.
Quando terminamos, Dahyun limpou tudo para nós duas e pegou minha mão.
- Pronta para ir? - Concordei com a cabeça. - Você precisa de alguma coisa? Uma bolsa?
- Na verdade não. - Dahyun parecia surpresa com isso.
- Tudo bem, então. Vamos. - Ela me levou até a porta de seus aposentos, segurou seu dedo em uma placa e empurrou a porta.
Passamos por um grande corredor com teto alto creme, carpete espesso e paredes com painéis de madeira escura, que eram revestidas com fotografias em preto e branco.
Fiz uma pausa para examinar as fotos. Elas eram surpreendentes, artísticas, nitidamente focadas. Os temas variavam de retratos a paisagens, a maioria delas tiradas na Ásia.
Havia uma foto de uma mulher chinesa de idade, com um lenço que cobria a sua cabeça, mechas de cabelos grisalhos pulavam para fora ao redor de suas orelhas, sua sorridente boca era desdentada, olhos plissados.
Havia um alto abrigo com telhado curvo, uma plantação de arroz, um boi com pelo desgrenhado e olhos malignos, e mais alguns retratos.
Foi quando percebi que Dahyun estava me assistindo examinar as fotos com uma expressão vazia, então olhei para o canto inferior direito. Lá, escrito em marcador branco ou caneta, estava o mesmo rabisco da assinatura "KD" dos cheques.
- Foi você quem fez essas fotos? - Perguntei. Ela acenou com a cabeça.
- Um hobby, você pode dizer. Algo que não tenho muito tempo ultimamente, para o meu pesar.
- Elas são incríveis. - Falei sinceramente impressionada. - Essa primeira, é como algo que eu veria na National Geographic. São muito boas, Dahyun .
- Obrigada, Sana. - Ela sorriu e pegou minha mão, me puxando para frente. Eu a segui, embora houvesse mais fotografias que eu queria ver. Mais tarde, talvez. Se tivesse sorte.
Passamos por algumas portas, uma levando a um lavabo, uma outra para o que parecia ser uma sala de segurança, com monitores que mostram vistas da câmera de segurança do hall de entrada, as cozinhas, a biblioteca, a garagem principal, os dois elevadores, uma outra na garagem e no telhado.
Sem vigilância nos meus quartos, mas lá haviam alguns monitores escurecidos, por isso era difícil de dizer com certeza. Dahyun seguiu o meu olhar para a sala de segurança.
- Não há câmeras em seus aposentos, eu lhe prometo. Você tem a sua privacidade lá.
Apenas dei de ombros.
Não teria ficado surpresa se ela me olhasse através de uma câmera enquanto eu dormia. Me perguntei se ficaria muito chateada se tivesse câmeras nos meus quartos.
Quer dizer, se ela me visse fazer xixi, isso seria um pouco estranho, mas eu não esperava isso dela. Ela tinha uma segurança paranoica, não assustadora.
Outra porta mostrou um grande escritório, a mesma espessura creme de carpetes, uma enorme mesa escura com um grande iMac, e uma parede do chão ao teto com janelas.
Havia uma sala de ginástica, um corredor sem saída terminando em uma porta e, em frente, um par de portas francesas. Além disso, estava o quarto de Dahyun.
Peguei um vislumbre na passagem, percebi que era provavelmente o quarto mais impressionante da casa. Era um cômodo de canto, então duas paredes inteiras eram de vidro, com uma varanda no ápice da curva. A cama, pelo que eu vi era enorme, escura, e construída em uma plataforma.
Não consegui ver muito, antes de Dahyun me guiar pelo corredor sem saída para aporta.
- Vou lhe dar um passeio pelos meus aposentos mais tarde. - Dahyun falou com a voz zumbido no meu ouvido. Me virei, a meio caminho fora da porta.
- Promete? - Seus olhos se estreitaram, ela olhou para o meu decote e disse:
- Sim, Sana. Você vai ficar muito bem familiarizada com o meu quarto. - Tremi, senti meus mamilos endurecerem.
- A vela pode esperar, você não acha? - O sorriso de Dahyun era predatório.
- Ansiosa de repente? - Sua mão se apossou na minha cintura me puxando contra ela. Minha respiração saiu em um assobio. Fui agredida pelo aroma refrescante e familiar de sua colônia, a amplitude dura de seus seios. - Você está me tentando? Tentando obter o controle desta situação?
- Ansiosa. - Respirei fundo, mal conseguia balbuciar a palavra.
Seus olhos eram intensos, castanhos avermelhados, quente. Com a mão espalmada na minha cintura me esmagando contra ela.
- Ansiosa, hum?
- Sim. - Respondi sem quebrar nosso contato visual, meus olhos arregalados, minha respiração superficial e curta.
Sua outra mão escovou meu cabelo para longe dos meus olhos, então deslizou pelas minhas costas. Encontrando o zíper do meu vestido.
- Eu acho que você está tentando provar alguma coisa.
- Não estou.
- O poder de sua beleza sedutora é inegável, Sana. - Seus dedos puxaram o zíper para baixo, e a pele áspera de sua mão traçou minha coluna, agora nua. - Você me faz perder o controle quando começo a lhe tocar. Quando você coloca suas mãos em mim, me esqueço.
Ela puxou as mangas fora, e o vestido ondulou para o chão, agrupado em torno de meus pés.
- Mas não acho que possa me controlar dessa maneira, Sana. Eu a deixei ter o seu momento esta manhã. Há um longo tempo desde a última vez que senti um toque feminino. Eu vinha me guardando para você. Mas não pense que pode me manipular com o seu corpo.
- Eu não estava ...
- Diga-me a verdade, Sana. - Engoli em seco.
- Talvez eu tenha estado, apenas tentando ver qual o efeito que tenho sobre você. Isto é tudo. Não controlar, apenas, avaliar. O calor em seus olhos, a raiva velada me assustou. Ela não me machucou, mas o que faria?
Avaliando. Ela abriu o meu sutiã e o puxou para fora. Enganchou um dedo no elástico da minha calcinha, no meu quadril e a puxou para baixo em torno de minhas coxas. Fora. - Eu quero você nua. Saí dela, ficando completamente nua. Sem fôlego, esperando.
Ela fechou a porta, girou atrás de mim, e me empurrou pelo corredor em direção do seu quarto. Posicionada no meio da sala, fiquei banhada por um quadrado de brilhante luz solar da manhã.
Eu ainda estava em pé, costas retas, forçando a minha respiração para parecer confiante, sem medo.
- Então agora você está apenas ansiosa? - Sana se moveu atrás de mim, não me tocando, mas perto. Tão perto. Muito perto, e no entanto, muito longe, muito vestida.- Quem está no controle, Sana? - Senti rebelião surgir no meu ventre. Cerrei os dentes. Eu não ia jogar este jogo. Este não.- Buscando a punição, não é? - Sua voz ressoou em meu ouvido. - Vou perguntar mais uma vez. Quem está no controle? Quem controla você, Sana? Responda-me. - Você. Essa era a resposta. Eu sabia. Ela sabia disso.
Mas me recusei a dizer. Rebelião, ou curiosidade? Ambos, talvez. Partes iguais, desafio e desejo.
- Não vai responder? - Sua voz soou divertida - Eu estava esperando que recusasse.
Seu pé deslizou entre os meus, e bateu no meu pé para que abrisse e ficasse com as pernas na largura dos ombros.
Outra cutucada, e minha postura se abriu mais. Pouco natural, desconfortável, vulnerável. Mordi o lábio e me forcei a manter a calma. Eu tinha pedido por isso, depois de tudo.
- A qualquer momento, responda a minha pergunta e nós vamos velejar. Essa realmente era a minha intenção, você sabe. Mas você nos desviou. - Ela deslizou a mão por cima do meu quadril, sobre minha barriga, puxou minha bunda contra sua virilha, então eu senti sua ereção. - Não receberá o que quer, você sabe. Eu não vou mudar meus planos. Agora vou torturá-la, um pouco. Nada doloroso. Só um pouco de ... provocação.
Ela se afastou, pegou um punhado do meu cabelo, segurando a minha nuca e empurrou minha cabeça para baixo, então eu estava dobrada ao meio.
- Mãos sobre os joelhos. - Precisava me preparar para manter o equilíbrio, então eu não tinha escolha a não ser fazer o que ela me disse. - Agora, vou perguntar de novo, Sana. Quem está no controle? - Fiquei em silêncio.
Ela riu e arrastou um dedo para baixo pela minha coluna, entre minhas nádegas, sobre o broto do músculo. Lá Dahyun hesitou.
- Nenhuma resposta? - Seu dedo me tocou e vacilei tensa.- Eu me pergunto se poderia fazê-la gozar, apenas tocando aqui? Vamos descobrir, não é?
Uma pausa, e a ouvi cuspir. A umidade me tocou, a pressão aumentou ligeiramente. Senti o nó resistir um pouco e seu dedo lubrificado deslizou dentro. Reprimi um suspiro, forcei meus quadris a permanecerem imóveis.
Ela não receberia nenhuma ajuda minha, não desta vez. A ponta do dedo de Dahyun mexeu, a tensão no meu núcleo fez um calor subir.
Fechei os olhos, mordi o lábio, tentando conter a emoção de prazer ao seu toque. Eu não gostava disso. Mas fiz. Não podia deixá-la saber. Ela retirou o dedo, fui a borda com o pouco que ficou em mim.
Sua outra mão soltou meu cabelo e vagou para o meu seio, apertando, segurando, e beliscando meu mamilo.
Senti a pressão do seu toque aumentar, sabia que era apenas uma questão de tempo antes que ela conseguisse o que queria de mim. Eu gozaria, mas não iria admitir.
Dahyun empurrou o dedo mais fundo, arrancando um suspiro meu. Me sentia completa, o dedo grosso me penetrando, criando um ponto de ebulição, de pressão, de fogo no meu âmago. Um tom fraco de desespero me tocou.
Ela apertou meu mamilo, puxou seu dedo de volta e meus músculos abdominais contraíram, meus quadris rolaram por vontade própria. Outro empurrão, mais profundo agora. A maioria de seu dedo deveria estar dentro de mim.
Cerrei os dentes para conter os suspiros e gemidos que ameaçavam escapar pelos meus lábios. Dahyun retirou-se quase todo o caminho, e então deslizou novamente, repetindo o movimento, tive que exercer cada grama de vontade para parar de me mover com ela.
Seu dedo fodia o minha bunda, em cursos lentos e suaves, e sua mão acariciava, amassava e comprimia meu peito e mamilos, eu estava ficando carente, sentindo-me frenética.
Precisava de mais do que isso. Precisava dela. Eu queria que ela colocasse os dedos na minha vagina, eu precisava do seu pau, da sua boca, de alguma coisa.
O que eu tinha, era o desespero me inundando com um dedo na minha bunda, me trazendo para a beira de um clímax escuro e primal.
Do nada ela parou.
Tirou o dedo de mim, me deixou curvada no meio de seu quarto. Me endireitei e puxei os meus pés de volta, ofegante, frenética e furiosa, com a necessidade, frustração e vergonha, dor, e observei-a passar por uma porta, onde ouvi a água correr quando ela lavou as mãos.
Balancei toda, o cabelo bagunçado, lábio palpitante onde quase pedi por ela. Tentei me recompor, mas foi um esforço vão.
Dahyun passeou de volta para mim, com um leve sorriso nos lábios. Ela parou na minha frente. Esperei seus olhos me procurarem.
- Alguma coisa a dizer? - Questionou. Só consegui balançar a cabeça. - Não?
Eu precisava dela para terminar, mas ela não queria e eu sabia disso. Essa era a sua tática. Estava chateada, também me sentia degradada.
Debruçada no meio de seu quarto, um dedo me fodendo na bunda, tudo para me fazer admitir que ela estava no controle? Deixada pendurada? Me afastei dela, ajoelhei para recolher minhas roupas.
- Ah, eu acho que não. - Ouvi Dahyun dizer atrás de mim. - Você não vai fugir tão facilmente.
Ela passou um braço entre mim e o chão, me levantou, passou o outro braço sob meus joelhos, me virou de costas, apoiando a minha cabeça com seu braço.
Me contorcia em seu aperto, chateada com o comportamento dela e agora com seu maltrato descarado comigo. Estava sendo carregada como um saco pesado, olhando para o teto.
Me acalmei, percebi que lutar era inútil, fixei em seus olhos, cuspindo fogo com os meus. Ela apenas sorriu, me levando para a cama.
Me jogou como uma boneca de pano, eu pulei sobre o colchão macio. Antes que pudesse sequer piscar, ela estava em cima de mim. Prendi a respiração enquanto sua boca caía sobre a minha.
Me esqueci de lutar quando o calor surpreendente e a ternura do beijo me pegaram desprevenida. Minhas mãos foram até as suas costas, me agarrei ao seu corpo, mas Dahyun se afastou, pegou meus dois pulsos em uma mão, segurando-as sob minha cabeça e retomou o beijo.
- É aqui que você queria estar, Sana? Nua, embaixo de mim, na minha cama? - Ela sussurrou, seus lábios se movendo contra os meus. - Bem, você está aqui. Alguns movimentos e eu estaria dentro de você. - Minha boca tremia contra a sua.
- Sim. - Idiota desesperada e fodida, eu me castiguei.
Estava exatamente onde queria estar, e
exatamente onde ela me queria. Foi tudo por água abaixo, agora estava excitada, desesperada e nua. Mas só tinha acontecido em seus termos, ela estava ganhando.
- Se eu soltar um de seus pulsos, você vai fazer o que eu disser? - Confirmei com a cabeça e Dahyun soltou uma de minhas mãos.
- Bom. Dispa-me.
Desfiz de suas calças, alcançado sua cueca e libertei seu pênis. Eu quase gozei apenas com a sensação de seu eixo na minha mão, sabendo que ela estava a centímetros do meu núcleo, a segundos de me satisfazer da forma que eu precisava.
- Puxe minhas calças para baixo. - Fiz isso, coloquei as calças e cuecas para baixo em torno de suas coxas.
Prendi a respiração quando ela abaixou seus quadris, tocou a glande de seu pênis na minha entrada. Mordi o lábio, observando sua expressão apertar, endurecida, olhos estreitos, e então ela empurrou dentro, eu queria chorar.
Era apenas a ponta, mas me abriu e encheu. Engoli em seco de alívio, enfiando a mão entre nossos corpos para agarrar sua ereção pela base, meus dedos contra a mão entre nossos corpos para agarrar sua ereção pela base, meus dedos contra o seu corpo, segurando-a, puxando-a para mim.
- Sana ... ahh! - Ela rosnou. - Você é tão apertada.
- Dahyun ... merda... muito mais.
Ela rosnou de novo, um murmuro sem palavras. Agarrou minha mão e a puxou para longe, prendendo as duas mãos novamente. E saiu de mim, sentando-se sobre os pés. Então eu chorei.
- NÃO! Dahyun, por favor.- Amaldiçoei minhas palavras, percebendo seu jogo.
- Diga, Sana.
Fechei os olhos. Estava dolorida. Eu a tive dentro de mim, e aquele breve momento de plenitude havia sido glorioso, um vislumbre fragmentário do que seria ser preenchida. Eu a queria. E precisava disso. Algo dentro de mim cedeu, capitulando.
- Você, Dahyun. Você está no controle. - Ela se inclinou e me beijou.
- Perfeito. Não se esqueça disso. - E então rolou para fora da cama, puxando as calças de volta no lugar.
- Espere! Eu pensei... - Dahyun se virou me fitando.
- Ainda não, Sana. Não, ainda não. - Colocou a mão no bolso e ajustou a si mesma.- Estou me torturando tanto quanto você, sabe. Mas se lembra do que eu lhe disse quando nos conhecemos? - Fechei os olhos antes de dizer.
- Que eu imploraria para isso. - Abri meus olhos e fixei seu rosto com um olhar zangado. - Eu implorei, Dahyun. Justo agora. Na última noite. Eu pedi. Disse que queria. Joguei o seu jogo. Se me conhecesse por inteira, você saberia o quão difícil isso é para mim. Mas você ainda está jogando os malditos jogos. - Ela deu um passo em direção à cama.
- Você tentou fazer acontecer em seus termos, amor. Não é assim que isso funciona. - Seus olhos percorreram o meu corpo nu. - Você está frustrada, não é? - Concordei, apertando minhas coxas juntas.
- Você sabe que estou.
- Você tem duas opções, neste momento. Pode me pedir para fazê-la gozar, agora, com a minha mão. Ou pode esperar até que eu esteja pronta. Hoje à noite, se tudo correr bem. - Ela se moveu para sentar na cama, ao meu lado.
Me sentei, flexionando meus joelhos e dobrando as pernas para o lado, usando o meu braço como um sutiã.
- Por que esta noite? O que há de tão especial sobre esta noite?
- Nada em particular. - Ela deu de ombros, traçando minha perna, do calcanhar ao quadril com um dedo. - Eu sonhei com esse momento, Sana. O momento em que levo você para a cama. Gostaria de ouvir o sonho? - Concordei com um aceno.
- Sim. Diga-me, por favor. - Ela suspirou.
- É à noite. Esta sala está escura, iluminada por velas. Você está de lingerie. Algo vermelho e sedoso. Eu lhe tenho amarrada. Não apertado, apenas um pedaço de renda em torno de seus pulsos. Você está caída aqui, exatamente onde se encontra agora. E está me olhando com esses seus olhos castanhos suaves. Você é tão perfeita, Sana. Tudo embrulhado como um presente. Apenas me implorando com seus olhos para rasgar suas roupas. Você não pode ficar parada, porque me quer. No entanto vou fazê-la esperar. E quando você não aguentar mais, abre seus lábios rechonchudos doces e fala, sua voz musical enche o meu quarto. Me pede para fazer amor contigo. Não implora, porque isso está abaixo de você. Então simplesmente ... pergunta. E chega até mim. Suas mãozinhas rápidas e macias retiram as minhas roupas e me puxa para baixo, até você e me beija. Quando eu deslizo o meu pau em sua boceta molhada e apertada. - Sua voz está baixa, grossa, eu engasgo com a maneira como ela enfatiza cada palavra suja e inesperada. - Você vai fazer esses sons pequenos e doces. Vai envolver-se em torno de mim com seus braços e pernas, e não se deixará ir até que eu esteja enterrada profundamente em você.
Eu arrepiei toda, olhos fechados, imaginando a cena que ela está definindo. Apertei minhas coxas buscando pressão, buscando alívio, eu estava quente e úmida por sua provocação, e agora estava ainda mais desesperada por sua voz sexy e expressiva murmurando no meu ouvido, descrevendo exatamente o que imaginava.
- Você é tão apertada, Sana. Eu quase posso senti-la, apertando em torno de meu pau. Você vai se sentir tão bem, Sana. Tão apertada. Quase muito apertada. Mal pode deslizar sobre mim, mas o faz, o que impulsiona ambas a loucura.- Sua voz estava quase inaudível, o seu sotaque se tornou um pouco mais grosso, perceptível. - Eu tive este sonho mil vezes, meu amor. Já imaginei sentir sua pequena boceta apertada em volta do meu pau e ... senti-la naquele momento, sei que vai ser ainda mais perfeito do que os sonhos jamais poderiam me mostrar. Você me seduz, Sana. Sentada aqui, nua, tão composta. Eu quero você agora. Pele com pele. Eu estava dentro. Eu tive você. Mas, quero fazer desse sonho realidade. Quero ver o luar em sua pele. Quero rasgar a lingerie. Eu quero lamber cada curva doce de seu corpo até que você esteja louca de desejo. É por isso que estou esperando, Sana.
Estava tensa, a ponto de gozar só por ouvir. Eu estava ali, bem perto do som de sua voz, a promessa, a cena que ela tinha fixado em minha mente. Se Dahyun me tocasse, deslizasse um dedo dentro, eu explodiria.
Empurrei o meu orgulho e a rebeldia, estendi a mão para pegar a sua. Rolei em minhas costas, deixei as pernas afastadas. Levei a sua mão para as minhas dobras encharcadas.
- Por favor.- Ela gemeu.
- Sana, você me seduz. Me deixa tão louca. - Ela, inconscientemente, ao que parecia, acariciou minha fenda com um dedo. - Se eu a tocar, não vou ser capaz de parar. - Dahyun recuou alguns passos para longe, passou as mãos pelo cabelo. - Eu quero você desesperada, Sana. - Ela me encarou, com o peito arfando. - Não pense que isso é fácil para mim. Não é.
Deslizei para fora da cama, juntei minhas roupas e comecei a vesti-las. Colocar o vestido novamente levou apenas um momento. Quando ele estava fechado e me sentia um pouco composta, me virei para ela.
- Vamos velejar, Dahyun - Estendi minha mão na sua direção, enfiando os dedos pelos seus. Mas a puxei de volta quando ela começou a andar, encontrando os seus olhos. - É melhor você seguir adiante.
- O que quer dizer? - Fiz um gesto para sua cama.
- O que você descreveu agora? É melhor me dar isso. - Ela me puxou contra si.
- Eu prometo a você. Isso e mais um pouco.
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