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A Verdade

Minatozaki Sana.

Cuidadosamente, coloquei a minha xícara para baixo, com medo de deixar minhas mãos trêmulas derramar meu café.

- A verdade. Sobre o quê?

Apesar de sua calma externa, vi uma torrente de emoção escondidas em seus olhos. Ela desviou o olhar, fitando a cidade, tomando seu chá, casualmente majestosa em sua beleza real.

- Você lembra-se o que lhe disse? - Engoli em seco. Eu quase tinha esquecido.

- Você tem um segredo que me preocupa. - Me sentei em linha reta, empertigada e apropriada, uma tentativa de me manter contida. - Você falou, que quando me contar isso mudaria as coisas.

Ela assentiu, finalmente colocando sua xícara para baixo e olhando para mim. Dahyun descansou sua panturrilha no joelho, inclinando-se para trás.

- E quando souber, o que foi que eu disse que você provavelmente faria?

- Iria embora.- Foi um sussurro. Acho que eu não vou lhe contar como me sinto, ainda.

- Sim.- Ela engoliu em seco. Eu nunca tinha visto Dahyun tão nervosa. - Antes de começar, saiba disso: Você é minha. Será minha para sempre. E eu cuido do que é meu. Então, se você for embora... não terá preocupações. Nunca mais, não importa o quê. Você entendeu? - Seu olhar exigia uma resposta, então eu assenti.

- Sim. Entendo. Mas não entendo o que você poderia me dizer que iria mudar ...

- Basta ouvir. Não interrompa. - Kim se sentou virada para a frente, com os cotovelos sobre os joelhos, as mãos cruzadas na frente dela. - Você me reconhece, Sana? Será que ... quero dizer, acha que já me viu? - Fiz uma careta.

- Eu ... pensei que poderia tê-la visto antes, mas nunca fui capaz de saber. Por quê?

- Eu conhecia o seu pai. Nós ... nos encontramos antes. Brevemente. Sete anos atrás. - A compreensão me atingiu como uma tonelada de tijolos.

- Meu primeiro ano de faculdade. Estava visitando o meu pai no serviço. - Achei difícil me lembrar mas consegui. - Eu sempre entrava em seu escritório, quando ia vê-lo. Minhas aulas eram no centro bem perto, ia visitá-lo o tempo todo e tinha acabado entrar. Daquela vez, o seu secretário tentou me parar. Ouvi vozes em sua sala, vozes raivosas. Entrei de qualquer maneira. Papai estava em pé atrás de sua mesa, de frente para a janela. E ... você estava lá. De terno e gravata. Ambos pareciam chateados. Assim que papai me viu, ele... mudou. Agiu como se nada estivesse errado. E você também. Essa foi ia a única vez que ele agiu como se não tivesse tempo para mim. E me disse para voltar mais tarde.

Fiz uma pausa, meu estômago estava revirando.

- Dois meses depois, a polícia o encontrou. Em uma garagem. Morto a tiros. Eles nunca descobriram quem o matou.

Eu não conseguia respirar enquanto os olhos Dahyun, agora frios como gelo ártico, encontraram os meus. Ela piscou duas vezes.

- Eu fiz. - Meu mundo girou e a minha visão estreitou como um túnel preto.

- O... o quê? O que quer dizer? Você o matou? Por que ... você iria dizer algo assim, Dahyun? - Meus olhos piscaram, o meu coração batia forte e náuseas prendiam o meu estômago. Ela piscou de novo e não olhou para longe de mim.

- É verdade. Sinto muito, Sana. É ... foi em legítima defesa. - Balancei minha cabeça.

- Não. Não. Isso não faz nenhum sentido. Auto-defesa? Quer dizer, como, se meu pai tentasse matá-la? Por quê? Eu não ... não entendo o que você está falando, Dahyun. - Ela se levantou de repente e se inclinou sobre o parapeito.

- Foi um negócio que deu errado. - Sua voz era lenta, seu sotaque japonês geralmente fraco agora engrossava se tornando perceptível. - Eu era jovem. Apenas começando aqui em Nova York. Eu tinha várias empresas de sucesso no exterior, como já lhe disse. Pesca comercial, imobiliária, empresas de tecnologia. E um negócio que não era ... acima de bordo. Mas foi o que fez-me a maior parte do dinheiro, infelizmente.

- Menos acima de bordo? Como ... drogas? - Tive que perguntar mesmo que, apenas para distrair do que ela tinha acabado de admitir para mim. Dahyun negou com a cabeça.

- Armas. Entrei nisso realmente por acaso, mas eu era boa. Era perigoso, eu era jovem e arrogante, me achava invencível. Em seguida, uma transação ocorreu mal e quase fui morta. Então, vendi meu estoque fragmentado e vim para Nova York, determinada a conseguir um outro negócio, legítimo. Consegui. Imobiliária, novamente, estabeleci algum capital e comprei uma empresa de tecnologia que estava falindo. Cortei a empresa em pedaços e vendi, fiz a mesma coisa outras vezes. Fazendo uma fortuna a cada vez. Isso tornou-se o meu negócio. Comprar uma pequena companhia, cortar em pedaços e vender. Uma prática bastante comum, na verdade. A maioria estava quebrada de qualquer maneira, por isso não foi como se eu fosse um tubarão de aquisição. Eu era cruel, mas era um negócio. E tentava olhar para os funcionários, com pacotes de indenização generosos e similares para aqueles que perderam seus empregos. Alguns lutaram comigo, é claro, pensando que poderia salvar suas empresas por conta própria. Seu pai era um desses. Ele tinha um negócio de sucesso, de fornecimento de autopeças para o Big Three.

Dahyun suspirou e estreitous os olhos.

- E também tinha os dedos em outras tortas é claro, existiam coisas ao redor da cidade, algumas oportunidades aqui e ali. Ele tinha um longo alcance, apesar da aparência externa de sua pequena empresa. Tudo o que vi foi uma outra ótima oportunidade. Havia três iniciantes que eu estava indo atrás e meu plano era fundi-las todas sob meu guarda-chuva. Eu teria feito um pacote. Seu pai era a chave para tudo. Seu negócio era o pivô de tudo. Ele tinha a melhor rede de contatos e a linha mais forte para o Big Three. Sem ele, as outras duas empresas só iriam desmoronar. Eu precisava de Suho para mantê-las juntas. O seu pai era um homem de negócios malditamente esclarecido.

- Por favor.... Não o chame pelo seu apelido, só... Por favor. - Sussurrei, ainda aterrorizada com tanta informação.

Dahyun fez uma pausa, e apertou as mãos sobre o parapeito em agitação.

- Ele me viu vindo a uma milha de distância e estava lutando para manter-me fora. Junmyeon construiu a sua empresa do zero e não estava disposto a perdê-la, não para uma jovem punk com fome como eu. Essas foram suas palavras, você sabe. Isso era o que ele estava gritando comigo um pouco antes de você entrar naquele dia. "Eu trabalhei muito duro neste maldito negócio, para perdê-lo para uma jovem punk com fome como você, Kim."

Ela armou a sua voz baixa e soou estranhamente como o meu pai, até a ligeira voz rouca do seus anos de fumante antes que eu nascesse. Kim continuou.

- Era apenas um negócio. Além disso, eu estava pensando em deixá-lo a cargo de uma empresa muito maior. Aumento salarial, melhores regalias, um escritório maior. Ele não queria isso. Só queria o que era dele, o que tinha trabalhado para construir. Eu o respeitei, realmente o fiz, mas não estava disposta a deixar isso me parar. E não estava usando táticas violentas para obter o sucesso. Eu tinha vindo da Ásia, lembre-se, onde subornos e coação eram comuns, especialmente nos países do Bloco de Leste, onde desenvolvi a maior parte dos meus negócios.

Ela fez outra pausa, se voltando para pegar sua xícara e tomar um gole do que agora era chá frio. Eu queria detê-la, para lhe dizer que não queria ouvir mais nada.

Não acreditei nela. Não era verdade. Não podia ser. A mulher que eu amava havia assassinado meu pai? De jeito nenhum. Dahyun colocou sua xícara para baixo e recostou-se contra a grade, os braços cruzados sobre o peito.

- Eu fiz algumas pesquisas, escavação. Descobri algumas coisas sobre seu pai que ele não queria que soubessem. - Não queria ouvir mais nada, mas era incapaz de parar o dilúvio de palavras.
- Ele era um homem bom, Sana. Um bom pai. Mas era um homem de negócios impiedoso. E administrava algumas coisas desagradáveis. Uma rede de prostituição. Acompanhantes de luxo nos cassinos, esse tipo de coisa.

Balancei minha cabeça, ignorando os 'que e se' recuperando na minha cabeça.

- O quê? Não, Dahyun. Você está enganada. Meu pai vendia autopeças. Ele não tinha nada a ver com ... prostituição.

Dahyun suspirou e continuou olhando para mim, me deixando ver a sinceridade triste em seus olhos.

- Sinto muito, Sana. Eu a pouparia dessas revelações, se pudesse. Tenho a prova, se você realmente exigir. A mesma prova que usei para forçar seu pai a vender. Ele amou você, eu sei que a amou. Ele ainda amava sua esposa, de uma estranha maneira. Era o tipo de homem que poderia compartimentar os vários aspectos de sua vida. Ninguém sabia que ele tinha a rede de acompanhantes. Ninguém. Nem mesmo seus amigos mais próximos e membros da diretoria. Certamente não a sua família.

Me levantei e fui embora, a raiva fervendo dentro de mim, a confusão explodindo, a incerteza me balançando.

Ele apenas administrava certo? Quero dizer ... ele nos amou. Mamãe, Sullyoon, a mim. Ele era ... fiel, certo? Por que isso era importante? Meu pai estava morto.

Por causa de Dahyun. Por causa da minha Kim Dahyun. Ela ficou em silêncio por um momento.

- Eu sinto muito. Gostaria de poder dizer o que você quer ouvir. Mas não é a verdade. Como eu disse, ele era um bom pai. Cuidou de você. Eu vi isso. Sua maior preocupação quando me aproximei dele conversando sobre a fusão foi, que você precisava de cuidados, que nada disso a afetasse. Mas foi ele maritalmente fiel? Não. Havia outras ligações com o submundo. Sussurros de tráfico de drogas, ligações a cartéis sul-americanos.
Nada jamais foi verificado, mas foi o suficiente para dar-me poder sobre ele. Algumas fotos dele com suas acompanhantes, alguns livros que eu tinha conseguido segurar, pessoas dispostas a delatá-lo por dinheiro. Ele ficou desesperado. Fez um pouco de sua própria investigação. Descobriu algumas coisas sobre mim, minhas velhas conexões com a venda de armas. Nada substancial o suficiente para realmente prejudicar-me, mas o suficiente para eu ver que ele estava disposto a jogar duro. Então vazei algumas informações a respeito de sua rede de prostituição para as fontes de direito ... a rede foi fechada e ele apenas evitou uma incriminação direta. No entanto foi o suficiente. As autoridades foram bisbilhotar, deixando-o nervoso. A coisa era, ele sabia que eu tinha os meios para fazê-los ir embora. Era uma pequena rede, lucrativa, mas pequena em escala nacional. Alguns subornos bem colocados e a pressão iria embora. Bastava vender, eu disse. Assine a fusão.

Eu a enfrentei de longe, braços cruzados sobre o peito, as lágrimas piscando nos meus olhos. Empurrei-as para baixo, segurei-as de volta, mas apenas um pouco.

- Você está mentindo! Você está inventando isso. É ... parece algum romance de suspense estúpido. Meu pai vendia peças de automóvel. - Dahyun sussurrou.

- Por que eu iria fazer isso, Sana? Por que iria dizer isso se não fosse verdade? - Neguei com a cabeça. Balançando meus cabelos.

- Eu não ... sei. Você está louca. Isso tudo é um jogo.

Suas mãos descansavam sobre os meus ombros, e pela primeira vez desde que nos conhecemos, eu estava tensa, vacilei e me afastei. Ela suspirou, mas me permitiu o espaço.

- É tudo verdade, Sana. Sinto muito. Eu não faria algo assim. Não poderia. - Agora eu me virei cheia de raiva.

- Então você o matou? Porque ele não iria vender? - Dahyun negou.

- Não. Não foi assim. Não foi. Isso não teria me ajudado. Eu precisava dele para executar as coisas em Detroit. Matá-lo não teria servido ao um propósito. E, mais importante, não sou assim.

- Você era uma traficante de armas! - Falei. Uma criminosa. Por que diabos eu deveria acreditar no que diz? Como posso acreditar que você não é uma assassina? Como vou saber que não matou dezenas de pessoas? - Dahyun gemeu.

- Não, Sana. Isso foi apenas um negócio. Era um negócio. Vendi caixas de armas aos homens que as queriam. Isto é tudo. Foi chato, a maior parte do tempo. Mostrar, trocar um caminhão cheio de caixas por uma mala cheia de dinheiro. Ir para casa e ficar bêbada. Simples. Eu não era ... algum tipo de criminosa perigosa, Sana. Eu não era e não sou agora. Era só um negócio estúpido para se entrar, percebo agora, mas eu estava sozinha no mundo, apenas tentando sobreviver, e uma oportunidade lucrativa levou a outra, e então eu estava nele e fiz dinheiro a rodo. Eu não saía atirando nas pessoas, como uma espécie de vilã do James Bond.

- Então o que aconteceu com meu pai? - Eu tinha que saber. Não queria, mas tinha que perguntar. Ela se virou.

- Como eu disse, ele estava ficando desesperado. A pressão foi aumentando. O coloquei ali de propósito, só para levá-lo a vender e então eu teria certeza de que tudo fosse embora. Para outro homem, teriam sido ameaças de fotos dele com uma amante enviada para sua esposa, ou o que fosse preciso para motivar a venda. Eu não tinha interesse em arruinar vidas, estava apenas ... singularmente focada. Mas seu pai levou para o lado pessoal. Em vez de vender, ele encurralou-me em uma garagem. Estava bêbado, drogado ou algo assim. Não era o mesmo. Ele tinha uma arma e estava reclamando. Gritando comigo, ameaçando-me. Tentei acalmá-lo. Disse-lhe que ia dar um jeito. Prometi que faria a suspeita ir embora. Mas ... ele não estava ouvindo.

Sua voz baixou para um sussurro. Eu tive que me esforçar para ouvi-la.

- Ele colocou a arma na minha cabeça. Disse que ia me matar. Eu vi seu dedo, no gatilho estava tremendo. E realmente ia me matar. Lembro-me de perceber isso. Tentei mantê-lo falando. Ele abaixou a arma um pouco, apenas o suficiente para que eu me afastasse. Nós lutamos. Estava tentando pegar a arma de sua mão. Não estava querendo matá-lo, apenas desarmá-lo. Eu já tinha levado um tiro e não queria repetir a experiência. Mas Junmyeon estava ... enlouquecido. Em seguida, a arma disparou. Pensei que ele estava chocado no início, tipo, "merda, a arma disparou". Mas, então ele permaneceu congelado, senti algo molhado em meu peito. - Ela cerrou os punhos, se inclinou e apoiou a testa na grade. Finalmente, se endireitou, tragando uma respiração, se acalmando.
- Foda-se. Nunca falei isso para ninguém. - Seus olhos encontraram os meus. Castanho frio como inverno, séria, um pouco com medo. No entanto, sua voz saiu tão forte e controlada como sempre.
- Eu o empurrei de cima de mim e ele estava sangrando. Nossa. Havia sangue por toda parte, porra. Eu nem mesmo sei como isso aconteceu. Estávamos lutando pela arma, e então ela disparou. A bala, por algum acidente, acertou-lhe no coração. Ele estava morto dentro de segundos. - Dahyun respirou fundo e soltou o ar, andando longe de mim, com as mãos passando em seu cabelo. - Eu deveria ter dito alguma coisa a alguém. Quero dizer, foi um acidente. Mas então teria tido uma investigação, o meu negócio era totalmente legal e legítimo, mas eu fiz coisas no passado que não queria que soubessem. A natureza da minha coação sobre seu pai também não teria parecido boa. Acho que entrei em pânico. Deixei-o lá, subi as escadas. A garagem estava no porão de um edifício em que eu estava alugando um apartamento. Subi, mudei e depois me livrei das roupas. Não houve registro de minha estada naquela cobertura, como eu conhecia o proprietário, foi meramente subarrendamento em dinheiro. Não havia câmeras, nenhum registro e meu amigo não quis falar. Então fiz as malas e desapareci. Tenho a certeza que a suspeita em torno de seu pai foi embora e no momento em que seu corpo foi encontrado, parecia um assalto que deu errado.

Isso é o que eles disseram. O policial. Um assalto que deu errado. No entanto as coisas não se encaixam. Era uma garagem segura, mas não havia qualquer prova do contrário e depois de um tempo caso fechou. Nenhuma arma, nenhuma testemunha, nenhum motivo que alguém pudesse encontrar. Olhei para Dahyun. A imagem dela nadou turva quando as lágrimas brotaram. Eu não sei o que pensar. O que acreditar. Como me sentir.

- Eu não imagino que você faça. - Dahyun deu um passo hesitante em direção a mim. - Sinto muito, Sana. Foi um acidente. Eu nunca quis que isso acontecesse. Após esse tempo que nos conhecemos brevemente, no escritório do seu pai. Eu não conseguia parar de pensar em você. Você era tão bonita e pequena. Me tirou o fôlego. Fiquei tentando descobrir uma maneira de conhecê-la, mas nada nunca veio à tona. Eu simplesmente não podia aproximar-me do nada, não como tinha feito com seu pai. E ... quando se tratava de mulheres, você estava longe do que que eu estava acostumada. Eu tomava as mulheres que queria para a noite e acabou. Elas eram sempre abundantes na minha vida, e nunca tinha que me preocupar em impressioná-las ou obter seus números ou qualquer um dos jogos habituais que uma menina em sua posição estava acostumada. Eu pegava o que queria e isso era tudo. Mas sabia, que você não era esse tipo de garota. Não poderia simplesmente carregá-la para a minha cama e descartá-la quando tivesse acabado. E não depois do acidente com o seu pai. Ele só tinha um seguro de vida muito pequeno no momento da sua morte, não o suficiente para fazer a diferença para você, sua mãe e irmã. A algumas centenas de milhares de dólares de pagamento. Eu não me lembro exatamente o quanto. - Neguei com a cabeça novamente.

- Não, veja, ele tinha uma apólice enorme. Mais de um milhão de dólares. - esfregou a bochecha.

- Não, querida. Eu levantei a apólice depois de sua morte. Com certeza não foi o suficiente para ajudar, mas não tanto que iria causar surpresa. - Tropecei para trás, lágrimas chocadas escorrendo.

- Você, aumentou o pagamento? Por quê?

- Para ver você ser cuidada. Dei uma olhadinha, depois do funeral. Só para verificá-la. Sua mãe estava ... indisposta. Sua irmã era apenas uma criança. Maldição, Sana, você era apenas uma criança, mas foi a única pessoa capaz de tomar conta das coisas. Então eu levantei o valor do pagamento. Paguei algumas das suas dívidas. Ele não tinha deixado vocês bem financeiramente. Dezenas de milhares em dívidas de cartão de crédito. A hipoteca. Três pagamentos de carro. A apólice teria sido quase imediatamente liquidada. Então arrumei tudo.

Minha memória deste tempo era nebulosa, mas tentei me lembrar. Eu tinha sido uma criança abrigada. Tinha crescido em um subúrbio agradável, tudo me foi dado. Não rico, mas confortável.

Nunca tinha pago uma conta na minha vida. E depois que meu pai morreu, mamãe entrou em crise e tudo caiu sobre meus ombros. Eu nem sabia por onde começar.

Mamãe não era de ajuda nenhuma, escondendo-se em seu quarto e bebendo, quebrando móveis, prejudicando a si mesma. Perdeu a porra da sua mente. Contas continuaram chegando e eu não sabia o que fazer, como pagá-las.

Então peguei os cartões e talão de cheques dela e comecei a pagá-las. Forjando sua assinatura. Uma vez, quando ela estava no meio de alguma ilusão paranóica, eu consegui que me dissesse os números das suas senhas para os cartões e do banco, para que pudesse ver o quanto de dinheiro tínhamos.

Havia muito pouco, me lembro. À primeira vista, um saldo de quinze mil dólares parecia muito, mas depois comecei a somar os pagamentos do carro e o pagamento da casa e tudo mais e percebi que não iria longe.

E então me lembrei de ver algo no correio sobre a apólice de seguro. Eu caçei através do escritório do meu pai até que encontrei o número de seu advogado, Kim Nanjoom.

Nanjoom foi o único que me ajudou a resolver as coisas. Ele era um homem de meio idade e gentil, me ensinou muito sobre como cuidar de mim financeiramente.

Ele me aconselhou a colocar mamãe em uma casa de repouso. Me ajudou a vender a casa e mudar para um apartamento com Sullyoon, me ajudou na tutela legal da minha irmã para que eu pudesse cuidar dela.

Mas agora, pensando no que Dahyun estava me dizendo, comecei a somar as coisas. A casa tinha sido vendida, em questão de dias, mas me lembrei da casa do outro lado da rua, que era maior e mais nova do que a nossa ficar à venda por meses.

As contas de repente, pararam de vir, nunca questionei isso ou me preocupei em descobrir, apenas fiquei grata. Ela tinha arrumado as coisas.

E nunca tinha percebido isso antes. Os carros. Nossa. Ela pagou os carros. Eu tinha que pagar os três, mamãe, papai e o meu.

Contei com a ajuda de Nanjoom na venda de todos os carros, exceto o meu, um Honda Civic de duas portas, o mesmo que ainda dirijo.

Precisava do dinheiro que tinha obtido da venda dos carros de mamãe e papai, um Lincoln MKZ e um Mercedes, respectivamente.

Queria manter o de papai, obviamente, uma vez que era um carro muito bom, mas Albert havia me convencido da inviabilidade disso. Então vendi os carros caros, mantive o prático e nunca questionei o que havia acontecido com as dívidas pendentes sobre eles.

- Você pagou o Nanjoom? - Perguntei.

Dahyun negou com a cabeça.

- Não. Eu nunca contatei o Senhor Kim. Ele só tinha compromisso com o seu pai. O Senhor Kim não estava envolvido no dia a dia dos assuntos de Junmyeon Embora sei que ele a ajudou.

- Ele foi inestimável nos primeiros dias após a morte do pai. Eu não sabia o que estava fazendo. Ele me ajudou a descobrir um monte de coisas. - Deixei escapar um suspiro. - E sobre a casa? Será que você tem uma mão nessa venda? - Dahyun deu de ombros.

- Sim, é claro. O mercado para venda estava positivamente horrível naquela época. Você nunca teria vendido. Então, eu a comprei. Através de uma série de frentes, claro. - Pisquei para ela em choque.

- Você comprou? - Eu não poderia estar mais surpresa naquele momento, mas os choques continuaram chegando.

- Sim. E depois revendi por um preço ridiculamente baixo para um funcionário meu. Dahyun caiu de volta na cadeira. - Esses detalhes são realmente importantes agora, Sana?

Balancei a cabeça e caminhei para longe, cruzando os braços sobre o estômago. Me senti dormente. Chocada. Eu não tinha certeza no que acreditar, o que pensar.

Posso até acreditar nela? Meu instinto disse que ela estava dizendo a verdade. Mas o que isso significa para mim?

- Então é por isso que você estava me observando? - Falei depois de um longo silêncio. Era a única coisa que eu poderia pensar em perguntar. Muitos pensamentos estavam competindo por espaço na minha cabeça.

- Sim. Eu não conseguia tirar você da minha cabeça. Depois que arrumei a suasituação financeira, voltei para Nova York e repensei sobre o meu negócio. Eu tinha feito o que pude, e provavelmente mais do que qualquer um poderia esperar. Mas não conseguia parar de pensar em você. Então, a chequei algumas vezes. Você parecia estar indo bem, descobrindo as coisas. Isso é tudo o que era no início: verificando você. E era tudo que eu sempre quis que fosse. Então contratei Mina. As coisas estavam realmente melhorando para mim aqui, meu negócio ficando maior, não tinha mais tempo para ir pessoalmente a Detroit e verificar você. Então eu mandei Mina. Disse a ela para não ter nenhum contato em qualquer circunstância, e para certificar-se de que você nunca suspeitasse que estava sendo vigiada. Eu não queria arrastá-la para fora, mas sentia-me responsável por você. A culpa foi minha, morte de seu pai, e todas as consequências disso. Eu não podia simplesmente deixá-la com seus próprios recursos. Mas sabia que se você soubesse... quem eu era, o que tinha feito, nunca teria falado comigo. Eu não sabia como fingir um encontro casual. Com o passar dos anos, tornou-se ... um pouco de obsessão, suponho. Certificar-me de que você estava bem. Mantê-la segura. Mas não iria deixar-me interferir muito. Mina a mantinha segura. Uma vez por mês, ela viajava para Detroit e passava uma semana seguindo você, verificando seus assuntos, certificando-se de que estava bem.

Ela engoliu em seco, olhando para o horizonte.

- Então, o dinheiro do seguro acabou e eu não tinha certeza do que fazer. Esperava que você ficasse bem por conta própria. Porque ... sabia que, se tivesse problemas demais, eu seria obrigada a ajudar. Você devia ter uma carreira agora. Uma família, talvez. Mas não tem, por minha causa. Foi um acidente e sei disso, mas se eu não tivesse tentado forçar a mão de seu pai a assinar. - Ela balançou a cabeça. Mudei minha tática depois. Desloquei-me para a construção de meu negócio de tecnologias, além de investimentos em capital de risco e outros. Nunca assumi outra empresa depois do ocorrido. Eu ainda as compro e faço fusões, mas somente quando o negócio acontece naturalmente.
Assim, que minha vida ficou desesperada ... Solicitei. Precisava saber como eu tinha chegado aqui. O seu ângulo ... era. O que ela queria de mim.
Então, sua vida ficou desesperada. Fiquei sem interferir o máximo de tempo que pude. Mas ficou claro que você estava na corda bamba, por assim dizer. Eu tinha descoberto através de várias fontes que estava prestes a ser demitida. Pensei em apenas fazer-lhes lhe dar um emprego, mas isso só teria fixado as coisas temporariamente. Então mandei-lhe o primeiro cheque. Esperava estupidamente talvez, que você depois de se formar e ficaria bem. Mas você não estava. As coisas estavam empilhando muito, e você não poderia nunca parecer caminhar para frente. E mesmo se já tivesse realizado os seus objetivos de carreira, não iria resolver seus problemas financeiros. Então continuei enviando cheques. E quanto mais eu folheava as fotos que Mina estava me enviando ... mais eu sentia como se tivesse que saber de você. Eu tinha que fazer. Não podia fingir que estava apenas ajudando. Então eu mandei Mina para...

- Me coletar. - Terminei por ela. Seus dedos apertados na frente de seu rosto.

- E sempre soube que esse dia chegaria. E eu teria que lhe dizer. Agora eu o fiz.

Pisquei duro. O entorpecimento estava passando, e a realidade foi me batendo. Dahyun foi a responsável pela morte do pai.

Eu tinha sofrido durante anos apenas para sobreviver, por causa dela. Por causa de um negócio. Quase passei fome e ela simplesmente se sentou, esperando que eu ficasse bem sozinha.

Ela matou o meu pai.

Dahyun matou meu pai. Um acidente. Auto-defesa. Papai ainda estava morto, e ela tinha, acidentalmente ou intencionalmente, causado sua morte.

- Eu preciso, pensar. Preciso de espaço. Me virei para Dahyun, puxando as pontas do meu robe juntas, lutando para perdê-lo totalmente. - Eu não sei de mais nada. Isso muda tudo. Assim como você disse que seria.

Dahyun deu um passo em minha direção e depois outro, perto o suficiente para que eu pudesse sentir o cheiro do nosso sexo com ela ainda, o meu cheiro sobre o dela, quando eu olhei em seus olhos castanhos tumultuados, com as mãos sobre minha cintura.

- Sana... - Bati meu punho em seu peito, me empurrando para longe dela.

- Você o matou.

- Não. Foi um acidente. - Insistiu com calma.

- Você o matou! - Gritei, recuando. - Ele ainda está morto e ainda é culpa sua! - Ela não vacilou.

- Sim.

- Como ... chegamos aqui? Por que você me trouxe? Por que este jogo? Porque?! - Balancei minha cabeça. Tudo dentro de mim estava torcido, abalado e confuso.

Meus sentimentos por ela permaneceram, mas agora eles estavam competindo com milhares de outras emoções que eu não poderia começar a resolver ainda.

- Dahyun? Por quê? Por que você não poderia ter simplesmente me deixado sozinha? Me deixado morrer de fome?
Deixado eu me atrapalhar ao longo da minha vidinha de merda? Eu nunca a teria conhecido. Não teria conhecido você ... nada disso. - Apontei para o quarto. - Teria acontecido. Eu estou tão ... tão malditamente confusa, Dahyun! - Ela deu um passo na minha direção.

- Sana, por favor. Lhe trouxe aqui porque ... queria você. Eu tinha que saber de você, disse a mim mesma que seria por pouco tempo. Só para ver como as coisas correriam. Mantive seus olhos vendados para que não me reconhecesse, para que pudéssemos estabelecer uma conexão antes de colocar as coisas em conjunto. E então a primeira vez que a vi, em pé lá no meu hall de entrada, com medo, mas tão corajosa, determinada. Ardente. Soube, naquele momento, que você era minha. Eu não queria que nada disso acontecesse.

- Nada disso o quê? - Olhei para ela. Eu estava a segundos de enlouquecer, mas tinha que saber o que ela quis dizer.

- Nada disso. como eu olhei. - Apontou para a cama, - Isso foi algo... bonito. Algo milagroso e incrível. Eu nunca esperava isso. - Ela segurou meu rosto. Mãos ásperas, os olhos brilhando. Corpo estreito, duro e enorme. - Eu nunca esperei apaixonar-me por você, Sana. Mas eu me apaixonei.

Me arranquei de suas mãos, tropeçando para trás, lágrimas caindo agora.

- Maldição, Kim! Agora você me diz? Agora que ... Sério, FODA-SE! - Girei em círculos, as emoções em ebulição, o desejo de Kim competindo com o amor por Dahyun, ambos em guerra com a minha raiva para a mulher que matou meu pai e a confusão sobre o que fazer, o que pensar, o que dizer, o que sentir, para onde ir. - Eu tenho... que sair daqui. Não posso olhar ou estar perto de você. Quero pensar direito.

- Você está indo embora, então? Perguntou Dahyun. Engasguei com um soluço.

- Você matou meu pai, Dahyun! Como eu deveria me sentir? O que devo fazer?

- Muito bem, então. - Ela se endireitou, coluna dura em conjunto com a mandíbula, olhos frios, expressão fechada.- Eu vou pedir a Mina para levar onde precisa ir. - Ela agarrou a camisa do chão e a atirou sobre o corpo quando deixou o quarto.

Parou na porta, se virou quando o algodão caiu para cobrir seu abdômen esculpido.

- Eu vou deixar você ir embora, Sana. Mas não pense que pode sair desta coisa entre nós. - Ela sorriu, uma curva difícil de seus lábios exuberantes. - Porque não pode. Sou dona de você, sua dona.

E então ela se foi, a porta se fechou atrás dela com um clique. Me vesti devagar, com a mão trêmula, puxando o vestido e o fechando a minha volta.

Eu fugi para os meus aposentos, arrumei minhas coisas em minhas malas. Me recusei a olhar para o quarto em volta de mim e a pensar em nada a não ser a minha próxima respiração, o meu próximo passo.

Levei apenas o que já era meu de antes. Depois que tudo estava embalado, tomei um banho, me forçando a mantê-lo curto e eficiente. Eu queria ficar. Queria me convencer a não ir, ou de ficar.

Eu não tinha certeza do que era verdade. Precisava ir, mas parte de mim queria ficar. Parte de mim sabia que eu nunca, nunca, encontraria nada parecido com o que eu tive com Dahyun.

Eu tinha conseguido um gosto dela, de seu mundo e não queria deixá-la. Era mais do que uma casa palaciana, um conjunto de salas abastecidas com todas as melhores roupas, era mais do que os carros de luxo e vôos de helicóptero privados para a ópera.

Foi mais, ainda, que o sexo. E o sexo era filho da puta de alucinante, completamente fora deste mundo de incrível. Era Kim Dahyun. Eu nunca conheci ninguém como ela antes, e sabia que não conheceria novamente. Então, sim, eu queria ficar.

Mas o fato é que ela estava envolvida na morte do meu pai e o desenrolar posterior da minha vida. Eu não sabia como lidar com isso. Nenhum pouco.

A sobrecarga emocional de pânico brotou em mim, me sufocando, tornando-se difícil de ver, de respirar, para desempenhar as funções mais básicas.

Tudo o que eu queria fazer era cair no chão e chorar, mas não podia. Aqui não. Não com ela ainda por perto.

Então me arrumei, tomei banho, vesti um velho par de jeans desbotados e uma camiseta WSU, arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo molhado, e puxei minhas malas para o foyer.

Mina estava esperando, assim como Sunmi. Quase chorei quando vi a expressão infeliz dela.

- Senhorita Sana. - Falou. - Ela é uma boa mulher. - Tente lembrar-se disso. E acho que nunca vai cuidar de alguém do jeito que eu vejo ela cuidar de você. - Engasguei.

- Eu tenho que ir, Sunmi.

- Eu sei. Vejo isso. Vai ser solitário aqui sem você. - Ela se virou e afastou-se.

Mina levou minhas malas e seguiu para a garagem, em silêncio durante todo o caminho.

Foi até que eu estivesse sentada na parte de trás do Mercedes no caminho para o aeroporto, que ela disse algo.

- Eu nunca a vi tratar ninguém como ela trata você. - Dei de ombros.

- Eu acredito nisso. - Encontrei seus olhos no espelho retrovisor. - Você sabia?

Mina balançou a cabeça.

- Não sei os detalhes. Eu tenho minhas suspeitas quanto a natureza de seu interesse em você. Como isso ocorreu, eu quero dizer. No que diz respeito ... ao seu pai. Mas ela nunca falou sobre e não é da minha conta para perguntar.

Só balancei a cabeça e fiquei em silêncio o resto do caminho para o aeroporto.

Minha mente estava correndo, mil pensamentos distorcidos clamando e estridentes, emoções me vasculhando, uma após a outra, isso era tudo que eu poderia fazer para manter a calma e tentar ser coerente.

No aeroporto, Mina estacionou perto de um hangar. Dentro havia um pequeno jato teve uma breve conversa com um técnico de algum tipo e me levou para dentro da cabine.

Tomou o assento do piloto e foi através do processo de verificação de um plano de vôo que ele preparava o avião. Me sentei em uma das profundas cadeiras de luxo, dobrada esperando, com pensamentos e emoções girando.

Eventualmente, decolamos, embora quase não notei.

Não havia aeromoça desta vez, nem champanhe. Sem venda esperando por mim do outro lado.

O que me esperava quando pousássemos? Eu não sabia. O vôo passou em um borrão sem fim, minutos arrastando como dias, mas as horas voando num piscar de olhos.

Outra Mercedes estava, inexplicavelmente, esperando por nós na pista quando chegamos. Mina mudou minha bagagem do jato para o carro ainda em silêncio.

- Para onde, senhorita Minatozaki?

- Momo. - Era tudo que eu poderia pensar. Não me incomodei em perguntar se ela sabia onde ela morava.

Mas é claro que ela sabia. Eu tinha recuado em falsa dormência. Tudo ainda estava lá, agitando no fundo, mas consegui me fechar até que eu soubesse que era seguro ter minha queda.

Bati na porta de Momo às seis da tarde, Mina em pé atrás de mim, segurando minhas malas. Ela abriu a porta, me viu e começou a chorar.

- Sana! Você está em casa! - Me puxou para um abraço e depois recuou, examinando meu rosto.- Oh, merda. Isso não é bom.

- Não ... - A palavra era quase inaudível, grossa com lágrimas mal mantidas.

- Me dê isso. - Falou pegando as malas de Mina. Ela fez uma pausa.

- Você precisa de algo mais de mim,
Senhorita Minatozaki? - Neguei com a cabeça.

- Obrigada, Mina.- Consegui dizer em uma voz firme. Ela balançou a cabeça, desceu os degraus, e depois voltou.

- Sana? Lhe dê uma chance. Se você puder. - Foi a primeira vez que ela usou o meu nome.

Eu não podia responder, então apenas balancei a cabeça e o olhei-a ir. Momo me puxou para dentro, me levou para o sofá e sentou-se ao meu lado.

- O que aconteceu, Sannie? - Neguei com a cabeça, o coração na garganta, lágrimas piscando em meus olhos. Finalmente, eu não poderia prendê-las por mais tempo.

Comecei a chorar e não parei até dormir. Os soluços vieram longos, duros e implacáveis, diminuindo momentaneamente, apenas para começar de novo, me arruinando hora após hora.

Momo se encolheu no sofá comigo, me segurando apenas como uma melhor amiga podia, não fazendo nenhuma pergunta, apenas me deixando chorar e dormir.

E eu a amava imensamente por isso.

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