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Parte I

NOVA IORQUE, 1985...

O SOM DOS MOTORES QUE ECOAVA POR TODA A PISTA DE corrida era música para seus ouvidos, assim como era excitante sentir a adrenalina correr por suas veias quando estava em cima de sua moto. O vento em seu rosto e a sensação de liberdade era indescritível.

As arquibancadas estavam lotadas e as atenções concentradas no piloto que se tornou a sensação da temporada. Morten Harket era o mais jovem piloto da história a disputar por uma classificação no Grand Prix — e o mais novo queridinho da mídia, também. Ele era ousado. Impulsivo. Teimoso. Charmoso. O moreno de belos olhos — sempre com sua jaqueta preta de couro e um lenço, na maioria das vezes, xadrez, amarrado no seu pescoço — fazia sucesso com a mulherada.

Contudo, mesmo se ganhasse a corrida e conquistasse o tão sonhado GP, Morten sabia que continuaria se sentindo incompleto. A sensação de que lhe faltava algo perdurava há algum tempo; e o fato de não saber o que lhe afligia o irritava.

Faltavam duas voltas para o fim da corrida e, se ele mantivesse o ritmo, a venceria facilmente.

No momento em que fez a curva que levava ao túnel, algo atingiu suas costas; a dor do golpe se espalhou rapidamente pelo seu corpo, fazendo com que ele quase perdesse o controle da moto. Quando olhou de relance para trás, viu que Stephens estava na sua cola e tinha um pedaço de ferro em uma das mãos.

"Você é esperto, Stephens. Sabe que não há câmeras no túnel e, por isso, não corre o risco de ser desclassificado", refletiu, enquanto saía da estrada, desviando de outro golpe.

― Que tal um passeio no escuro, Harket? ― perguntou com sarcasmo, enquanto tentava atingi-lo outra vez. Além de ganhar alguns fãs, Morten também adquirira alguns inimigos. E Stephens era um deles.

Ele acelerou a moto, mas Stephens conseguiu alcançá-lo e desferiu mais dois golpes contra Morten. Um deles conseguiu acertar em seu ombro esquerdo, porém, o segundo golpe foi bloqueado por Harket, que segurou o ferro com a mão, enquanto mantinha sua moto sob controle com a outra.

― Depois de você ― disse ele, empurrando o adversário com o pé. Stephens perdeu o controle da moto, derrapou e caiu com ela por cima. ― Vejo você do pódio ― gritou Harket, em tom de provocação, acelerando sua moto e saindo do túnel em alta velocidade.

Mesmo com o contratempo no túnel, ele conseguiu cruzar a linha de chegada com uma volta à frente. O bandeirinha chacoalhava a bandeira quadriculada com entusiasmo. As pessoas nas arquibancadas comemoravam sua vitória e, de quebra, a classificação para o GP.

Do pódio, enquanto acenava para a multidão que havia se aglomerado há poucos metros junto com a equipe de repórteres, Harket viu o adversário ao longe, caminhando com dificuldade enquanto se dirigia à ambulância mais próxima, sendo amparado pelos paramédicos. Quando seus olhos se cruzaram, Stephens sentiu a raiva e a inveja crescerem dentro de si, como quando a lava se agita dentro do vulcão, prestes a despertá-lo.

"Você vai pagar caro, Harket. Isso eu prometo. Posso não participar do GP, mas garanto que você não viverá o suficiente para cruzar a linha de chegada", pensou, enquanto um sorriso diabólico se formava em seus lábios, para, logo em seguida, ser substituído por uma careta de dor.

Enquanto posava para algumas fotos e dava autógrafos, Morten foi abordado por uma jovem e bela jornalista. Em outros tempos, ele perguntaria se ela não queria sair com ele para comemorar sua vitória, talvez conhecer seu apartamento. Contudo, os tempos mudaram. Ele mudara.

― Morten Harket, poderia nos dizer como está se sentindo, já que é o mais jovem piloto da história do Automobilismo a conseguir uma classificação para o Grand Prix?

­Ele a olhou e lançou seu sorriso mais charmoso a jovem.

― Sinceramente? A ficha ainda não caiu. Meu velho sempre me disse para não desistir de meus sonhos. E, caramba, cá estou!

― Seu pai deve ser um homem sábio ― comentou a repórter. ― Tem alguma coisa a dizer para ele?

― Obrigado! E, aproveitando a deixa, agradeço às minhas fãs, que, cá entre nós, são as mais lindas do mundo. ― No instante em que ele proferiu essas palavras, a mulherada ali presente foi à loucura.

Mais tarde, ao fechar a porta de seu apartamento, a solidão se fez presente.

Harket decidiu tomar uma ducha; talvez a água quente levasse embora a tensão e o cansaço de seu corpo, além de aliviar, pelo menos um pouco, a dor em seu ombro. Quando se olhou no espelho do banheiro, a sensação de vazio voltou a tomar conta de si. Estava cada vez mais difícil manter as aparências. E o pior de tudo, era que ainda não tinha descoberto o quê, exatamente, estava procurando. Talvez, se ele não fosse "desprovido de cor" e não estivesse preso naquele mundo, as coisas fossem diferentes. 

🏁 🏁 🏁

Oi, gente!

Bem, espero que vocês tenham gostado dessa primeira parte. TOM foi escrito com o intuito de contar o que acontece no videoclipe, por que eu sempre imaginei o que eles pensavam e sentiam enquanto assistia.

Pra quem está boiando, TOM foi inspirado no videoclipe de mesmo nome, Take On Me, da banda norueguesa A-ha. E é uma das minhas músicas favoritas!  ❤

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