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2. The Interns

OIOI! Como estão?? É tão bom vivenciar isso com vocês de novo, eu tava real morrendo de saudades de vocês e dos personagens. Vocês beberam água hoje e se alimentaram? Façam isso, caso não tenham feito. Doutor Tomlinson e doutor Styles ficariam alegres.

Muita gratidão aos futuros leitores que vão chegar, as pessoas que só votam e/ou leem. Mas aquelas que vão ganhar estrelinhas por participação nos comentários enquanto a fic é postada são:

kinghouis ⭐, SoutJB ⭐, MariaClaraKlem ⭐, alomarilene ⭐, hwithlv ⭐, claratpwk ⭐, BadgAllola ⭐, dudxlc28 ⭐, sweetiecurlyyy ⭐, moonlouiesun ⭐, sunriseihl ⭐, LarryxHor4n ⭐, WooThyWins ⭐, MilyDuda0 ⭐, AnaLuuh794 ⭐, Angel_Fallen15 ⭐, foreverbandc ⭐, louehssweet ⭐, niallbundadepastel ⭐, 94soul ⭐, signoflarry ⭐, fuckedcurls ⭐, loverficsy ⭐, dessagiocavalcante ⭐, mina_joonie ⭐, hslt_18 ⭐, RafaPotterMalfoy ⭐, hsrryscherryline ⭐, cadelinhah_HL ⭐, larriexplicit ⭐, justinfatal ⭐, loueh101 ⭐, BeatrizAlmeidaFerre7⭐ e Carol_fstyles ⭐ adoro vocês.

Obs: só quero dizer que Cheryl vai aparecer nessa fic, mas não será permanente. Por isso nem a coloquei nas fotos de introdução.

Boa leituraaa, Residents!

~o~

Harry olha estupefato para a jovem mulher na frente dele.

- Você... Você é a minha interna?

- Acho que sim. Olá, Dr. Styles.

Ontem à noite, Harry assistiu ela esmagar a mão de um dos cirurgiões mais poderosos do Edenbrook depois de ter colocado as mãos nela. Enquanto Yennefer e Steve atribuem os outros internos, Harry pondera o que dizer para a dele.

- Dra. Müller, como está sua perna?

Os olhos de Gabriella vão para Yen e Steve, e ela muda de posição desconfortavelmente.

- Não será um problema, se é isso que está querendo saber.

- A perna dela? Vocês dois já se conhecem? - Steve escutou.

Gabriella observa os olhos de Harry, aguardando a resposta dele.

- Gabriella e eu nos conhecemos ontem à noite no Rendezvous's. Ela me contou de um ferimento na perna.

- Uou, acho que vocês dois já estão no caminho de se tornarem amiguinhos. Só tentem salvar algumas vidas durante sua trajetória de amizade? - Steve dá a condição.

- Sim, Dr. Aoki. - a interna diz prontamente.

Enquanto Yennefer e Steve voltam para suas tarefas, Gabriella cruza os braços.

- Acho que você quer que eu agradeça por ter me acobertado.

- Nope. - Harry nega facilmente. - Somos parceiros aqui. Nós teremos que acobertar bastante pelo outro.

- Hm. - ela sorrir. - Ok, então.

- Vamos ver, quem é o próximo? - Yen acompanha na listagem. - Dr. Sheeran, seu interno vai ser... Dr. Matt Brinkler.

- Por favor, seja legal, por favor, seja legal, por favor, seja legal... - Ed vai murmurando sob a respiração.

Ele leva a cadeira de rodas para a frente do grupo para conhecer o rapaz loiro que tem franja, e olhos azuis.

- Yo, Dr. Sheeran! Estou tão feliz de trabalhar com você! Nós vamos ser como Batman e Oráculo! Er, isso não foi uma piada de cadeira de rodas! - ele se apressa a explicar quando percebe que pode ter sido inapropriado. - Eu quis dizer, tipo, parceiros em lutas do crime!

Um sorriso lento se espalha no rosto de Ed.

- Eu amo Oráculo.

- Ai Deus, ele tem um clone. - Clare bufa em meio a um sorriso.

- Dra. Jones... - Steve chama. - Conheça Dr. Adam Prendergast.

Um interno de cabelo escuro com mandíbula definida e barba dá um passo à frente.

- Com quem eu estou?

- Oi! - ela acena animadamente. - Sou Dra. Jones! Mal posso esperar para começarmos!

Adam é praticamente uma torre perto dela. Ele sorrir pretensioso.

- Você é minha chefe? Sério mesmo?

- Yup! E eu estou realmente emocionada em te conhecer!

Um a um, os doutores e internos são colocados em dupla até que tenha só uma interna distraída sobrando.

- Não é possível... - Clare nota que provavelmente fará par com ela.

- Dra. Uchima! Dra. Pereira é toda sua. - Yen confirma as suspeitas.

- Ah! Olá. Eu sou Mayara May Pereira. Pode me chamar de May. - a mulher se apresenta timidamente com um sotaque brasileiro.

- Espera aí. Seus pais te nomearam de Mayara May?

- Sim, nomearam. Eles dizem que é mais fácil de lembrar.

A expressão analisadora de Clare se transforma num sorriso atrevido.

- Ah, cara. Eu vou me divertir com você.

- E eu também irei me divertir com você! - ela sorrir ingênua. - Olha para nós, já se divertindo juntas.

Harry se inclina e sussurra para Clare:

- Clare, seja legal.

- E eu não sou sempre?

- Não! - ele retruca. - Por isso estou pedindo!

- Residentes, vocês estão encarregados com o treinamento da próxima geração de médicos do Edenbrook. Não será fácil. - Yen os lembra gentilmente. - Vocês serão exigidos a examinar suas próprias forças e fraquezas como médicos profissionais.

- Se lembrem, vocês são responsáveis pelas ações de seus internos. A proficiência, habilidades, sucesso... E principalmente, o fracasso deles refletem em vocês. - Steve é mais rígido.

- Boa sorte, doutores! - Yen diz.

Mayara bate palmas espontâneas sozinha.

- Não vamos bater palmas. - Clare avisa e ela para.

- Não esqueçam, a Governadora está vindo para uma reunião. Então, vamos tentar manter os internos—

Um barulho interrompe Steve ao que Matt tropeça num fio, arrancando o plugue de um respirador. Os monitores de um paciente apitam em pânico.

- Uou! Da onde veio isso? - Matt fica abismado.

Enquanto os outros se atropelam para colocar o plugue do respirador de volta, Steve abaixa a cabeça.

- ...Sob controle. - conclui a frase interrompida, em pesar.

...

Logo, Harry está levando Gabriella para os primeiros pacientes dela. Os corredores estão mais caóticos do que jamais os viu enquanto novos residentes tentam discutir com os internos.

- Ok, então nesse caminho fica o laboratório. A UTI é no final daquele corredor à direita. Você está guardando tudo isso?

- Tudo aqui. - Gabriella cutuca a têmpora.

- Na minha primeira semana aqui, eu fiquei perdido mais vezes do que podia contar. - Harry simpatiza com ela. - Então, se acontecer com você, não se preocupa. Só peça ajuda. Todos já passamos por isso.

-...Certo.

- Agora aqui é seu primeiro paciente. Eu vou supervisionar e—

Nessa hora, o pager de Harry apita. Os resultados de laboratório para o paciente da equipe de diagnóstico estão prontos. Merda, Harry precisa fazer isso o mais rápido possível se quiser salvar a primeira impressão com a equipe do Louis. Mas não pode deixar Gabriella na mão tão cedo. Como ele teria se sentido se fosse com ele em seu primeiro dia?

Pensando numa solução, Harry decide:

- Tenho uma ideia. Me siga.

Ele vai atrás de Yennefer com Gabriella logo atrás.

- Alguma coisa já deu errado? - Yen se preocupa.

- Não, nada do tipo. Mas... Eu preciso de um favor. Eu preciso checar um paciente para a equipe de diagnóstico, e eu gostaria de levar Dra. Müller comigo, como uma oportunidade de aprendizagem.

- Espera, está brincando comigo? - Gabriella fica boquiaberta.

- Posso te pedir para atender o paciente dela por enquanto? - Harry diz.

- Eu acho que isso soa como uma ótima ideia! - Yen aprova. - E não se preocupe, eu não vou dizer para Steve. - ela põe um dedo por cima dos lábios e pisca em cumplicidade.

- Você é a melhor, Yen. - Harry sorrir. - Vamos, Müller! Estamos com um prazo!

Ele leva Gabriella para o andar de cima. Estavam prestes a entrar no quarto do paciente quando ela o intervém.

- Algum conselho?

- A coisa mais importante é escutar o paciente. - Harry diz. - Os pacientes não podem te dizer sempre o que exatamente tem de errado com eles, mas toda pequena coisa que eles digam é uma pista em potencial. Quando você tira um tempo para escutar seu paciente, você faz melhor o seu trabalho.

- Certo.

O paciente está deitado na cama, os olhos fechados. Uma erupção está aparecendo por fora da gola do pijama hospitalar. Após checar a ficha dele, Harry toca no braço do homem gentilmente.

- Zak? Está acordado para uma pequena consulta?

- Nnf... Estou acordado. Eu... - ele boceja e pisca para Harry cansadamente, os olhos tendo dificuldade em se manterem abertos.

- Eu sou Dr. Styles, estou com a equipe de diagnóstico. Essa é minha interna, Dra. Müller. Ela observará nossa consulta.

- O-oi. - ele cumprimenta os dois. - Por favor, me diz que acabamos com os exames. Eu já fui furado com tantas agulhas por tantos médicos desde que fiquei assim.

- Bem, eu tenho boas notícias. - Harry o assegura com um sorriso. - Sua biópsia confirmou linfadenite necrosante histiocítica, mais conhecida como doença de Kikuchi.

- Espera... Nós temos uma resposta? - o paciente fica esperançoso. - E... Essa é a que vai embora sozinha, não é?

- Isso mesmo, e nós poderemos aliviar seus sintomas com corticosteróides até que suma.

Zak sorrir acompanhado de um longo bocejo.

- Quando eu sair daqui, a primeira coisa que farei é comer 28g de bife... com um prato cheio de purê de batatas e molho! Mal posso esperar para ser capaz de comer de novo.

- Está falando mal da comida de hospital, Zak?

- Quero dizer, obviamente não é ótima... Mas estou principalmente ansioso para conseguir comer um prato grande sem sentir mais dor.

Hm, Harry pensa. Esse sintoma não está associado com a doença de Kikuchi, mas a biópsia confirmou o diagnóstico.

Zak está feliz como um pintinho no lixo, mudando entre canais de esporte na TV. Harry olha de volta para Gabriella. Ela está tentando ler a expressão do mentor. Não tem jeito, o cacheado vai ter que pedir por mais exames.

- Eu sinto muito, Zak. Nós não acabamos com os exames, afinal.

- Ha! Essa foi boa, Doutor. Eu... - o sorriso do homem some quando nota o rosto sério do médico. - Espera, está falando sério? Já não passei pelo o bastante? Você acabou de dizer que foi confirmado!

- Eu sei. - Harry simpatiza. - Mas tem uma chance de algo mais estar acontecendo aqui. Nós precisamos ter certeza.

- Vocês vivem dizendo isso de novo e de novo! E vocês nunca tem certeza! - ele joga o controle remoto para longe com raiva.

O controle quebra na parede. O paciente dá as costas para Harry.

- Uou. - Gabriella murmura, arregalando os olhos.

- As enfermeiras vão vir logo. Nós faremos isso o mais rápido que pudermos.

Gabriella segue Harry para fora do quarto.

- Verdadeira montanha-russa de emoção que você o fez passar ali.

- Isso é uma coisa que você vai aprender, Müller. Num minuto, você tem todas as respostas. No outro, você volta a estaca zero. Eu poderia passar o serviço para outra pessoa e deixar ela lidar com a raiva do paciente, mas isso é egoísta. - Harry conta calmamente. - Não podemos nos dar ao luxo de gastar o tempo do paciente, ou do hospital, mesmo que isso signifique ficar do lado ruim do paciente temporariamente.

- Eu geralmente fico do lado ruim das pessoas, então não acho que eu vá me importar muito com isso. - ela sorrir descontraída. - Como você sabia que algo mais estava errado? Você estava "escutando"?

- Exatamente. - Harry assente. - A ficha dele não dizia que ele reclamava de dor abdominal especificamente depois de comer. Ele achou que era só parte dos sintomas de Kikuchi, mas é algo completamente diferente. Se eu tivesse de adivinhar, eu diria que é—

- Colecistite. - Gabriella diz.

-...Certo. - Harry sorrir. - Inflamação da vesícula biliar. Bastante rotineiro, mas com risco de vida se não for tratado. E não teria tratado. - ele encurva os lábios com o triste cenário. - Ele iria pensar que os sintomas eram só os resquícios da doença de Kikuchi. Sintomas podem levar meses para desaparecer inteiramente, afinal de contas.

...

Logo, Harry está apresentando o achado para o resto da equipe, Gabriella ao seu lado.

- Preciso dizer, não tenho certeza se eu teria me dado conta disso. - Clara se impressiona.

- Boa sacada, Harry. - Yuki elogia.

- Realmente. - Louis tem de concordar, orgulhoso. - Especialmente por termos diagnosticado baseado em relatórios, não nosso próprio questionário cara a cara. Muito bem.

- Não fui só eu. Doutora Müller auxiliou. - Harry apresenta a mulher.

- Hey. - ela cumprimenta.

- Então essa é sua interna? - Louis se interessa. - Bem, dra. Müller... Dr. Styles é um dos nossos melhores médicos. Se considere sortuda.

- Eu me considero, Dr. Tomlinson.

O resto da equipe se dispersou, deixando só Harry e Gabriella na sala.

- Então, acho que você é muito bom nisso. - ela conclui com o que acabou de presenciar.

- Eu aprendi com os melhores. - Harry dá de ombros, sorrindo levemente. - Edenbrook tem um dos melhores médicos da América, e você vai aprender com todos eles. Não só os atendentes, mas com seus colegas internos também. Eu não teria chegado aqui sem meus amigos.

- Você está me falando o quê... Para ser mais sociável?

- Não pode doer.

- Definitivamente pode. - ela discorda, mas sorrir de volta.

- Agora vamos levar você de volta para seus pacientes. - ele a apressa para fora da sala.

- Certo... Ei, Dr. Styles? Obrigada por não me deixar na mão. Preciso dizer, isso é novidade.

- Não mencione, Müller. - ele balança a cabeça.

...

Mais tarde, Harry desce as escadas para a clínica comunitária gratuita. Como sempre, as macas para a clínica pública estão cheias, com a sala de espera quase superlotada. Médicos atormentados se movem entre pacientes, tentando os atender o mais rápido e eficiente possível.

Agora Harry entende por que não colocam os internos para trabalhar aqui. Esse lugar é mais ocupado do que a sala de emergência. Harry se esgueira para o escritório e tira uma foto de seu horário atribuído para a semana.

- Licença, doutor, você sabe quais médicos estão de plantão?

Harry se vira para encontrar um homem grisalho. Ele está olhando ao redor da clínica hesitantemente.

- Você precisa de atenção médica, senhor? Eu posso te ajudar. - Harry oferece.

- Não, não, nada do tipo... - ele descarta. - Eu... Eu não deveria ter vindo. Me desculpe por te incomodar.

- Senhor?

O homem se afasta rapidamente. Harry vai para o corredor para o seguir, mas dá de cara imediatamente com Sarah.

- Harry! Aimeudeus, aí está você. Graças a Deus. - ela solta o ar em alívio. - Eu preciso de você. Nós precisamos de você. Todos precisamos de você!

Harry observa sem poder fazer nada, o homem desaparecendo na agitação da sala de espera enquanto Sarah o agarra.

- Está me escutando, Harry? - ela chama a atenção do amigo. - Estamos em código marrom.

- Código... Marrom? - ele estranha.

Sarah o arrasta para o andar de cima, onde o rapaz encontra uma explosão de...

- Isso é cocô? - faz careta.

- Sim. - Clare diz, não muito longe deles.

Uma ampla faixa de excremento podre atravessa o corredor. Mayara está de pé no centro dela, o scrub hospitalar encharcado e fedorento. Adam está encurvado com as risadas ali perto.

- Isso é desagradável. - Mayara fala desanimadamente.

- Cara, alguém pega o desfibrilador porque estou prestes a morrer de rir! - Adam diz em meio as risadas.

- Como que isso sequer aconteceu? - Harry fica horrorizado, tentando entender.

- Adam contou uma piada para uma paciente admitida na sala de emergência. Ela achou incrivelmente engraçado, e eu também. - Mayara é quem explica, sorrindo.

- May! - Clare repreende.

- Infelizmente, ela estava sendo admitida por diarreia explosiva, o que foi consideravelmente menos engraçado, e—

- May! Sai da minha frente! - Clare se irrita e depois se vira para Harry. - Vamos, Harry! Você quer a saga épica inteira, ou quer ajudar? A governadora vai estar aqui a qualquer minuto!

- E esse minuto é agora. - Sarah aponta com tristeza de cima do corrimão.

Lá embaixo, no átrio, uma grande comitiva entra, acompanhados de alguns repórteres e cinegrafistas. A governadora na linha de frente.

- Merda! - Harry exclama.

- Merda literalmente. - Mayara adiciona.

- Primeiro, temos que tirar May daqui e a colocar em um scrubs limpo.

Mayara assente e começa a sair pelo corredor... Deixando um rastro de passos marrons.

- Mãe do céu, ela está sujando tudo! - Clare se exaspera.

- May, tira seus sapatos! - Harry comanda.

- É para já! - ela se atrapalha para tirar os sapatos, cambaleando para frente e para trás.

Mas ela tira e anda rápido para trocar de uniforme só com as meias.

- Mais rápido!

- Sim, dra. Uchima! - ela se apressa.

- Como vamos limpar tudo isso a tempo? - Sarah faz a pergunta que não quer calar.

- Nós temos que pegar produtos de limpeza! Tem armários de limpeza em todo andar, certo? - Harry vai pensando.

- Certo! Eu vou pegar o que precisamos. - ela corre para o fundo do corredor e volta uns instantes depois com um carrinho de limpeza.

- Ótimo. Você e Clare tomam conta disso, eu vou lidar com a governadora.

Harry corre pelas escadas, interceptando a comitiva da governadora bem na hora que James os leva para o elevador.

- Dr. Corden! Graças a Deus eu te encontrei!

- Tem algum problema, Dr. Styles? - James se preocupa.

- É só que... você precisa assinar o cartão de aniversário da Dr. Shaffer! - Harry dá a primeira desculpa que inventa.

- Dra. Shaffer? Mas o aniversário dela não é até... - James nota o pânico nos olhos verdes. - Hoje! - finge ter se esquecido. - O aniversário dela não é até hoje, é claro. Sinto muito, Governadora. Anna Shaffer é nossa líder de neurocirurgia, e ela ama o aniversário.

- Que gesto adorável. É legal ver um hospital que valoriza seus funcionários. - a governadora diz.

- Dr. Styles, o cartão? - James abre a mão.

- Certo! - Harry finge que vai buscar com alguém, mas pega um da vitrine da loja de presentes enquanto o Caixa grita com ele.

Harry entrega o cartão para James. Ele tira uma caneta do bolso e assina, levando o precioso tempo.

- Sabe, Governadora, a dra. Shaffer é uma grande fã sua. Ela amaria ter um recado seu também.

- É claro! - ela aceita a proposta de James e começa a assinar o cartão, mas hesita. - Ela está doente?

- Huh? - Harry não compreende.

- Esse é um cartão de "Melhoras".

Droga. Ele não prestou atenção em qual cartão pegou.

- Ha! - James rir. - É só uma piada entre médicos.

- Entendo. Ela é mórbida?

- É isso, exatamente. - Harry sorrir com as covinhas, inocentemente.

Enquanto a Governadora assina o cartão, Harry recebe uma mensagem da Sarah com o emoji de cocô e um polegar positivo. O cacheado diz um "obrigado" mudo para James. O homem mais velho se inclina e fala quietamente:

- Estou ansioso para saber a história por trás disso. - ele pigarreia e volta a postura séria para se direcionar aos outros. - Agora, onde estávamos? Sim. Estávamos discutindo a clínica pública. Ela tem um lugar especial em nossos corações. É o lema do Hospital Edenbrook de que todos merecem assistência médica, independente de seus status de seguro...

Enquanto eles continuam, Harry nota o garoto adolescente seguindo atrás, mandando mensagem no celular. O queixo dele convulsiona para um lado, o topo da cabeça para o outro. E então de novo.

- Espera... Qual o seu nome? - Harry o para e indaga, preocupado.

- Algum problema, Dr. Styles? - James suspende a sobrancelha.

Harry se aproxima do garoto que olha para cima, confuso.

- Esse é Jaime, meu filho. - a Governadora apresenta.

- Jaime, quando você começou a notar esse tique? - Harry mantém a atenção no adolescente.

- Do que ele está falando? - a governadora murmura para James.

- Uns quatro ou cinco meses atrás? Perto da época que todo mundo começou a pegar no nosso pé na escola sobre o Sistema de Avaliação Abrangente de Massachusetts. - ele responde.

- Então, você tem estado estressado?

- Sim, eu acho. Mamãe é bem rigorosa sobre querer que eu vá para um curso de treinamento de ministros eventualmente...

- Você se importa se eu sentir um pouco o seu pescoço? - Harry pede consentimento, dando um passo mais perto.

Os guarda-costas da Governadora o rodeiam, mas a Governadora os dispensa com um gesto. Harry gentilmente toca os dedos pelo pescoço de Jaime. Os músculos dele estão rígidos, tensionando um contra o outro.

- Dr. Styles? - Louis que estava a caminho de os encontrar, surgiu por trás dele. - O que você suspeita?

Harry se vira para ver o mentor se aproximando.

- Distonia cervical, Dr. Tomlinson. Com a permissão da Governadora, acho que devemos fazer uma eletromiografia.

A Governadora Rivera olha para o filho jovem, não como uma líder poderosa, mas com o olhar ansioso de uma mãe.

- Por favor, cuidem dele. - ela dá a permissão.

...

Mais tarde, Harry retorna com Jaime para o átrio, onde a Governadora Rivera está esperando com James e Louis. Ela abraça o filho.

- Bem, doutor? Quais as notícias?

- Nós confirmamos minha suspeita. - Harry diz tranquilizante e oferece uma caixa pequena de dosagem baixa de medicação para dor para a Governadora. - Nós podemos tratar os sintomas do Jaime com uma simples injeção a cada três meses e o medicamento para controle da dor.

- E aí a minha cabeça vai parar de fazer essa coisa? - Jaime se anima.

- Sim. - Louis que assegura dessa vez. - Com o tempo, a condição irá embora por si só.

- Oh, Jaime. Eu sinto muito por não ter buscado ajuda mais cedo... Eu achei que você só estava estressado!

- Eu também, então vamos ficar quites. - Jaime não a culpa.

- Muito obrigada, Dr. Styles! - a Governadora se vira para ele. - Esse hospital tem sorte de ter você!

- Nós certamente temos. - Louis sorrir com orgulho.

A Governadora oferece a mão para Harry. O cacheado a balança, o próprio orgulho se espalhando calorosamente pelo peito.

- Eu ia jantar essa noite com James, Louis e Anna. Por que não se junta a nós? - ela convida.

- Eu aceitaria a oferta, Harry. - James encoraja bem humorado. - A Governadora vai nos levar para um restaurante muito legal.

Harry olha para Louis em busca de aprovação, que se inclina para perto, abaixando a voz.

- Eu adoraria sua ajuda com a Governadora. Você sabe que não sou bom com essa coisa de política.

- Como posso dizer não para a Governadora de Massachusetts? - ele sorrir brilhantemente.

- Excelente. Eu verei todos vocês no Chez Pierre às 19:30.

- Isso não fica do lado oposto da cidade? - Harry franze o cenho.

- Eu posso te dar carona. - Louis oferece. - Me encontre aqui depois do seu expediente.

...

Algumas horas depois, o expediente de Harry finalmente chega ao fim. Ele vai para o vestiário. Harry checa o reflexo no espelho, após se arrumar com a roupa que escolheu essa manhã de primeiro dia como residente e atravessa os dedos pelo cabelo longo. Isso deve ser o bastante.

Ele encontra Louis o esperando na porta do hospital... Com Anna Shaffer do lado dele.

- Dr. Styles, legal da sua parte finalmente se juntar a nós. - Louis provoca.

- Harry. - Anna sorrir. - Eu estava tão intrigada quando escutei que você ia se juntar a nós. Louis falou que você fez uma bela impressão na Governadora.

- Só fazendo meu trabalho.

- Então considere impressionar a Governadora Rivera seu trabalho em tempo integral pelo resto da noite. Se ela criou uma admiração particular por você, temos que aproveitar isso. - Anna diz.

- Espera... Quanto estamos apostando aqui? - Harry pede uma noção.

- Edenbrook é uma organização sem fins lucrativos. Contamos com uma quantidade significativa de subsídios anuais para pesquisa, educação e serviço comunitário.

- O orçamento do estado está em revisão agora. Nós precisamos ter certeza de que a governadora veja o valor do que os eleitores estão pagando. - Louis esclarece.

- Eu vou fazer meu melhor... Nossos pacientes vão sofrer se nosso financiamento diminuir. Eu não deixarei isso acontecer. - Harry diz, determinado.

- Nenhum de nós irá. - Louis espelha o tom firme dele.

- Se preparem pro jogo, time. Vamos garantir esse financiamento. - Anna motiva.

...

Um garçom os acompanha através de um restaurante lindo, suavemente iluminado. Governadora Rivera e alguns outros do pessoal dela aguardam com James numa mesa isolada.

- Ah, aqui estão. - James sorriu para eles.

- É tão bom vê-los de novo, e te conhecer, Doutora Shaffer. Ah, e feliz aniversário! - a governadora adiciona.

- Uh... Obrigada? - Anna agradece sem realmente entender, mas não desfaz o mal entendido.

- Por favor, se sentem. Eu já tomei a liberdade de fazer os pedidos para a mesa.

- Confiem em mim, o gosto dela é excelente. - James pisca para eles.

Harry se senta de frente para a Governadora. Louis se senta do lado dele.

- Estou muito feliz de ter uma chance de falar mais com você, Harry.

- O prazer é todo meu, Governadora. - Harry assentiu com um sorriso.

- Você está feliz trabalhando no Edenbrook?

- Não tem outro lugar no mundo que eu preferiria estar trabalhando. - ele diz facilmente.

- Eu espero que essa seja só uma das várias razões do Dr. Tomlinson se referir a você como o "futuro brilhante do Edenbrook" mais cedo.

- E ele estava correto em dizer isso. - James diz.

A Governadora não desvia o olhar.

- Como o futuro brilhante do Edenbrook se parece para você, Harry?

Harry engole em seco, dando uma olhada nos médicos mais velhos ao redor da mesa. Anna assente com a cabeça para ele, os olhos sinceros.

- Eu acho que se baseia na nossa comunidade. É por isso que entramos nessa linha de trabalho. Para ajudar pessoas. Esses mesmos pacientes voltam para a comunidade e ajudam outros. É assim que uma cidade como Boston cresce e prospera. Tomando conta dos seus.

- Que tocante. Eu deveria ter você escrevendo minhas propagandas de reeleição!

Um garçom serve uma série de frutos do mar na mesa.

- Uou. - Harry não evita se impressionar.

- Essa é a primeira de 8 refeições. Eu sugiro que a gente deixe quaisquer conversas a mais sobre trabalho até pelo menos a sétima. - a Governadora diz bem-humorada.

- Você não vai encontrar argumentos meus! - James encontra o olhar de Harry do outro lado da mesa, assentindo levemente em aprovação.

Harry devolve um sorriso. O joelho de Louis toca no dele embaixo da mesa. Harry olha para ele, mas Louis não olha de volta. O joelho dele volta para o lugar como se tivesse sido um erro inocente.

- Bom apetite! - Rivera deseja.

Sete pratos e várias horas depois, Louis deixa Anna em casa e volta em direção ao prédio do Harry. Quando fica só eles dois, Harry pega no estômago e grunhe.

- Eu nunca me senti tão cheio em toda minha vida.

- Você deveria ter escutado meu conselho e pulado o quinto prato.

- De jeito nenhum. Quando a Governadora de Massachusetts te paga 8 pratos incríveis, você come oito pratos incríveis. - Harry racionaliza. - Eu não tinha ideia que comida de rico era mais gostosa do que o que servem para nós plebeus.

- Nós vivemos repugnantemente bem, sim.

Harry o encara. As luzes da rua emanam sombras que passam pelas maçãs do rosto dele. Louis olha de volta, pegando Harry encarando.

- O que é?

- Você acha que convencemos ela?

- Graças a você, sim. Eu acho que convencemos. - Louis diz.

Harry não diz nada, ao invés disso, ele se inclina e põe a cabeça na curva do ombro de Louis. É confortável e caloroso. Pelo espelho retrovisor, Harry vê Louis sorrindo para ele. Harry sorrir de volta. Eles dirigem num silêncio tranquilo, não querendo que o momento de privacidade acabasse.

Logo, Louis para o carro do lado de fora do prédio.

- Vou supor que você não quer subir para beber algo.

Louis deixa os olhos azuis passearem ansiosamente por Harry. Ele estica a mão e acaricia a bochecha de Harry... E aí, balança a cabeça com um sorriso pesaroso.

- Boa noite, Harry.

- Boa noite, Louis.

...

Vários dias depois, Harry está roncando com o rosto num jornal médico. Um grito o acorda.

- Seu pedaço de—AH!

Soa como Katie.

O cheiro de fumaça se esgueira por baixo da fresta da porta de Harry.

- Hã? - Harry levanta atordoado.

- Droga de porco estupido!

Harry e os amigos saem dos quartos, grogues e alarmados.

- O que está queimando? - Sarah indaga.

- Saiam do caminho, eu estou com o extintor de incêndios! - Ed exclama, o extintor no colo.

- Se acalmem, gente. Eu só... queimei o café da manhã. - Katie diz sem graça.

Ela derruba uma porção de bacon pretos enrugados dentro do lixo.

- Katie... - Harry nota o que ela tentava fazer. - Aw, você queria nos surpreender com café da manhã.

- "Queria" sendo a palavra chave. Eu nem sei como consegui estragar isso!

- Eu aposto meu dinheiro na parte em que pegou fogo. - Clare diz atrevidamente.

- Você sabe que não precisa fazer coisas como essas para a gente, certo? - Ed sorrir exasperado.

- Eu sei, mas vocês tem sido tão legais comigo. Eu só quis fazer algo legal de volta.

- Por que não recomeçamos? Vou te ensinar como conseguir bacon crocante de primeira. - Sarah oferece gentilmente.

- Sério? Isso seria... legal. Isso seria muito legal. - Katie sorrir, acanhada.

- Eu vou fazer o café. - Ed se encarrega.

- E eu ficarei fora do caminho. - Clare se afasta. - Se importa em se juntar, Harry?

- Eu gostaria de poder, mas como já estou acordado, eu vou só ir pro trabalho.

- Sua nova carga de trabalho está mesmo te sugando, huh? - Ed diz.

- Sim, mas... por sorte, eu amo o trabalho! - Harry mostra o polegar.

- Isso aí! Vai em frente e diagnostica os outros. - Ed encoraja.

- Sai daqui e vai fazer sua mágica, Harry. - Katie faz o mesmo.

Harry olha de volta para os amigos com um sorriso melancólico enquanto se encaminha para o chuveiro.

....

Meia hora depois, Harry sai do metrô e atravessa o estacionamento do Edenbrook. O hospital é felizmente quieto de manhã cedo. Ele escuta o nome ser chamado e se vira, vendo Liam sair de um carro com a bolsa.

- Ei, você chegou mais cedo que o normal. - Liam se aproximou.

- Digo o mesmo.

- Cheryl me deu uma carona no caminho dela pro trabalho. - Liam diz.

- Harry! Tão bom te ver de novo. - Cheryl Cole, o amor de infância do Liam, sai do carro para o cumprimentar.

- Oi, Cheryl... Como está se ajustando a vida de volta em Boston?

- Não posso crer que já estou de volta na cidade por dois meses inteiros... mas o tempo voa quando você está se divertindo. - ela puxa Liam para um selinho nos lábios.

Harry nota que a mão do Liam está enrolada em um curativo.

- Uou! O que aconteceu?

- Alguém caiu nos trilhos quando um metrô estava vindo. Ele pulou para resgatar a pessoa! Pode acreditar nesse cara? - Cheryl não sabia se sentia orgulho ou preocupação.

- Liam! - Harry repreende.

- Eu o tirei a tempo, não se preocupem! Ele está bem! - Liam se defende, não entendendo que a preocupação é dirigida a ele.

- Não foi pra isso que falei "Liam".

- Ok, eu vou nessa! - Cheryl acena pra eles. - Tenha um ótimo dia, babe. Já sinto sua falta.

Liam cora enquanto ela volta para o carro e vai embora. Ele se vira de volta pra Harry, coçando a cabeça sem jeito.

- Vocês são fofos juntos.

- Você acha? - Liam sorrir.

- É claro. É especialmente fofo ver um cara grande e durão como você ficando vermelho. - provoca.

- Ai Deus... É tão óbvio assim?

- Ah se é. E então, - Harry muda de assunto. - O que está fazendo aqui tão cedo?

- Na verdade...

- Harry! - Zayn surge e vai até eles, interrompendo Liam. - Por favor, diz que vai se juntar a gente hoje.

- Hã? Para o quê? - ele fica curioso.

- Terças, eu vou para a academia do hospital com os meninos antes do trabalho.

- Então vocês dois são parceiros de academia agora?

- Bem, somos três. - Liam gesticula para trás de Harry, onde Louis está pegando uma bolsa de academia da mala do carro.

- Bom dia. - ele diz quando se aproxima.

- Está de brincadeira. - Harry sorrir.

- Se não notou, Styles, saúde é bem importante para mim. - Louis sorrir de volta.

- São vocês três? - ele olha em volta.

- Sim. Nós somos os meninos! - Zayn estufa o peito, reforçando o que tinha dito antes.

- Quer vir com a gente? - Louis convida. - Não tem nada mais refrescante que um exercício matinal.

- Eu te empresto uma roupa, se quiser. - Zayn começa a olhar na bolsa, mostrando uma camisa azul esportiva e uma bermuda de ginástica preta de tecido justo, bem a cara do Harry, o que o faz aceitar. - Sabia que você não resistiria! Vem, vamos nos trocar.

Depois de se trocarem no vestiário, eles vão para a academia do hospital.

- Ei, isso é legal! - Harry não tinha conhecido essa parte do hospital ainda. - E... vazio? O quê, esse lugar é um segredo? - estranha, amarrando um coque pequenino no topo da cabeça, os fios mais curtos sobressaindo nas laterais.

- Não é um segredo... Mas eu não saio divulgando a existência dele. - Louis diz.

Os garotos tiram a camisa e vão para os equipamentos de exercício.

- Querem ir para as esteiras e aquecer? - Zayn sugere.

Os quatro sobem nas esteiras e começam uma caminhada leve.

- Então, como que vocês sequer começaram a ser colegas de academia?

- "Colegas"? - Louis repete o termo usado por Harry.

- Não liga pro Tomlinson. Ele só está zangado da gente ter invadido o horário privado dele na academia. - Zayn rir.

- Quando Zayn e eu encontramos esse lugar, só tinha o Louis se exercitando. - Liam diz.

- Mas agora ele ama a companhia, não é? - Zayn continua a provocar.

- Eu acho que a companhia me encoraja a continuar o hábito. - Louis admite.

- E quanto mais, melhor. É o que sempre digo! - Liam se anima. - O que fez você querer se exercitar essa manhã? - ele olha para Harry.

- Eu quero ser capaz de aguentar qualquer coisa.

- Estou com você. Você nunca sabe o que a vida pode jogar na sua direção.

- Principalmente se a vida te jogar uma estranha ou estranho gostosos de doer. Você vai querer estar preparado para se exibir. - Zayn começa a acelerar a esteira, mudando para uma corrida.

Não demora muito, Liam e Louis aceleram a velocidade deles também, mantendo o ritmo.

- Ah é? Vocês acham que podem superar isso? - Zayn se sente desafiado.

- Eu nem vou suar. - Louis retruca.

Os dois olham para Liam.

- Vocês estão em boa forma! - Liam se admira.

- Leeyum, você é péssimo em intimidação... - Zayn balança a cabeça.

Harry revira os olhos para a infantilidade.

- Vocês três vão se exaustar e nós mal começamos. - ele diz, sendo a voz da razão.

- Bom ponto. - Louis murmura.

Ele e Liam desaceleram, deixando Zayn numa corrida sozinho.

- Arregões! Não conseguem acompanhar o melhor? Eu—

Zayn se interrompe, pisando em falso.

- Uou, quase caí.

Depois, eles se separam para fazer os próprios exercícios. Harry resolve se alongar e vê que Louis teve a mesma ideia. Ele se aproxima do homem mais velho que está fazendo agachamentos para flexionar os músculos.

- Posso me juntar?

- Parece que você já se juntou.

Harry começa a copiar os movimentos de Louis. O mais velho o olha curiosamente.

- Você gostaria de uma ajuda? Eu tive pacientes o bastante passando por fisioterapia que eu sei uma ou duas coisas sobre alongamento com assistência.

- Claro. - Harry aceita.

Eles se sentam, encarando um ao outro no tapete, pernas esticadas e pés tocando. Eles seguram as mãos, trocando turnos em puxar o outro para frente.

- Oh, isso é bom. - e então, Harry deita de costas, esticando a perna por cima da cabeça.

Louis apoia o peso do corpo para ajudar.

- Você parece muito tenso. - ele diz.

- Bem, isso está definitivamente ajudando.

Depois dos quatro se exercitarem o suficiente, era hora do expediente deles começar.

- Como foi, Harry? - Zayn checou.

- Incrível.

- Creio que você irá se juntar a nós regularmente? - Louis indaga.

- Pode apostar. Já me viciei.

- No exercício? Ou na companhia? - Zayn insinua, arqueando as sobrancelhas na direção de Louis que não olha o gesto.

- Talvez um pouco dos dois. - Harry dá um sorriso tímido.

...

Mais tarde naquela manhã, Harry leva alguns resultados de exames para o escritório do Louis. Ele está de frente para a janela, braços cruzados e de costas para Harry.

- Dr. Tomlinson, posso te mostrar uma coisa? Eu...

Louis não se mexe, olhos fixados na distância abaixo.

- Louis... - Harry fala de novo quando nota que tem algo de errado. - Você está bem?

Finalmente, Louis olha para ele. Os olhos tormentosos e sérios.

- Eu? Eu ficarei bem. Você também, provavelmente... Mas eles não.

- O que isso quer dizer? - Harry fica ansioso.

Harry se aproxima da janela, seguindo o olhar de Louis. Ele está encarando alguns andares abaixo para a chegada de emergência em ciclo, onde pessoas doentes mancam em direção a entrada, ajudados pela família.

- Eu acabei de terminar uma ligação com a Governadora Rivera.

- Ela não estava impressionada com o hospital? - Harry franziu o cenho.

- Não. Na verdade, ela estava tão impressionada que me ligou para me avisar... O orçamento do estado foi finalizado antes mesmo de ela colocar os pés no hospital.

- Ah não... - Harry sente medo no estômago. - Isso quer dizer...

- Sim. Edenbrook está em risco.

~o~

No próximo episódio: O financiamento do Edenbrook está em perigo. O que isso vai significar para o emprego de Harry... e para os pacientes? Um novo paciente o lembra de que o passado tem o hábito desagradável de retornar quando se menos espera.

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