17. The Oath {season finale}
Internos ganhadores da "vaga":
1º lugar com 14 estrelas: OhShitLarry
2º lugar com 13 estrelas: endxftheday, paynosa
3º lugar com 11 estrelas: Rafaelly1210, hwithlv
1º lugar com mais comentários nos últimos capítulos do que os vencedores das estrelas: Gabilitz_
Parabéns! Eu fico imensamente grata por todo o apoio e irei mandar mensagem para vocês 6 sobre o "prêmio". A propósito: todos os leitores e pessoas que comentaram, votaram ou só leram essa fic até o final, são MINHAS estrelas. Então, eu que realmente ganhei no final em ter vocês :P
Para @/todos vocês: (🌟)
Quem estiver curioso sobre sua quantidade de estrelas total e não quer ter de caçar por si só, pergunta aqui nessa frase e eu vou te dizer.
Mini joguinho: comenta o que quiser APENAS nos nomes dos seus personagens FAVORITOS (pode ser 1, ou mais). Quero ver a ordem de popularidade e amor que eles tiveram em seus corações na fic. A quantidade de comentários em cada nome vai contar como "voto" e decidir isso rs
~Hospital staff~
Harry Styles
Louis Tomlinson
Zayn Malik
Liam Payne
Niall Horan
Sarah Jones
Clare Uchima
Ed Sheeran
Steve Aoki
Yennefer Chalotra
Anna Shaffer
Katie Shaffer
Mitch Rowland
~Pacientes~
Cara
Sra. Martinez
James
A segunda temporada ainda não tem previsão, mas essa foi uma jornada divertida ao lado de vocês. E só porque a Cat (sim, estou falando em 3 pessoa) e os médicos não vão mais exigir que comam algo e bebam água nas att, não quer dizer que vocês devam parar. Façam isso sempre, se cuidem. Até a próxima, um beijo para quem quiser, I love you 3000.
Boa leitura, Interns.
~o~
- Bom dia, Dr. Styles. – Anna cumprimenta e bate o malhete para abrir a audiência do comitê de ética. – Vamos começar.
O júri de sete médicos veteranos se faz confortável e se organiza enquanto Simon Cowell se inclina adiante na fileira da frente, amaldiçoando o Interno por baixo da respiração:
- Acabou para você, Styles. E quando for chutado para fora da sua residência, vou me assegurar de fazer o Conselho Estadual revogar sua licença.
- Simon, eu responderei aos meus colegas de trabalho, não você. – Harry dá um olhar entediado para ele.
- Fato engraçado: seus colegas são meus colegas também. Eu até os chamaria de amigos. O Dr. Winston e a Dra. Panabaker jantaram comigo na cobertura da minha casa ontem a noite. E garoto, como falamos de você... – sorrir perverso.
A confiança de Harry se abala quando Simon se encosta de volta na cadeira. Ele procura pelos amigos no meio da grande multidão de funcionários do hospital nos assentos do auditório. Eles mostram os polegares em positivo no lugar deles perto da frente. E longe na fileira do fundo, Louis está sentado sozinho. Ele dá um aceno da cabeça quase imperceptível.
Os sete médicos veteranos que vão decidir o destino do Harry, olham para ele em expectativa.
- Você parece bem profissional hoje, Dr. Styles. Vejo que está levando isso tão a sério quanto nós.
- Obrigado, Dra. Fenty. Eu levo sim a sério. – o rapaz agradece a observação da médica.
- É melhor que leve. Uma paciente está morta. A Martinez. – Dr. Winston diz rispidamente. – Você mesmo confessou, que roubou uma amostra de uma droga e administrou sem a permissão do hospital.
- Eu tinha a permissão da sra. Martinez e ela entendia os riscos.
- Antes de votarmos em rescindir seus privilégios e acabar com sua residência, você tem a oportunidade de defender suas ações. – Dr. Irwin fala.
- Agora, Dr. Styles, estou ciente de que você trouxe testemunhas para fazerem declarações a seu favor, incluindo pacientes antigos. – Anna prossegue.
O cacheado só espera que tenha escolhido os pacientes certos para falarem bem dele. A primeira a dar a declaração é a Doris, e ela fica intimidada na frente de todo mundo ao contar a historia dela de como Harry a colocou num programa de estudo do governo para pagar os medicamentos.
- Então, está dizendo que Dr. Styles encontrou uma forma de contornar a politica do hospital e a lei para te ajudar? – Dr. Winston não desfaz o tom ríspido.
- Todos os outros hospitais nos chutaram para fora, ou nos dariam uma conta que iria colocar eu e meu irmão em dividas. Dr. Styles colocou a mão no fogo por nós. Ele não desistiu. Ele é o motivo de eu achar que o Edenbrook é o melhor hospital que existe.
Algumas pessoas do júri assentem com a cabeça sabiamente, fazendo anotações. Doris sorrir nervosamente para Harry. O segundo é Shawn Mendes.
- Espera aí, Shawn, você está nos falando que Dr. Styles gastou o tempo precioso e recursos em exames genéticos, quando você estava aqui por uma infecção respiratória? – Dra. Panabaker inclina a cabeça, captando só isso do relato até o momento.
- Sim, mas ele estava certo. Eu vou desenvolver distrofia muscular distal um dia.
- Entendo. Essa noticia deve ter sido devastadora, especialmente quando você nem queria fazer os exames. Soa para mim como se Dr. Styles tivesse arruinado sua vida. – Dr. Winston dá um sorriso satisfeito, contorcendo os fatos à seu favor.
- Nah, mano, você não entende. Dr. Styles me salvou. – Shawn abana a afirmação dele em descaso. – Todos os momentos que eu teria desperdiçado... Eu sei o que significam agora. Eu os faço valer a pena. – quando ele sai do palco, o paciente dá um soquinho no punho do Harry.
- Okay, próximo, eu gostaria de chamar... Mary.
Mary, a mãe do pequeno Finn que as bactérias boas do estômago o causaram dano, fica ansiosa ao subir no palco.
- Srta. Mary, seu filho Finn foi tratado pelo Dr. Styles perto do começo da investigação. Você notou algo de estranho nesse tempo? – Dr. Irwin a questiona.
- Bem... Dr. Styles pareceu distraído.
- Claro. – Dr. Winston dá outro sorriso maldoso.
- Mas ele não deixou isso afetar a performance dele. Ele repassava tudo comigo mais de uma vez e curou o meu filho. – acrescenta. – Vocês deveriam estar agradecendo suas estrelas da sorte por terem um médico como ele aqui.
- Isso é ótimo de escutar. – Dra. Fenty gosta de saber.
As portas se abrem, e o coração de Harry vai parar na garganta. Ele sente como se tivesse visto um fantasma. A mulher que apareceu é idêntica a Bebe. Os mesmos olhos, cabelo e feições.
- Oi, Dr. Styles. – ela fala simpática, podendo ser escutada por todos graças ao silencio feito.
- Kylie. Obrigado por vir. – Louis a recebe.
É a irmã da Bebe, a pessoa que ficou com a guarda do pequeno Louis Rexha. Ela sobe no palco.
- Sua irmã Bleta morreu de eclampsia nos cuidados do Dr. Styles, fazendo você adotar o filho prematuro. E ainda assim, está aqui para o apoiar? – Dra. Panabaker procura entender.
- É por causa do Dr. Styles que meu sobrinho Louis está vivo. Ele saiu para procurar e encontrou o presente que minha irmã perdeu no incêndio. Eu sinceramente acredito que aquele sapo de pelúcia foi o que o manteve vivo.
- Isso é uma dedicação admirável, Dr. Styles. – Dra. Knowles se pronuncia pela primeira vez, realmente impressionada de ele ter ido tão longe por um paciente, já não bastasse todos os outros relatos anteriores.
Harry nota Simon dando um olhar zangado para Dr. Winston, fazendo um gesto de cortar o pescoço.
- Chega! – Dr. Winston intervém. – Esses pacientes não podem conhecer o bastante do Dr. Styles para a gente tomar uma decisão.
- Ben tem razão. O júri deveria começar a chamar as próprias testemunhas. Médicos que são familiares com a profissão. – Dra. Panabaker dá seguimento para a próxima etapa.
Harry sorrir consigo mesmo, achando que está indo muito bem se o Simon, Ben e Danielle estão surtando. Ele dá uma olhadela para os amigos, que dão palavras mudas de encorajamento.
- Você está arrebentando! – Zayn.
- Você consegue! – Cara.
Harry olha para o fundo, esperando encontrar um sinal de esperança no Louis, mas... Ele saiu? Ah não. Ele torce para que isso não signifique que algo ruim está acontecendo com o Dr. Corden.
- Dr. Aoki, por favor, venha para a frente. – Anna chama.
Steve vai para o palco, evitando o olhar de Harry.
- Já escutaram você falando por aí, entre aspas, que Harry é uma grande inconveniência para você. Isso é verdade? – Dr. Hernandez no júri, fala.
- Sim. Que Interno que não é?
- Você classificaria o Dr. Styles como "difícil"? – implica.
- Sabe o que eu classificaria como difícil? Fazer triagem em várias dúzias de vitimas implorando, desesperadas depois de um acidente no metrô. O Dr. Styles teve que fazer isso dia desses como um maldito Interno. – ele dá ênfase. – E ele foi magnifico. Ele salvou vidas naquele dia.
- Tenho de admitir, Dr. Styles tomou atitude e foi meu assistente numa cirurgia de emergência naquele dia, sem treinamento algum. – Anna aproveita para contar. – Próximo... Dra. Yennefer Chalotra.
- Sou eu!
Ótimo, a Yennefer ama Harry. Se até o Steve o defendeu, imagina ela. O rapaz fica feliz de terem a chamado para isso.
- Dra. Chalotra, Dr. Styles é um dos seus Internos, correto?
- Mais que meu Interno... Ele é meu amigo! – ela confirma a pergunta de Danielle.
- Você ainda diz isso mesmo depois de ele ter administrado uma droga não aprovada em um dos seus pacientes sem seu conhecimento?
- Isso não soa como um "amigo" para mim. – Dra. Fenty volta a ficar com um passo para trás com a revelação.
- Eu... – Yen abaixa o olhar.
Isso não parece bom. A Yennefer é doce e isso fez parecer como se Harry tivesse tirado vantagem dela... E tenho de admitir que talvez eu tenha.
- Por último, algum outro funcionário veterano gostaria de dar uma declaração a favor do Dr. Styles? Apenas a equipe atual, por favor. – Anna olha em volta, em busca de alguém que se manifeste.
Harry escuta passos descendo pela escada atrás dele. São os médicos que ele convenceu no Country Club.
- O ano de interno de um médico é um batizado de fogo. E nunca vi ninguém agir tão bem contra esse desafio como o Dr. Styles. – Michael se pronuncia e logo olha para Calum.
- Francamente, dado a quantidade da amostra, é irresponsável considerar o erro do Dr. Styles como estatisticamente significante. – diz após ter estudado o material que o Interno mandou para ele, como solicitado.
- Todos ouvimos muito sobre o Dr. Styles hoje, mas nada diz mais de uma pessoa do que a forma que ela joga golfe. E o cara é muito bom jogando. – Luke fala na vez dele, tão convicto, que se não fosse o tapa na cabeça que recebeu do Calum, os outros teriam levado mais a sério.
- Bem, acho que agora é a hora de—
- Eu não posso falar? – uma voz interrompe Anna.
Todo mundo se vira para a figura de um homem de meia idade desamparado descendo as escadas. Vendo a confusão de Harry, Simon sussurra para ele:
- Esse é Miles Martinez, o filho da mulher que você matou. O que está processando o hospital. Você está tão ferrado.
- Ah não... – Harry entristece, a culpa o atingindo outra vez.
Ele assiste, tenso, o sr. Martinez subindo no palco. Ele pausa quando passa por Harry, o olhando com olhos escuros e perturbados.
- Você... Você quem fez isso?
- Sim.
Harry se encolhe quando ele avança, se preparando para seja lá o que ia vir... Violência física ou verbal. Mas de repente, ele abraça o cacheado. Os olhos cheios de lágrimas.
- Obrigado.
- O que diabos... – Simon fica boquiaberto.
- Sr. Martinez! Esse médico... Ele é o motivo da sua mãe ter morrido! – Dr. Winston fica indignado com a cena.
- E ele é o motivo da minha mãe ter vivido.
- Você não... Não está chateado comigo? – Harry fica atordoado com a reação inesperada.
- Eu estava, no começo. Furioso. Minha mãe... Ela significava tudo para mim. Eu era contra ela viajar para o exterior. Eu achava que era muito perigoso. – sr. Martinez olha para o júri. – Mas quando uma pessoa me mostrou aquela foto dela em Paris... Aquele sorriso no rosto dela, eu não tinha visto desde que era uma criança. Eu... Eu percebi por que Dr. Styles fez isso.
- Sua mãe significava muito para mim também. – Harry fala suavemente, com toda a sinceridade. – Ela significava muito para todos nesse auditório. Nos últimos nove anos, ela ajudou todos nós a encontrar nosso próprio caminho, de alguma maneira.
- Ela tinha esse efeito nas pessoas. – sr. Martinez sorrir. – E você quem a mostrou o caminho dela, no final. Por isso vou retirar meu processo.
O auditório explode com murmúrios fervorosos enquanto sr. Martinez volta para o lugar dele na plateia, sentando do lado do... Louis. Que aparentemente voltou e está com um sorriso no rosto. Foi ele que mudou a cabeça do sr. Martinez, ele bem falou que tinha truques nas mangas. Harry poderia derreter de tanto amor e gratidão que sente.
- Sim, isso é tudo maravilhoso, mas não tem a ver com o assunto em questão. – Dr. Winston os silencia.
- Dr. Winston está certo. – Anna sente em dizer. – Por mais que isso seja boas noticias, Dr. Styles ainda violou a ética do hospital. Com as declarações concluídas, vamos para um breve intervalo. E então, Dr. Styles fará um último depoimento antes dos votos.
...
Do lado de fora no átrio com os amigos, Harry anda de um lado para o outro nervosamente.
- Eu tenho uma última chance de salvar minha pele. O que falo?
- Relaxa! – Zayn está animado e tranquilo. – Você está indo bem. Inferno, eu votaria por você.
- Isso não é tão reconfortante quanto pensa, Zayn. Você já tinha dito que votaria por mim antes de escutar tudo aquilo. – Harry consegue rir mesmo assim.
- Eu falaria para todos eles beijarem minha bunda... Mas isso provavelmente não acabaria bem. – Clare dá de ombros.
- Fica firme no que acredita e fala o que pensa. Sua sinceridade é sua melhor arma. – Ed dá o conselho.
- Você confessou tudo para ter a verdade do seu lado. – Liam concorda com o ruivo. – Deixa ela lutar por você.
Do outro lado do saguão, Harry escuta Anna e Katie discutindo.
- Todo mundo está assistindo a audiência, por que eu não posso? – Katie pergunta cabisbaixa.
- Porque, Katie, essa é a chance perfeita de você pegar casos extras.
- Mas...
- Relata para o Dr. Gustin e Dra. Lawrence. Fala para eles que te mandei—
- Por Deus, tia Anna, dá para parar? – Katie se exalta, chegando ao limite. – Você não me escuta! Desde que cheguei aqui, você tem me usado para sentir como se ainda estivesse praticando.
- Isso... Isso não é verdade. – Anna hesita, confusa.
- Não? Me fala o quanto você ama ser a chefe, então. Me fala o quanto você não sente falta de ser uma cirurgiã. – a sobrinha desafia. – O quanto você ama papeladas e bajular babacas como Simon Cowell! O quanto você não gostou de ter voltado para a sala de operação naquele dia!
- Katie, você não pode falar comigo assim!
- Sabe o que é hilário? Styles é exatamente quem você sempre quis que eu fosse... E você está permitindo o Simon convencer o hospital a perder ele. – chateada, Katie sai batendo o pé.
Anna a assiste ir, chocada.
- Uou. – Clare quebra o silencio no grupo. – Isso acabou de acontecer?
Katie passa por eles, piscando para afastar as lágrimas. Ela para e os fuzila.
- Que foi?
- Obrigado pelo o que falou. – Harry sorrir para ela e dá de ombros.
- Não foi por você, Styles. Foi por mim. Mas... De nada.
...
Minutos mais tarde, Harry sobe no pódio pela última vez.
- Dr. Styles você foi acusado de quebrar não só as politicas do Edenbrook, como também o Juramento de Hipócrates.
- "Nunca causar dano ou mal a alguém". Você quebrou seu juramento como médico. – Dr. Winston diz, após Dra. Panabaker.
- Eu não acredito que tenha. – Harry discorda veementemente.
- Muito bem. Posso perguntar o que você acha que significa ser um médico, então? – Dr. Irwin o dá a palavra.
- O que significa ser um médico? Significa estar lá, não importa o quê. Ser um médico não é só sobre diagnósticos e tratamentos. É mais que isso. – os olhos verdes localizam os amigos, que sorriem para ele. – É sobre ajudar as pessoas nos momentos bons e ruins. É sobre ficar juntos contra todas as probabilidades. Meus pacientes me ajudaram tanto quanto eu os ajudei. E sra. Martinez não foi diferente.
Tem uma salva de palmas da audiência. Winston olha irritado para Anna, que parece distraída.
- Chefe Shaffer! Faça algo sobre isso! – ele exige.
- Hm? Er, fiquem em silencio, por favor. – Anna pede e eles param com as palmas.
- Uma última pergunta, Dr. Styles. Você se arrepende do que fez? – Dra. Knowles indaga.
- Eu não me arrependo de nada.
- Nada? – Dra. Fenty arregala os olhos.
- Isso aí. – Clare fica orgulhosa.
- Tudo bem, nesse caso vamos aos votos.
- Precisamente. – Anna segue as palavras da Danielle. – Os sete jurados irão votar agora se vão revogar os privilégios de Dr. Styles no hospital Edenbrook.
- Uh oh. Aqui vamos nós... – Cara fica ansiosa.
- Vocês não iam começar sem mim, iam? – James faz uma aparição repentina, vestido com o uniforme de médico.
A audiência sobressalta. Harry se vira para ele, o vendo se equilibrar numa bengala. Niall o ajuda a descer as escadas.
- Dr. Corden? – o cacheado fica emocionado.
- Perdão a demora. Assim que ele acordou, eu o trouxe para cá o mais rápido que consegui. – Niall explica.
A audiência está vibrando com murmúrios. James para perto do Louis. Eles balançam as mãos firmemente.
- James, o que está fazendo aqui? Você falou que ia se aposentar. – Anna fala quando recompõe a postura e se recupera da surpresa.
- Eu deveria ter dito que estava passando da validade. Até ontem, eu estava na beira da morte. Sepse de origem desconhecida. Desconhecida até Dr. Styles sacrificar o último dia para se preparar para essa audiência e resolver o meu caso. – ele chega na cadeira vazia do júri. – Agora, acredito que esse lugar ainda tem meu nome nele.
- Winston! Impeça isso! - Simon comanda, furioso.
- Isso são, hã, ótimas noticias Dr. Corden, mas temo que seja tarde demais para você votar. Procedimentos e tudo o mais...
- Você nunca foi um bom mentiroso, Winston. – James senta na oitava cadeira, o ignorando e sorrir gentilmente para Harry. – Bem, dado as circunstancia da minha ressurreição, acho que todos sabemos o que estou prestes a dizer. Meu voto será um "Não" sobre tirar os privilégios do Dr. Styles.
- Não. – Dra. Fenty repete.
- Não para mim também. – Dr. Irwin vota. – Dra. Shaffer?
- Vamos lá, baby, só mais um voto para manter Harry a salvo! – Ed torce num sussurro.
Anna hesita antes de falar o voto. Ela dá um longo olhar sustentado para o Harry e depois olha para a audiência. Harry segue a linha de visão, encontrando Katie.
- Anna... Pense nisso... – Simon fala sozinho, balançando a perna em ansiedade.
- Dr. Styles, você provou que você é alguém que foca no que um paciente precisa tanto quanto o que o corpo deles precisa. Mas não estamos aqui para salvar corpos. Estamos aqui para salvar vidas. Eu voto não.
- Ai meu Deus! Eu vou ficar! – Harry sente o peso saindo dos ombros, mas se segura e se mantém profissional até acabar.
- Eu acho que concordo. Não. – Dr. Hernandez continua.
- Não. Não tem por que votar sim agora. – Dra. Panabaker justifica para Simon, mas no fundo foi tão convencida quanto os outros de que Harry deve ficar e está feliz com isso.
- Ugh, de que vai valer? Não. – Dr. Winston diz relutante.
- Aê porra! Voto unânime! – Zayn não se preocupa em ser discreto.
A audiência dá uma salva de palmas. Todos estão aplaudindo, menos Louis. Ele só está sentado na fileira do fundo, braços cruzados, um pequeno sorriso orgulhoso nos lábios. Harry desce das escadas e corre até os amigos, os agarrando num grande abraço em grupo.
- Conseguimos!
- Você conseguiu! – Sarah corrige.
- Fala por si, eu quero os créditos! – Clare faz eles rirem.
- Com licença, isso ainda é uma situação profissional. – Anna os lembra.
- Oh! Desculpa, chefe Shaffer – Ed sorrir sem graça.
- Então, vão fazer isso lá fora. – ela sorrir de volta e dá uma piscadela. – Essa audiência está oficialmente finalizada.
- Isso é inaceitável, Shaffer. Styles será punido, ou minha empresa vai—
- Sua empresa não vai fazer merda nenhuma. – ela corta a ameaça de Simon. – Ou vou fazer a minha próxima reunião importante ser sobre como você enterrou uma pesquisa da cura de Rhodes. É melhor você ir atrás da permissão para esse medicamento, a propósito.
Anna marcha para a saída. Simon cerra os dentes e Louis se aproxima de Harry.
- Isso não acabou. Eu ainda tenho aquele acordo que você assinou, Tomlinon. Você vai me ver bastante por aqui.
- Vamos atravessar essa ponte quando chegarmos nela, Simon. Vai para casa. – Louis revira os olhos.
- E se eu não for? O que vai fazer, me socar de novo?
Não. Mas eu vou. E aí Harry socaria Simon na cara e seria incrível. Ao invés disso, ele volta a realidade, onde não se rebaixaria ao nível dele ou a violência:
- Eu acho que você já se envergonhou o bastante por um dia.
Harry e Louis se afastam, deixando Simon espumando.
- O bastante? Eu não fui envergonhado o bastante ainda! Nem um pouco! Consigo ser muito mais envergonhado que isso!
...
Harry chega no Rendezvous com uma comemoração das pessoas de ensurdecer. O bar está lotado com os amigos e colegas.
- Discursooooo! – Nick grita, até ele está aqui e bebâdo.
- Discurso! Discurso! – Ed e os outros acompanham.
- Hã, okay... Eu não estaria aqui sem cada um de vocês. Genuinamente, do fundo do meu coração, obrigado.
- Awwww! – Sarah acha fofo.
- Eca. – Clare sendo a Clare.
Eles três vão para o bar enquanto a festança rola ao redor deles.
- Esse ano foi insano. Como ainda temos mais dois anos disso? – Sarah fica pasma de imaginar.
- E tanto o Corden quanto o Tomlinson voltando ao mesmo tempo, nós continuamos sem vaga na equipe. Voltamos a estaca zero. – Clare respira fundo. – Mas se formos levar em consideração, você iria ganhar, Harry. Provavelmente.
- Isso deve ter doído muito para você falar. – ele provoca.
- Doeu. Agora preciso de uma bebida para lavar o gosto da minha boca.
- Merda, não deixa o barman ver eles! – Sarah entra em pânico. - Acho que não é permitido aqui.
- Ver quem?
Harry fica confuso e olha para baixo, vendo Groot e Goose andando pelo chão. Ele pega Goose, que apoia as patas no ombro do cacheado, colocando a língua para fora. Isso é coisa do Ed, eles vão precisar ficar de olho para ninguém os machucar ou fugirem.
- Estou feliz também, Goose. – ele responde o barulho que a raposa faz. – Onde está Rocket?
- Ah não! – Sarah esbugalha os olhos quando encontra a chinchila.
Rocket está em cima da bancada do bar, perto de uma tequila sem dono. Ele cheira o liquido em curiosidade e começa a lamber.
- Rocket! – Harry repreende, afastando a bebida de perto do animal.
- Rocket tá bebendo todas! – Clare rir.
Zayn, Liam e Cara se juntam a eles no bar, cada um pegando um animal nos braços para tomar de conta e se responsabilizar.
- Ei, o Liam está melhor. – Zayn conta a novidade.
- Eu me sinto melhor. – Liam reforça. – Até tentei ir pro meu trabalho hoje, mas meu supervisor insistiu de eu tirar outro mês de folga.
- Aproveita seu tempo livre enquanto pode! – Harry aconselha.
- Se você ficar entediado, pode passar o tempo comigo. Ficar deitada no hospital com a minha quimio é bem chato. – Cara oferece a companhia.
- Como está indo o tratamento? – Sarah aproveita para perguntar.
- É uma grande merda. Mas não vou desistir.
Subitamente, Yen abraça Harry apertado e Steve fica mais atrás, revirando os olhos.
- Estou tão tão tão feliz que você vai ficar!
- Tenho que admitir que ficaria bem triste se você não conseguisse ir para seu segundo ano de residência.
- Aw, obrigado, Steve—
- E nunca ter seus próprios Internos te perturbando. Desse jeito, você terá uma chance de saber minha dor. – ele completa, muito orgulhoso para fazer diferente.
- Bem, obrigado por acreditar em mim. – Harry insiste. – Eu não seria o médico que sou hoje sem vocês.
- É, você nem seria um médico.
- Eu vou traduzir isso da língua Aoki. – Yen aperta as bochechas do Steve enquanto mexe a boca dele como se fosse um boneco ventríloco. – "De nada, Harry".
...
Um tempo depois, Harry vê rostos familiares com quem gostaria de falar. Ele anda até Niall primeiro, cruzando os braços na defensiva.
- Parece que você quer dizer algo para mim. Seria "me desculpa"?
- Não... Você não iria acreditar se eu falasse isso. – o irlandês pelo menos parece arrependido porque finalmente mudou de opinião depois de tudo que aconteceu com James e na audiência. – Eu vim para dizer que você não precisa se preocupar mais comigo. Eu estou me transferindo para o Mass Kenmore.
- Você vai se transferir? Boa sorte lá...
- Obrigado? – Niall sorrir fraco.
- Você é um ótimo médico, Niall. Mas ser bom conta muito mais do que ser ótimo.
Niall assente, pensativo. E então, pega o casaco e vai embora. Estranhamente, Harry meio que vai sentir falta dele. A parte em que eram amigos de verdade antes de toda a bagunça. Mas está feliz de que talvez Niall se torne um bom amigo para outras pessoas, ao virar essa nova página.
Ed está com Cherry sentada no colo dele, o braço ao redor do ruivo.
- Não podemos assistir Fuga de Nova York antes de Eles Vivem. Temos que colocar A Coisa entre eles!
- Por que você não fica aqui e pensa no quanto está errado enquanto vou pegar mais bebidas para a gente? – Cherry dá um beijo nele e vai para o bar.
- Como está indo? – Harry se aproxima.
- Mais difícil do que acha em solucionar a maratona perfeita dos filmes do John Carpenter.
- Eu quis dizer você e a Cherry.
- Sabe como é... Não estou me prendendo, nem nada. Um pegador tem que pegar. – Ed diz com ar de sabichão.
- Ah, então você é um pegador agora? – Harry suspende a sobrancelha, o entretendo.
Ed sorrir e vai com a cadeira de rodas para a jukebox, colocando uma nota de dinheiro.
- Cara, pode acreditar que seremos Residentes ano que vem?
- Está nervoso? Eu meio que estou.
- Que nada. – Ed nega com a cabeça. – Eu vou poder participar de projetos de pesquisa. Eu te falei, essa foi a razão de eu estar aqui. Fazer avanços. Mas do que você tem a se preocupar? Você foi o melhor Interno. Aaaah, já sei! – Ed pensa por si só antes que Harry tenha a chance de responder. – Você está com medo que apareça alguém como você.
- Eu não estava antes, mas agora que você falou, eu estou! – Harry faz bico e deixa Ed rindo dele.
O rapaz vê Katie sentada sozinha num canto com uma cerveja, usando o celular. Ele vai lá.
- Você veio.
- Você sempre gostou de falar o óbvio. Não precisa vir aqui, a propósito. Estou acostumada a ficar sozinha.
Ele vê uma lista de apartamentos com 1 quarto na tela do celular.
- Se mudando?
- Eu estou na casa da minha tia o ano todo, mas nós duas achamos que seria melhor dar um espaço.
- Sabe... Temos um quarto desocupado. – Harry comenta.
- Está dizendo o que acho que está dizendo?
- Sim. Quero dizer, preciso perguntar para meus companheiros de casa, mas... Não é como se pudéssemos pagar pelo aluguel sozinhos. Pensa nisso.
-...Eu vou pensar.
Sarah está dominando a pista de dança. Harry acena para Katie e vai até a melhor amiga.
- Você parece estar se divertindo.
- Vem, Harry! Dança comigo! – ela pega as mãos dele e joga no ar.
- Você parece muito mais feliz do que estava quando... Você sabe... – comunica sem usar todas as palavras, mas ela entende.
- Quando eu quis me demitir? Sim. Hoje foi um ótimo dia. Ainda terá dias ruins, mas se eu fizer os bons contarem, eu conseguirei os enfrentar. Eu consigo qualquer coisa! – diz otimista. – Eu realmente achava que não podia viver sem o Simon! Estávamos juntos por tanto tempo...
- Agora olha para você! – Harry se orgulha.
- Certo? Agora tenho meus amigos. Pessoas com quem me importo, e me apoiam não importa o quê.
- E que sempre apoiarão, Sarah. – ele assegura.
- Além do mais, é legal ter um crush de novo. – ela olha por cima do ombro de Harry.
Harry se vira e vê Mitch olhando para eles, sem jeito.
- Ei, não deixa eu te impedir. – o melhor amigo a encoraja.
- Não quero me apressar em nada por enquanto. – Sarah dá de ombros. – Eu quero ficar confortável comigo mesma primeiro.
Não demora muito para Harry estar pedindo outra bebida no bar com Clare e Sarah. Clare abre uma tampa de cerveja e toma um gole.
- Honestamente, Harry. Eu nem sei o que você ainda está fazendo aqui. – ela fala. – Se eu tivesse acabado de sobreviver uma ameaça existencial para o meu sustento, eu iria para casa com a pessoa mais gostosa que eu encontrasse.
- Tem muito tempo para isso. – ele não se preocupa, Louis vindo na cabeça quase que imediatamente como a pessoa mais gostosa que ele conhece.
A única que ele levaria para casa, ainda que aparecesse um cara super gato. Louis é o mais lindo para ele, por dentro e por fora. Enquanto passa o tempo com os amigos, os olhos verdes continuam indo para a porta da frente do bar.
- Quem está procurando? – Sarah percebe, arqueando as sobrancelhas em provocação porque ela sabe muito bem quem é.
- Eu? N-ninguém. – Harry gagueja. – Não estou procurando por—
Nesse segundo, a porta se abre e Louis aparece.
- Oooooh! – Sarah dá risadinhas.
- Oh? Que oh? Não tem oh nenhum! – Harry fica vermelho e ansioso.
Sarah pega as mãos dele que estão tremendo e o olha nos olhos.
- Você sabe que ele vai voltar, não é? Eu escutei que a chefe Shaffer o ofereceu o emprego de volta. Amanhã sua suspensão acaba. Você será um Interno no Edenbrook e ele será um Atendente. Mas essa noite, você não é um Interno. E ele não é um Atendente. Vocês dois são só... Pessoas. Entendeu o que eu quis dizer?
- Entendi. – Harry sorrir agradecido.
Ele respira tremido e anda até Louis, mal dando tempo de ele realmente entrar.
- Me desculpa pelo atraso. Eu tive uma coisas para lidar—
- Você vai voltar para o Edenbrook. Eu sei. Mas essa noite, nós dois somos só pessoas.
Louis franze o cenho e depois levanta as sobrancelhas. Normalmente culparia o álcool, mas a essa altura conhece o Harry e ele é capaz de falar coisas aleatórias que faz sentido só na cabeça dele esperando que os outros entendam, sem a presença do álcool como justificativa ou desculpa. É encantador, de certa maneira.
- Vou fingir que entendi o que você disse.
- Vem para casa comigo. Essa noite. Enquanto ainda podemos. Porque eu vou perder a cabeça se eu não te ter na cama agora mesmo.
Agora sim Louis sabe do que ele está se referindo e dá um sorrisinho de lado, os olhos latejando com interesse.
- Bem, não iríamos querer isso, iríamos? O que estamos esperando? – indica a saída com a cabeça.
Olhando ao redor para saber se alguém está os olhando, Harry vai com Louis para a saída. Eles passam por outro Residente que não estava prestando atenção.
- Dr. Styles e eu vamos só no hospital para pegar uma papelada, isso é tudo.
- Okaaay? – o Residente não liga.
...
Quando estão do lado de fora, os dois gargalham.
- Você é horrível sendo sutil.
- Do que está falando? Eu arrasei. Você não pode falar nada sobre sutileza, não é seu forte desde o inicio. – Louis provoca de volta.
Eles pegam um táxi e se sentam no banco de trás, o coração de Harry acelerando no peito. Esticando a mão para o lugar vazio no meio, ele encontra a mão de Louis. Os dedos menores cruzam com os maiores, ambos olhando para frente.
Quando chegam no prédio ausente dos outros Internos, Harry destranca a porta do apartamento e vai para o quarto dele. Louis segue um pouco mais atrás.
- Hã, desculpa pela bagunça, eu não—
- Eu não dou a mínima para isso.
Harry se vira e encontra os olhos azuis fixos nele. O olhar nunca desviando, Louis se aproxima. A respiração do cacheado estremece em antecipação.
- Lou...
Louis toca na bochecha de Harry suavemente e segura no queixo dele, os lábios se tocando. Harry se derrete no beijo e uma onda de saudade e cobiça reprimida quebra sobre ele. O mais alto puxa Louis, os corpos se colidindo. As mãos tracejam a mandíbula definida do menor e atravessam pelos cabelos.
Ainda beijando um ao outro, Harry tateia cegamente pelo cinto do Louis e desabotoa a calça dele, o apetite aumentando.
- Haz... – Louis não fica para trás e começa a tirar as roupas do cacheado também.
Eles só separam do beijo por um momento, para puxar a camisa por cima da cabeça do outro e terminar de tirar as outras peças. E então Harry se agarra de volta nele, eufórico com a sensação da pele nua bronzeada o tocando. Ele dá um passo para trás e admira o peitoral do mais velho enquanto os olhos azuis o procuram.
- E eu achei que era a pessoa mais sortuda do mundo antes. – Harry sorrir bobo, se referindo a ter vencido a audiência.
- Só estamos começando, babe.
Com um rubor pelo apelido, Harry pega a mão de Louis e o leva para a cama, o fazendo deitar em cima dele.
- Eu quero sua língua me provando.
- Estou feliz que pediu. – Louis beija um caminho pelo corpo de Harry, tornando a pele dele em brasa com os formigamentos de prazer, sugando cada mamilo sensível e eriçado entre os lábios e os envolvendo com a língua quente e molhada.
Louis o tortura ao ficar mais lento quanto mais chega perto do pau ereto pulsante.
- Para de me provocar... – Harry geme manhoso. – Eu— Ai meu Deus.
Harry se treme inteiro quando a boca calorosa faz contato. Ele fica quase que instantaneamente sobrecarregado. Harry olha para baixo, observando Louis o colocando e tirando da boca com movimentos de vai e vem, se sentindo delirante com o prazer. Louis levanta o olhar, sustentando o de Harry intensamente e parecendo tão obsceno.
- Mmh, Lou...
Por fim, Louis o solta com um estalido molhado, subindo de volta para Harry. Os olhos azuis nos verdes na luz convidativa do quarto.
- Harry.
De alguma forma, o jeito que Louis fala o nome dele revela a profundeza da necessidade que ele tem pelo mais novo.
- Por favor, não para. – Harry o puxa para um beijo, sentindo o próprio gosto na língua do mais velho, ambos abafando os gemidos que soltam ao friccionarem as ereções.
Harry separa do beijo e se vira. Empinando a bunda e arqueando as costas para o mais velho, se mostrando o mais vulnerável e entregue possível.
- Me fode assim. – a voz grave murmura.
Louis tem de apertar a base do pau para não gozar ali mesmo com a visão e o jeito que Harry o enlouquece. Ele apalpa as nádegas cheias e as amassa nos dedos, arrancando um gemido arrastado do Harry, que se inclina mais no toque. Louis põe uma mão na curva da coluna dele e a outra guia o pau para a entrada sem nenhum preparo.
Harry o olhou por cima do ombro e deu permissão para que fosse doloroso e brusco. Imediatamente gemendo com a dor de ser penetrado com apenas o pré-gozo de lubrificação. A grossura do pau de Louis o rasgando por dentro de centímetro em centímetro. O ardor se iguala ao prazer e nubla os sensos de Harry.
- Ah... Sim... – ele se apoia nos braços cruzados no colchão, escondendo o rosto entre eles com as lágrimas no canto dos olhos.
- Você é tão gostoso, babe. Tão apertado e bom para mim. – Louis agarra o quadril de Harry quando está todo enfiado dentro dele e deu o tempo para se acomodar.
Louis refaz o movimento, saindo até a glande e se afundando outra vez. Ele pega velocidade. Harry solta gemidos baixos e curtos a cada impacto e quando se sente confortável, fica apoiado nos joelhos e mãos, recebendo de quatro tudo que ele dá.
Harry morde o lábio com força quando é atingido na próstata e num desespero, se levanta só de joelhos, esticando o braço para envolver o pescoço de Louis. O moldando nas costas. Os corpos suados se encaixando num ritmo perfeito.
Louis distribui beijos e mordiscadas pelo ombro dele e faz um chupão possessivo no pescoço. Os olhos do cacheado se fecham com as ondas de prazer o atacando, puxando as mechas no cabelo de Louis.
- Harry, porra...!
- Louis!
Os dois chegam ao ápice, gozando e prolongando ao máximo. Eles caem na cama juntos.
...
Quando a luz da manhã acorda Harry, ele ainda está cercado pelos braços de Louis. O homem está acordado, encarando o teto.
- Achei que você tinha dito que não ia poder passar a noite. – Harry não evita sorrir, um frio gostoso na barriga em tê-lo ali.
- Eu... Me vi convencido do contrário. – Louis combina o sorriso com o dele e enrola um cacho no dedo, notando a diferença dos primeiros meses que o conheceu. – Seu cabelo está crescendo.
- Ele era grande, mas eu tinha cortado quando entrei no hospital.
Harry se remexe um pouco.
- Não. Ainda não. – Louis fala firme, o imobilizando nos braços. – Quando levantarmos, estará acabado.
Harry se aninha nele por um último momento, tão relutante quanto Louis.
- Eu sei. Mas tenho que te tirar daqui antes que meus amigos acordem.
Eles aproveitam mais alguns minutos de segurança e amor nos braços um do outro. Harry põe as roupas rapidamente e quietamente, Louis fazendo o mesmo. Ele apressa o Atendente para a porta do apartamento.
- Hã, bom dia, Dr. Tomlinson. – Sarah cumprimenta.
Harry e Louis sobressaltam, pegos no flagra por Sarah e Ed que estão na mesa tomando café da manhã. Todos congelam, incertos do que falar.
- Hm, er, bom dia, Jones. Sheeran. – Louis acena com a cabeça brevemente e continua indo para a porta.
- Se você começar a frequentar aqui, quer vir para a minha maratona de filmes do John Carpenter? – Ed convida, se segurando para não rir.
- Ed! Shh! – Harry fica sem graça.
Ed dá um sorriso insinuante, claramente o irritando. Sarah mostra os polegares em positivo para o melhor amigo. O cacheado cora profundamente, tímido, mas também um pouco satisfeito. Ele acompanha Louis para a saída.
...
Naquela manhã.
- Bem-vindo de volta, doutor. – Yen entrega o crachá do Harry, por cima da bancada.
Harry aceita, radiante.
- Obrigado, Lou. Mal posso esperar para—
Ele estava prestes a responder quando foi interrompido por um grito alarmante atrás dele. Harry se vira a tempo de ver um homem caindo da cadeira. O Interno põe o crachá no bolso do uniforme e pisca para Yennefer.
- Não se preocupa. Deixa comigo.
...
Mais tarde, Harry caminha pelo átrio e se junta a um montinho de enfermeiros e médicos na base da escadaria.
- Obrigada a todos por comparecerem. Eu só tenho uns pequenos anúncios para fazer.
Harry passou por Louis, que hesitou antes de o cumprimentar.
-...Dr. Styles.
- Dr. Tomlinson...
E simples assim, Harry é um Interno e Louis é um Atendente.
O Interno se esgueira pelas pessoas, parando do lado de Zayn e Clare.
- Está mesmo atrasado no seu primeiro dia de volta? – Clare balança a cabeça negativamente para ele, sorrindo.
- Foi mal, tive que ressuscitar um cara na sala de espera.
- Você sempre pega toda a diversão. – Zayn bate o punho no dele.
- Eu gostaria de agradecer todos vocês pelo seu apoio e serviço durante meu ano como chefe do hospital... – eles voltam a se concentrar na voz da Anna. - Mas depois de muita deliberação, eu decidi me afastar do cargo e voltar para meu posto de líder de neurocirurgia.
As pessoas soltam barulhos chocados e batem palmas. Katie sorrir, mais largo do que Harry jamais viu.
- Está brincando? Eu vou poder fazer cirurgias com Anna Shaffer o tempo inteiro agora? Eu sou abençoado! – Zayn fica empolgado.
- Obrigada. Mal posso esperar para voltar ao meu uniforme e eu não poderia fazer isso sem uma pessoa muito qualificada para tomar o meu lugar. Por favor, deem as boas-vindas para o nosso novo chefe de medicina, James Corden.
Os médicos e enfermeiros soltam urros e batem palmas enquanto James se junta a Anna, a bengala ainda na mão. Harry nota Louis parado contra uma parede, parecendo atordoado.
- Como muitos de vocês agora sabem, minha saúde teve uma reviravolta recente. E me exigiu a me afastar da correria ativa da minha equipe de diagnósticos. Mas a estou deixando nas mãos muito capazes do Dr. Tomlinson.
Todos se viram para aplaudir Louis. A multidão se dispersa e Louis marcha até James e Anna. Harry se demora para ir, curioso com a cena.
- Espera, o quê? O que diabos está acontecendo? – Louis exige explicações. – Administração, James? Sério? Você odeia administradores!
- Não, meu amigo. Você odeia. Mas agora que sou um, tenho certeza que eu e você podemos chegar num acordo.
- Ha. Boa sorte com isso, James. – Anna fala por experiência própria.
Louis fica ali, paralisado, ao que eles se viram para sair. James olha de volta para ele.
- Ah, e Louis... Isso vai deixar uma vaga aberta na equipe, afinal. E acho que eu sei quem eu quero que fique com ela. – Dr. Corden gesticula para Harry.
- Eu? – Harry se aponta, podendo explodir de felicidade. – É uma honra!
- Não é uma honra, Dr. Styles. É uma oportunidade. – James corrige. – Uma que acho que você irá brilhar.
- Styles? – Louis consegue dizer após a surpresa inicial. – Mas... Ele...
- Você não acha que ele se provou digno de treinar com a equipe?
- Claro que sim. Mas a gente—
- Excelente. Está decidido. Dr. Styles vai passar o segundo ano como um aprendiz na equipe de diagnósticos... Com você de supervisor oficial dele. Parabéns, Harry! Você mereceu. – Dr. Corden sorrir e vai embora, deixando os dois sozinhos.
- Então, hm... Como lidamos com isso? – Harry mordisca o lábio, quebrando a tensão óbvia que se instalou.
- A gente faz funcionar. O que importa é os pacientes, certo?
-...Certo.
Louis hesita, coçando a nuca.
- Bem, volte ao trabalho, Novato.
- Sim, doutor. – Harry sorrir abertamente com o "Novato".
...
Harry anda pelos corredores que antigamente o deixavam confuso, a cabeça erguida, incapaz de tirar o sorriso do rosto. Ele chega na porta do primeiro paciente, se lembrando com divertimento do nervosismo que sentiu no primeiro dia. Se ao menos eu tivesse conhecimento do que era capaz.
Harry checa a ficha do paciente, se familiarizando com os detalhes antes de abrir a porta, determinado e confiante:
- Olá. Eu sou Harry Styes e eu serei seu médico hoje.
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